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Curitiba, 2021.
O MOVIMENTO E O QUE ELE MOVIMENTA
Conforme Gravia
(2019), o turismo
No Brasil em 2015, o
LGBTQIA+
poder financeiro foi
representou 10% dos
Segundo a Out estimado em R$ 419
viajantes e 15% do
Leadership2 (2021), milhões, 10% do PIB
faturamento do
o poder de Para o IBGE em nacional, conforme
setor.
compra global 2010, existiam ao Scrivano e Neto
desse público é de menos 67,4 mil (2015).
US$ 3,7 trilhões. casais formados
por pessoas do
mesmo sexo.
01
São comuns os olhares suspeitos quando se propõe discutir as possíveis relações entre
pop e política. [...]. Talvez a dificuldade em cogitar as relações entre esses campos
esteja em ignorar a complexidade dos fenômenos defendida por Edgar Morin (2011).
[...]. [...] A dificuldade do pensamento complexo é que ele deve enfrentar o
emaranhado [...], a incerteza, a contradição” (MORIN, 2011, p. 13-14). O paradoxo é
inerente à própria condição humana, [...] Ou seja, resistir às possibilidades de um
“pop político” ou de uma “política pop”, pressupondo que são territórios
antagônicos, é resistir ao paradoxo da complexidade no qual somos forjados e,
como tal, está imbricado nos fenômenos que emergem das relações humanas.
(SCUDELLER; SANTOS, 2020).
CULTURA BALLROOM
CIDADE E GÊNERO
Neste texto trago algumas reflexões e problematizações que fiz junto as (e aos)
diretoras(es) e que se pautam principalmente em perguntas de inspiração foucaltiana:
Por que o lugar no qual a travesti "faz xixi" se tornou uma questão para nós? Como
lidamos com as diferenças no cotidiano da escola? Que sujeitos produzimos com estes
dispositivos que vigoram no cotidiano? O que ensinamos/produzimos no cotidiano da
escola quando a travesti não tem lugar para "fazer xixi"? (CRUZ, 2008).
Na porta de cada banheiro, como único signo, uma interpelação de gênero: masculino
ou feminino, damas ou cavalheiros, guarda-chuva ou chapéu, bigode ou florzinha,
como se tivéssemos que entrar no banheiro para refazer o gênero mais do que se
desfazer da urina e da merda. (PRECIADO, 2010).
- Aproveitamento de estrutura;
- Impacto na paisagem urbana e
- Preservação do patrimônio histórico e cultural;
- Déficit habitacional e a sustentabilidade ambiental;
- Mais econômica e eficiente que demolição seguida de reconstrução.
A construção foi implantada na praça central do vilarejo Vila do Sol, nas Montanhas
Dabie, sudoeste da província de Huashan. O projeto é do arquiteto Yingbin Fu e propõe
uma reflexão sobre como os chineses se relacionam com o tema banheiro, sendo esse, um
tabu que passou de luxo a necessidade básica. Na arquitetura vernecular chinesa, tais
espaços sempre estiveram à margem do esquecimento durante a elaboração de projetos.
O Palácio Imperial da Cidade Proibida, por exemplo, não possuía nenhuma instalação
sanitária, conforme relatado pelo Archdaily Brasil (2020).
Localizado em uma praça pública de Pardinho, em São Paulo, o projeto foi concebido
pela arquiteta Leiko Hama Motomura no escritório Amima, com conclusão em 2008.
Segundo o Amima (2021), o espaço surgiu para abrigar as atividades culturais do “Projeto
Pardinho” do Instituto Jatobás, seu diferencial está na utilização do bambu em grande porte
e soluções de conforto ambiental de baixa tecnologia. É o primeiro espaço cultural brasileiro
a receber a Certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED Gold) no ano
de 2008, em 2009 recebeu menção honrosa na 8º Bienal Internacional de Arquitetura de São
Paulo e em 2011, venceu o Prêmio Greenvana Greenbest, na categoria Projetos de
Arquitetura e Construção. Sendo o objetivo do projeto transformar a cidade em uma
referência mundial em sustentabilidade. São 1.651m² de área construída em 2 pavimentos,
que ocupam 15% da área total do terreno, de 7.130m².
Conforme Trigo (2011), são várias as vantagens da construção, entre elas, estão o
reuso de água cinza para descargas sanitárias, implantação de mictórios secos, metais
hidrossanitários econômicos, sensores de presença nos banheiros, células fotoelétricas na
iluminação externa, células fotovoltaicas na iluminação com LEDs, 63% da área do terreno
foi vegetada com espécies nativas e adaptadas, redução de 25,6% de consumo de
energia, comparado a construções convencionais e 79,52% da iluminação é feita por luz
natural.
DIRETRIZES DE PROJETO
PROGRAMA DE NECESSIDADES
SIMÕES, Júlio A.; FACCHINI, Regina. Na trilha do arco-íris: do homossexual ao movimento LGBT. São Paulo:
Editora Fundação Perseu Abramo, 2009.
PRECIADO, Paul B. “Lixo e Gênero, Mijar/Cagar, Masculino/Feminino”. Trad. de Davi Giordano e Helder Thiago
Maia. eRevista Performatus, Inhumas, ano 7, n. 20, abr. 2019.
CRUZ, Elizabete Franco. 2008. A identidade no banheiro: travestis, relações de gênero e diferenças no
cotidiano da escola. Fazendo Gênero 8 – Corpo, Violência Poder. UNICAMP, 2005.
MESQUITA, Caio Cipriano. 2016. 70 f. Monografia. O acesso ao banheiro por transexuais como condição
básica para o apoderamento do espaço público: a utilização da teoria do desacordo moral razoável no RE
845.779/SC. Curso De Direito da Universidade Federal do Ceará, 2016.
SOUZA, Cristiano, et al. 2016. O avanço no reconhecimento legal dos direitos LGBT. DEDICH – Departamento
de Direitos Humanos e Cidadania. Disponível em:
<http://www.dedihc.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=3988&tit=O-avanco-no-
reconhecimento-legal-dos-direitos-LGBT>. Acesso em 28 de abril de 2021.
GGB. 2020. Relatório de mortes violentas em 2019. Grupo Gay da Bahia. Disponível em: <
https://grupogaydabahia.com.br/relatorios-anuais-de-morte-de-lgbti/>. Acesso em 02 de abril 2021.
CULTURAL, Acesso. 2020. Casa Natura Musical lança conteúdo sobre Vogue e Cultura Ballroom. Disponível
em: <https://acessocultural.com.br/tag/cultura-ballroom/>. Acesso em 02 de abril de 2021.
DAUDÉN, Julia. 2020. ArchDaily Brasil. O que são e quais as diferenças entre retrofit, reabilitação e restauro?.
Disponivel em: <https://www.archdaily.com.br/br/937253/o-que-sao-e-quais-as-diferencas-entre-retrofit-
reabilitacao-e-restauro>. Acesso em 09 de maio 2021.
CULTURAL, Acesso. 2020. Casa Natura Musical lança conteúdo sobre Vogue e Cultura Ballroom. Disponível
em: <https://acessocultural.com.br/tag/cultura-ballroom/>. Acesso em 02 de abril de 2021.
LABVERDE, Revista. 2011. Centro Max Feffer: um centro de referência em cultura e sustentabilidade no Polo
Cuesta, Pardinho, SP. Revista USP. nº 02. São Paulo. 2011. Disponível em:
<https://www.revistas.usp.br/revistalabverde/article/view/61399/64312%20-
%20Acesso%20em%2019/05/2021>. Acesso em 19 de maio 2021.
TRIGO, Paulo. 2011. Centro Cultural MAX FEFFER é referência em arquitetura sustentável. Disponível em:
<https://teto2r.com/2011/09/16/centro-cultural-max-feffer-e-referencia-em-arquitetura-sustentavel/>. Aceso
em 19 de maio 2021.