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31/05/2019

Economia do Turismo – CEFET Nova Friburgo/RJ

Economia
Macroeconomia
Aula 8

Economia do Turismo – CEFET Nova Friburgo/RJ

Conteúdo da Aula 8: Política Cambial

Política Cambial ou Internacional

 Conceito de Política Cambial


 Taxa de Câmbio e Sistemas Cambiais
 Política Cambial Expansionista e Contracionista
 Balanço de Pagamento
 Reservas Internacionais
 Ataques Especulativos
 Desvalorização e Valorização Cambial

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Política Monetária

A Política Cambial é o conjunto de


ações governamentais diretamente
relacionadas ao comportamento do mercado
de câmbio, inclusive no que se refere à
estabilidade relativa das taxas de câmbio e do
equilíbrio no balanço de pagamentos.
Fonte: http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/mercCam.asp#15

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Política Cambial

Segundo Gremaud et all (2008) a Política


Econômica é definida como a intervenção do
governo na economia, com o objetivo de:
a) manter elevados níveis de emprego e
b) elevadas taxas de crescimento econômico com
c) estabilidade de preços

A política Cambial é uma das três políticas


Econômicas mais utilizadas pelo governo.

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Política Cambial

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Política Cambial

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http://www4.bcb.gov.br/pec/taxas/port/ptaxnpesq.asp?id=txcotacao

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Taxa de Câmbio

A taxa de câmbio é definida como o


número de unidades da moeda doméstica
necessário para adquirir uma unidade de
moeda estrangeira.
Hoje, 16/11/18, a taxa de câmbio
real/dólar está em 3,74. Significa que
serão necessários 3,74 reais para comprar
1 dólar.

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Valorização e Desvalorização Cambial

Desvalorização Cambial: aumento da taxa


de câmbio. O real perde valor em relação a
moeda estrangeira. Será preciso mais reais para
comprar a mesma quantidade da moeda
estrangeira.
Valorização Cambial: redução da taxa de
câmbio. O real ganha valor em relação a moeda
estrangeira. Será preciso menos reais para
comprar a mesma quantidade da moeda
estrangeira.

O dólar terminou o
mês de maio em alta de
1,94%, em meio à eclosão
da crise política após a
divulgação das delações
da JBS, que atingiram o
governo de Michel Temer.
Nesta terça-feira (31), o
dólar fechou em queda de
0,79%, a R$ 3,2364.

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Valorização e Desvalorização Cambial

Uma desvalorização da moeda nacional


torna os produtos domésticos mais baratos
para o importador estrangeiro, e os produtos
estrangeiros mais caros para o importador
local.
Ou seja, uma desvalorização cambial é
bom para exportadores e ruim para
importadores brasileiros.

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Valorização e Desvalorização Cambial

A “Balança Comercial” é composta pela


soma das Exportações menos as
Importações.
Balança Comercial = Exportação - Importação

Uma desvalorização cambial favorece a


exportação e prejudica a importação. Ou seja,
favorece o saldo da balança comercial
brasileira.

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Valorização e Desvalorização Cambial

De forma contrária, a valorização da


moeda nacional torna os produtos
estrangeiros mais baratos para os residentes
locais, e os produtos nacionais mais caros
para os estrangeiros.
Ou seja, uma valorização cambial é bom
para importadores e ruim para exportadores
brasileiros.

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Valorização e Desvalorização Cambial

Uma valorização cambial favorece a


importação e prejudica a exportação.

Ou seja, prejudica o saldo da balança


comercial brasileira.

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Unidade 4: Medidas de Crescimento: PIB


3. PIB pela ótica da Demanda ou Despesa
O PIB pela ótica da demanda mostra a soma
dos totais que cada setor gasta em bens e serviços:

Y=C+I+G+X–M
Onde:
Y = PIB
C = CONSUMO
I = INVESTIMENTO
G = GASTOS DO GOVERNO
X = EXPORTAÇÕES
M = IMPORTAÇÕES

https://www.slideshare.net/mdicgovbr/balanca-
comercial-brasileira-2016

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https://www.slideshare.net/mdicgovbr/balanca-
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Sistemas Cambiais

Existem dois sistemas de taxas de


câmbio:

1) Sistema de Câmbio Fixo

2) Sistema de Câmbio Flutuante

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Sistemas Cambiais

Alguns conceitos importantes

Divisas: é qualquer moeda estrangeira, como o


dólar, Euro, Libra, Marco, etc.

Reservas Internacionais: As reservas equivalem ao


saldo de divisas em poder do Banco Central. A
divisa mais importante é o dólar por ser a moeda
mais forte e aceita para negociações internacionais.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Fixo

Sob o regime de taxas de câmbio fixas, o


Banco Central fixa o preço da moeda nacional em
relação a uma moeda estrangeira. A fim de manter a
taxa de câmbio no nível fixado, ele intervém no
mercado de divisas, comprando ou vendendo
moeda estrangeira.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Fixo


O Banco Central intervém, pois, pela lei de oferta
e demanda de moedas é possível que existam
momentos em que a economia apresente falta ou
excesso de moeda estrangeira.

Isso pressionaria o mercado para uma


valorização ou desvalorização do câmbio. O Banco
Central age, portanto, para evitar que isso ocorra.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Fixo

Se houver no mercado uma tendência


de a taxa de câmbio se descolar da taxa
oficial estabelecida, o banco central intervém,
comprando ou vendendo moeda.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Fixo

Qual a limitação do Sistema de


Câmbio Fixo?
A existência de reservas
internacionais para financiar as
intervenções do Banco Central no
mercado de divisas, quando necessário.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Fixo


 Compra de dólares: se há excesso de dólares no mercado
o Banco Central entra comprando dólares, assim, evita a
valorização da moeda nacional, ou seja, uma valorização
da taxa de câmbio.

 Venda de dólares: se há falta de dólares no mercado o


Banco Central entra vendendo dólares, assim, evita a
desvalorização da moeda nacional, ou seja, uma
desvalorização da taxa de câmbio.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Fixo

Percebe-se, porém, que a intervenção


do Banco Central na economia para manter o
câmbio fixo acaba por interferir na “Política
Monetária”.
Como? Por meio da alteração da oferta
de moeda em circulação.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Fixo


Quando o Banco Central Compra dólares
acaba por injetar moeda na economia. Já
estudamos, nas unidades anteriores, que uma
aumento da quantidade de moeda em circulação é
considerada uma “Política Expansionista”.
Porém, essa expansão pode estar
acontecendo de forma indesejada. O Banco Central
quer, apenas, evitar uma valorização do câmbio.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Fixo


Quando o Banco Central Vende dólares acaba
por retirar moeda na economia. Já estudamos, nas
unidades anteriores, que uma redução da liquidez é
considerada uma “Política Contracionista”, com
impactos no PIB, no desemprego e na inflação.
Porém, essa redução na quantidade de moeda
pode estar acontecendo de forma indesejada. O
Banco Central quer, apenas, evitar uma
desvalorização do câmbio.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Fixo

Conclui-se, portanto, que a adoção


do regime de “Câmbio Fixo” faz com que
o Banco Central perca o controle sobre a
política monetária.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Flutuante

A partir de agora estudaremos o


Câmbio flutuante, adotado pelo
governo brasileiro desde 1999, após
a crise cambial.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Flutuante

No câmbio flutuante o preço das


moedas estrangeiras é dado pela interação
das forças de oferta e demanda. Assim, a
autoridade monetária permite que as
taxas de câmbio flutuem livremente no
mercado cambial.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Flutuante


Quando há excesso de oferta de dólares
no mercado doméstico, a taxa de câmbio é
pressionada para baixo, no sentido de uma
apreciação do real.
E quando há excesso de demanda por
dólares, a taxa de câmbio é pressionada para
cima, no sentido de uma desvalorização do
real.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Flutuante

No câmbio flutuante, diferentemente


do câmbio fixo, o Banco Central não
interfere na cotação da moeda estrangeira.

Pelo menos na teoria, pois, na prática


ocorrem, sim, certas intervenções.

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Sistemas Cambiais

Sistema de Câmbio Flutuante

No câmbio fixo a Política Monetária


era prejudicada. Já no câmbio flutuante a
Política Monetária é potencializada.
Como? Vamos analisar os dois casos,
em que o governo faz política
expansionista e contracionista.

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Política Cambial

Situação 1: Quando o governo decide fazer


política Monetária expansionista aumentando a oferta
de moeda ele precisará reduzir a taxa de juro.

A queda na taxa de juros doméstica reduz o


diferencial entre a taxa de juros interna e a taxa de juros
externa, tornando o investimento em títulos públicos
nacionais menos lucrativo e, consequentemente,
elevando as saídas de recursos (divisas). Como
resultado teremos uma desvalorização do câmbio. Que
favorece exportação e prejudica importações.

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Política Cambial

Ou seja, a desvalorização cambial, oriunda


da Política Monetária Expansionista, gerou um
efeito, também, expansionista sobre a economia
ao incentivar as exportações e inibir as
importações. Como efeitos nas variáveis
econômicas, temos:
 PIB maior
 Desemprego menor
 Inflação maior

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Política Cambial

Situação 2: Quando o governo decide fazer


política Monetária contracionista reduzindo a oferta de
moeda ele precisará aumentar a taxa de juro.

A elevação na taxa de juros doméstica aumenta o


diferencial entre a taxa de juros interna e a taxa de juros
externa, tornando o investimento em títulos públicos
nacionais mais lucrativo e, consequentemente, elevando
as entrada de recursos (divisas). Como resultado
teremos uma valorização do câmbio. Que prejudica
exportação e favorece importações.

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Política Cambial

Ou seja, a valorização cambial, oriunda da


Política Monetária Contracionista, gerou um
efeito, também, contracionista sobre a economia
ao incentivar as importações e inibir as
exportações. Como efeitos nas variáveis
econômicas, temos:
 PIB menor
 Desemprego maior
 Inflação menor

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Política Cambial

Sistema de Câmbio Flutuante


O que é muito comum em países que
adotam o regime de câmbio flutuante é a
intervenção, disfarçada, do Banco Central
no mercado cambial. Como? Comprando
ou Vendendo divisas para evitar grandes
oscilações na taxa de câmbio. Essa prática
é conhecida como flutuação suja.

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Política Cambial

Sistema de Câmbio Flutuante


Os efeitos de uma flutuação suja, quando o
Banco Central compra ou vende divisas é similar
ao que acontece no câmbio fixo:

 Se vende divisas: valoriza o câmbio e faz política cambial


contracionista ao reduzir a quantidade de moeda em
circulação.
 Se compra divisas: desvaloriza o câmbio e faz política cambial
expansionista ao aumentar a quantidade de moeda em
circulação.

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Política Cambial

Paridade do Poder de Compra (PPP)

A teoria da Purchasing Power Parity


(Paridade do Poder de Compra) estabelece que,
existindo arbitragem internacional, as taxas de
câmbio tendem a se situar em patamares nos quais
determinada quantidade de moeda tenha o mesmo
poder aquisitivo em qualquer país, ou seja, possa
comprar a mesma quantidade de bens em qualquer
país.

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Política Cambial

Paridade do Poder de Compra (PPP)

Portanto, os arbitradores internacionais, em


sua busca por lucros, fazem com que se cumpra a lei
do preço único, segundo a qual um mesmo bem não
pode ser vendido simultaneamente a diferentes
preços em lugares distintos.
A teoria do PPP diz que uma moeda deve ter o
mesmo poder aquisitivo em todos países.

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Balanço de Pagamentos

Reportagem do G1, em 01/10/2014

Balança comercial tem pior resultado


para setembro em 16 anos
No mês de setembro de 2014, houve déficit
comercial de US$ 939 milhões, diz governo. Compra de
combustível cresceu 49%, e importações têm recorde
para mês.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/10/balanca-comercial-tem-pior-resultado-para-
setembro-em-16-anos.html

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Balanço de Pagamentos

As transações econômicas de um
país com o resto do mundo são
registradas em um conjunto de contas
denominado Balanço de Pagamentos.

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Balanço de Pagamentos

Todas as transações entre os


residentes de um país, ou seja, os
agentes permanentemente situados no
território do país e cuja atividade esteja
sujeita ao controle sistemático das
autoridades nacionais, e os residentes
no resto do mundo estão contabilizadas
no Balanço de Pagamentos.

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Balanço de Pagamentos

No quadro a seguir temos o resumo


de todas as contas que fazem parte da
estrutura do Balanço de Pagamentos

Estrutura do Balanço de Pagamentos - Brasil

FONTE: http://projetoarthur119.webnode.com.br/balan%C3%A7a%20comercial/

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Balanço de Pagamentos

http://g1.globo.com/economia/noticia/balanca-comercial-tem-
superavit-recorde-de-us-696-bilhoes-para-abril.ghtml

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Balanço de Pagamentos

Dados da Balança Comercial Brasileira– 2014


Balança Comercial Brasileira - 2014
Período EXP IMP SALDO
JAN 16.026 20.094 -4.068
FEV 15.934 18.062 -2.129
MAR 17.628 17.514 114
ABR 19.724 19.218 506
MAI 20.752 20.043 709
JUN 20.467 18.116 2.351
JUL 23.024 21.452 1.572
AGO 20.463 19.302 1.162
SET 19.617 20.557 -940
OUT 18.330 19.507 -1.177
NOV 15.646 17.997 -2.351
DEZ 17.491 17.198 293
Totais 225.102 229.060 -3.958

Fonte: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1161

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Balanço de Pagamentos
Discriminação 2014*
Transações Correntes Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Exportação de bens 16.026 15.934 17.628 19.724 20.752 20.467 23.024 20.463
Importação de bens (20.085) (18.059) (17.517) (19.219) (20.040) (18.102) (21.450) (19.297)
Saldo da Balança Comercial (4.058) (2.125) 111 505 712 2.364 1.574 1.167
Serviços e Rendas (7.652) (5.390) (6.456) (8.858) (7.333) (5.837) (7.762) (6.742)
Transferências unilaterais correntes 189 131 110 78 70 128 170 86
Saldo das Transações Correntes (11.521) (7.385) (6.235) (8.275) (6.552) (3.345) (6.018) (5.489)

Discriminação 2014*
Conta Capital e Financeira Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Conta Capital 87 49 57 33 59 49 19 38
Conta Financeira 14.155 6.353 7.693 9.252 8.078 6.830 10.670 7.371
Saldo da Conta Capital e Financeira 14.242 6.403 7.751 9.284 8.137 6.879 10.689 7.409

Discriminação 2014*
Balanço de Pagamentos - RESUMIDO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
TRANSAÇÕ ES CO RRENTES (11.521) (7.385) (6.235) (8.275) (6.552) (3.345) (6.018) (5.489)
CO NTA CAPITAL E FINANCEIRA 14.242 6.403 7.751 9.284 8.137 6.879 10.689 7.409
ERRO S E O MISSÕ ES 171 1.204 137 764 149 215 512 521
RESULTADO DO BALANÇO 2.892 222 1.653 1.773 1.734 3.750 5.183 2.441

Fonte: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=567

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Reservas Internacionais

Reservas internacionais são os ativos


em moeda estrangeira (títulos do governo
americano ou do Banco Central Europeu,
depósitos e ouro, predominantemente) que
um país possui.

A manutenção de grandes volumes de


reservas internacionais se configura em um
“seguro” contra crises.
crises.

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Reservas Internacionais - Brasil

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Reservas Internacionais - Brasil


Reservas Internacionais - Brasil (milhões)
400 000

350 000

300 000

250 000

200 000

150 000

100 000

50 000

-
jan/06

jan/08

jan/10

jan/12

jan/14
jan/00

jan/01

jan/02

jan/03

jan/04

jan/05

jan/07

jan/09

jan/11

jan/13
jul/00

jul/01

jul/02

jul/03

jul/04

jul/05

jul/06

jul/07

jul/08

jul/09

jul/10

jul/11

jul/12

jul/13

jul/14

Fonte: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=567

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Reservas Internacionais - Brasil

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Reservas Internacionais

Variação nas reservas:


A variação das reservas internacionais e,
consequentemente, o saldo do balanço de pagamentos
medem o volume de intervenção de moeda estrangeira
que o Banco Central fez.

Assim, se o país apresentar déficit em seu


balanço de pagamentos, isso significa que o Banco
Central se viu obrigado a atuar e vender suas reservas
internacionais ao mercado.

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Reservas Internacionais

Intervenção do Banco Central


Se o país apresentar déficits persistentes no seu
balanço de pagamentos, é possível que as reservas em
moeda estrangeira se esgotem e o Banco Central perca
seu poder de intervir no mercado.

Em geral, o Banco Central não deixa chegar ao


extremo. Ele deixa de intervir e permite que aconteça
uma grande desvalorização do câmbio.

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Reservas Internacionais

Intervenção do Banco Central


A ação intervencionista do Bacen é
comum em dois casos:

• regimes de taxa de câmbio fixas

• flutuação suja (dirty floating).

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Reservas Internacionais

Flutuação Limpa x Flutuação Suja


FLUTUAÇÃO LIMPA: Uma vez que nesses sistemas cambiais de
flutuação limpa os bancos centrais realmente não intervêm nos
mercados cambiais, a variação das reservas internacionais será igual
a zero.

FLUTUAÇÃO SUJA: No Brasil, sob um sistema de flutuação suja, o


Banco Central atua no câmbio com o objetivo de diminuir a
volatilidade da taxa de câmbio (ou “suavizar” as flutuações), sem
tentar determinar uma cotação de equilíbrio. Desta forma, na
realidade brasileira, como na maioria dos países, a variação nas
reservas internacionais não é igual a zero.

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Ataques Especulativos

Ataques especulativos são fugas maciças de


ativos denominados em moeda nacional para o exterior.

Como os agentes precisam converter seus ativos


em moeda estrangeira para levá-los para fora do país, a
demanda por moeda estrangeira aumenta
avassaladoramente e, se o Banco Central não tiver
reservas internacionais para suprir essa demanda, será
forçado a desvalorizar a moeda nacional.

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Ataques Especulativos

O Brasil sofreu um ataque especulativo


no final de 1998, e o Banco Central foi
obrigado a abandonar o regime de taxas de
câmbio controlado, adotando o regime de
taxas flutuantes e deixando a cotação do real
se depreciar.

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Dicas para um bom desempenho na disciplina:

 Leia todo o material relacionado a disciplina,


de preferência, mais de uma vez.
 Faça todas as atividades e exercícios
propostos.
 Evite faltar as aulas.
 Não deixe de fazer os trabalhos avaliatórios.
 Aproveite a aula para esclarecer suas dúvidas e
fazer comentários pertinentes.
 Evite conversas paralelas durante a aula.

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