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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

ATIVIDADE 1 (A1)
EAD – METODOLOGIA CIENTIFICA

SÃO PAULO
2022
FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU

FRANÇA, Jéssica C. RA – 2734120

ATIVIDADE 1 (A1)
EAD – METODOLOGIA CIENTIFICA

Trabalho de pesquisa da disciplina Metodologia


Cientifica, da Faculdade Metropolitana Unidas
(FMU), como parte dos requisitos para obtenção
do título de Graduação em Psicologia.

Orientador: Profª. Meire Lungaretti

SÃO PAULO
2022
SUMÁRIO

1. PERGUNTA.......................................................................................4

2. RESPOSTA.......................................................................................5
1. PERGUNTA

Leia com atenção a síntese do artigo de Maciel, Sousa e Lima (2016).


Para os pesquisadores, os povos tradicionais possuem um vasto
conhecimento sobre a natureza e uma rica cultura adquiridos ao longo de várias
gerações. No entanto, notaram que havia pouco conhecimento sistematizado a
respeito das práticas alimentares das comunidades indígenas e quilombolas, então,
resolveram fazer uma pesquisa na comunidade indígena da aldeia Kanindé de
Aratuba e no quilombo da Serra do Evaristo em Baturité; ambos localizados no
Ceará. A questão que norteou a pesquisa foi: “o que se mantém de alimentos
tradicionais nessas duas comunidades, uma vez que a alimentação tem se
modificado não apenas nas cidades, mas também no campo?” Buscou-se levantar e
analisar as práticas alimentares utilizadas, de modo a resgatar o fazer de comidas
típicas.
A pesquisa foi embasada teoricamente em autores que discutem os
saberes das comunidades tradicionais e questões relativas à segurança alimentar
dessas comunidades. Pautou-se no método etnográfico com abordagem qualitativa,
tendo sido realizadas observações in loco, coleta de depoimentos dos moradores e
levantamento de informações em materiais bibliográficos.
Como resultados foram apresentadas descrições de ambas as
comunidades: sua localização, origem histórica, moradores, tradições, cultura etc.
Nos depoimentos dos moradores foram revelados diversos saberes, por exemplo,
“descobriu-se que alguns homens que trabalhavam com agricultura há décadas,
tinham métodos designados como experiências de prever se o inverno seria bom
para plantio” (p. 67). Identificou-se como pratos típicos na aldeia o mungunzá
salgado e o pirão de fava e no quilombo o mungunzá salgado, o doce de mamão e a
cocada. Foi acompanhado e registrado o modo de fazer de cada prato.

Fonte: MACIEL, T., SOUSA, M., LIMA, A. E. Comunidades tradicionais: saberes e


sabores dos indígenas de Aratuba aos quilombolas de Baturité-CE.
Conex. Ci. e Tecnol., v. 10, n. 3, p. 63 - 70, nov. 2016.
Disponível em:
http://www.conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/869/794
Acesso em 15 jun. 2019.
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Pondere a respeito do porquê de os saberes dos indígenas e quilombolas sobre
agricultura e práticas alimentares não serem considerados conhecimento científico,
enquanto o conhecimento produzido pelos pesquisadores a respeito desses saberes
é considerado científico. Apresente, em seus argumentos, as características dos
métodos científicos, usando exemplos extraídos do próprio texto.

2. RESPOSTA

De acordo com o artigo (MACIEL, SOUSA e LIMA, 2016, p. 2)


O artigo é fruto de uma pesquisa intitulada “A Geografia dos alimentos
tradicionais dos povos e comunidades do Maciço de Baturité: um estudo sobre os
Índios Kanindé- Aratuba e os Quilombolas da Serra do Evaristo- Baturité – CE”;
viabilizado pelo Núcleo de Estudo Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE- Campus Baturité).
Para a pesquisa foi utilizada o método etnográfico (estudo da cultura e o
comportamento de determinados grupos sociais) com a abordagem qualitativa, onde
verificou-se uma forte ligação entre o mundo objetivo e a subjetividade dos sujeitos.
Ou seja, é notário que o conhecimento científico vem ganhando força para substituir
e/ou aprimorar o “saber tradicional”.
O artigo e o estudo da unidade 1, evidência que para uma informação
cultural seja considerada cientifica se faz necessária uma metodologia cientifica com
embasamento das observações realizadas. Sendo assim, o saber tradicional dos
Indígenas e Quilombolas, não são considerados conhecimento científico, pois são
adquiridos por meio das experiencias de vida e da cultura/conhecimento que é
passada de geração em geração, sem nenhum tipo de tese (metodologia)
fundamentada. Já a pesquisa realizada conforme descrito no artigo e no início dessa
resposta, é considerada científica, pois tem como tese uma metodologia de estudos
trabalhadas por profissionais que discutem incansavelmente os saberes das
comunidades tradicionais.

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