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RESUMO
A taxa de câmbio é o preço relativo entre duas moedas e desempenha um papel fundamental na
determinação da competitividade das exportações e importações de um país. Em Moçambique, a
taxa de câmbio tem sido um fator significativo na dinâmica da balança comercial. Durante o
período de 2014 à 2019, Moçambique enfrentou desafios económicos, incluindo flutuações na
taxa de câmbio e impactos na balança comercial. A valorização ou desvalorização da moeda
local em relação a outras moedas pode influenciar diretamente as exportações e importações.
Uma moeda mais fraca pode tornar as exportações mais competitivas no mercado internacional,
aumentando as vendas para o exterior, enquanto as importações se tornam mais caras,
incentivando a substituição por produtos domésticos. Por outro lado, uma moeda mais forte pode
tornar as importações mais acessíveis, mas prejudicar a competitividade das exportações. Em
Moçambique, a relação entre a taxa de câmbio e a balança comercial é complexa, influenciada
por factores como a estrutura da economia, a política cambial, a volatilidade dos preços das
commodities e a demanda global. A compreensão dessas interações é essencial para a formulação
de políticas econômicas eficazes, visando a estabilização da balança comercial e o crescimento
sustentável.
Para a realização desta pesquisa, foi feita a pesquisa bibliográfica e utilizado o método
quantitativo, o qual permitiu a análise de dados macroeconómicos relativos ao objecto de estudo.
Dos resultados obtidos desta pesquisa, chegou-se a conclusão de que no período em análise a
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balança comercial não esteve estabilizada, pelo que, apresentou dados em que ilustra o seu saldo
deficitário em todos os anos, concluindo que Moçambique ainda é um pais que depende
maioritariamente das importações.
ABSTRACT
The exchange rate is the relative price between two currencies and plays a fundamental role in
determining the competitiveness of a country's exports and imports. In Mozambique, the
exchange rate has been a significant factor in the dynamics of the trade balance. During the
period from 2014 to 2019, Mozambique faced economic challenges, including exchange rate
fluctuations and impacts on the trade balance. The appreciation or devaluation of the local
currency in relation to other currencies can directly influence exports and imports. A weaker
currency can make exports more competitive on the international market, increasing sales
abroad, while imports become more expensive, encouraging substitution with domestic products.
On the other hand, a stronger currency can make imports more affordable but harm the
competitiveness of exports. In Mozambique, the relationship between the exchange rate and the
trade balance is complex, influenced by factors such as the structure of the economy, exchange
rate policy, the volatility of commodity prices and global demand. Understanding these
interactions is essential for formulating effective economic policies, aiming to stabilize the trade
balance and achieve sustainable growth.
To carry out this research, bibliographic research was carried out and the quantitative method
was used, which allowed the analysis of macroeconomic data relating to the object of study.
From the results obtained from this research, it was concluded that in the period under analysis
the trade balance was not stabilized, therefore, it presented data illustrating its deficit balance in
all years, concluding that Mozambique is still a country that depends majority of imports.
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1. INTRODUÇÃO
A crise atingiu a economia do nosso país entre 2014 à 2019 por intermédio da dívida pública que
gerou diversos constrangimentos socioeconómicos. Foi um período que se verificou que o PIB
desacelerou drasticamente no início de 2014 e estendeu-se ate os dias de hoje, mas o que nos
importa falar é o ate o final de 2019 e automaticamente influenciou negativamente no
crescimento económico e como consequências gerou fragilidades e incertezas na economia.
Em 2014, houve uma queda do preço do petróleo no mercado internacional, o que afetou a
economia moçambicana e a balança comercial do país o valor das exportações de Moçambique,
principalmente de petróleo e gás, começou a cair em 2014, e a balança de pagamentos do país
passou a ser negativa, ou seja, havia mais exportações do que importações. Isso, por sua vez,
acabou afetando a taxa de câmbio, que começou a se desvalorizar. Em 2015, Moçambique teve
uma crise financeira, em que houve um desabamento da taxa de câmbio, que teve um impacto
directo sobre a balança de pagamentos do país. Esse ano foi realmente difícil para Moçambique,
pois o seu Produto Interno Bruto desacelerou para 6.7% em relação ao ano anterior, e a taxa de
inflação passou a ser de 10.55% em que a ideia principal do Banco de Moçambique foi de tentar
manter a taxa de câmbio estável, o que acabou sendo difícil apesar dos esforços feitos. Em 2016,
a situação do país ainda foi complicada, pois os investimentos externos foram reduzidos e a taxa
de inflação continuou a subir. O Banco Central moçambicano tentou controlar a situação, mas
isso foi difícil, principalmente porque Moçambique ainda estava lidando com a crise financeira.
Em 2017, a situação começou a melhorar, pois as exportações cresceram um pouco e houve um
aumento da taxa de câmbio. Também houve uma redução da inflação, que ficou em cerca de
25.27% em 2016 ficando para 5.65% em 2017. Em 2018, a situação piorou mais ainda, com uma
desaceleração do Produto Interno Bruto e uma redução considerável da taxa de inflação. No ano
seguinte, 2019, a situação pirou ainda mais, com o PIB desacelerando para 2.3% e a inflação
melhorando para 2.58%.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.Taxas de Câmbio
De acordo com Santos et al. (2010) definem que a taxa de câmbio como o preço a que se troca a
moeda de um país pela moeda de outro país.
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Segundo Vasconcellos e Garcia (2008) a taxa de câmbio é a medida de conversão da moeda
nacional em moeda de outros países.
Para Bastardo (2011), o preço relativo entre moedas é representado recorrendo dois métodos:
1. Ao incerto, indica quantas unidades de moeda nacional são precisas para se obter uma
unidade de moeda internacional;
2. Ao certo, indica quantas unidades de moeda internacional se podem obter com uma
unidade de moeda nacional.
Operações à vista (spot) – onde a troca das divisas é efectuada no mesmo momento em
que é negociada a taxa de câmbio;
Conforme Fonseca (2010), a demanda de divisas é constituída pelos importadores, que precisam
delas para pagar suas compras no exterior, uma vez que a moeda nacional não é aceita fora do
país, e também pela saída de capitais financeiros, pagamentos de juro, remessas de lucros, saídas
de turistas.
A oferta de divisas é realizada tanto pelos exportadores, que recebem moeda estrageira em
contrapartida a suas vendas, como pela entrada de capitais financeiros internacionais, turistas,
etc. Como a divisa não pode ser utilizada internamente, precisa ser convertida em moeda
nacional.
Por sua vez Fonseca (2021), argumenta ainda que uma taxa de câmbio elevada significa que o
preço da divisa estrangeira está alto, ou que a moeda está desvalorizada desta forma os produtos
importados ficam mais caros. Assim, a expressão desvalorização cambial indica que houve um
aumento da taxa de câmbio. Por sua vez, valorização cambial significa moeda nacional mais
forte em consequência uma queda da taxa de câmbio.
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A taxa de câmbio está intimamente relacionada com os preços dos produtos exportados e
importados e consequentemente, com o resultado da balança comercial do país. Se a taxa de
câmbio for elevada, estimulará as exportações, em consequência, haverá maior oferta de divisas.
Do lado das importações, a situação se inverte, pois se os preços dos produtos importados se
elevam, em moeda nacional, haverá um desestimulo às importações e, consequentemente, uma
queda na demanda por divisas.
Ainda para Fonseca (2010), uma taxa de câmbio sobrevalorizada (isto é, a moeda nacional
encontra-se valorizada) surte um efeito contrário tanto nas exportações como nas importações.
Há um desestimulo as exportações e um estímulo às importações.
2.1.1.Regimes Cambiais
Segundo Vasconcellos (2006), existem dois grandes tipos de regime cambial, o de taxas fixas e o
de taxas flutuantes de câmbio:
2.1.1.1. Regimes de câmbios fixos
Conforme Gremaud (2004), o Banco Central determina o valor da taxa de câmbio e se
compromete a comprar e vender divisas à taxa estipulada. Para este regime poder funcionar, o
Banco Central deve possuir moeda estrangeira em quantidade suficiente para atender a uma
situação de excesso de demanda por estas (uma situação de déficit na balança de pagamentos) a
uma taxa estabelecida, bem como adquirir qualquer excesso de oferta de moeda estrangeira.
Para Vasconcellos e Garcia (2008), dentro do regime de câmbio fixo, tem-se o sistema de bandas
cambiais, onde o Banco Central fixa os limites superiores e inferiores dentro dos quais a taxa de
câmbio pode flutuar. É considerado câmbio fixo, pois o limite de variação da taxa de câmbio é
fixado, nesse caso o Banco Central é obrigado a disponibilizar suas reservas cambiais, quando
requeridas.
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Fonseca (2010) enfatiza que, a taxa de câmbio é determinada exclusivamente pela oferta e
procura dos outros agentes económicos. Este regime tem contra si o facto de não impedir a
existência de períodos de forte volatilidade das taxas de câmbio, com efeitos nefastos para as
transações internacionais.
O autor refere ainda, que os efeitos da instabilidade cambial podem causar retração no comércio
internacional, pela incerteza que cria na medida em que:
A forte depreciação da moeda nacional, tem como efeito a subida dos preços dos
produtos importados que, quando são utilizados como factores de produção ou matérias-
primas, fazem com que os custos de produção aumentem, causando uma situação
inflacionista no país cuja moeda se deprecia;
A apreciação da moeda nacional pode também criar consequências negativas, por criar
dificuldades à capacidade exportadora do país.
O aumento da oferta monetária nominal aumenta a oferta real de moeda (preços rígidos),
deslocando a curva LM para LM1. A redução da taxa de juros aumenta o consumo e o
investimento, aumentando o produto para Y 1. No ponto B os mercados de bens e monetário estão
em equilíbrio, mas a balança comercial apresenta um deficit. O déficit na Balança de Pagamentos
ocasiona um excesso de demanda pela moeda estrangeira, depreciando a taxa de câmbio. A
depreciação da taxa de câmbio aumenta as exportações líquidas e o nível do produto (Y),
conforme ilustra o gráfico abaixo.
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Gráfico 1: A Política Monetária Expansionista com o Câmbio Flexível
I BP0
LM0 BP1
LM1
i0 A C
i1 B
IS1
IS0
Y0 Y1 Y2
Política Monetária Restritiva com o Câmbio Flexível
A redução da oferta monetária nominal diminui a oferta real de moeda (preços rígidos),
deslocando a curva LM para a esquerda. O aumento da taxa de juros diminui o consumo e o
investimento, reduzindo o produto para Y1. No ponto B os mercados de bens e monetário estão
em equilíbrio, mas a balança de pagamentos apresenta um superavit. O superavit na Balança de
comercial ocasiona um excesso de oferta pela moeda estrangeira, apreciando a taxa de câmbio.
Com a apreciação da moeda nacional, regista redução nas exportações líquidas e no nível do
produto.
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Gráfico 2: Política Monetária Restritiva com o Câmbio Flexível
I BP1
LM1 BP0
B LM0
i0 C A
i1
IS0
IS1
Y2 Y1 Y1 Y
Conforme Vasconcellos e Garcia (2008), mesmo dentro do regime de câmbio flutuante, o Banco
Central interfere indirectamente na determinação da taxa de câmbio, por meio de compra ou
venda de divisas no mercado, mantendo-a dentro de níveis que julga adequados, dependendo dos
objectivos gerais de política económica e é denominado regime de flutuação suja ou dirty
floating e é o regime cambial adotado pela maioria dos países, na qual é adotado o regime de
câmbio flutuante, com o mercado determinando a taxa, mas com intervenções do Banco Central,
comprando e vendendo divisas de forma a manter a taxa de câmbio em níveis adequados, sem
grandes oscilações.
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Quadro 1: Regimes Cambiais
/FLEXÍVEL
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2.2. Balança Comercial
De acordo com Assis (2006), balança comercial é a relação entre importações e exportações de
um país em volume financeiro. Pode ser superavitária, deficitária ou nula.
Assim sendo, balança comercial é definida como a diferença que há entre o total de exportações
menos o total das importações que são realizadas em cada país. (INFOESCOLA, 2008).
É certo que a balança “no conceito de caixa” afecta em última instância, e diretamente, as
reservas internacionais. (ECON, 2008).
Para Econ (2008), a maior parte dos economistas prefere olhar a balança comercial segundo o
critério dos valores declarados das mercadorias que entram e saem, ou seja, segundo o
“movimento físico” de mercadorias. Note-se que, ao calcular o valor das importações no
“conceito de caixa” o Banco Central inclui as amortizações de financiamentos passados, o que
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faz com que o número reflita exatamente o impacto de pagamentos relacionados a importações
sobre as reservas. (ECON, 2008).
Existem diversos fatores que podem afetar a balança comercial, são eles: os custos logísticos
para enviar os produtos de um país para o outro; as políticas adotadas por cada país em relação
ao comercio internacional; a renda dos habitantes dos países envolvidos, bem como o gosto e as
preferências destes mesmos habitantes; a taxa de câmbio utilizada para as pessoas comprarem
moeda estrangeira e o preço dos produtos e serviços no exterior e no país. (INFOESCOLA,
2008).
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A balança comercial pode ser beneficiada por uma taxa de câmbio desfavorável em alguns casos,
mas ela também pode ser negativamente afectada em outros casos. Por exemplo, uma moeda
desvalorizada pode incentivar a substituição de importações por produtos nacionais, mas também
pode causar estragos na economia, como o aumento da inflação e o aumento dos
custos de importação de insumos essenciais para a indústria. Portanto, é importante considerar a
situação concreta de cada país. É importante ter em mente que existem vários factores que
podem afectar a relação entre taxa de câmbio e balança comercial, além da economia e a
indústria. O nível de desenvolvimento económico, o nível de desenvolvimento industrial, a
estrutura do setcor externo, a estrutura do sector interno, as políticas económicas e fiscais e as
condições políticas e sociais do país também podem ter um impacto na relação entre a taxa de
câmbio e a balança comercial.
Uma taxa de câmbio competitiva pode ajudar a reduzir a deficiência comercial de um país, ou
mesmo fazê-la passar a ser favorável. Isso acontece quando a taxa de câmbio faz as exportações
se tornarem mais baratas em relação às importações. Isto resulta na venda de mais bens e
serviços do país no mercado internacional, e na entrada de mais dólares no país. Isso pode
melhorar o resultado da balança comercial. Agora, uma taxa de câmbio alta pode afectar a
balança comercial negativamente, aumentando a deficiência comercial do país. Isto pode
acontecer quando a taxa de câmbio faz as importações se tornarem mais baratas em relação às
exportações. Isto resulta na compra de mais bens e serviços de fora do país, e em dinheiro sendo
transferido de fora do país. Isto pode piorar o resultado da balança comercial. Uma política de
câmbio fixa, como um padrão ouro, poderia afectar a balança comercial de um país. Com um
padrão ouro, a taxa de câmbio é constante e não é permitida uma flutuação no valor da moeda.
Isto pode ter um impacto significativo sobre a balança comercial, pois pode restringir a
capacidade do país de comerciar internacionalmente. Se a balança comercial estiver favorecendo
uma maior entrada de dinheiro do que a saída de dinheiro, a taxa de câmbio fixa poderia trazer
problemas, pois o dinheiro no país iria aumentar e gerar inflação. Isto pode fazer com que o país
não seja mais competitivo no mercado global, e aí a balança comercial seria negativamente
afectada. Por outro lado, se a balança comercial estiver favorecendo a saída de dinheiro do país,
a taxa de câmbio fixa pode ajudar a estabilizar a economia e trazer benefícios. Então, é
importante considerar os aspectos positivos e negativos de uma política de câmbio fixa quando
se trata de a balança comercial. Com um padrão flutuante, a taxa de câmbio é decidida pelo
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mercado. Isso pode ajudar a equilibrar a balança comercial e a adaptar a economia a uma
mudança nas circunstâncias, por exemplo, quando há uma crise económica ou uma inflação. O
principal problema do padrão flutuante é a volatilidade da taxa de câmbio. Isso pode gerar
instabilidade económica, especialmente quando a taxa de câmbio flutua demais ou de forma
irregulares. Isto pode afectar negativamente a balança comercial, pois faz com que os produtos
do país se tornem menos atraentes e torna mais difícil planejar a produção e investimento.
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químicos e um aumento das importações especialmente de bens de capital e insumos para a
industria petroquímica.
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Por sua vez o deficit na balança comercial continuou crescendo chegando a 4.6 bilhões de
dólares, que representou um aumento de 24% em relação ao ano anterior.
Em 2019, o Metical perdas nominais face ao Dólar e ganhos nominais em relação ao Rand. Em
termos anuais, nas transações entre bancos e os seus clientes, depreciado em relação do USD e
comparativamente ao Rand, o Metical obteve ganhos nominais ao apreciar-se. No final do ano
em análise, o USD esteve cotado a 62.55 meticais e o Rand a 4.33 meticais. Em relação a
balança comercial, o deficit aumentou significativamente em 5.6 bilhões sendo o maior saldo em
relação aos anos analisados neste artigo, a diferença foi devido a redução significativa das
exportações do petróleo e aumento das importações.
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4.CONCLUSÃO
Olhando para todos esses dados, algumas conclusões podem ser tiradas, relativamente ao
comportamento das taxas de câmbio, durante o período em análise o metical apresentou
tendências apreciativas no Mercado Cambial face às principais moedas estrangeiras (Dólar-
Americano e Rand-Sul Africano).
A outra conclusão que se pode tirar é que o declínio nas exportações, devido à queda dos preços
das commodities visto que Moçambique é um grande exportador, e o aumento das importações,
tiveram um impacto negativo sobre a balança comercial de Moçambicana. Além disso, a
instabilidade do câmbio do Metical em relação ao dólar americano foi também um factor
importante na redução da balança comercial. Esse declínio afectou também a actividade
económica, reduzindo o crescimento do Produto Interno Bruto de Moçambique nos anos em que
foram feitas as análises.
É importante que o Banco Central, diversifique a base de exportação, para reduzir o risco de
flutuações económicas e políticas, e melhorar a competitividade económica. Ademais, o governo
poderia tentar equilibrar a taxa de câmbio, reduzindo a dependência das taxas do mercado
cambial.
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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSIS, M.G. Manual Prático de Comércio Exterior. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
BASTARDO, C. (2011). Gestão de Activos Financeiros: Back to Basis. Lisboa: Escolar.
BCB. Balanço de Pagamentos. Disponível em: Acesso em: 06 dez. 2008
ECON. A Balança Comercial e seus Truques. Disponível em: <
http://www.econ.pucrio.br/gfranco/a72.htm>. Acesso em: 06 dez. 2008.
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