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visões gerais
Dor 2022 · 36:256–265
https://doi.org/10.1007/s00482-022-00637-x
Recebido: 30 de agosto de
2021 Revisado: 2 de fevereiro
de 2022 Aceito: 11 de fevereiro
de 2022 Publicado on-line: 14 de
março de 2022 © O(s) Autor(es) 2022
Material adicional on-line
A versão online deste artigo (https://
doi.org/10.1007/s00482-022-00637-
x ) contém a tabela de extração de dados.
Digitalize o código QR e leia a postagem on-line
256 A Dor 4 · 2022
Fisioterapia e terapia esportiva
Intervenções para o tratamento
da síndrome do túnel do carpo
Uma revisão sistemática
Julia Katharina Gräf1 · Kerstin Lüdtke2 · Bettina Wollesen1
1
Instituto de Ciência do Movimento, Departamento de Ciência do Movimento e Treinamento, Universidade
Hamburgo, Hamburgo, Alemanha
2
Instituto de Ciências da Saúde, Departamento de Fisioterapia, Universidade de Lübeck, Lübeck,
Alemanha
Resumo
Antecedentes: O tratamento da síndrome do túnel do carpo (STC) geralmente
consiste em descompressão cirúrgica do nervo ou imobilização e terapia
medicamentosa adicional. A fisioterapia e a terapia esportiva podem representar
uma alternativa não invasiva e com poucos efeitos colaterais.
Objetivo: Esta revisão resume sistematicamente os estudos atuais sobre a
eficácia das intervenções de fisioterapia e terapia esportiva para o tratamento da STC
e concentra-se na redução dos sintomas e, como resultado secundário, na
melhoria da funcionalidade da mão.
Material e métodos: A revisão sistemática integra estudos randomizados e
controlados com intervenções de fisioterapia ou terapia esportiva que foram
publicados nas bases de dados eletrônicas PubMed, CINAHL e Web of Science
até fevereiro de 2021. Seguindo as diretrizes do Preferred Reporting Items for
Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) e da Cochrane Collaboration, uma
busca sistemática na literatura, extração de dados e uma avaliação do risco de viés
usando a ferramenta Cochrane Risk of Bias foram realizadas por dois revisores
independentes realizados.
Resultados: Dos 461 estudos identificados, n = 26 foram incluídos na análise
qualitativa. O risco de viés entre os estudos individuais pode ser classificado
como moderado a baixo. O potencial de viés surge, em parte, do cegamento
inadequado dos pacientes e da equipe do estudo, bem como da notificação seletiva
dos resultados e da implementação do estudo.
Comparada à intervenção cirúrgica, a terapia manual mostrou-se mais rápida e
igualmente eficaz a longo prazo em termos de redução da dor e melhoria funcional.
Técnicas de mobilização, técnicas de massagem e kinesiotaping, bem como yoga
como intervenções terapêuticas também apresentaram efeitos positivos.
Conclusão: No tratamento da STC leve a moderada, as intervenções de fisioterapia
e terapia esportiva são caracterizadas principalmente pelo sucesso após apenas 2
semanas de tratamento, bem como pelo sucesso comparável após a cirurgia e 3
meses de tratamento pós-operatório. Além disso, os pacientes não estão expostos a
quaisquer riscos cirúrgicos. A revisão está registrada no Registro Prospectivo
Internacional de Revisões Sistemáticas (PROSPERO) com número 42017073839.
palavras-chave
Tratamento conservador · Melhoria da funcionalidade/mão · Controle de sintomas · Manual
Terapia · Ioga
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K
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visões gerais
A síndrome do túnel do carpo (STC) é uma
das mononeuropatias fisiopatológicas
mais comuns e de alto custo. Afeta um em
cada seis adultos em idade produtiva [6, 7,
13, 22]. Um procedimento cirúrgico proporciona a baixo número de estudos incluídos [38] ou
atualmente o método de tratamento mais comum falta de atualidade porque
No entanto, muitos dos tratados também são estudos mais recentes ainda não foram levados em consideração
Incapaz de trabalhar por até 2 meses de
pós-operatório [16]. A fisioterapia certamente
frequentemente usados clinicamente, os existentes 2012, que não é mais atual, ainda relata
Contudo, as evidências são contraditórias e
não existe um atual e sistemático
Visão geral da eficácia dos indivíduos
Formas de tratamento.
Fundamentação teórica e
Pergunta
Em uma STC, o nervo mediano está danificado
Área do túnel do carpo devido a um
A desproporção entre a largura e o conteúdo
do túnel é comprimida. Típica
Os primeiros sintomas são sensações
dolorosas noturnas (braquialgia parestésica
noturna), que podem persistir durante o dia à
medida que a doença progride.
Eventualmente haverá um aumento
Déficits sensoriais e motores em áreas do
polegar
até o dedo médio e partes do dedo anular [5].
» Muitos fisioterapeutas e
intervenções de terapia esportiva
já estão em prática
usado
Apresentar análises do KTS
incluem principalmente estudos sobre cuidados
de acompanhamento cirúrgico [41].
estudos não intervencionistas que também
Abreviações
Questionário do túnel do carpo BCTQ FSS Boston,
Escala de Status Funcional
Questionário do túnel do carpo BCTQ SSS Boston,
Escala de gravidade dos sintomas
DN4 Características e sensações da dor
Pontuação
FBS Escala de Caixa Funcional
KTS Síndrome do túnel carpal
NPRS Escala Numérica de Avaliação da Dor
PRS Escala de alívio da dor
PSFS Escala Funcional Específica do Paciente
STP Pontuação Total de Pontos de Sintomas
SEU Escala Visual Analógica
258 A Dor 4 · 2022
Incluir medicamentos ou injeções [25] e
combinar intervenções,
uma avaliação dos mecanismos específicos
de ação de terapias individuais não é possível
permitir. Outros pontos de crítica são um
foram [32, 36, 37, 40]. Aqueles também
A diretriz S3 “Síndrome do túnel do carpo” de
cauteloso sobre abordagens de tratamento de
fisioterapia ou terapia esportiva e
fala da superioridade dos métodos operacionais
[9], embora na prática
Muitas intervenções fisioterapêuticas e
esportivas estabelecidas já foram utilizadas
cuja eficácia foi comprovada em estudos de
intervenção. Para
Menção especial deve ser feita às formas
manuais de terapia, como exercícios de
deslizamento nervo-tendão [11], mobilizações (durante...
e
do nervo, mobilizações ósseas do carpo,
mobilizações de tecidos moles; [40]), mas também
terapias físicas, como laser e
Ultraschalltherapie [12, 14, 31, 40, 43],
ou tratamentos de terapia esportiva,
como ioga. Além disso, a kinesio taping parece
ser uma opção de tratamento para esta
ser KTS [1, 21, 27, 29, 50, 59].
O objetivo desta revisão sistemática é,
portanto, fornecer uma visão geral atualizada
dos ensaios clínicos randomizados
sobre a eficácia das intervenções de
fisioterapia ou terapia esportiva em comparação
outras formas de terapia, placebo ou cirurgia.
Parâmetros de destino para
A avaliação da eficácia clínica é
Redução da dor e função da mão.
Desenho do estudo e
Métodos de investigação
A revisão sistemática da literatura seguiu as
diretrizes do Cochrane Handbook [24] e foi
relatada de acordo com as recomendações
da declaração Preferred Reporting Items for
Systematic Reviews and Meta Analyses
(PRISMA) [34].
O protocolo foi registrado no Registro
Prospectivo Internacional de Revisões
Sistemáticas antes do início da busca nas bases de dados
(PROSPERO) registrado (42017073839).
Critérios de inclusão e exclusão
Falantes de alemão ou alemão foram incluídos
Estudos randomizados e controlados de língua
inglesa que combinam uma intervenção
fisioterapêutica ou desportiva terapêutica com
outra não cirúrgica
intervenção, outra intervenção física ou
formulário de terapia esportiva, placebo/lista
de espera ou uma operação
comparado.
Intervenções principalmente em combinação
com cirurgia, medicação
ou fornecimento ferroviário realizado
foram, foram excluídos porque o
eficácia das terapias individuais
era mais reconhecível.
Os pacientes precisavam de um exame clínico
ou diagnóstico fisiológico de STC
(usando um método diagnóstico estabelecido,
como o sinal de Tinel ou testes eletrofisiológicos)
Além disso, nenhum exame clínico adicional foi permitido
apresentar doenças internas e/ou
musculoesqueléticas relevantes. Um
A cirurgia prévia não foi considerada critério
de exclusão. Foram excluídos
Estudos com crianças, mulheres grávidas ou
uma STC como doença secundária.
O endpoint tinha que estar nos estudos
pelo menos um valor para intensidade da dor
ou função da mão é descrito
ser.
Fontes de informação
Os estudos foram conduzidos eletronicamente
sem qualquer restrição de data
Pesquise usando as entradas acima e
Critérios de exclusão nas bases de dados
PubMed, CINAHL e Web of Science
bem como usar uma busca manual
duas pessoas identificadas independentemente.
O prazo era 24 de janeiro
Publicações publicadas em 2021 (cf.
material suplementar on-line). A busca manual
incluiu a triagem das listas de literatura
estudos incluídos e a busca
nos índices de todas as revistas nas quais o
incluído
Estudos foram publicados.
Os estudos foram selecionados por
dois revisores independentes inicialmente
por título e resumo. Depois
foram os textos completos dos selecionados
Estudos baseados na inclusão e exclusão
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Adicionalmente identificado
Pesquisa de banco de dados
pesquisa manual
(n = 531)
(n = 5)

Identificação

Permanece após a remoção

de duplicatas
(n = 461)

Pré-

Na pré-seleção
Excluído
levado (n = 416)
(n = 461)

Textos completos excluídos

Texto completo para adequação (n = 45)
(n = 45)
Razão:
Resultado (n = 6),
Design de estudo (n = 3),
a intervenção (n = 4)
Tema (n = 5)
Idioma (n = 1)

Estudos incluídos
Trancado
em análise qualitativa
(n = 26)

Fig. 19 diagrama de fluxo

pesquisa sistemática da
literatura [39]

critérios verificados (. Fig. 1).
Desentendimentos foram resolvidos em reunião de consenso
acompanhamento)
limpo.
Extração de dados
Usando uma tabela de extração de dados, duas
pessoas extraíram os dados de forma independente
segue informações:
– Informações gerais (exemplo
objetivo: interior, ano de publicação,
Diário)
– Descrição da amostra de pessoas (grupo
intervenção, grupo controle, critérios
diagnósticos)
– Descrição da intervenção (intervenção,
intervenção de controle,
Duração da intervenção, período de
– Instrumentos de medição (VAS, BCTQ SSS, BCTQ
FSS, NPRS, DN4)
– Resultados de dor/função (valores
médios, desvios padrão,
intervalos de confiança e significância)
Avaliação da metodologia
Qualidade do estudo
A avaliação da qualidade metodológica
Os estudos incluídos também foram
realizados por duas pessoas independentes
usando a ferramenta Cochrane para avaliar
o risco de viés [23]. As divergências foram
resolvidas por consenso.
O consenso dos revisores
Antes de se chegar a um consenso, este baseava-se em
Valores Kappa [4, 30] .
Síntese de resultados
Os resultados foram sintetizados em forma de
narrativa estruturada. É para isso que eles serviam
levando em consideração a metodologia
Qualidade dos estudos individuais do
parâmetro alvo primário (intensidade da dor)
e o parâmetro secundário (funcionalidade da
mão) usando o usado
Escalas de avaliação (escalas de dor e
escalas de funcionalidade; veja instrumentos
de medição). A relevância clínica
foi baseado nas mudanças

A Dor 4 · 2022 259

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visões gerais

Publicações. Aqui 26 estudos cumpriram

Tabela 1 Visão geral do risco de viés dos estudos individuais, determinado usando o
Instrumentos Cochrane de Risco de Viés [23]. O consenso de dois revisores é mostrado após a conclusão da triagem de texto completo
Autores, ano, país 1 2 3 4 5 6 7 comentários os critérios de inclusão para posterior síntese
Aktürk et al., 2018, Turquia [2] +?+++?–– dos resultados (. Fig. 1).
Alam et al., 2018, Paquistão [3] +?+?+?––
Atya et al., 2011, Egito [8] +?+?+?+– Risco de preconceito dentro do
Bardak et al., 2009, Turkei [10] +++++?+– Estudos
Burke et al., 2007, EUA [15] +?+++?+–
Fernández-de-las-Peñas et al., 2015, +++++–+– A qualidade metodológica dos estudos
Espanha [17] incluídos para as dimensões individuais

Fernández-de-las-Peñas et al., 2017, +++++++– Os resultados foram heterogêneos, com risco de

Espanha [18] viés predominantemente moderado a baixo ( Tabela 1).
Fernández-de-las-Peñas et al., 2017, +++++++– Um risco pouco claro de viés foi encontrado em muitos
Espanha [19] dos estudos incluídos para a dimensão do
Garfinkel et al., 1998, EUA [20] ++++–?+– relato seletivo
Külcü et al., 2016, Turkei [29] +++++?+– determinado porque nenhum protocolo de
Jiménez del Barrio et al., 2018, Espanha ++++–++– estudo estava disponível. As informações
[26] sobre a alocação oculta de grupos também
Mohamed et al., 2016, Egito [33] ? ? ? ? ?++– não foram claras em alguns relatórios, que os
Moraska et al., 2008, EUA [35] ? ? ? – + ? + Cegamento parcial revisores classificaram como de alto risco de viés.
funcionários ÿ equipe O cegamento é necessário em estudos sobre
Pratelli et al., 2015, Itália [42] –?+++?+– intervenções de fisioterapia e terapia esportiva,
Sakr et al., 2019, Egito [44] ? ? ? ?+?+– bem como em procedimentos cirúrgicos
Schmid et al., 2012, Austrália [46] +++++++– Pacientes e equipe do estudo
Shem et al., 2020, EUA [49] ++++?++– geralmente não é possível. Então poderia
Tal-Akabi et al., 2000, Schweiz [51] +?–++?+– Distorções na avaliação subjetiva dos pacientes
Talebi et al., 2020, Irã [52] +++++++– devido às expectativas
++–?+?+– e surgem preferências satisfeitas/não
Vikranth et al., 2015, Índia [53]
++?+? ?+– satisfeitas. No entanto, isso foi considerado menor
Wolny et al., 2014, Polônia [58]
+++++++– O risco de viés é considerado porque quase
Wolny et al., 2017, Polônia [57]
não existem opções em tais estudos terapêuticos
Wolny et al., 2018, Polônia [54] +++++++–
cegar pacientes e profissionais. O acordo entre
Wolny et al., 2018, Polônia [55] ++++++––
os dois avaliadores para
Wolny et al., 2019, Polônia [56] ++–+++––
Yildirim et al., 2018, Turquia ? ?–+? ?+–
o risco de avaliação de viés foi alto
[59] + baixo risco de preconceito, – alto risco de preconceito, ? potencial pouco claro de distorção, com kappa de Cohen de 0,80 [4, 30].
1 geração da sequência de randomização, 2 alocações de grupos ocultos, 3 cegamento de
Equipe/participantes do estudo, 4 cegamento da coleta/avaliação do endpoint, 5 ausentes
Conteúdo de estudo
Dados na coleta/avaliação de endpoints, 6 relatórios seletivos de endpoints, 7 outros
Causas de preconceito

A maioria dos estudos examinou um

classificados de acordo com as escalas subjetivas [28,
45, 48]. Isto foi publicado anteriormente
Valores de intensidade de dor (VAS;
[48]) ; Diferenças entre pré e pós-exame
0,5 pontos para valores iniciais entre 0 e 4
pontos bem como diferenças
de 2 pontos nos valores basais
4 pontos foram considerados clinicamente relevantes
classificado. As diferenças continuaram a ser aplicadas
na intensidade da dor (NPRS; [45]) de
um ponto entre o pré e o pós-exame como
clinicamente relevante. Para o
A gravidade dos sintomas (BCTQ SSS; [28]) foi aplicada
Diferenças de 0,46 × valor da linha de base conforme
Valor de orientação para a diferença mínima
clinicamente relevante entre o valor basal e
Valor definitivo. A classificação subjacente de
relevância clínica em relação
a funcionalidade da mão (BCTQ FSS;
[28]) foi baseado na diferença mínima
dos valores inicial e final
por 0,28 × valor inicial.
Resultados
Seleção de estudos
A pesquisa identificou
remoção de duplicatas totaliza 461
forma manual de terapia (n= 18). Por essa
n = 10 estudos utilizaram técnicas
neurodinâmicas, n = 3 estudos utilizaram uma
Combinação de neurodinâmica e Ki-nesiotaping
en= 5 estudos manuais
Técnicas de mobilização, como mobilizações
de tecidos moles ao longo do nervo mediano
(ombro, cotovelo, antebraço, punho ou dedo),
mobilizações ósseas do carpo ou mobilizações
de áreas anatômicas associadas. No total
5 estudos examinaram alguma forma de
fisioterapia (ultrassom e/ou
ou terapia a laser) e apenas um estudo
avaliaram o efeito de uma intervenção
terapêutica esportiva (ioga). No total

260 A Dor 4 · 2022

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uma clara heterogeneidade
Instrumentos de medição (VAS, BCTQ SSS, BCTQ
FSS, NPRS, DN4, PRS, FBS, PSFS, STP) também
os tamanhos dos grupos determinam o porquê
nenhuma meta-análise neste momento
os dados pareciam possíveis e sensatos.
Formas manuais de terapia
Neurodinâmica
Um total de 8 estudos examinaram o efeito do
uso da neurodinâmica
seja como automobilização pelo
Pacientes ou terapeutas
foi realizado. A intervenção foi comparada ao
uso de tala [10, 46], tratamento por um
Terapia simulada ou nenhuma terapia [33,
49, 51, 54-56]. Os períodos de intervenção
variou de um [46] a 3 [51] e
6 [10, 33, 49] até 10 semanas [54–56]
com um total de 658 pacientes. Mais
3 estudos compararam a neurodinâmica
Mobilização com mobilização óssea do carpo
[44, 53] ou mobilização de tecidos moles [52]
com um total de 90 pacientes
durante um período de 2 [53] e 4 semanas
[44, 52].
No geral, as técnicas neurodinâmicas
levaram a mudanças positivas e clinicamente
relevantes no alívio da gravidade dos sintomas
(BCTQ SSS), dor e hipoestesia após apenas
2 semanas
e desconforto [46, 52,
55,56].Além disso, a avaliação específica da
dor via EVA e NPRS mostrou
melhorias clinicamente relevantes
o uso de técnicas neurodinâmicas
[44, 51–54, 56]. Além disso, a funcionalidade
das mãos poderia ser melhorada
(BCTQFSS) em comparação com o tratamento
padrão, imobilizando o punho
ou nenhum tratamento pode ser comprovado
em vários estudos com baixo potencial de
viés e classificados como clinicamente
relevantes [10, 52, 54, 56,
59]. Também devem ser levados em consideração:
resultados altamente significativos de
Mohamed et al. [33] em relação à redução da
intensidade da dor e da gravidade dos
sintomas, o que, no entanto, se deve à significativa e outro estudo examinou o efeito de várias
Devido ao potencial de distorção, estes devem ser
vistos como menos significativos.
Além disso, a mobilização óssea do carpo
[44, 51, 53] provou ser clinicamente eficaz
relevante para a redução da dor
intensidade [44, 51, 53]. No entanto, deve-se
notar que os estudos [44, 51, 53] .
potencial significativo de distorção com muito
apresentam muitas ambigüidades em relação
à abordagem metodológica. Antes
Esses resultados são contra esse pano de fundo
rebaixados em seu significado.
Neurodinâmica e Kinesiotaping
Outros 3 estudos [2, 29, 59] investigaram
o efeito de uma combinação de exercícios
neurodinâmicos e kinesiotaping
um total de 105 pacientes em um
Período de intervenção de 4 [29], 5 [2]
e 6 semanas [59]. Os resultados do estudo
por Külcü et al. [29] mostram um quadro clínico
Relevância tanto em termos de redução da
intensidade da dor
em relação à melhora da funcionalidade após
aplicação combinada de neurodinâmica e
cinesiotaping. O estudo tem baixo potencial
de viés. Dois estudos adicionais confirmaram
a relevância clínica na melhoria da
funcionalidade [2, 59]. Com a combinação de
ambas as intervenções, após um período
mínimo de tratamento de 4 semanas, foram
alcançadas maiores reduções globais na
gravidade dos sintomas e melhorias na
funcionalidade do que com a neurodinâmica
isoladamente
ou tala.
Mobilização
Três estudos analisaram o efeito
efeito de uma terapia manual de 3 semanas,
em que mobilizações de tecidos moles
ou mobilização das articulações ao longo
o nervo mediano (ombro, cotovelo, antebraço,
punho ou dedo; [17–19])
cada um comparado a uma operação
usado em um total de 320 pacientes
tornou-se. Outro estudo com 52 pacientes
examinou isso em 5 unidades
Fibrólise diacutânea, técnica manual para
mobilização e tratamento de
Dor, em comparação com a terapia simulada
[26]. Um estudo usado
22 pacientes receberam massagem no tecido
conjuntivo [15] durante um período de 6 semanas,
técnicas de massagem terapêutica [35] em 27
pacientes,
também durante um período de 6 semanas
Chen.
Em resumo, os estudos, que mostraram
todos um potencial de distorção muito baixo,
mostraram que o manual
Técnicas após apenas 5 tratamentos
efeitos positivos clinicamente relevantes
para reduzir a intensidade da dor
[15, 17, 19, 26, 52] e aumentando o
funcionalidade [15, 17, 19] . Também
descompressão cirúrgica do nervo mediano
[17–19] resultou na
Redução da dor para níveis clinicamente relevantes
efeitos [17, 19], mas somente após um
Período de 3 meses [17] e 6 meses[18] para
melhoria da funcionalidade. Um ano após o
procedimento cirúrgico e o acompanhamento
fisioterapêutico, foram
Os pacientes apresentam quase o mesmo
nível de dor e funcionalidade.
A mobilização do tecido conjuntivo com
suporte instrumental [15] mostrou uma
vantagem na redução em um estudo com
risco muito baixo de viés
a intensidade da dor comparada à mobilização
clássica do tecido conjuntivo.
A mobilização do tecido conjuntivo mostrou-
se já após 6 semanas de tratamento
efeito positivo clinicamente relevante, que
também se estende por um período de acompanhamento
permaneceu no lugar. Em termos de
funcionalidade, ambas as técnicas de
mobilização mostraram-se clinicamente relevantes.
Após massagem direcionada nos braços
e massagem geral no pescoço e nas costas
[35], houve uma redução estatisticamente não
significativa na gravidade dos sintomas
uma melhoria na funcionalidade do
Mãos. No entanto, os resultados estão em
Quanto à falta de transparência na
a gravação do estudo não é muito significativa
e não mostra qualquer
relevância clinica.
Formas físicas de terapia
(ultrassom e laserterapia)
Um total de 5 estudos analisaram o efeito da
fisioterapia na forma
terapia com laser e/ou ultrassom
Comparação com a mobilização da fáscia [42] e
mobilização neurodinâmica [3, 8, 57,
58]. Nos estudos com um total de
300 pacientes durante um período de
3 [42], 4 [3], 8 [8] e 10 semanas [57,
58] mostraram uma clara superioridade das
técnicas fisioterapêuticas
A Dor 4 · 2022 261
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visões gerais
em comparação com técnicas físicas
(laser e ultrassom) com atendimento clínico
redução relevante na intensidade da dor [3,
8, 42, 57, 58] e gravidade dos sintomas
[42] e uma melhoria na funcionalidade das
mãos [42, 57, 58] .
Além disso, a fisioterapia também mostrou
melhorias clinicamente relevantes na
intensidade da dor [3, 8, 57, 58],
no entanto, não há evidências claras
para melhorar a funcionalidade.
No geral, apenas um estudo mostrou uma
baixo risco de viés em [57], em
Neste estudo, entretanto, não foram feitas
distinções entre os grupos nos pós-exames.
Um estudo com diferenças altamente
significativas nos pós-exames [58]
é devido à falta de transparência
ser classificado como moderadamente informativo
devido a algumas ambigüidades na documentação.
Ioga
Garfinkel et al. [20] compararam o efeito de
um tratamento baseado em ioga durante um
período de 8 semanas em 42 pacientes
Período com efeito noturno
Tala do pulso. Em conexão
O grupo de intervenção baseado em yoga
teve um desempenho mais elevado,
alívio da dor clinicamente relevante (VAS)
em comparação com talas. No entanto,
devido à falta de transparência relativamente
aos dados em falta,
análise estatística apenas dos resultados
atribuiu valor informativo moderado.
discussão
Esta revisão sistemática teve como objetivo
fornecer uma visão geral atual
sobre eficácia e relevância clínica
intervenções de fisioterapia ou terapia
esportiva em comparação com outras formas
de terapia ou placebo/lista de espera com
base em estudos randomizados e controlados.
Uma evidência a respeito
a eficácia do tratamento da STC
Até agora, tem sido usado principalmente para
procedimentos cirúrgicos, talas ou medicamentos.
Formas de terapia descritas. Fisioterapeuta ou
intervenções de terapia esportiva
nas atuais diretrizes do Grupo de Trabalho
de Medicina Científica
262 A Dor 4 · 2022
sociedades profissionais de nicho (AWMF).
foram sistematicamente incluídos.
Além das revisões anteriores [25, 32, 36–
38, 41], esta revisão resume
resume o estado atual da pesquisa sobre
terapias individuais não invasivas ou não
medicamentosas com base em 26 estudos.
A eficácia deve ser
Formas individuais e combinadas de
fisioterapia são descritas para fornecer à
prática clínica opções de ação direcionadas
mostrar. Em contraste com as revisões
anteriores, esta conclui
Revise todos os estudos com o foco
procedimentos medicinais ou cirúrgicos sem
comparação com terapia física ou esportiva.
Além disso, havia um
Exclusão de estudos que ocorrem além de um
A intervenção de fisioterapia e/ou terapia
esportiva incluiu tratamento medicamentoso
ou outro método de terapia invasiva, o que
diferencia o trabalho atual de revisões
anteriores [25, 38, 41].
» Técnicas de mobilização manual
efeito após apenas 2 semanas
melhorias relevantes
Como resultado desta revisão, pode-se
afirmar que as técnicas de mobilização
manual produzem melhorias clinicamente
relevantes na gravidade dos sintomas,
intensidade da dor e funcionalidade das mãos
após apenas 2 semanas de tratamento
alcançou. Em contrapartida, houve resultados positivos
Os efeitos da descompressão cirúrgica [17–
19] só aparecem com um atraso de tempo.
Em relação à melhora na gravidade dos sintomas mais eficaz do que o tratamento
As técnicas de mobilização do nervo mediano fisioterapêutico isolado [10]. Também
parecem particularmente eficazes O uso adicional do Kinesiota-ping pode
a chamada neurodinâmica [47, 52,
55, 56] e manipulação fascial
ser [42].
Uma redução clinicamente relevante
a intensidade da dor era particularmente evidente
através de técnicas neurodinâmicas [44,
51–54, 56], técnicas neurodinâmicas em
Combinação com kinesiotaping [29],
mobilização óssea do carpo [44, 51, 53] também
Mobilização de articulações e tecidos moles
Melhoria da “interface mecânica”
[52]. Isto descreve as áreas em que
o nervo mediano em anatômico próximo
relação com o seu entorno,
o que é particularmente verdadeiro na área das mãos
É o caso das articulações, mas também dos cotovelos
e articulação do ombro [15, 52]. Além disso
Técnicas manuais se mostraram eficazes
[17, 19, 26], manipulação fascial [42],
Neuromobilização [3, 8, 57, 58] e ioga
[20]. A neuromobilização provou melhorar a
funcionalidade
[10, 52, 54, 56–59], Neuromobilização em
Combinação meu Kinesiotaping [2, 29, 59],
Mobilização de tecidos moles [15], terapia
manual [17, 18] e manipulação da fáscia
[42] como clinicamente relevante.
Mobilização neurodinâmica
foi mostrado nos estudos ao lado
mobilização óssea do carpo [44, 51,
53] claramente na velocidade de ação
superior, mas comparável a isso
Velocidade efetiva de mobilização de tecidos
moles [52]. Um direcionado mostrou algo semelhante
Massagem versus geral
Massagem com ligeira superioridade
na redução da gravidade dos sintomas [35].
Intervenções físicas, como tratamentos com
laser ou ultrassom, eram comuns
Comparação com intervenções manuais
significativamente menos eficaz [3, 8, 42, 57,
58], mas apresentou melhora
a intensidade da dor é definitivamente clínica
Relevância [3, 8, 57, 58]. Essas descobertas
podem fornecer uma abordagem valiosa
Revisão daqueles a serem atualizados
Diretriz S3 [9] .
Além disso, tratamentos fisioterapêuticos
também poderiam ser eficazes
outras opções de tratamento não invasivas
podem ser combinadas. Por exemplo
O tratamento com talas em combinação com
a mobilização neurodinâmica parece ser
melhorar os resultados da avaliação neurodinâmica
Melhorar a mobilização [2, 29, 59].
Na única sistemática até o momento
Estudo sobre tratamento conservador de
KTS com intervenções terapêuticas esportivas
e com avaliação subjetiva
o paciente recebeu yoga [20] com um
tratamento padrão comparado; Houve uma
ligeira superioridade no
Alívio da dor.
No geral, todas as intervenções desportivas
e fisioterapêuticas mostraram esta
Vantagem: efeitos positivos após um período
de intervenção de apenas 2 semanas
bem como riscos operacionais
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evitar e levar à economização
contribuir para os custos. Além disso, eram adequados
Alguns dos exercícios também podem ser
relatado.
realizados de forma independente em regime ambulatorial
forma de um programa doméstico.
Em resumo, as evidências são demasiado
intervenções de fisioterapia e terapia esportiva
em relação à dor (18 estudos) e alívio dos
sintomas (16 estudos)
além de aumentar a funcionalidade
das mãos (19 estudos) pode ser classificada
como moderada. Devido a uma falta parcial
Transparência na gravação do estudo
e devido a um possível potencial grave de
parcialidade em casos individuais, é necessária
uma análise qualitativa mais aprofundada
maior qualidade e gravado com mais precisão
Estudos.
Limitações
Apenas publicações em alemão e inglês foram
incluídas
foram encontrados através de busca manual
ou nas bases de dados PubMed, CINAHL
ou Web of Science. Além disso, o foco estava
nas avaliações subjetivas dos pacientes
tratados na forma de intensidade da dor
e funcionalidade, o que poderia representar
uma possível limitação na interpretação das
evidências. Um
Melhorando parâmetros objetivos como esse
A velocidade de condução nervosa não pode
ser derivada. Porém, nos mais novos
Os estudos utilizam medidas fisiológicas, por
exemplo, através da velocidade de condução
nervosa, como padrão-ouro, especialmente para
Neuropatias de compressão periférica leves e
moderadas são discutidas criticamente
[47].
Uma consideração de combinação
Intervenções de formas cirúrgicas e
terapêuticas medicamentosas, bem como a
Talas com equipamento esportivo e/ou
terapia fisioterapêutica pode
fornecer mais informações sobre a eficácia
dessas formas de tratamento.
Dado o foco desta revisão nos efeitos
esportes e/ou fisioterapia
Formas de terapia é este método de tratamento
combinado para demonstrar o
Evidências não muito informativas.
Declarações finais sobre médio a
melhorias a longo prazo podem ocorrer
Devido aos estudos existentes, apenas um número
limitado pode ser feito, pois existem apenas alguns
Estude medidas de acompanhamento de longo prazo
conclusão para praticar
Em resumo, existem para pacientes
com síndrome do túnel do carpo leve a leve,
opções de tratamento não cirúrgico para reduzir
a dor e
para melhorar a funcionalidade. Acima de tudo,
já foram alcançados sucessos através de
intervenções de fisioterapia e terapia desportiva
2 semanas alcançáveis e seus resultados
A longo prazo (após 12 meses) são comparáveis
aos de uma operação, evitando ao mesmo tempo
riscos cirúrgicos.
A evidência resultante para opções de tratamento
conservador, além
da oferta ferroviária estabelecida, estão em
Com base em publicações existentes, com
em parte de baixa qualidade metodológica, pois
ainda ser classificado como moderado. Ainda mostrar
os estudos selecionados já obtiveram sucesso
Uso desses métodos de terapia. Portanto, são
mais estudos randomizados e controlados
alta qualidade metodológica com mais longos
Períodos de acompanhamento necessários para obter um
formular recomendações claras para ação
pode.
Endereço correspondente
Julia Katharina Gräf
Instituto de Ciência do Movimento, Departamento de
Ciência do Movimento e Treinamento,
Universidade de Hamburgo
Hamburgo, Alemanha
julia.graef@uni-hamburg.de
Financiamento. Financiamento de acesso aberto habilitado e
organizado pelo Projekt DEAL.
Conformidade com diretrizes éticas
Conflito de interesses. JK Gräf, K. Lüdtke e B. Wolle-sen
declaram não haver conflito de interesses.
Nenhuma informação foi fornecida pelos autores para este artigo
Estudos realizados em humanos ou animais.
Estes se aplicam aos estudos listados
diretrizes éticas declaradas.
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Intervenções fisioterapêuticas e terapêuticas esportivas para tratamento
da síndrome do túnel do carpo. Uma revisão sistemática
Antecedentes: O tratamento da síndrome do túnel do carpo (STC) geralmente envolve
descompressão cirúrgica do nervo ou imobilização e medicação adicional. A fisioterapia e a
terapia esportiva podem ser abordagens de tratamento não invasivas e alternativas, com
baixo risco simultâneo de efeitos colaterais.
Objetivo: A revisão resume sistematicamente os estudos atuais sobre a eficácia das
intervenções fisioterapêuticas e desportivas terapêuticas para o tratamento da STC e
concentra-se na redução dos sintomas e, como resultado secundário, na melhoria da
função da mão.
Material e métodos: A revisão sistemática inclui ensaios clínicos randomizados que relatam
intervenções de fisioterapia ou terapia esportiva publicados antes de fevereiro de 2021 nas bases
de dados eletrônicas PubMed, CINAHL e Web of Science. Seguindo as diretrizes de itens
de relatório preferidos para revisões sistemáticas e meta-análises (PRISMA) e a Colaboração
Cochrane, uma pesquisa sistemática da literatura, extração de dados e avaliação do risco de
viés usando a ferramenta de risco de viés Cochrane foram conduzidas por dois independentes
pesquisadores.
Resultados: Dos 461 estudos identificados, 26 foram incluídos na análise qualitativa. O risco
de viés nos estudos individuais foi classificado como moderado a baixo. Potenciais vieses
podem surgir devido ao cegamento inadequado dos pacientes e do pessoal do estudo em alguns
casos, bem como devido ao relato seletivo dos resultados e procedimentos do estudo. A terapia
manual provou ser mais rápida e igualmente eficaz na redução da dor e na melhoria da função
a longo prazo em comparação com a cirurgia. Técnicas de mobilização, técnicas de
massagem, kinesiotaping e yoga como intervenções terapêuticas também apresentaram
efeitos positivos nos sintomas.
Conclusão: Para o manejo da STC leve a moderada, as intervenções fisioterapêuticas e
terapêuticas esportivas são caracterizadas principalmente pelo sucesso após apenas 2 semanas
de tratamento, bem como sucesso comparável à cirurgia e 3 meses de tratamento pós-
operatório. Além disso, os pacientes não estão expostos a riscos cirúrgicos. O protocolo foi
registrado no Registro Prospectivo Internacional de Revisões Sistemáticas (PROSPERO) com o
número 42017073839.
Palavras-chave
Tratamento conservador · Recuperação da função/mão · Controle de sintomas · Terapias manuais · Yoga
A Dor 4 · 2022 265