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Palavras-chave
Mineroduto; transporte de bauxita; dutos de bauxita; mineroduto de bauxita.
Abstract
Keywords
Slurryline; bauxite transportation; bauxite pipeline; slurryline bauxite.
Sumário
1. Introdução .................................................................................................... 7
2. Localização primeiro mineroduto de bauxita ................................................. 8
2.1. Características do mineroduto de Bauxita ............................................. 9
3. Engenharia e Construção ........................................................................... 11
3.1. Engenharia conceitual ......................................................................... 11
3.2. Engenharia Básica............................................................................... 12
3.3. Inspeção de campo ............................................................................. 14
3.4. Acessos ............................................................................................... 15
3.5. Transporte de tubos............................................................................. 16
3.6. Canteiro / Double Joint ........................................................................ 18
3.7. Supressão vegetal / Abertura de Faixa ................................................ 19
3.8. Topografia / Planta e Perfil .................................................................. 20
3.9. Desfile de tubos ................................................................................... 21
3.10. Curvamento ......................................................................................... 22
3.11. Acoplamento........................................................................................ 24
3.12. Soldagem ............................................................................................ 25
3.13. Inspeção por ensaio não destrutivo (END) .......................................... 26
3.14. Revestimento....................................................................................... 27
3.15. Abertura de vala / Abaixamento ........................................................... 29
3.16. Teste Hidrostático ................................................................................ 29
3.17. Trepanação ......................................................................................... 31
3.18. Tie in.................................................................................................... 33
3.19. Recomposição de Faixa ...................................................................... 34
3.20. Sinalização .......................................................................................... 35
3.21. Obras Especiais .................................................................................. 37
3.21.1. Revestimento de concreto ............................................................ 37
3.21.2. Travessia de rios e córregos......................................................... 38
3.21.3. Travessias aéreas ........................................................................ 39
3.21.4. Furo direcional HDD (horizontal directional drilling) ...................... 40
3.21.5. Fibra ótica..................................................................................... 41
3.21.6. Proteção catódica ......................................................................... 42
3.21.7. Controle de erosão permanente ................................................... 43
Conclusão.......................................................................................................... 44
Referências bibliográficas .................................................................................. 45
Lista de figuras
1. Introdução
Segundo a ANP, em seu Regulamento Técnico Nº 2/2011, item 4.2.1, dutos
terrestres podem ser definidos como uma instalação constituída por uma
sequência de tubos ligados entre si, incluindo os seus componentes (lançadores,
recebedores, válvulas, flanges, conexões, juntas, estojos, entre outros) e os seus
complementos (suportes, sistema de proteção catódica, junta de isolamento
elétrico, provadores de corrosão, instrumentação, entre outros). Esta instalação,
por sua vez, se destina ao transporte ou transferência de fluidos entre as fronteiras
de unidades operacionais geograficamente distintas. De fato, podemos dizer que
minerodutos são um meio de transporte de polpa de minério seguro e confiável.
São utilizados com o objetivo de transportar minérios com menor impacto
ambiental se comparado com os meios mais usuais de transporte como
ferroviário, rodoviário e fluvial. O minério a ser transportado por esses
equipamentos de uma planta de beneficiamento até outro local, pode ser de
diversos tipos, como minério de ferro, carvão, bauxita etc.
3. Engenharia e Construção
3.1. Engenharia conceitual
3.4. Acessos
A junta dupla, também chamada de double joint, pode ser usada como um
método para aumentar o número total de quilômetros que podem ser abaixados
na vala por mês. Após a junção dupla do tubo, a equipe de soldagem de campo
da linha principal só terá que soldar o tubo a cada 24 metros, em vez dos 12
metros normais. Claro, há os custos adicionais de mobilizar o equipamento de
junta dupla e executar a operação de adição. Dependendo de muitas variáveis, a
junção dupla é uma opção que pode ser considerada se houver quantidade
suficiente, diâmetro grande, tubo de parede pesada e a infraestrutura rodoviária
pode acomodar caminhões que transportam tubos de 24 metros de comprimento,
opção esta não muito utilizada.
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3.10. Curvamento
equipe etc. Normalmente, uma equipe pode curvar entre duas e quatro curvas por
hora.
3.11. Acoplamento
3.12. Soldagem
Soldadores de reparo podem ser necessários para reparar qualquer solda defeitos
descobertos durante a inspeção de solda.
O ensaio não destrutivo tem várias vantagens sobre o raio X, e com certeza
que seu uso cresceu ao longo dos anos. Primeiro, é mais rápido, como uma
inspeção END de solda circunferencial é cerca de cinco vezes mais rápido que o
raio X, é mais seguro porque não há radiação para lidar com, e a inspeção END
ultrassônica fornece uma indicação de defeito em 3D comparado com a clássica
indicação de defeito na dimensão 2D dada ao ler o filme de raios-X. Essas
informações de defeitos mais extensas podem reduzir os custos de reparo, porque
saber a altura e a localização do defeito na parede do tubo podem permitir que os
técnicos de inspeção digam as equipes de reparo cujo passe de solda contém o
defeito. Isso poderia economizar tempo indo direto ao defeito para fazer o devido
reparo.
3.14. Revestimento
A água utilizada nos testes hidrostáticos (TH) é captada de um rio num ponto
outorgado pelo órgão ambiental e ao final de cada etapa (limpeza/teste) retornará
para o local de origem.
3.17. Trepanação
3.18. Tie in
3.20. Sinalização
Segundo [10] obras especiais são quaisquer trechos de três ou mais soldas
que não forem feitas pela equipe principal chamada de ponteada. Estes
fechamentos de trechos abertos podem apresentar em rios, passagens aéreas,
estradas, regiões alagadas, locais com rochas, propriedades com impedimento
jurídico etc.
Esta operação abrange travessias fluviais a céu aberto. Estes podem ser
muito pequenos, cruzando para esforços muito grandes que dramaticamente de
trabalho para trabalho. As fotos abaixo mostram uma variedade de travessias de
rios. As travessias de rios são frequentemente programadas em torno dos fluxos
de água sazonais e em épocas ambientalmente sensíveis do ano. Como
resultado, às vezes o tubo precisa ser soldado por uma equipe especial em vez
das equipes principais. Além disso, devido ao alto custo da travessia, geralmente
é especificado e/ou prudente realizar um pré-teste as seções de tubo antes de
serem instaladas. Isso deve ser feito pelo teste equipe.
4. Conclusão
Um suscinto significado para duto seria a designação da ligação de tubos
destinados ao transporte de petróleo, seus derivados, gás natural e minério em
forma de polpa. Eles são classificados em oleodutos, quando transportam
líquidos, ou seja, petróleo e seus derivados, gasodutos quando transportam gases
e minerodutos quando transportam por exemplo polpa de bauxita.
O processo de construção e montagem de dutos consiste na ligação de
vários tubos de comprimento e diâmetro variável. Após a confecção do duto, este
é enterrado a cerca de 1 metro de profundidade. Para a construção de dutos, as
indústrias contratam empresas especializadas, porém ficam responsáveis pela
supervisão dos serviços para que seja garantida a qualidade, o prazo e o custo.
Devido ao deslocamento permanente de máquinas, equipamentos, veículos
pesados, pessoas, alojamentos, alimentos e energia, por locais sem
infraestrutura de acesso, à medida que a matéria-prima vai se transformando no
produto final, uma obra de dutos é similar a uma obra de estrada de rodagem.
Diante do exposto acima este estudo mostra que todas as etapas de
projeto e construção de um oleoduto ou gasoduto são muito semelhantes as
etapas de construção de um mineroduto de bauxita. Alguns pontos relevantes
para a construção de um mineroduto de bauxita mesmo na fase de engenharia
será a classificação do minério de bauxita, especificamente se referindo a
granulometria deste minério, pois será fundamental na escolha do material e
espessura do tubo devido a taxa de desgaste anual impactando na vida útil do
projeto. Esta particularidade de minerodutos não é predominante na indústria de
óleo e gás por exemplo. Outra premissa muito importante no projeto e construção
de minerodutos é a inclinação do duto pois acima dos 15% do nível do solo
corrobora muito em uma possível sedimentação deste minério e consequências
como entupimentos localizados.
Referências bibliográficas