Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Imprimir
Referências
Aula 1
PONTO DE PARTIDA
Olá, estudante!
Você já percebeu que, em educação e diversidade, analisa-se a forma com que as interseccionalidades
sobrepõem formas de dominação presentes em nossa sociedade. Elas se refletem no cotidiano das escolas e
da comunidade do seu entorno, composta por famílias daquela realidade. Nesta primeira aula desta unidade
de estudos sobre a educação e as interseccionalidades entre marcadores sociais da diferença, você vai,
inicialmente, estudar sobre a construção do conceito de gênero a partir das mediações com a nossa vivência
em sociedade e os movimentos feministas. Depois disso, se apropriará dos conhecimentos sobre as lutas
contra os estereótipos e a questão da representatividade. No final desta aula, será problematizada a ideologia
Para pensar nas relações entre educação, gênero e lutas feministas, alguns questionamentos iniciais se fazem
necessários para problematizar essas questões: o que é gênero? Qual a contribuição dos movimentos
feministas na construção de uma sociedade mais justa? Quais as formas mais eficazes de luta contra os
Veja que essas são algumas de muitas das problematizações relacionadas a educação e interseccionalidades.
Você sabe que estudar é preciso, para que se possa vislumbrar (e vivenciar) uma sociedade justa no que tange
às relações de gênero, colocando abaixo e em definitivo a cultura do patriarcado sob nossas relações sociais.
Para isso, aproprie-se dos livros e artigos presentes em nossa Biblioteca Virtual. Bons estudos!
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=39… 1/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
VAMOS COMEÇAR
convivência social. Elas sobrepõem formas de dominação e se refletem no cotidiano do contexto escolar.
Sabemos que o papel do educador nesses espaços (instituições sociais) é justamente desnaturalizar quaisquer
formas de injustiça presentes em nossa convivência social. Como anunciado, nesta aula, você vai estudar a
construção do conceito de gênero e os movimentos feministas, e conhecerá a luta contra os estereótipos. Por
fim, a partir das reflexões propostas, você vai estudar as problematizações em torno da ideologia de gênero.
definir gênero, como algo construído ao longo do tempo, e está atrelado às noções da identidade social e
cultural. Estudar sobre gênero nos leva a refletir sobre nossas relações sociais e a forma como a sociedade as
constrói. Os lugares e posições sociais são definidos para cada indivíduo em meio à coletividade em que
estamos inseridos.
Esses estudos desempenham um papel crucial na compreensão e na luta por questões relacionadas à
biológicas; gênero refere-se aos papéis, aos comportamentos, expectativas e identidades sociais atribuídas aos
indivíduos.
O conceito de gênero destaca que as diferenças entre homens e mulheres não são apenas biológicas, mas
socialmente construídas, influenciada por normas, expectativas e valores culturais. O contexto do Pós-
Segunda Guerra Mundial e as mudanças sociais e políticas ao longo das décadas de 1960 e 1970 colocaram em
evidência o debate sobre o determinismo biológico, cujo questionamento foi impulsionado pelo movimento
feminista.
Tratar e debater sobre gênero em nosso meio social, é fazer um verdadeiro enfrentamento de posições, de
(Previtelli; Vieira, 2017). É nesse sentido que a sexualidade precisa ser compreendida como uma construção
cultural e social, e isso tem implicações importantes para pensar as relações de dominação e injustiças que
perpetuam em nossa convivência social. Afinal, a sexualidade é um dado da cultura, não um dado da biologia.
Dizer que é menino por nascer com um aparelho genital nomeado “pênis” ou uma
menina por portar um aparelho nomeado “vulva”, não dá conta de explicar o que
somos e como somos. Se assim o fosse, jamais precisaríamos produzir, nem trabalhar
ou querer viver a vida. Já que tudo está determinado mesmo, caberia apenas ficar
esperando acontecer.
— (Previtelli; Vieira, 2017, p. 125)
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=39… 2/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Pode-se perceber que gênero corresponde à construção social que demarca identidades, como de homens,
mulheres e de outros, como elaborações do contexto histórico e social, não decorrentes simplesmente da
diferença anatômica dos corpos (Oliveira; Rocha, 2016, p. 339). Além disso, precisa-se destacar as articulações
com as lutas sociais em torno da construção de gênero, que se reverbera na produção de conhecimento.
Isso auxilia na articulação de uma proposta para o conceito de gênero. A historiadora norte-americana Joan
Scott indica que foram nesses ambientes, onde emergiram as contradições de gênero, que começou a ser
pensada uma produção historiográfica em que as mulheres protagonizassem tanto quanto os homens o papel
de sujeito histórico e pudessem, além de figurar nas páginas dos livros, rever várias abordagens científicas
Os questionamentos acerca das contradições e dos conflitos gerados pela inferiorização e a discussão sobre o
que era o feminino no espaço acadêmico, possibilitaram desconstruir nesses campos de saberes os limites de
pensar o homem e a mulher como contraposição de relações, como se fossem validados pela oposição entre
os sexos (Previtelli; Vieira, 2017). Nesse sentido, pode-se perceber que a construção do conceito de gênero
O filósofo Michel Foucault aponta em seus estudos sobre a sexualidade, investigada a partir da sujeição, que
ela se configura como um processo no qual nos tornamos o que somos a partir de algo produzido para dizer
quem somos e como devemos nos manter para ser o que está definido. Segundo Foucault, nos tornamos quem
somos, fazemos ou nomeamos as coisas de uma forma e não de outra e isso gera efeitos ao tomarmos
determinadas atitudes sobre nós e sobre os outros e o que se produz a partir disso no espaço em que vivemos.
Foucault refletiu acerca da sexualidade em seus estudos sobre os processos de sujeição na modernidade,
procurando criar uma história pela qual diferentes modos tornariam seres humanos em sujeitos. O filósofo
propõe no sentido investigativo um olhar sob a norma e o poder, uma força social múltipla que pode
Os movimentos feministas tiveram origem desde fins do século XIX. Ali se encontra a raiz da problematização
que culminou com a elaboração do conceito de gênero (Previtelli; Vieira, 2017). Esses movimentos lutam por
existentes em nossa sociedade. O movimento feminista foi muito importante, pois contribuiu com a
construção de uma sociedade mais justa, a partir do questionamento da cultura do patriarcado e das relações
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=39… 3/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Como se pode ver, não se tolera mais qualquer forma de injustiça e desigualdades que possa haver em meio a
nossas relações, inclusive entre homens e mulheres. A escola deve transmitir esses conhecimentos
relacionados aos direitos humanos e reproduzir práticas que demonstrem relações e condições de igualdade,
não se pode tolerar qualquer forma de violência e de hierarquia nas relações de gênero, e isso deve ser
Cabe dizer se é necessário estabelecer uma hierarquia para que uns vivam em detrimento de outros, pois só
assim podemos perceber o quanto essas lutas, conhecidas como lutas feministas, que lutaram por direitos e
Enfim, esses são estudos sobre o conceito de gênero, abordagem preliminar, especialmente para se pensar nas
relações com a realidade escolar. Como se viu, o gênero deve ser pensado em sua concepção social e cultural e
envolvam a questão das diferenças, como as de gênero, de acordo com o que estamos examinando nesta aula.
Mediante o entendimento dialético para a compreensão do fenômeno em si, o nosso ponto de partida é o
ponto de chegada.
É preciso conhecer e combater os diversos estereótipos existentes no convívio social de uma escola, por
exemplo. As pessoas precisam desnaturalizar as formas de vida que as colocam em condição de inferioridade,
por isso precisamos exercer um papel crítico e construtivo no que diz respeito à questão de gênero. Deve-se
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=39… 4/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
justiça e a igualdade de condições de gênero, e isso deve se estender para outros arranjos sociais, visando à
Nesse sentido, como se pode perceber, gênero é algo construído a partir das relações sociais e culturais que
moldam os indivíduos e seus corpos, sobretudo a mulher e as expectativas criadas em relação ao seu
comportamento. Estudar sobre gênero é também pensar na sexualidade humana sob a ótica da natureza
social do fenômeno, ou seja, como algo que a desvincule de um discurso somente biológico: gravidez, métodos
contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis, cuidados e higiene com o corpo. É preciso pensar a
A principal crítica de Joan Scott se deu justamente pelo caráter descritivo de gênero, sem ir além de questões
envolvendo homens e mulheres, ou seja, gênero é uma forma relacional de saber a respeito das diferenças
sexuais, permeado por relações de poder que dão sentido a um espaço estabelecido, segundo a historiadora.
A pouco vimos o conceito de poder, que engloba as relações de gênero, para Foucault. Como exemplo, a
representação do feminino para a tradição cristã ocidental é algo que remonta os aspectos históricos e
culturais e que estão relacionados às diferenças de gênero. Essa discussão e outras que envolvem a
desigualdade de gênero devem ser sempre incentivadas, de modo que seja possível encontrar os caminhos
Os estereótipos são clichês, uma imagem preconcebida e padronizada. É preciso desconstruir certos padrões
de comportamento que estão embrenhados em nossa cultura social, nos quais se relega, muitas vezes, um
papel de inferioridade à mulher. Isso tem impactos negativos, pois reforça as formas de discriminação,
Visando uma ampliação da educação e da conscientização em relação à igualdade de gênero, família, escola e
sociedade, todos devem saber da importância do seu papel para a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária no que diz respeito às questões de gênero. A escola é uma instituição fundamental nesse processo
de conscientização.
A busca pela representatividade significa garantir que diferentes grupos sociais sejam representados de
forma justa, seja na mídia, na cultura, nas artes e em quaisquer outros espaços de relações sociais de todos os
Com isso, observa-se a importância da luta conjunta no enfrentamento dessas dificuldades, de justiça social e
de gênero. Para a construção de uma forma mais justa em relação às questões de gênero, deve-se envolver
diferentes vozes, perspectivas e experiências e em mais espaços na escola. A construção (e valorização) desses
espaços é essencial para que se desenvolvam e se realizem políticas inclusivas, equiparação salarial, cargos
As diferenças entre os sexos não podem gerar violência, exclusão e intolerância. O feminismo foi um
movimento de caráter sociopolítico na defesa dos direitos humanos das mulheres ao questionar o tripé da
exploração, discriminação e violência. Com essas ações, buscou-se combater enfaticamente o tratamento
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=39… 5/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
biológico.
A filósofa francesa Simone de Beauvoir já dizia que não se nasce mulher, mas torna-se mulher. Nos estudos
sobre a condição das mulheres e as relações entre os sexos, Simone de Beauvoir trouxe uma contribuição
significativa para pensar sobre as questões relacionadas ao gênero.
Simone de Beauvoir procurou mostrar que o termo feminilidade foi inventado pelos
homens e tinha como intenção limitar o papel social das mulheres. [...] uma palavra
não é somente uma representação de fonemas, mas carrega consigo valores, modos
mulheres tinham que superar o ‘eterno feminino’, que as amarrava e formava seu
próprio ser, além de escolher seu próprio destino, libertando-se das ideias pré-
seja, algo que sempre se relegou à posição de subordinação. Discutir essas questões impacta
significativamente a vida em sociedade, pois é preciso ampliar o debate, de modo que todos possam
encontrar meios para a desconstrução de estereótipos relacionados às questões de gênero. Como se pode
perceber, o feminismo não pretende subverter a ordem de poder, trocando mulheres por homens no
comando, mas estabelecer uma luta por equidade social, política, cultural e econômica entre as pessoas
Esses debates contribuíram decisivamente para repensar e recriar o que se dizia sobre a identidade do ser
homem e ser mulher. Debater essa questão contribuiu para desestabilizar uma lógica de pensamento binária,
que posiciona de um lado mulheres com características atribuídas como mais próximas da natureza em razão
(Previtelli; Vieira, 2017). A luta feminista procura remover para o campo político todo esse discurso ligado à
natureza e trabalhar com o conceito de cultura, argumentando uma construção social dos indivíduos que se
problematizar a ideologia de gênero. Na verdade, pode-se dizer que há estudos de gênero, como uma esfera
presente nas relações sociais, assim como o trabalho, a educação, a religião, entre outros. Essas instituições
estabelecem em nossa sociedade a partir das questões culturais de acordo com a sexualidade das pessoas.
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=39… 6/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
No final da década de 1960, os estudos de gênero e sexualidade ligados à educação no Brasil estiveram
presentes em universidades e escolas através das militantes feministas (Louro apud Previtelli; Vieira, 2017).
Naquele contexto, os estudos das mulheres serviram como forma de visibilizar e combater a segregação
social e política a que as mulheres historicamente estiveram condicionadas. Nos últimos anos, esse termo tem
gerado muitos questionamentos por parte da sociedade, sendo que, na maioria das vezes, são acompanhados
de muitos equívocos. É preciso contextualizar este termo que tem sido pejorativamente usado para
São, no entanto, bastante controversas as polêmicas em torno do conceito de ideologia de gênero, sobretudo
na última década, na realidade brasileira, marcada pela ascensão e consolidação das redes sociais e um
período bastante conturbado na política. São muitos os desafios da educação e das políticas públicas no
combate à desinformação e o uso pejorativo do conceito de gênero. Ao contrário, como se pode observar, o
conceito de gênero se constrói a partir de arranjos sociais arquitetados ao longo da história, também nas
condições de acesso ao que a sociedade necessitava para funcionar e o que usava como representação (Louro
Um dos principais aspectos de problematizar ideologia de gênero diz respeito à desconstrução de estereótipos
de gênero que reforçam os padrões binários masculino e feminino. Outro aspecto diz respeito à diversidade
de identidades as quais se pode problematizar nos estudos de gênero. Isso quer dizer que a diversidade de
identidades de gênero deve ser valorizada e ressaltada na escola. Para se pensar na diversidade de
identidades de gênero, deve-se lembrar que gênero é uma construção social e cultural. Nesse sentido, gênero
corresponde a algo em processo de elaboração em meio a nossas trajetórias de vida. Não existe apenas as
identidades de gênero masculino e feminino, mas outras possibilidades que podem ser reveladas pelas
identidades de gênero.
Por fim, espera-se que a educação e a discussão de gênero estejam presentes e vivas nas escolas, sendo
problematizadas junto aos estudantes e comunidade escolar, de modo a tornar a sociedade mais justa e
equitativa. É preciso que haja liberdade de gênero, ou seja, de livre manifestação de identidades e expressões
culturais.
Enfim, como se pode perceber, faz-se necessário problematizar os estudos de gênero nas escolas e envolver ao
máximo toda a comunidade escolar, de modo a combater e desconstruir estereótipos e qualquer outro tipo de
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=39… 7/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
VAMOS EXERCITAR
Em nosso processo de aprendizagem, buscamos nos pautar em uma compreensão lógica e racional da
diversidade. As questões relacionadas a gênero e lutas feministas fazem parte desses estudos. Nesse sentido,
você deve se lembrar dos questionamentos iniciais que se fazem necessários para problematizarmos essas
questões: o que é gênero? Qual a contribuição dos movimentos feministas na construção de uma sociedade
mais justa? Quais as formas mais eficazes de luta contra os estereótipos? Qual a importância da
Você estudou que pensar na construção de gênero nos leva a refletir sobre nossas relações sociais e a forma
como a sociedade constrói essas relações. Você aprendeu que gênero tem a ver com papéis, comportamentos,
características biológicas. Nesse sentido, o conceito de gênero destaca que as diferenças entre homens e
mulheres não são apenas biológicas, mas socialmente construídas, influenciadas por normas, expectativas e
valores culturais. O gênero, portanto, corresponde à construção social que demarca identidades.
Os movimentos feministas são importantíssimos na luta por equidade e igualdade de condições entre homens
e mulheres, pois as relações sociais que apontam as desigualdades de gênero existentes em nossa sociedade
tiveram origem no movimento iniciado por mulheres desde fins do século XIX. A problematização dessas
questões pelo movimento feminista culminou com a elaboração do conceito de gênero e contribuiu com a
construção de uma sociedade mais justa, a partir do questionamento da cultura do patriarcado e das relações
O feminismo foi um movimento de caráter sociopolítico na defesa dos direitos humanos das mulheres ao
questionar o tripé da exploração, discriminação e violência. Isso contribuiu na luta contra quaisquer
estereótipos existentes no convívio social de uma escola, por exemplo. Vimos que as pessoas precisam
desnaturalizar as formas de vida que as colocam em condição de inferioridade, por isso precisamos exercer
um papel crítico e construtivo no que diz respeito à questão de gênero. A questão da desigualdade de gênero
deve sempre vir à tona de modo que seja possível encontrar os caminhos para o enfrentamento de
estereótipos. Por isso a necessidade de discutir as questões das desigualdades de gênero que impactam
Você estudou que a escola é positivamente fértil para promover a justiça e a igualdade de condições de
gênero, sendo um espaço importante na questão da representatividade. E isso deve se estender para outros
arranjos sociais, visando à construção de uma rede de apoio. Você pode perceber que os estudos de gênero
são fundamentais, e que essas relações pertencem a uma esfera presente em nossas relações sociais na vida
cotidiana, assim como o trabalho, a educação, a religião, entre outros.
No entanto, como discutimos, são controversas as polêmicas em torno do conceito de ideologia de gênero,
sobretudo na última década da realidade brasileira, marcada pela ascensão e consolidação das redes sociais e
um período bastante conturbado na política. Você percebeu que é preciso problematizar ideologia de gênero,
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=39… 8/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Saiba mais
Construção do conceito de gênero e movimentos feministas
Para o aprofundamento dos estudos sobre as relações entre gênero e o seu contexto, recomendamos a
leitura do Capítulo: Um olhar para a socialização na construção das desigualdades de gênero no contexto
escolar, de Sandra Unbehaum, Thais Gava e Elisabete Regina B. Oliveira (in memoriam), do livro Gênero
e educação: 20 anos construindo o conhecimento, de Cláudia Vianna e Marília Carvalho (orgs.). Leia
também outros capítulos desse livro, disponibilizado em nossa Biblioteca Virtual.
Neves Strey e Sabrina Daiana Cúnico. O livro está disponibilizado em nossa Biblioteca Virtual.
Para o aprofundamento dos estudos sobre educação e gênero, recomendamos a leitura do Capítulo 1 –
Lutas por educação: gênero, identidade coletiva e organização de mães de alunas/os, do livro Políticas de
educação, gênero e diversidade sexual, de Cláudia Vianna. O livro está disponibilizado em Minha
Biblioteca.
Aula 2
PONTO DE PARTIDA
diversidade e dos direitos das pessoas LGBTQIAPN+ são fundamentais para se pensar no exercício de uma
educação plural e inclusiva. Isso nos leva a problematizar as formas de dominação que se refletem no
cotidiano da escola.
Pensar nessa questão leva-nos ao reconhecimento da diversidade de identidades e de sexualidades com que
se apresentam em nossa sociedade. Nesse sentido, é preciso que sejam reconhecidos os direitos das pessoas
LGBTQIAPN+, ou seja, direitos de lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer, intersexo, assexuais, pansexuais,
não-binárias e mais. Ademais, deve-se dar visibilidade a conquistas de espaços importantes na construção de
uma sociedade mais justa. Dessa forma, você vai refletir nesta aula sobre as possibilidades, avanços e
Nesses estudos sobre as relações entre educação, diversidade e pessoas LGBTQIAPN+, alguns
direitos das pessoas LGBT+? Quais as práticas eficazes para combater o bullying relacionado às questões de
gênero e a LGBTfobia? Qual o papel da escola nesse processo? O que é representatividade e visibilidade das
pessoas LGBTQIAPN+?
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=39… 9/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Perceba que essas são algumas das problematizações acerca das questões relacionadas à educação e
interseccionalidades como marcadores sociais das diferenças. Nosso recorte desta aula consiste em analisar
essas questões sob o espectro dos direitos das pessoas LGBTQIAPN+. Aprofunde seus conhecimentos sobre o
tema a partir da leitura das referências bibliográficas e de outros materiais. Desejamos excelentes estudos.
VAMOS COMEÇAR
Nesta aula sobre diversidade e os direitos das pessoas LGBTQIAPN+, fundamentais para pensar no exercício
de uma educação plural e inclusiva, como se observa nos estudos em educação e diversidade, você vai
estudar primeiramente o respeito e reconhecimento dos direitos das pessoas LGBT+. Em seguida, vai estudar
as formas de combate ao bullying e à LGBTfobia. Por fim, vai estudar a questão da representatividade e
visibilidade.
para a garantia de uma sociedade mais justa, inclusiva e igualitária, sem discriminações ou quaisquer outras
formas de violência.
Em educação e diversidade, o respeito é um fator indispensável para o desenvolvimento dos estudos, para
que não haja a discriminação, seja a forma como ela se manifestar. Com isso, busca-se desconstruir estigmas,
ambientes mais seguros e inclusivos sejam criados. É sempre bom lembrar que o Brasil é um dos países nos
quais se comete mais violência contra homossexuais em todo o mundo, muitas vezes na forma de homicídio.
Dessa forma, faz-se necessário o reconhecimento de direitos da população LGBT+, para que essas pessoas
tenham a garantia de direitos legais. Perceba que são direitos básicos e elementares para o exercício e
desenvolvimento da cidadania, como o direito de acesso à saúde, à educação e à adoção de crianças, e que são
considerados avanços para a sociedade brasileira. O direito ao casamento gay, por exemplo, também
corresponde a um dos avanços para que a população LGBT+ possa ter garantidos alguns dos direitos
fundamentais. É preciso continuar trabalhando nas escolas e junto à comunidade escolar, para que as
Um avanço conquistado pela população LGBT+ é com relação às políticas de proteção e inclusão. A questão da
representatividade das pessoas LGBT+ na política e em demais centros tomadores de decisão deve ser
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 10/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Como você estudou na aula anterior, a sexualidade é uma construção sexual mediada por relações sociais que
determinam o que pode ou não existir. Essa construção está intimamente ligada às relações de poder que se
estabelecem na constituição de cada indivíduo em nossa sociedade. A ideia dos estudos em educação e
diversidade é justamente lançar olhar acerca da sexualidade, entendendo-a como uma construção social
(Previtelli; Vieira, 2017), o que vai na contramão do senso comum ou do julgamento de valor de muitas
pessoas.
A consolidação dos estudos de gênero se dá principalmente a partir da década de 1990, no contexto em que se
impulso a partir da vertente do Queer Studie’s, estudos oriundos dos movimentos de gays e lésbicas nos EUA,
outro campo emergente que começou a discutir a construção do corpo travesti/transgênero, entendendo
gênero como forma de poder social, que produz um campo de inteligibilidade dos sujeitos, em um dispositivo
pelo qual se produz o saber sobre ser masculino e também feminino (Toneli apud Previtelli; Vieira, 2017).
Devemos pensar a questão de gênero como forma de poder social que se estabelece historicamente no campo
das relações sociais e de dominação política e cultural. É preciso que haja o respeito e o reconhecimento e
direitos para todas as pessoas. Para tanto, precisamos desconstruir as normatizações, muitas delas
Como se viu, não existem apenas as identidades masculino e feminino. A criação dessas distinções funciona
como mecanismos que retiram direitos e dificultam acessos aos espaços públicos para lésbicas, gays,
transgêneros, transexuais, indivíduos não binários, drag queens e tantas outras que possam se classificar
É preciso retomar a teoria queer para lançar algumas reflexões. Segundo Judith Butler, é preciso desconstruir
a identidade de gênero (aquilo que somos direcionados a nos identificar, cujas opções transitam entre “ser
feminino” ou “ser masculino”), justamente por esse fenômeno ser pensado ainda de forma binária e linear
(Previtelli; Vieira, 2017).
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 11/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Nesse sentido, precisamos caminhar e avançar no âmbito do respeito e do reconhecimento dos direitos das
pessoas LGBT+, fundamental para construir uma sociedade mais inclusiva, respeitosa e justa. Isso envolve
ações que vão desde a promoção da igualdade legal até a desconstrução de estigmas e preconceitos, visando a
criação de ambientes seguros e acolhedores para todas as pessoas, independentemente da orientação sexual
entender o outro em suas próprias condições é uma forma bastante interessante de praticar a tolerância em
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 12/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
A escola é um espaço muito importante para o desenvolvimento de uma pedagogia da sexualidade (Louro
apud Previtelli; Vieira, 2017), e isso envolve todos os atores da escola para que seja possível estabelecer uma
cultura mais acessível e mais inclusiva em relação às questões de gênero, sobretudo aos professores que, em
parte, apresentam uma grande resistência em discutir temas e tabus como a questão de gênero e sexualidade
nas escolas.
A escola, como se viu, é reflexo das relações da sociedade. Isso não quer dizer que deva ser ela a estar na
vanguarda no processo de lutas políticas em relação à questão de gênero, mas ela é importantíssima,
podendo a escola ser o motor para o estabelecimento de algumas pautas e demandas para que se diminua a
As noções de gênero, sexualidade e educação, nesse sentido, são entendidas como construtos sociais que se
fundamentam por meio da historicidade e do caráter provisório das culturas. E as culturas estão em
homossexual, heterossexual ou bissexual está intimamente ligado a o que o gênero e a sexualidade produzem
O combate ao bullying é dever da escola, para que se estenda ao entorno da comunidade escolar e de toda a
sociedade. Quando falamos em combater o bullying, inclui-se também o combate à LGBTfobia, ou seja, as
discriminações oriundas das relações sociais de convivência com identidades diversas de gênero.
Uma das formas de eliminar esses tipos de violência consiste na inclusão, no acolhimento e no apoio à
população LGBT+ e a qualquer outra minoria sociológica, de modo que se possa compreender os seus anseios
e angústias.
A escola é uma instituição que tem por finalidade educar para a cidadania, igualdade
etc., não problematizam e/ou não abordam as questões de gênero assim como outras
e feminilidades.
— (Teixeira; Magnabosco apud Previtelli; Vieira, 2017)
As práticas sexistas relacionadas a alguma forma de violência devem ser evitadas e cotidianamente
desconstruídas nas escolas, de modo que sejam construídos ambientes mais plurais. As escolas precisam
acompanhar tais mudanças. As relações de gênero são oriundas das relações de poder em nossa sociedade, e
elas produzem hierarquias, hegemonias e exclusões a partir dos dispositivos de gênero e sexualidade. Isso
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 13/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
ocorre porque esses dois dispositivos de poder são atravessados pela noção da diferença, e a diferença que
existe, quer queiramos ou não, mas o que a sociedade faz com ela é justamente o ponto a refletir (Previtelli;
Vieira, 2017).
O que nos leva a dizer, por exemplo, que a homossexualidade sempre é vista como diferente, anormal?
Partimos do entendimento de que as relações de gênero são construídas cultural e socialmente. É o contexto
cultural quem define a classificação binária, a partir de um mecanismo sociocultural entendido como um
processo de distinção e do estabelecimento de privilégios para alguns. Os marcadores de gênero atuam nesse
sentido, não apenas no campo simbólico, mas também no campo material e social.
disciplinamento de comportamentos, códigos culturais, controle do corpo, consensos que vão dizendo
reiteradamente quem eles são os normais (Previtelli; Vieira, 2017). Historicamente, esses processos têm
produzido formas de violência por meio de práticas de discriminação e de violência simbólica com LGBT+,
mesmo na escola, que reproduz a estrutura de dominação e padronização normativa em relação a questão de
gênero.
A configuração do que é ser homem e ser mulher passa pela socialização de códigos de roupas,
comportamentos, movimentos do corpo, voz, presença/ausência de pelos, postura, sentimentos e outros, que
fazem um quadro de tramas sobre o qual vai se dizendo quem é quem e o que pode ou não fazer para ser
considerado esse alguém (Previtelli; Vieira, 2017). Não se trata dizer das cores das roupas que meninos e
meninas devam usar, mas problematizar essa questão a partir de uma perspectiva mais abrangente sobre a
O combate ao bullying em relação às questões de gênero e a outras expressões de minorias sociais, portanto, é
necessário na escola e em toda a sociedade. Sabemos que existe um longo caminho a ser trilhado em busca da
públicas que reduzam as formas de preconceito e de discriminação para reconhecer a dignidade e o direito
de todas as pessoas.
Representatividade e visibilidade
Diante do que estamos estudando, vimos a importância do reconhecimento da população LGBT+ e a
eliminação de toda forma de preconceito e discriminação que possa haver na escola e em todo o meio social,
ou seja, é inaceitável a LGBTfobia. Para isso, a questão da representatividade e da visibilidade das pessoas
LGBT+ torna-se um instrumento importante para a inclusão dessa população e para o desenvolvimento de
uma sociedade mais democrática, tendo a escola um papel fundamental nesse processo.
que ocupam espaço na representação política ou na cultura de massa (mídia), assim como em outros espaços
importantes. Com isso, se exacerba a diversidade, validando a construção social e cultural múltipla de gênero,
conscientização e a empatia, de modo que as pessoas aceitem e possam vivenciar as diferenças, contribuindo
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 14/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
corresponde aos desafios e avanços dessa pauta, ainda mais quando se percebe que as relações sociais que se
estabelecem são permeadas por diferentes poderes, tanto investidos como processos de normatização da
escola quanto criados pela subjetividade do sujeito (Previtelli; Vieira, 2017). A escola acredita que pode
determinar a representação de quem somos. Há uma relação entre produzir saberes e também de ser
produzido enquanto sujeito por esses mesmos saberes.
A escola exercita suas pedagogias a partir de um referencial cultural e histórico e, dependendo das relações
gênero (Louro apud Previtelli; Vieira, 2017). Nesse sentido, tanto gênero quanto sexualidade são dispositivos
que constituem o sujeito dentro de determinadas relações sociais em contextos específicos, e o mesmo ocorre
com o tempo histórico nas diferentes sociedades, que atribuem características específicas a esse fenômeno
Podemos perceber que a questão da representatividade na cultura e na política é muito importante para a
a complexidade das questões relacionadas ao gênero e à sexualidade, podemos identificar caminhos que
possibilitem a mudança social. Por isso, é necessário evitar que a escola e outros ambientes continuem a
excluir, segregar e diferenciar homossexuais, lésbicas, travestis, transexuais e todas outras pessoas que não se
Com isso, entendemos que a escola pode e deve ocupar um papel importante na atualidade, desmistificando e
que tange às questões de gênero. Nesse sentido, é necessário demarcar a diferença, de modo a incentivar o
reconhecimento das diferenças sociais e culturais com que nos constituímos enquanto população brasileira.
VAMOS EXERCITAR
de pessoas LGBT+. Nesse sentido, devemos pensar na educação a partir de categorias teóricas e analíticas
sobre a questão da diversidade. Vamos então retomar os questionamentos propostos no começo da aula:
quais os avanços e retrocessos em relação ao reconhecimento dos direitos das pessoas LGBT+? Quais as
práticas eficazes para se combater o bullying relacionado às questões de gênero e a LGBTfobia? Qual o papel
Você estudou que se faz necessário o reconhecimento de direitos da população LGBT+, para que essas pessoas
possam ter a garantia de direitos legais, ou seja, direitos básicos e elementares para o exercício e
desenvolvimento da cidadania. Como exemplo, você pode perceber que o casamento gay corresponde a um
dos avanços para que a população LGBT+ possa ter garantidos alguns dos direitos fundamentais. As políticas
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 15/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
importância de avançar em relação ao reconhecimento dos direitos das pessoas LGBT+, fundamental para
Você estudou que a escola é muito importante nesse processo, pois dali saem pautas e demandas
fundamentais para que sejam discutidas as questões de gênero e sua construção social, para que se diminua a
prática do bullying, que deve ser combatido, assim como a LGBTfobia e todas as formas de violência de
gênero em nossa sociedade. O combate ao bullying é também dever da escola, para que se estenda para toda
a comunidade e a sociedade.
Você estudou sobre a importância do reconhecimento da população LGBT+ e a eliminação de qualquer forma
instrumento importante na construção de uma sociedade mais democrática. Enfim, você percebeu que a
visibilidade da população LGBT+ promove a conscientização e a empatia, contribuindo com a luta contra a
LGBTfobia.
Saiba mais
Respeito e reconhecimento dos direitos das pessoas LGBT+
Para o aprofundamento de seus estudos sobre os direitos das pessoas LGBT+ e as relações com a
Para o aprofundamento dos estudos sobre a questão da diversidade sexual e o reconhecimento dos
direitos das pessoas LGBT+, recomendamos a leitura do Capítulo – As sexualidades, o preconceito contra
LGBT e a escola, do livro A diversidade sexual na educação e os direitos de cidadania LGBT na escola, de
Marco Antonio Torres. O livro está disponível em nossa biblioteca virtual.
Representatividade e visibilidade
Para que você possa aprofundar seus estudos sobre a questão da representatividade e visibilidade e as
sexualidade por meio da diversidade sexual, também do livro A diversidade sexual na educação e os
direitos de cidadania LGBT na escola, de Marco Antonio Torres. Como você sabe, o livro está disponível
em nossa biblioteca virtual.
Aula 3
PONTO DE PARTIDA
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 16/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Nos estudos em educação e diversidade, estamos percebendo a questão das interseccionalidades como
marcadores sociais da diferença. Nesse exercício reflexivo, estamos examinando o modo como as
interseccionalidades sobrepõem formas de dominação que são refletidas no cotidiano do contexto escolar.
Dando continuidade aos estudos sobre educação e interseccionalidades entre marcadores sociais da
diferença, precisamos reconhecer a importância da família no entendimento dessas questões. Por isso, é
secundário, que ocorrem nas relações sociais. Sabemos que, quanto mais estreitas forem as relações entre
família e escola, mais construtivo é para o estudante e seu desenvolvimento socioemocional e acadêmico. A
rede de apoio e bem-estar proporcionada pela escola e a família é, portanto, objeto de estudos e reflexões
desta aula. Você também vai analisar a família moderna, sua classificação e mudanças ocasionadas ao longo
do tempo.
As relações entre educação e arranjos familiares possibilitam-nos tecer algumas questões para começarmos
as discussões: o que é socialização primária? O que é socialização secundária? Quais as relações com
educação e diversidade? De que modo é possível definir a construção da família moderna? Quais as
mudanças? O que elas implicam? Qual a importância da escola e da família na construção de uma rede de
apoio e bem-estar?
Veja que essas são algumas de muitas das problematizações das questões relacionadas à educação e arranjos
familiares, o que demonstra a abrangência dos estudos sobre educação e interseccionalidades entre
marcadores sociais da diferença. Ajeite a sua poltrona, organize sua mesa e aprofunde os seus conhecimentos
VAMOS COMEÇAR
Nesta aula sobre educação e arranjos familiares, você vai examinar alguns aspectos importantes que
socialização primária e da socialização secundária. Em seguida, você vai estudar a construção da família
moderna, classificação e mudanças que ocorreram ao longo do tempo. Por fim, você vai estudar as relações
pessoas. É algo que prepara (forma) o indivíduo, ou seja, molda-o para a vida em sociedade, em outras
palavras, é o que a sociedade espera dele. Nesse sentido, entendemos que refletir a respeito da socialização
dos indivíduos na disciplina de educação e diversidade é fundamental para compreender o papel dos
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 17/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
A socialização ocorre em diversas situações de nossa vida, a partir do momento em que nos relacionamos
com outras pessoas. Quando falamos em socialização dos indivíduos, estamos dizendo que somos resultados
de um processo de convivência com outros seres humanos a partir de fazeres diversos e comuns, ideias,
Podemos definir o processo de socialização dos indivíduos em primária e secundária. A socialização primária,
como o próprio termo sugere, é aquela que acontece nas famílias, ou seja, é aquela que está presente na
quase totalidade do tempo do indivíduo, desde o seu nascimento. Tem como objetivo o ensinamento de
No entanto, um aspecto interessante que precisamos levar em consideração, conforme você vai estudar mais
adiante, tem a ver com o fenômeno da modernização da família, especialmente quando o pai e, sobretudo, a
mãe precisam trabalhar para complementar os rendimentos da família, “cada vez mais, no entanto, na
medida em que o pai e a mãe trabalham fora, a socialização primária pode ocorrer também nas creches, onde
nós, quando crianças, passamos a maior parte do dia” (Oliveira; Costa, 2016, p. 20-21).
A socialização secundária acontece na etapa seguinte, ou seja, quando o indivíduo ingressa e passa a conviver
com outros grupos sociais e em outros ambientes que não a própria família. Ou seja, estamos falando da
socialização que ocorre fora da família, aquela que se realiza com os amigos da rua, do clube, grupo de jovens
da igreja e na escola, quando os indivíduos ingressam nas séries iniciais do ensino fundamental. Perceba que,
para uma parcela significativa da população, a socialização primária ocorre mediante instituições sociais
públicas e/ou filantrópicas, o que revela aspectos das desigualdades sociais e econômicas com que nos
constituímos.
Figura 1 | A socialização dos indivíduos – Happy Days, Edward Henry Potthast (1910)
Quando a assistimos aos canais de TV, também estamos falando do processo de socialização. Isso ocorre
também com os celulares, tablets e computadores, mediante o advento das tecnologias de informação e
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 18/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Os dois tipos de socialização condicionam nossas relações com outros indivíduos e, dependendo da forma, do
ambiente social e da educação que recebemos, adotamos ou abandonamos uma série de papéis sociais. Um
papel social é um comportamento esperado de um indivíduo que ocupa uma determinada posição na
sociedade.
Há relações entre o processo de socialização e o que estamos estudando em educação e diversidade, pois o
processo de socialização implica também os ensinamentos sobre valores justos, democráticos e inclusivos em
nosso meio social, para que os indivíduos possam chegar mais preparados nas escolas. Como temos estudado,
a socialização primária e secundária não são processos isolados, ou seja, estão interligados.
A base estabelecida na socialização primária influencia e interage com a socialização secundária ao longo da
vida do indivíduo, por isso é importante que as famílias e a escola caminhem juntas no processo de
identidade, valores, crenças e comportamentos de um indivíduo, moldando sua integração na sociedade e seu
familiares, precisamos falar sobre a construção da família moderna. Como já foi dito nos estudos sobre o
processo de socialização, muitas crianças têm sido inseridas (e socializadas) inicialmente em creches e/ou
centros de educação infantil, pois muitas mães precisam trabalhar e estão cada vez mais atuantes no
mercado de trabalho.
Isso revela outro problema, o das desigualdades de gênero, pois ocorre a sobrecarga de trabalho da mulher
(mãe), que assume uma dupla jornada de trabalho quando acumula as tarefas domésticas em conjunto ao
trabalho externo. Diferentemente de algumas décadas atrás, quando se observava uma cultura do
patriarcado mais predominante na sociedade (pois é verdade também que muitos pais têm assumido um
papel importante no processo de educação dos filhos em casa) esse fenômeno revela mudanças nas atitudes
em relação às funções de gênero, como a maior participação da mulher no mercado de trabalho, que tem
As diferenças que ocorrem com o passar do tempo são muitas, pois se reconfigurou a normatividade de que
famílias são constituídas apenas por pai, mãe e filhos. Diante das mudanças e dos avanços sociais
modernas, como por exemplo, o aceite de casais homoafetivos e adoção de filhos nessas famílias. Obviamente
que muitas coisas ainda precisam mudar para melhorar o nosso meio social, tornando-o mais justo, inclusivo
e democrático, no qual as práticas de discriminação e de intolerância sejam eliminadas.
O que se sabe é que a família dos tempos atuais vem passando por muitas adaptações em relação à dinâmica
cultural em que estamos inseridos. Além da questão de gênero e de uma recomposição para se pensar no
quadro da família, existem outros aspectos importantes a serem considerados. Como vimos, a televisão e a
internet são fatores que explicam aspectos de novas relações na atualidade, que têm nosso comportamento
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 19/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
O principal aspecto que se deve levar em consideração para pensar na família moderna é com relação aos
novos arranjos familiares que se verificam mais frequentemente em nossa sociedade. Atualmente, as famílias
modernas podem ser classificadas da seguinte forma: família nuclear ou conjugal, composta por pais e filhos,
geralmente considerada a unidade básica da sociedade moderna; monoparental, quando há uma única figura
parental com responsabilidade pelos filhos, ou seja, um pai, uma mãe ou uma avó, por exemplo;
reconstituída, como aquela família que surge a partir do divórcio ou da separação; ou homoparental,
composta por casais do mesmo sexo que optam por ter filhos, seja por adoção ou outros métodos de
reprodução assistida.
Outro aspecto que deve ser considerado para se pensar na construção da família moderna é com relação às
menores restrições sociais quando comparadas às das famílias tradicionais. Isso ocorre, por exemplo, com
relação à decisão de não ter filhos ou da adoção de um estilo de vida não convencional.
Contudo, percebe-se que são muitos os elementos e desafios quando falamos na composição das famílias
novas configurações, bem como seus papéis e expectativas. A constante evolução da sociedade demanda uma
reflexão contínua sobre as necessidades, valores e estruturas que definem uma família nos tempos modernos.
Por isso é importante compreender, reconhecer e valorizar a diversidade de arranjos familiares presentes na
realidade contemporânea.
diferentes modelos de organização familiar que refletem a nossa realidade na contemporaneidade. Para que
se possa pensar em uma sociedade mais inclusiva e solidária, a família, nesse sentido, precisa estender os
braços e acolher os indivíduos, independentemente de sua orientação e/ou escolhas para a vida. Obviamente
que isso não exime a família de cobrar certas responsabilidades de seus filhos para com a relação dinâmica
em casa.
A escola é igualmente importante para acolher os estudantes e suas famílias, independentemente da maneira
como se constituem, pois é nesse espaço onde mais se deve valorizar e reconhecer a diversidade cultural.
Sabemos que as famílias modernas apresentam arranjos socioculturais diversos, não existindo julgamentos
ou juízos de valores. Estudou-se em aulas anteriores que é preciso desconstruir estereótipos e práticas
discriminatórias, para que se possa vivenciar uma sociedade melhor e mais justa.
Nesse sentido, sabemos da importância da família e da escola para a construção de uma rede de apoio e de
bem-estar para os indivíduos e para toda a sociedade. Isso se torna ainda mais importante, especialmente
quando escola e família atuam em parceria na educação dos filhos/estudantes. Com isso, estima-se que as
responsabilidades sejam compartilhadas, de modo que a educação seja mais efetiva e completa para os
Outro aspecto importante na solidificação de uma rede de apoio é com relação à comunicação constante que
aprendizagem dos estudantes. Nos dias atuais, mediante o advento das tecnologias da informação e
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 20/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
comunicação, isso pode se dar de maneira mais efetiva e dinâmica, com o uso das redes sociais e dos meios de
A escola continua sendo uma instituição importante para trazer as reflexões sobre a constituição da família
moderna e deve atuar no sentido de promover a construção de uma rede de apoio e bem-estar, promovendo o
A parceria entre escola e família, a partir de uma boa comunicação e do estreitamento das relações, promove
inúmeros benefícios para o bem-estar dos estudantes, da escola e da comunidade de modo geral, pois gera
segurança e estabilidade para todos, os alunos se sentem acolhidos e apoiados. Maior motivação certamente
vai resultar em melhoria do desempenho acadêmico e satisfatório dos alunos, ou seja, é preciso que escola e
família, na construção de uma rede de apoio, ofereçam o bem-estar emocional e social dos alunos, além do
aprendizado formal.
Superar os desafios é essencial para o sucesso educacional das crianças. Como se viu, a parceria escola-
família é essencial para promover um ambiente de aprendizagem acolhedor, inclusivo, no qual o aluno é o
centro.
VAMOS EXERCITAR
O desenvolvimento de uma abordagem holística para a educação, a partir de categorias teóricas e analíticas
sobre a diversidade, leva-nos a pensar na família e nos arranjos familiares e as relações com a educação. As
relações entre educação e arranjos familiares possibilitam-nos tecer algumas questões para problematizar o
estudo em questão: o que é socialização primária? O que é socialização secundária? Quais as relações com
educação e diversidade? De que modo é possível definir a construção da família moderna? Quais as
mudanças? O que elas implicam? Qual a importância da escola e da família na construção de uma rede de
apoio e de bem-estar?
Você aprendeu que a socialização primária é aquela que acontece nas famílias, ou seja, está presente na
quase totalidade do tempo de vida do indivíduo, desde o seu nascimento, e tem como objetivo o ensinamento
de normas e regras de comportamento para a vida em sociedade. Por sua vez, a socialização secundária
acontece quando o indivíduo ingressa e passa a conviver com outros grupos sociais e em outros ambientes
que não a própria família. Você também estudou sobre as relações entre o processo de socialização, educação
e diversidade. Afinal, o processo de socialização implica também os ensinamentos sobre valores justos,
democráticos e inclusivos em nosso meio social, para que os indivíduos possam chegar mais preparados nas
escolas.
Você estudou sobre a construção da família moderna e pôde perceber que essa instituição vem passando por
muitas, rápidas e dinâmicas mudanças no contexto em que estamos inseridos. Em educação e diversidade,
deve-se levar em consideração a cultura, a sociabilidade e o papel das novas tecnologias de comunicação para
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 21/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Você estudou que as famílias podem ser classificadas da seguinte forma: família nuclear ou conjugal,
monoparental, reconstituída ou homoparental. Outro aspecto que você percebeu e que deve ser considerado
para se pensar na construção da família moderna é que esta apresenta menores restrições sociais quando
Por fim, você estudou a importância da família e da escola para a construção de uma rede de apoio e de bem-
estar para os indivíduos e toda a sociedade. Por isso a importância de uma comunicação eficiente e constante
do aluno.
Saiba mais
Socialização primária e socialização secundária
Capítulo 6 – Socialização do livro Sociologia Geral, de Antonio C. Gil. O livro está disponível na
Para que você possa aprofundar os seus estudos sobre família e as relações com educação e diversidade,
Para o aprofundamento dos estudos sobre escola, família e filhos/estudantes, recomendamos a leitura do
livro Família e educação: quatro olhares, de Julio Groppa Aquino, Rosely Sayão, Sérgio Rizzo e Yves De
Aula 4
PONTO DE PARTIDA
formas de dominação e se refletem sobre o cotidiano do contexto escolar, o que nos leva a pensar nas
condições das pessoas com deficiência. As lutas anticapacitistas são, nesse sentido, essenciais para darmos
continuidade aos estudos sobre educação e diversidade, pois elas são também consideradas marcadores
sociais da diferença.
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 22/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Nesta aula, vamos analisar a importância dos estudos da temática marcador social da diferença, para pensar
a escola como meio para o exercício de práticas de acessibilidade e recursos e a criação de ambientes
inclusivos, de modo a envolver toda a escola, a família e a comunidade escolar. Por isso, a sensibilização, a
conscientização e o apoio de uma rede articulada em prol desses objetivos se fazem necessários.
Vejamos alguns questionamentos iniciais necessários: como devemos buscar entender (no sentido de se
colocar no lugar do outro) a necessidade de acessibilidade e de recursos para as pessoas com deficiência? De
que modo podemos contribuir para a criação de ambientes inclusivos voltados à população com deficiência?
Como podemos incentivar a utilização de recursos tecnológicos para tal ação? Qual a importância da
sensibilização e da conscientização e apoio para uma educação anticapacitista? De que modo a escola pode
Você pode perceber a importância das lutas anticapacitistas visando uma educação mais inclusiva e
democrática nas escolas e em nossa sociedade. Nesse sentido, convidamos você para que aprofunde os seus
estudos e leituras sobre o tema e que tenha uma excelente aula. Bons estudos.
VAMOS COMEÇAR
Nesta aula sobre a educação e as lutas anticapacitistas, você vai compreender e perceber a importância da
inclusão das pessoas com deficiência no processo educacional e no desenvolvimento da sociedade como um
todo. Você vai estudar primeiramente sobre a acessibilidade e recursos e, em seguida, sobre a criação de
ambientes inclusivos, envolvendo a parceria entre escola, família e comunidade escolar. Por fim, você vai
estudar sobre a necessidade de uma maior sensibilização, conscientização e apoio para essas causas
Acessibilidade e recursos
Em educação e diversidade, como temos visto até aqui, prioriza-se a perspectiva da inclusão e de uma
sociedade (e escola) plural, que valorize o reconhecimento, a diferença, e a multiplicidade sociocultural com
que nos constituímos historicamente. Com isso, tem-se como um dos objetivos desta aula, a desconstrução de
qualquer forma de preconceito, discriminação e de intolerância contra quaisquer pessoas e povos, suas
Pode-se perceber que, em nosso percurso, estamos reconhecendo e valorizando a diversidade sociocultural,
étnico-racial, de gênero, entre outras. As pessoas com deficiência, da mesma forma, precisam de
reconhecimento e de inclusão em nosso meio, e mais que isso, é necessário um mínimo de empatia para
compreender as necessidades específicas para a inclusão no convívio social. Em todos os espaços, seja em
casa, na escola, espaço público ou privado, a liberdade de ir e vir não pode ser cerceada.
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 23/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Mais que reconhecimento e inclusão, falar em educação e lutas anticapacitistas é falar nos direitos das
pessoas com deficiência que devem ser exercidos por todos. São os direitos relacionados à saúde, educação,
transporte, trabalho, entre outros. A educação é fundamental para que a pessoa com deficiência supere
barreiras e consiga exercer seus direitos e liberdades individuais em condições de igualdade com as demais
A escola, nesse sentido, é um espaço importantíssimo de criação de uma cultura de mudanças para uma
sociedade mais inclusiva e acessível a todas as pessoas que nela frequentam, independentemente das suas
condições físicas, psicológicas ou sociais. Um dos eixos fundamentais da disciplina de educação e diversidade
consiste, portanto, na educação e conscientização das lutas anticapacitistas. Esse é, sem dúvida, um marcador
Temos como premissa fundamental nesses estudos buscar entender, colocando-se no lugar do outro, das
pessoas com alguma deficiência, a importância da acessibilidade e recursos em quaisquer espaços em que se
convive socialmente. Você deve se lembrar do conceito de alteridade, ou seja, que o eu se constrói também
em contato com o outro, e isso é importante ser tomado como premissa elementar em nossos estudos sobre
educação anticapacitista. Acresce-se a isso o exercício da empatia, colocando-se no lugar do outro, no sentido
A escola serve, portanto, para construção de mecanismos e dispositivos de acessibilidade e de inclusão das
qualquer outra forma de violência contra as pessoas com deficiência, ou seja, em uma cultura de luta
anticapacitista.
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 24/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
ambiente escolar brasileiro. Das 18,5 mil pessoas entrevistadas, entre alunos,
Perceba que as práticas de discriminação estão mais relacionadas às pessoas com deficiência, e ela está
presente também na escola. Por isso a importância de uma educação inclusiva para as pessoas com
deficiência, considerando que a escola pode contribuir para uma educação inclusiva de modo a proporcionar
Sabe-se que a escola precisa ter acessibilidade e recursos disponíveis para que tais ações sejam
implementadas, não apenas no que tange à ordem física ou de acessibilidade, mas é preciso que haja meios
para a inclusão sociocultural, de modo que todos possam participar em condições de igualdade no espaço
escolar. A ideia é que isso seja espraiado para toda a comunidade, sendo a escola a instituição de referência. A
utilização de recursos tecnológicos é igualmente fundamental nesse processo, oferecendo tecnologias mais
A criação de ambientes inclusivos e acolhedores é importante para que se possa incluir a diversidade de
populações e suas necessidades múltiplas. O ambiente que tem estrutura para receber o deficiente já
representa parte do acolhimento necessário, assim, quando falamos na adequação da infraestrutura para o
atendimento das pessoas com deficiência referimo-nos à adaptação da estrutura física das escolas, como
rampas, banheiros, sala com recursos específicos e sinalização adequada, para que seja garantida a
participação de todos.
anticapacitista, por isso a escola precisa aprimorar e disponibilizar recursos didáticos e tecnológicos de modo
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 25/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
A formação docente e profissional é um pilar importante para contemplar essa demanda da diversidade
sociocultural. Por isso, deve-se preparar o pessoal, oferecer formação contínua para professores e
Figura 1 | Parte da obra de Stephen Wiltshire do desenho de uma paisagem da Cidade do México (2016)
Com isso, permite-se que pessoas com deficiência sejam incluídas nas relações sociais, espaços de construção,
que seja eliminadas as diversas formas de discriminação em relação às pessoas com deficiência.
democráticos, portanto, com mais diversidade. A sensibilização e a conscientização de toda a sociedade nas
lutas anticapacitistas tende a promover uma educação que se propõe a superar os preconceitos, estereótipos
independentemente de suas condições ou habilidades físicas ou psicológicas. A escola pode ser a protagonista
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 26/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Todos os estudantes são muito importantes nesse processo, e podem exercer o protagonismo estudantil no
desenvolvimento de projetos (confecção de cartazes, por exemplo). Esse tipo de atividade pode garantir a
construção de uma rede de apoio, buscando envolver todos os atores da escola, órgãos colegiados, como
equipes multidisciplinares, grêmio estudantil, a escola e a comunidade escolar, além de buscar parcerias com
Promover ambientes inclusivos e uma educação anticapacitista requer um esforço contínuo, colaborativo e
multifacetado, visando criar espaços nos quais todas as pessoas sintam-se valorizadas, respeitadas e
plenamente integradas à sociedade. Isso faz com que todos nós saiamos da zona de conforto, para tentar
VAMOS EXERCITAR
Em nosso percurso de desenvolvimento de uma abordagem holística para a educação a partir de categorias
teóricas e analíticas sobre a diversidade, especificamente nas questões voltadas a uma educação
anticapacitista vamos retomar alguns questionamentos realizados no começo da aula: como devemos buscar
entender (no sentido de se colocar no lugar do outro) a necessidade de acessibilidade e de recursos para as
pessoas com deficiência? De que modo podemos contribuir para a criação de ambientes inclusivos voltados à
população com deficiência? Como podemos incentivar a utilização de recursos tecnológicos para tal ação?
Qual a importância da sensibilização e da conscientização e apoio para uma educação anticapacitista? De que
modo a escola pode ser a protagonista para a sensibilização e a conscientização da comunidade escolar e
sociedade?
Você estudou que as pessoas com deficiência precisam de reconhecimento e de inclusão em nosso meio. Aliás,
mais que isso, é necessário um mínimo de empatia para que se compreendam as necessidades específicas
para a inclusão no convívio social, e isso em todos os espaços, sem que a liberdade de ir e vir seja cerceada.
Você estudou a importância de se colocar no lugar das pessoas com alguma deficiência.
A sensibilização e a conscientização de toda a sociedade nas lutas anticapacitistas são fatores importantes,
pois tendem a promover uma educação que se propõe a superar os preconceitos, estereótipos e barreiras que
limitam a participação plena e igualitária de pessoas com deficiência. A conscientização promove a inclusão,
Enfim, de acordo com o que se estudou, a inclusão de pessoas com deficiência na convivência social é muito
Saiba mais
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 27/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Acessibilidade e recursos
Para o aprofundamento dos estudos sobre as pessoas com deficiência e as relações com educação e
diversidade, recomendamos a leitura do Capítulo 3 do livro Direito das pessoas com deficiência, de
Evandro Muzy. A obra está disponível em nossa Biblioteca Virtual e pode ser acessada por você.
Para o aprofundamento dos estudos sobre os direitos das pessoas com deficiência, recomendamos a
leitura do Capítulo 9 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência: modificações substanciais,
de Luciana Fernandes Berlini, no livro Direito das pessoas com deficiência psíquica e intelectual nas
relações privadas, de Joyceane Bezerra de Menezes. A obra está disponível em nossa Biblioteca Virtual.
Para que você reflita sobre a questão da sensibilização, conscientização e apoio à pessoa com deficiência,
Um deles é O oitavo dia. O filme aborda temas relacionados à diferença, aceitação e beleza da
diversidade humana. É uma obra que nos toca profundamente ao explorar a jornada emocional e
Outro filme é Uma aula de harmonia, que traz a história de um boxeador problemático que vai morar
com a mãe e o irmão autista, mas precisa se encaixar em uma família com a qual não convive há anos.
Aula 5
ENCERRAMENTO DA UNIDADE
PONTO DE CHEGADA
hábitos e práticas historicamente construídos em nossa formação social. Isso nos leva a pensar na construção
de gênero e em nossas relações sociais, bem como na forma com que são construídas as bases de nossa
sociedade. O conceito de gênero destaca que as diferenças entre homens e mulheres não são apenas
biológicas, mas socialmente construídas, influenciadas por normas, expectativas e valores culturais. Como
estudamos, os movimentos feministas foram importantes para as lutas das mulheres, pois problematizaram
essas questões que culminaram com a elaboração do conceito de gênero. O feminismo objetiva a construção
de uma sociedade mais justa, contribuindo significativamente para a desconstrução de quaisquer formas de
estereótipos existentes em nosso convívio social. Por isso a questão da desigualdade de gênero deve sempre
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 28/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
vir à tona de modo que seja possível encontrar os caminhos para o enfrentamento de estereótipos. A escola é,
nesse sentido, um espaço fértil para que se possa promover a justiça e a igualdade de gênero. Em suma, os
das pessoas LGBTQIAPN+, para uma educação plural e inclusiva e essenciais para o exercício da cidadania.
Nesse sentido, as políticas de proteção e de inclusão são conquistas importantes, resultados de lutas contra a
discriminação que demarcam avanços legais e culturais para a comunidade LGBT+. Também deve-se
combater eficazmente toda forma de bullying qualquer forma de preconceito e de discriminação na escola,
como um exercício diário de todos nós. A questão da representatividade e da visibilidade de pessoas LGBT+ se
torna, nesse sentido, um instrumento importante para a construção de uma sociedade mais democrática e
inclusiva nas questões relacionadas ao gênero. Enfim, a visibilidade da população LGBT+ promove a
conscientização e a empatia de modo mais efetivo, para que as pessoas aceitem e vivenciem as diferenças.
aquela que acontece nas famílias e tem como objetivo o ensinamento de normas e regras de comportamento
para a vida em sociedade. A socialização secundária acontece quando o indivíduo passa a conviver com
outros grupos sociais e em outros ambientes que não a própria família. O processo de socialização é
fundamental para os estudos em educação e diversidade, afinal, isso implica os ensinamentos sobre valores
justos, democráticos e inclusivos em nosso meio social, para que os indivíduos possam chegar mais
A construção da família moderna vem passando por muitas, rápidas e dinâmicas mudanças. Deve-se levar em
consideração a cultura, a sociabilidade e o papel das novas tecnologias de comunicação para pensar nos
novos arranjos familiares da contemporaneidade. Nesse sentido, as famílias podem ser classificadas da
também oferece menos restrições sociais se comparadas às famílias tradicionais. A família e a escola são
importantes para a construção de uma rede de apoio e de bem-estar para os indivíduos e toda a sociedade.
pessoas precisam de reconhecimento e de inclusão em nosso meio. Além disso, é preciso um mínimo de
empatia, colocar-se no lugar das pessoas com alguma deficiência, auxiliando na luta por acessibilidade e
preconceito e da discriminação ou de qualquer outra forma de violência contra as pessoas com deficiência. A
sensibilização e a conscientização de toda a sociedade para a questão anticapacitista são importantes para
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 29/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
que se possa superar os preconceitos, estereótipos e barreiras que limitam a participação plena e igualitária
Reflita
1. De que modo proporcionar uma abordagem inclusiva na educação a partir das intersecções entre
2. Por que a aproximação entre família e escola é tão importante para o desempenho acadêmico e
É HORA DE PRATICAR
Para o estudo de caso desta unidade, imagine-se trabalhando como educador que recentemente assumiu o
cargo de coordenação da área de ciências humanas de uma escola que atende uma população diversificada
social e culturalmente, composta por alunos de diferentes origens étnicas, culturais e socioeconômicas. A
escola vem tendo muitos desafios relacionados à questão da diversidade social e cultural, especialmente nos
últimos anos, diante do agravamento de conflitos relacionados ao preconceito, discriminação e intolerância.
Nos últimos meses, houve aumento de relatos de ocorrência e até de evasão, por parte de alunos que se
sentiram discriminados pela forma como se expressam a partir de suas identidades. Além disso, tem-se
Sabemos da importância do reconhecimento das diferenças de gênero, da população LGBT+, das pessoas com
deficiência, entre outras interseccionalidades como marcadores sociais da diferença, que estudamos ao longo
desta unidade, e que é preciso dialogar e propor uma educação nas escolas mostrando os marcadores sociais
da diferença.
Diante de tal contexto, a diretoria da escola pediu-lhe a elaboração de uma atividade no sentido de se
promover a inclusão e o combate à discriminação na escola. Nesse caso, de que modo você atuaria para
melhorar a questão da inclusão e da aceitação da diversidade e da diferença na escola? Quais seriam as suas
Para a resolução deste estudo de caso, lembre-se sempre de que os estudos em educação e diversidade
promovem um olhar para a compreensão das identidades socioculturais e sua diversidade, e a educação tem
aí um papel fundamental.
Para a ação na escola, inicialmente, você pode fazer um diagnóstico participativo, a partir da realização de
conversas e grupos focais com alunos, professores, funcionários e família, buscando identificar os desafios e
as demandas para uma atuação mais eficaz no combate ao bullying e a outras práticas discriminatórias
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 30/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
Em meio a esses trabalhos, você pode promover campanhas e atividades interdisciplinares diversas em toda
a escola, de modo que se contemple a questão de gênero, de pessoas com deficiência, entre outras. Para uma
ação eficiente, você pode articular com o grêmio estudantil da escola e toda equipe de professores e
funcionários, de modo que a reflexão e o diálogo entre os estudantes sejam incentivados. Nessa ação, é
importante que se faça o uso de uma rede de apoio eficaz para o atendimento especializado com os
estudantes da escola mediante palestras, oficinas e workshops.
Você pode propor ações que efetivem a adaptação curricular e as práticas pedagógicas, para que se inclua nos
materiais didáticos, bem como em matrizes curriculares, experiências e contribuições das mulheres, da
população LGBT+ ou de pessoas com deficiência para a sociedade como um todo, reconhecendo a
importância da diferença e da diversidade social e cultural.
Com isso, espera-se melhorar o ambiente escolar, de modo que diminua as formas de preconceito, de
discriminação e de intolerância contra essas pessoas, diminuindo assim as ocorrências da escola e os casos de
evasão como se tem percebido nos últimos meses. Além disso, espera-se que a escola, tornando-se um
ambiente ainda mais acolhedor, possa contribuir para a melhora dos rendimentos dos alunos e o
diferença, para que seja possível promover ações específicas no sentido de buscar a inclusão e a
desconstrução de práticas de dominação na escola, criando um ambiente mais justo, igualitário e acolhedor
DÊ O PLAY!
ASSIMILE
O infográfico proposto tem como objetivo ilustrar as interseccionalidades entre marcadores sociais da
diferença e a educação.
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 31/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
REFERÊNCIAS
Aula 1
OLIVEIRA, L. F. de; COSTA, R. C. R. da. Sociologia para jovens do século XXI: manual do professor. Rio de
Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2016.
STREY, M. N.; CÚNICO, S. D. Teorias de gênero: feminismos e transgressão. 1. ed. Porto Alegre: EdiPUCRS,
2016.
VIANNA, C.; CARVALHO, M. Gênero e educação: 20 anos construindo o conhecimento. 1. ed. São Paulo:
Autêntica, 2020.
VIANNA, C. Políticas de educação, gênero e diversidade sexual. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.
Aula 2
AQUINO, J. G. et al. Família e educação: quatro olhares. 1. ed. Campinas: Papirus, 2013.
OLIVEIRA, L. F. de; COSTA, R. C. R. da. Sociologia para jovens do século XXI: manual do professor. Rio de
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 32/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
A., 2017.
A., 2017.
SILVA, A. I. da. Relações familiares intergeracionais. 1. ed. São Paulo: Contentus, 2020.
Autêntica, 2011.
TORRES, M. A. A diversidade sexual na educação e os direitos de cidadania LGBT na escola. 1. ed. São Paulo:
Autêntica, 2010.
VIANNA, C. Políticas de educação, gênero e diversidade sexual. Belo Horizonte: Grupo Autêntica, 2018.
Aula 3
AQUINO, J. G. et al. Família e educação: quatro olhares. 1. ed. Campinas: Papirus, 2013.
OLIVEIRA, L. F. de; COSTA, R. C. R. da. Sociologia para jovens do século XXI: manual do professor. Rio de
Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2016.
SILVA, A. I. da. Relações familiares intergeracionais. 1. ed. São Paulo: Contentus, 2020.
Aula 4
MENEZES, J. B. de. Direito das pessoas com deficiência psíquica e intelectual. 2. ed. Rio de Janeiro: Processo,
2020.
MUZY, E. Direito das pessoas com deficiência. 1. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2022.
Aula 5
MENEZES, J. B. de. Direito das pessoas com deficiência psíquica e intelectual. 2. ed. Rio de Janeiro: Processo,
2020.
MUZY, E. Direito das pessoas com deficiência. 1. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2022.
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 33/34
20/03/2024 20:26 wlldd_241_u3_edu_div
OLIVEIRA, L.F. de; COSTA, R. C. R. da. Sociologia para jovens do século XXI: manual do professor. Rio de
A., 2017.
STREY, M. N.; CÚNICO, S. D. Teorias de gênero: feminismos e transgressão. 1. ed. Porto Alegre: ediPUCRS, 2016.
TEIXEIRA, C. M.; MAGNABOSCO, M. M.. Gênero e diversidade: formação de educadoras/es. 1. ed. São Paulo:
Autêntica, 2011.
TORRES, M. A. A diversidade sexual na educação e os direitos de cidadania LGBT na escola. 1. ed. São Paulo:
Autêntica, 2010.
VIANNA, C.; CARVALHO, M. Gênero e educação: 20 anos construindo o conhecimento. 1. ed. São Paulo:
Autêntica, 2020.
VIANNA, C. Políticas de educação, gênero e diversidade sexual. Belo: Horizone: Grupo Autêntica, 2018.
Imagem de capa: Storyset e ShutterStock.
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=dayana070287%40gmail.com&usuarioNome=DAYANA+GABRIELA+DOS+SANTOS+DE+QUADROS&disciplinaDescricao=&atividadeId=3… 34/34