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ISSN:2011799x
Resumo:
O objetivo desta palestra é chamar a atenção para a experiência artística do poeta, filósofo e
crítico literário italiano Carlo Belloli.
‗40 intitulado Words for War and Wall Texts-poems', Belloli antecipou em cerca de dez anos os
experimentos poéticos do suíço Gomringer e dos brasileiros de Campos e Pignatari. A visão
historiográfica, segundo a qual as três principais linhas de experimentação da nova vanguarda
poética concreta - a brasileira, a suíço-alemã e a italiana - tiveram origens independentes em cada
área, deve ser revisada, assim como a função propulsora e inspiradora d a obra de Carlo Belloli
deve ser melhor avaliada.
Resumo:
O objetivo deste trabalho é ressaltar a experiência artística do poeta, filósofo e crítico literário
italiano Carlo Belloli. Com as duas coletâneas de poesias, Parole per la guerra e Testi- poemi
murali, publicadas no começo dos anos 40, Belloli antecipava de quase dez anos as
experimentações poéticas do suiço Gomringer e dos brasileiros De Campos e Pignatari. A
visão historiográfica que afirma que as três principais vertentes de experimentação da nova
vanguarda poética concreta - brasileira, suíço-alemã e italiana - têm uma origem
independente em cada área, deve ser reconsiderada, assim como deve-se reavaliar a obra
impulsionadora e inspiradora de Carlo Belloli.
Resumen:
O objetivo deste artigo é destacar a experiência artística do poeta, filósofo e crítico
O literato italiano Carlo Belloli. Com suas coleções de poesias publicadas a partir dos anos 40,
Parole per la guerra e Testi-poemi murali, Belloli se juntou há dez anos às experimentações
poéticas do poeta sueco Gomringer e dos poetas brasileiros De Campos e Pignatari.
A visão historiográfica que diz que as três principais correntes de experimentação da nova
vanguarda poética concreta - a brasileira, a suizo-alemã e a italiana - têm uma origem
independente em cada área, precisa ser revisada, assim como precisa ser mais valorizada a
função propulsora e inspiradora da obra de Carlo Belloli.
1 Este artigo é produto do projeto de pesquisa intitulado A Literatura Italiana Traduzida no Brasil,
realizado numa parceria entre pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/Brasil) e
da Universidade de São Paulo (USP/Brasil).
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Vinci, M. G. / Carlo Belloli no Brasil: um brilhante precursor da poesia concreta
Resumo:
O objetivo do presente artigo é chamar a atenção para o poeta, filósofo e crítico literário Carlo
Belloli e para sua experiência artística. Com as duas coleções de poemas publicadas no início dos
anos 40, Parole per la guerra e Testi-poemi murali, Belloli antecipou em quase dez anos os
experimentos poéticos do autor suíço Gomringer e dos brasileiros De Campos e Pignatari. A
posição historiográfica, segundo a qual as três principais linhas de experimentação da nova
vanguarda poética concreta, ou seja, aquelas originadas no Brasil, na Suíça e na Itália, tiveram
origens independentes em cada área, deve ser reconsiderada e, ao mesmo tempo, o papel
propulsor e inspirador da obra de Carlo Belloli deve ser reavaliado.
1. Introdução
Haroldo de Campos, na coletânea de ensaios publicada em 1969 sob o título A arte
no horizonte do provável, afirma que as letras brasileiras sempre foram tributárias da
cultura europeia, principalmente da cultura francesa. Mesmo o movimento
modernista de ʻ22, com sua tomada de consciência ʻem termos universaisʼ e sua
reivindicação de uma identidade cultural nacional, situa-se, para Haroldo, no
horizonte das vanguardas francesas e do futurismo italiano (CAMPOS DE H., 1969).
[...]não se demonstrou até agora a dependência da poesia concreta brasileira em relação a algum
outro movimento semelhante havido no exterior (muito pelo contrário), e deve-se crer que
Alfredo Bosi e Otto Maria Carpeaux, entre outros, ao citarem Gomringer para esclarecer algo a
respeito da poesia concreta, nada mais estejam fazendo do que seguir o
velho figurino de encarar as manifestações literárias nacionais a partir da ideia de uma literatura
metropolitana (FRANCHETTI, 2012, p. 158).
Em novembro de 1955, Pignatari fêz uma visita à Escola de Ulm. Por acaso, sem que houvesse
qualquer contato ou notícia prévios, encontrou-se, então, com Gomringer. Após cerca de 2
anos de permanência na Europa, sobretudo em Paris, Gomringer foi o primeiro poeta com
que Pignatari se deparava desenvolvendo pesquisas num sentido análogo às do grupo
brasileiro Noigandres (CAMPOS DE H., 1969, p. 158,159).
Geralmente aceita pela maioria dos críticos, essa reconstrução historiográfica tem
o defeito de ofuscar uma rede complexa e, em nossa opinião, até agora mal
compreendida de relacionamentos, c o n t a t o s e encontros insuspeitados entre
os protagonistas da arte e da poesia concreta internacional e, acima de tudo, de
não avaliar totalmente o papel propulsor e inspirador do poeta italiano Carlo
Belloli que, nos anos ‗40', com suas duas coleções poéticas Parole per la guerra e
Testi- poe, acima de tudo, d e não avaliar totalmente o papel propulsor e
inspirador do poeta italiano Carlo Belloli que, nos anos ‗40, com suas duas coleções
poéticas Parole per la guerra e Testi- poemi murali, antecipou os experimentos
poéticos de Gomringer e do grupo Noigandres em cerca de dez anos.
Em 1967, Mary Ellen Solt, ao destacar o papel fundamental de Carlo Belloli como
precursor da poesia concreta, enfatizou que o poeta italiano permaneceu isolado e
que o grupo de brasileiros, assim como o suíço Gomringer, não pôde conhecer sua
obra.
Belloli escreveu uma introdução a Testi poemi-murali explicando suas novas teorias e
relacionando-as a necessidades específicas da linguagem [...]. Essa famosa explicação
antecipou o que foi publicado muito mais tarde no Manifesto da Poesia Concreta, mas
certamente nem Gomringer nem o Grupo Noigandres poderiam estar cientes do trabalho de
Belloli (SOLT, 1969, p. 5, tradução livre).
Em 1994, Paola Rolli rompeu com esse padrão historiográfico e, com base em uma
pesquisa cuidadosa e em uma entrevista pessoal com Carlo Belloli, escreveu:
Gostaríamos de enfatizar imediatamente que uma leitura inicial do corpus revelou uma autoria do
Movimento Concreto que difere daquela atestada pela historiografia oficial. [...] Belloli, em 1943,
uns dez anos antes dos Pignatari, dos irmãos De Campos e dos Gomringer, propôs
engenhosamente a nova concepção espacial da palavra, estruturando semioticamente -
fisicamente - seu semantema (ROLLI, 1994, p. 14, 118).
O que é mais interessante na tese de Rolli é o fato de que Belloli, já nos anos 40,
estabeleceu relações e contatos com aqueles que mais tarde seriam considerados
os protagonistas da arte e da poesia concretas, solicitando, com seu trabalho
brilhantemente antecipatório, novas formas de fazer poesia:
Essa intervenção está de acordo com a perspectiva aberta por Rolli, com a
intenção de mostrar não apenas o trabalho precursor de Carlo Belloli, mas, acima
de tudo, de destacar o caráter internacional da experiência neovanguardista após
a Segunda Guerra Mundial e de traçar a natureza inter-relacionada dessas
experiências poéticas.
[...] diria eu que há uma poesia concreta. Concreta no sentido em que, postas de lado as
pretensões figurativas da expressão [...], as palavras nessa poesia atuam como objetos
autônomos. [......] eis que os poemas concretos caracterizar-se-iam por uma estruturação
ótico-sonora irreversível e funcional, e, por assim dizer, geradora da ideia, criando uma
entidade toda - dinâmica, -verbivocovisual‖ - é o termo de Joyce - de palavras dúcteis,
moldáveis, amalgamáveis, à disposição do poema (CAMPOS DE. A., 1987, p. 40).
Na base do que tem sido chamado de "poesia concreta" estão várias experiências,
mas o ponto de partida ideal é identificado em Un coup de dés jamais n'abolira le
hasard (1897), de Stéphane Mallarmé, em que a versificação não consiste na
forma linear canônica de configuração e leitura, mas é deslocada em gradientes
espaciais, esquerda/direita ou no centro da página. Os concretistas consideram
essa obra como um salto qualitativo no mundo da poesia e como a inauguração de
uma poesia física e palpável.
Figura 1.Un coup de dés jamais n'abolira le hasard é um poema de Stéphane Mallarmé publicado em
1897 na revista Cosmopolis3
De fato, um dos objetivos mais ambiciosos desse tipo de vanguarda era criar uma
poesia que fosse, ao mesmo tempo, altamente experimental, mas também acessível
ao chamado público de massa: uma verdadeira v a n g u a r d a popular, "uma
vanguarda para todos" (FABI, 2008).
Para muitos dos poetas concretistas, a poesia, muito mais do que a prosa,
continuou a atrair um público elitista e erudito, permanecendo cada vez mais
distante e incompreensível para as massas: ela não conseguiu se adaptar aos
desenvolvimentos tecnológicos e econômicos das sociedades industrializadas,
colocando-se à margem,
A fim de superar o que Haroldo de Campos define como ‗o abismo entre poeta e público', os
Noigandres, como Gomringer, propuseram uma poesia purificada da aura mística e autoral que
cercava as composições poéticas tradicionais, a fim de chegar, construtivamente, à criação de
textos objetivados que eram capazes de esculpir um papel funcional e, portanto, comunicativo,
dentro da comunidade (FABI, 2008, p. 77).
Para isso, acreditam que a poesia concreta, para se fazer entender por um público
não acostumado com os versos da poesia tradicional, deve fazer uso de
procedimentos semelhantes aos utilizados na mídia de massa, tornando as
estruturas ideogramáticas, típicas desse tipo de poesia, facilmente utilizáveis pelas
massas, como um programa de TV ou uma novela.
[...] uma arte geral da linguagem. Propaganda, imprensa, rádio, televisão, cinema, uma
arte popular. A importância do olho na comunicação mais rápida: desde os anúncios luminosos
até às histórias em quadrinhos. A necessidade do movimento. A estrutura dinâmica. O ideograma
como ideia básica (CAMPOS DE, A.; PIGNATARI, D.; CAMPOS DE, H., 1987, p. 63).
No entanto, isso não exclui o poeta concreto de exercer uma crítica interna e solicitar
ao espectador/espectador uma reflexão ativa sobre os mecanismos de alienação das
sociedades consumistas do capitalismo tardio e o poder de manipulação desses
mesmos meios e técnicas de propaganda icônica usados pela mídia de massa.
Veja um dos textos mais famosos do movimento concretista brasileiro e seu uso
do meio publicitário em uma chave poética e crítica: beba coca cola, de Decio
Pignatari. Para transmitir sua mensagem, Pignatari parte do slogan da famosa
bebida, destacando inclusive suas cores típicas, e depois o desmonta e remonta
por meio da desconstrução de palavras e permutação de fonemas, até revelar seu
caráter oculto e ‗sabotar sua carga persuasiva original' (FABI, 2008, p. 82). Mesmo
dentro do texto, significados metafóricos ocultos sob o mero significante são
metaforizados, revelando uma mensagem antipropaganda precisa por parte do
autor: na passagem metateísta de -beba‖ (beber = beber) para -babe (babar =
babar, manchar), está aninhada uma alusão à perda da identidade cultural de
alguém e à sujeição do Brasil ao processo de dominação econômica e ideológica de
uma grande empresa multinacional como a Coca-Cola. O verbo -babar‖, de fato,
em português também se refere a um tipo de discurso enganoso e mistificador, que
também pode ser o -da propaganda e do domínio cultural que se impõe aos povos
subdesenvolvidos‖ (FERNANDES,1996, p. 125). Assim, por meio de um jogo
combinatório baseado em uma troca de letras e palavras, a frase inicial sofre uma
série de mutações morfêmicas e semânticas, sendo que -coca‖ e
-cola‖ são deslocados no espaço do texto de modo a assumir os significados
negativos
de cocaína e cola. Por fim, o poema termina com a palavra -cloaca‖, que é
composta pelos fonemas presentes em -coca cola‖, com a provável intenção de
inverter ironicamente e zombar da famosa marca corporativa.
Em tempos,
Decius infante, em nua carne
e amor, distingue-se no mundo o mundo
que imprimia, e seu pólen de sopro, insuflado
no solo, sob as leivas do amaino, em terra própria
semeava [...] (PIGNATARI, 2004, p. 57)
Foi somente a partir do segundo número da revista Noigandres, em 1955, que a série
de Poetamenos, ‗o primeiro conjunto sistêmico de poemas concretos', que Augusto de
Campos havia começado a escrever em 1953, foi publicada.
5 Figura extraída de Campos, A. de; Pignatari, D; Campos, H. de (1987). Teoria da Poesia Concreta.
6Figura extraída de Belloli, C. (1943). Words for war (Palavras para a guerra). Milão: Edizioni di
futuristi in armi.
Literatura italiana traduzida para o Brasil
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Vinci, M. G. / Carlo Belloli no Brasil: um brilhante precursor da poesia concreta
A revolução provocada por Carlo Belloli muda a própria noção de poesia, estabelecendo
um novo lirismo sem armadura oratória. Com Belloli nasceu o verso branco, a poesia pura
foi estabelecida (mas não no sentido valeryano) como um espetáculo semântico-semiológico,
como uma nova civilização da imagem. Belloli foi o primeiro a propor uma poesia que não é
mais uma canção, mas um ato de fala [...] a pureza linear da letra, considerada como um
ideograma, em um sistema de relações semânticas que é continuamente definido. Belloli é
o verdadeiro iniciador da poesia concreta, assim como é o precursor da visualidade
poética (MACHADO DE ALMEIDA, 1977, p. 3).
Mas quem foi Carlo Belloli? Como as trajetórias artísticas e críticas desse vulcânico
poeta futurista italiano estão ligadas ao Brasil e aos caminhos de pesquisa
semelhantes que Pignatari, de Campos, mas também Gullar e outros estavam
seguindo no campo da poesia naqueles anos? Vamos reconstituir, ainda que
superficialmente, as principais etapas.
Em 1945, Belloli se formou em Roma, que havia se tornado "um polo de atração
para os artistas jovens" após a libertação do regime fascista7 (MEDEIROS, 2007,
p. 66). E foi em Roma, nesse mesmo ano, que ele entrou em contato com
Gomringer, que estava na cidade italiana para fins de estudo8 (ROLLI, 1994, p.
162).
Nos círculos artísticos romanos, o jovem poeta milanês também conheceu Waldemar
Cordeiro, um artista italiano nascido em Roma que, em 1946, mudou-se para São
P a u l o , onde logo entrou em contato com os irmãos de Campos e Pignatari e onde
fundou, junto com outros artistas de vanguarda, o Grupo Ruptura em 1952, lançando
no mesmo ano o manifesto homônimo, considerado a expressão da poética concreta
no campo das artes plásticas e figurativas.
Pietro Maria Bardi, crítico de arte e comerciante italiano, conheceu a arquiteta Lina
Bo, que se tornaria sua esposa em Roma n o início de 1946 e com quem decidiu se
mudar para o Brasil, onde fundou o Masp em 1947.
Sua partida para o Brasil parece estar ligada ao projeto Studio d'arte Palma, uma
organização artística que ele criou em Roma em maio de 1944,
8Em 1945, Gomringer residiu em Roma, onde estudou arte medieval com Curtius e arte barroca com
Bruhns.
Em 1955, na Basiléia, as obras de Belloli foram publicadas no número 5 da revista -Spirale‖, que lhe
dedicou uma edição monográfica. A revista fundada por Gomringer, juntamente com Marcell Wyss
e Diter Rot, tornou-se um dos órgãos mais importantes para a disseminação da nova vanguarda
concreta.
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Vinci, M. G. / Carlo Belloli no Brasil: um brilhante precursor da poesia concreta
-visava exportar e promover a arte e o gosto italianos em países com forte imigração e
importantes oportunidades de mercado‖ (POZZOLI, 2014, p. 2).
No entanto, como enfatiza Pozzoli, a criação do Studio Palma "foi muito além de
meras razões de mercado, encontrando ímpeto em uma ideia coerente da arte e
da cultura italianas e das possibilidades de sua comunicação que se traduziram em
uma necessidade substancial de divulgação" (POZZOLI, 2014, p. 7).
Assim, mesmo quando o Studio, juntamente com o projeto, foi liquidado em 1950,
Bardi continuou com sua ideia de divulgar a arte e a cultura, promovendo, por meio
da organização do MASP, um novo conceito de museu e museologia: -um museu-
vivo, como Bardi chamou depois, um centro cultural, em que as pessoas pudessem
ver obras expostas, mas também aprender sobre a história da arte e tentar produzir as
suas próprias obras, unindo todas as diversas artes‖ (LOBÃO, 2011, p. 260).
Aqui, entre 1951 e 1952, Villa organizou uma exposição sobre a história da arte
(desde os primórdios até a arte contemporânea), e não é mera coincidência o fato
de que foi durante esses anos que as obras de Carlo Belloli chegaram ao Brasil e
foram apresentadas ao público em São Paulo.
São textos poéticos impressos em materiais novos e incomuns, como rodoide, resinas
fenólicas, Plexiglas, -em que a perfeita correspondência entre sentido e signo é
realizada em estruturas significantes até então inexploradas‖ (ROLLI, 1994, p.
122).
A primeira viagem de Belloli ao Brasil é atestada em 1953. O poeta chegou a São Paulo
com a delegação do Ministério das Relações Exteriores da Itália, do qual era secretário-
geral, para o 4º centenário da fundação da cidade (ROLLI, 1994, p. 130).
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Vinci, M. G. / Carlo Belloli no Brasil: um brilhante precursor da poesia concreta
Durante sua estada no Brasil, Belloli também afirmou ter conhecido, entre
outros, Ferreira Gullar, que ele descreve como um "poeta neoconcretista"
(ROLLI, 1994, p. 130).
Nos anos seguintes, ele conheceu a escultora brasileira Mary Vieira, que conseguiu
fundir arte concreta com movimento e luz, tornando-se uma das mais importantes
representantes da arte cinética. Em 1957, ela se tornou sua esposa e Belloli viveu
com ela, mudando-se entre a Itália, a Suíça e o Brasil.
primeira vez na livraria romana. Essa é a primeira exposição organizada na Itália sobre poesia
concreta e visual.
Referências bibliográficas
Belloli, C. (1943). Words for war (Palavras para a guerra). Milão: Editions of
Futurists in Arms
Fabi, S. (2008). The avant-garde for all: concretism and visual poetry between Russia
Europe and Brazil (A vanguarda para todos: concretismo e poesia visual entre a
Rússia, a Europa e o Brasil). Macerata: EUM - Edizioni Università Macerata.
Pavanello, G. (2002). Carlo Belloli no futuro do século XXI. Resvolti. (8)1 pp. 5-11.
Pozzoli, V. (2014). 1946! Por que Pietro Maria Bardi decidiu deixar a Itália e vir para o
Brasil? Anais do Seminário Internacional 'Modernidade latina. Os Italianos e os
centros do modernismo sulamericano‖, Mac, São Paulo, 2.
Disponível em:
http://www.mac.usp.br/mac/conteudo/academico/publicacoes/anais/mo
dernidade/index.html
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Vinci, M. G. / Carlo Belloli no Brasil: um brilhante precursor da poesia concreta
Solt, M. E. (1969). Concrete Poetry: A world view (Poesia concreta: uma visão de
mundo). Bloomington: Indiana University Press.