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IT-GSS-0006 Análise de Segurança da Tarefa - AST

Elaborador: Renan Kasper Chagas (CMPC Brasil) Versão: 3


Aprovador: TIAGO CORREA MATOS Reavaliação: 01/11/2024

Sumário

1. OBJETIVO ................................................................................................................................................................... 2
2. APLICAÇÃO................................................................................................................................................................. 2
3. DEFINIÇÕES E SIGLAS ................................................................................................................................................. 2
4. RESPONSABILIDADES ................................................................................................................................................. 3
4.1. LIDERANÇA............................................................................................................................................................. 3
4.2. EXECUTANTE .......................................................................................................................................................... 4
4.3. SEGURANÇA DO TRABALHO .................................................................................................................................. 4
4.4. EXECUTANTE .......................................................................................................................................................... 4
4.5. PRESTADOR DE SERVIÇOS...................................................................................................................................... 4
5. DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................................. 4
5.1. METODOLOGIA ...................................................................................................................................................... 4
5.2. IDENTIFICAR TODAS AS TAREFAS EM CADA PROCESSO ........................................................................................ 5
5.3. DESCRIÇÃO DOS PASSOS ....................................................................................................................................... 5
5.4. FLUXOGRAMA DA ELABORAÇÃO E REVISÃO DA AST ............................................................................................ 6
5.5. CONTEÚDO PARA CAPACITAÇÃO EM AST ............................................................................................................. 6
5.6. DOCUMENTOS QUE PODEM SUPORTAR NA ELABORAÇÃO OU NA REVISÃO ....................................................... 6
5.7. EMISSÃO E REVISÃO DA AST.................................................................................................................................. 6
5.8. DIVULGAÇÃO DA AST AOS EXECUTANTES ............................................................................................................. 7
5.9. PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE AST ............................................................................................................... 7
5.10. VERIFICAÇÃO DO PROGRAMA VIA IPS/OPS/CDP DE FORMA ROTINEIRA ......................................................... 8
5.11. PRÁTICAS SEGURAS ........................................................................................................................................... 8
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................................. 9
7. LAYOUT DA ANÁLISE DE SEGURANÇA DA TAREFA – AST ........................................................................................ 10
7.1.1. Modelo para a construção:.............................................................................................................................. 10
7.1.2. Modelo preenchido: ........................................................................................................................................ 11

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1. OBJETIVO

Sistematizar e identificar a avaliação dos Perigos e Riscos à Saúde e à Segurança dos envolvidos em todas as tarefas
executadas em cada um dos processos. A identificação e análise das tarefas possuem caráter preventivo e seguem
quatro amplos passos:

 Identificar os processos dentro da unidade organizacional.


 Identificar todas as tarefas em cada processo.

 Classificar as tarefas de cada processo, tendo como base a análise de cada tarefa.
 Gestão do programa de AST.

2. APLICAÇÃO
O procedimento aplica-se a todo o site industrial da CMPC Brasil e as Empresas Prestadoras de Serviço.

3. DEFINIÇÕES E SIGLAS
Análise de Segurança da Tarefa (AST): é uma metodologia estruturada que visa identificar os possíveis perigos de cada
passo da tarefa desenvolvida para um processo.
Perigo: Situação com potencial de provocar lesões pessoais ou danos à saúde, ao meio ambiente ou às propriedades,
ou a combinação destes.
Risco: Combinação da probabilidade (frequência) de ocorrência de um evento perigoso ou exposição (ões) com a
gravidade (severidade) da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição (ões).
Atividade: Conjunto de tarefas. Exemplo:

Riscos Ambientais: Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de
acidentes existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo
de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

 Riscos Físicos: São as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como
ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes,
bem como o infrassom e o ultrassom.

 Riscos químicos: Substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo humano pela via
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da
atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo humano através da pele ou por
ingestão.
 Riscos biológicos: São as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
 Riscos Ergonômicos: Referem-se aos parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psico-fisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento,

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transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de
trabalho, e à própria organização da tarefa.
Os principais riscos ergonômicos são: esforço físico intenso, controle rígido de produtividade, levantamento e
transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, imposição de ritmos excessivos, trabalho em
turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, outras situações causadoras
de stress físico e/ou psíquico.
 Riscos de Acidentes: Como as tarefas não rotineiras envolvem, geralmente, trabalhos de pouca frequência, ou
inéditos, alguns dos riscos mencionados anteriormente podem ocorrer de forma aguda, por deficiência na
identificação dos perigos e/ou falha em uma ou mais fases da preparação do serviço, em sua execução ou na
comunicação. Por exemplo:
a. Queda de cargas, peças, vazamentos, entre outros, sobre pessoas e/ou instalações por falha na fixação,
distribuição de carga, arrumação, isolamento da área, comunicação, escolha do trajeto;
b. Interferências de pessoas não envolvidas na área do serviço, de equipamentos e/ou fluxos de fluidos não
previstos na análise por falha na comunicação, drenagem, descontaminação, despressurização,
isolamento, identificação, bloqueio de acessos, tubulações, chaves e comandos elétricos;
c. Operação de equipamento/instrumento errado, diferente do previsto na AST por falha na comunicação,
identificação, visita ao campo ou composição do grupo;
d. Improviso ou extensão do escopo para itens não avaliados.
Bloqueio: Interrupção de energias perigosas no equipamento.
IPS: índice preventivo de segurança
Despressurização: ação de retirar do equipamento ou linha a pressão interna, geralmente mais elevada do que a
existente no meio ambiente externo ao equipamento.
Avaliação: verificação com uso de instrumentos de detecção e medição, que indicará a existência ou não de toxidez,
limites de explosividade e volume de oxigênio.
Dono da área: é o responsável pela condição de segurança, saúde e meio ambiente de um respectivo local, seja ele
administrativo ou operacional.
Executante: Pessoa credenciada, responsável pela preparação, execução, conclusão de um trabalho previsto na PT,
que deve cumprir todas as recomendações técnicas e de segurança estabelecidas.
Trabalho simultâneo: Situação na qual duas ou mais atividades ocorrem simultaneamente numa mesma área física
podendo haver interferência tanto no sentido horizontal quanto vertical.
Processo: Um processo é caracterizado como uma atividade ou conjunto de atividades para obtenção de determinado
resultado.
Controle Obrigatório: Medida de redução de risco relacionada a atividade, cuja execução deve ser prevista e
implementada para a liberação do serviço.

4. RESPONSABILIDADES

4.1. LIDERANÇA
• Garantir a implementação e aderência aos requisitos desta IT para as atividades em geral.
• Garantir que os recursos sejam fornecidos para efetivamente desenvolver, implementar e manter um programa
de segurança para a execução das atividades de forma eficaz.

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• Garantir que os membros e contratados envolvidos sejam adequadamente treinados e qualificados para cumprir
seus deveres e responsabilidades atribuídos.
• Garantir que os requisitos de supervisão do contratado sejam efetivamente implementados.
• Avaliar periodicamente a adesão e a integridade desta IT.

4.2. EXECUTANTE
• Conhecer esta instrução, seguindo as limitações impostas;
• Apoiar na elaboração da análise quando necessário;
• Tomar conhecimento do conteúdo da AST, bem como os controles obrigatórios;
• Paralisar imediatamente a atividade caso perceba qualquer anormalidade e revisar a AST quando identificar
mudança no cenário;
• Cumprir as diretrizes desta AST.

4.3. SEGURANÇA DO TRABALHO


• Realizar inspeções rotineiras e verificação dos requisitos contidos nesta IT;
• Elaborar nas análises e avaliações necessárias para execução dos trabalhos;
• Fornecer dados e estatísticas para apoio aos líderes sobre desvios da mesma;
• Efetuar treinamento aos executantes sobre esta IT.
• Manter a adesão desta IT atualizada.

4.4. EXECUTANTE
• O dono de área, onde as intervenções serão efetuadas, devem auditar periodicamente o andamento da atividade,
de modo a assegurar que a AST, PT e PTEs estejam sendo seguidas em todas as suas etapas, com as medidas de
controle implantadas e seguidas.

4.5. PRESTADOR DE SERVIÇOS


• É de responsabilidade das lideranças de empresas prestadora de serviço, garantir que o trabalhador que venha
realizar tarefas que necessitem a AST.

5. DISPOSIÇÕES GERAIS
Os Integrantes são responsáveis por conhecer e compreender todos os Documentos Orientadores que lhes forem
aplicáveis. De forma similar, os Líderes são responsáveis por garantir que todos os Integrantes de sua equipe
compreendam e sigam os Documentos Orientadores aplicáveis da Companhia.

Violações de qualquer Documentação Orientadora da Companhia podem resultar em consequências graves à CMPC e
aos Integrantes envolvidos. Portanto, a falha em cumprir esta Instrução de Trabalho ou relatar o conhecimento de
violação da mesma poderá resultar em ação disciplinar para qualquer Integrante envolvido.
Os Integrantes que tiverem perguntas ou dúvidas a respeito desta Instrução de Trabalho, incluindo seu escopo, termos
ou obrigações devem entrar procurar seus respectivos Líderes e, se necessário a área de Segurança.

5.1. METODOLOGIA
A AST, deve ser elaborada utilizando o formulário FR-GSS-0010 – AST Análise de Segurança da Tarefa, por uma equipe
multidisciplinar, incluindo o responsável direto pela execução, um conhecedor da técnica de AST, um executante
direto, uma pessoa da área requisitante da atividade, e alguém da área técnica da companhia (Segurança do Trabalho).

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Sempre garantindo que os passo a passo, os perigos em cada passo e as ações de controle (controle obrigatório) para
cada perigo identificado, estejam bem definidos e que sejam de conhecimento daquele ou daqueles que executarão a
tarefa.

O executante da atividade, pode identificar a necessidade de suporte adicional para a elaboração da AST, convocando
para a análise profissionais, tais como: Engenheiro de processo, Engenheiro de manutenção, Profissionais de outras
especialidades, etc.

Ao final da elaboração da AST, os envolvidos pela elaboração da AST, deverão estar com os nomes no documento bem
como a aprovação do Técnico de Segurança do Trabalho Industrial para atestar o documento e suas mitigações,
conforme citado pela Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, mais precisamente na Norma Regulamentadora N°01
(Disposições Gerais e Gerenciamento dos Riscos ocupacionais) diz que:

1.4 Direitos e deveres


1.4.1. Cabe ao empregador:
b) informar aos trabalhadores:
I - Os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;
II - As medidas de controle adotadas pela empresa para reduzir ou eliminar tais riscos.

Passo-a-passo da AST conforme LV:

5.2. IDENTIFICAR TODAS AS TAREFAS EM CADA PROCESSO


Este passo consiste em inventariar todas as tarefas necessárias para a execução de cada processo e ele servirá como
ponto de partida para a etapa de classificação das tarefas críticas.

Ex.: Empresa parceira de construção civil:


• Escavação e sondagem.
• Executar escavação manual.
• Nivelamento e remoção de solo.
• Construção.
• Execução de Formas.
• Execução de ferragem.

Ex.: Uma área de Utilidades pode ter os seguintes processos:


• Geração de energia elétrica.
• Troca de linha de transmissão.
• Geração de vapor.
• Alinhamento de linha de vapor.

5.3. DESCRIÇÃO DOS PASSOS


Primeira coluna: Deve ser incluído o número de passos que terá a atividade;
Segunda coluna: Deve ser descrito os passos da atividade. (Nesta fase, numa sequência lógica, liste todas as tarefas
da execução da atividade);
Terceira coluna: Deve ser incluído os riscos identificados em cada passo da tarefa. (Nesta coluna cite todos riscos
identificados, independentemente do potencial.
Quarta coluna: Defina as medidas de controle (controles obrigatórios) para cada risco. (Na frente de cada perigo
listado, escreva uma ação a ser tomada, como medida de controle para evitar ou mitigar o risco).

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5.4. FLUXOGRAMA DA ELABORAÇÃO E REVISÃO DA AST

5.5. CONTEÚDO PARA CAPACITAÇÃO EM AST


a. Conceitos sobre perigos, riscos, efeitos, recomendações, salvaguardas e passos básicos.
b. Objetivo da AST.
c. Estudo detalhado de cada item do Formulário da AST.

5.6. DOCUMENTOS QUE PODEM SUPORTAR NA ELABORAÇÃO OU NA REVISÃO


a. AST anterior
b. Descrição de acidentes ocorridos na tarefa.
c. Manual de equipamento ou ferramentas.
d. FISPQ/Ficha de emergência.
e. PPRA.
f. IT ou Procedimento da atividade.

5.7. EMISSÃO E REVISÃO DA AST


a. No mínimo anual as AST’s devem ser revisada.
b. Acrescenta-se um novo risco, controle obrigatório na tarefa.
c. A causa de um Acidente ocorrido resulte em necessidade de revisão da AST.
d. Modificação de ferramenta, EPI, cenário, produto químico.

Após revisão, a AST deve ser encaminhada à área de Segurança do Trabalho para aprovação, inclusão no inventário e
divulgação aos impactados.
A Gestão do inventário ASTs fica à cargo da área da Segurança do Trabalho, sendo obrigatório o reporte da área para
Segurança do Trabalho sempre que ocorrer a necessidade de elaboração ou revisão do documento. A classificação da
atividade ocorre baseando-se na avaliação da atividade principal.

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5.8. DIVULGAÇÃO DA AST AOS EXECUTANTES
A divulgação da AST deve realizada pelo líder da área ou da terceira aos executantes, antes do início da atividade.
Para a divulgação e/ou implementação, das AST’s, os executantes da tarefa devem assinar de forma legível no final
no formulário.
A AST deve estar disponível para todos interessados: integrantes / parceiros.

5.9. PREENCHIMENTO DA PLANILHA DE AST


Utilizar a LV para elaboração das AST’s, completando os seguintes itens:

Item Informação necessária


Empresa: Informar o nome da empresa que irá executar a tarefa.
Elaboradores: Informar o nome das pessoas que elaboraram ou revisaram a AST.
Nome da Tarefa: Informar o nome da tarefa que será analisada.
Data da Elaboração: Informar a data da elaboração da AST considerando.
Nº Passos: Informar o número de passo da tarefa de forma sequencial.
Informar os passos da tarefa que possuem risco.
São as etapas de uma tarefa: antes, início, meio, fim e após;
Descreva, “O que fazer” e não, “Como fazer”.
Descrição dos Passos da
A descrição de cada passo deve iniciar com uma palavra de ação (remover, colocar,
Tarefa:
ligar, abrir, fechar, apertar, folgar, etc.).
Liste todas as etapas necessárias para execução da tarefa de forma cronológica e
após selecione entre todas, aquelas que são essenciais para a realização da tarefa.
Informar o risco, relacionado à higiene, lesão imediata, segurança de processo e
meio ambiente, presente em cada passo da tarefa.
Riscos identificado: São os perigos que o trabalhador poderá estar exposto em cada uma das etapas da
tarefa.
Os Perigos podem ser consultados conforme documento orientador desta IT.
Informar as recomendações para o controle adequado dos riscos de cada passo da
tarefa.
Os controles obrigatórios devem ser estabelecidos por riscos identificado e seguir
uma hierarquia, como segue:
1º Práticas segura que eliminem ou reduzam a exposição ao perigo, caso não
Controle Obrigatório:
tenha vá para a 2º.
2º Medidas administrativas que eliminem ou reduzam a exposição ao perigo, caso
não tenha vá para a 3º.
3º Proteção neste caso há a exposição ao perigo e é necessário um EPC ou EPI.
* Citar recomendações dos aspectos ambientais envolvidos à tarefa.

No momento de reconhecer os riscos, haverá uma planilha de apoio orientando a forma de preenchimento, tais
como: O risco é o Ruído, minha recomendação será usar protetor auditivo. Seja o exemplo abaixo;

Categoria Perigo (risco) Controle Obrigatório


Inspecionar as ferramentas antes do uso.
Não improvisar ferramentas.
Exposição direta das Uso de ferramentas manuais Observar a trajetória de movimentação das
mãos (Batida contra) ferramentas durante o uso.
Usar luva de proteção mecânica.
Manter as ferramentas organizadas nas caixas.

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Uso de instrumento de corte
Exposição direta das
(Contato das mãos e/ou partes do Fazer o corte no sentido para fora do corpo;
mãos
corpo com a Lamina de corte)
Ruído (Exposição ruído sem
Físicos Usar protetor auricular;
proteção).
Aproximar a carga do corpo, segurar com as duas
Levantamento de carga ( Postura
Ergonômicos mãos, abaixar realizando a flexão de joelho e não
inadequada)
a de tronco.
Soldas com eletrodo revestido,
Usar proteção respiratória contra fumos
Químicos soldas elétricas (Exposição e
metálicos (PFF3);
inalação de fumos metálicos)
Movimentação mecânica de
Observar durante a trajetória a interferência de
material em área de processo
tubulação de produto, equipamentos,
Perigo (Seg. Processo) (Batida contra tubulações de
dispositivos considerando a altura, a largura, o
produto, equipamentos,
piso, canaletas
dispositivos)
Geração de resíduos sólidos lixo Fazer o descarte do resíduo em lixeiras ou
Aspecto (Meio comum (orgânicos, papel caçambas de cor cinza;
Ambiente) laminado, lã de vidro não O resíduo descartado em caçambas deve ser
contaminada…) acondicionado em sacos plásticos;

5.10. VERIFICAÇÃO DO PROGRAMA VIA IPS/OPS/CDP DE FORMA ROTINEIRA


Estabelecer a sistemática de Observação a Execução da Tarefa, visando aferir se as atividades de trabalho
desenvolvidas nas unidades industriais da CMPC Brasil estejam devidamente em acordo com os padrões e
procedimentos estabelecidos ou ainda identificar necessidades de adequação aos procedimentos frente às práticas
adotadas.

O IPS/OPS/CDP é uma metodologia desenvolvida para observação da execução de tarefas e possui o intuito de verificar
o atendimento aos padrões e boas práticas estabelecidas para sua realização. Considera os aspectos de segurança do
trabalho, segurança de processo e proteção à saúde e meio ambiente.

5.11. PRÁTICAS SEGURAS


IDENTIFICAR MEDIDAS DE CONTROLE PREVENTIVAS E MITIGADORAS: Uma vez identificados os perigos e avaliados
os riscos da tarefa, é fundamental que a identificação de medidas de controle seja realizada de tal maneira a
gerenciar o risco operacional de forma adequada. Estratégias apropriadas envolvem sempre o uso de medidas de
controle preventivas e mitigadoras.

COMUNICAR OS PONTOS PRINCIPAIS PARA TODOS OS COLABORADORES ENVOLVIDOS NA ATIVIDADE: Uma vez
concluída a AST, elas devem ser documentadas e disponibilizadas aos funcionários para que eles estejam cientes dos
perigos associados aos trabalhos que realizarão e saibam quais medidas preventivas ajudarão a mantê-los seguros.
E o mais importante: os trabalhadores precisam ser capazes de entender e agir sobre eles. Rotinas de comunicação e
treinamento são essenciais para comunicar os pontos principais e a liderança deve garantir que todos os colaboradores
envolvidos sejam atingidos.
REVISAR PERIODICAMENTE A AST
• É fundamental estabelecer a periodicidade de revisão de cada uma das AST’s e a frequência deve levar em conta
a complexidade e grau de risco de cada atividade.
• É recomendado que a AST seja revisada sempre que ocorrer:
• Acidente com lesões graves, impactos significativos ao meio ambiente ou em ativos operacionais;
• Incidentes de alto potencial;

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• Mudança de circunstâncias, situação ou condições da operação (por ex: condições ambientais tais como: chuva,
vento, neblina, etc.);
• Mudanças de equipamentos, tecnologias.

6. REFERÊNCIAS
Normas Regulamentadoras NRs Portaria 3214/78;
Manual de Saúde, Segurança e Meio Ambiente.

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7. LAYOUT DA ANÁLISE DE SEGURANÇA DA TAREFA – AST

7.1.1. Modelo para a construção:


AST n°: 99999 PT n°.:

A.S.T – ANÁLISE DE SEGURANÇA DA TAREFA Empresa: CMPC Brasil Data da Elboração: 25/12/2021

Rev.: 02 Data da revisão:

Elaborador (Nome/Resgistro MTE): Resposnável pela Atividade:


Área:
Envolvidos na Elaboração desta AST:
Tarefa:

NOTAS GERAIS:
2 - Leia atentamente, sua assinatura representa seu “de acordo” com o conteúdo deste documento. 3 - Em caso de mudanças não previstas, PARE atividade e refaça a avaliação de riscos

4 - NUNCA rasure este documento; 5 - Em caso de emergência acionar imediatamente a CAE

Nº Passos Descrição dos Passos Perigos Identificados Recomendação

_______________________________________________________________________________________________
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7.1.2. Modelo preenchido:

AST n°: 99999 PT n°.:

A.S.T – ANÁLISE DE SEGURANÇA DA TAREFA Empresa: CMPC Brasil Data da Elboração: 25/12/2021

Rev.: 02 Data da revisão:

Área: Elaborador (Nome | Resgistro MTE): Renan Kasper | n° 0088888/RS Resposnável pela Atividade:

João da Silva
Tarefa: Trabalhos em Telhados Envolvidos na Elaboração desta AST: Antonio, Marcos e Mateus.

NOTAS GERAIS:
2 - Leia atentamente, sua assinatura representa seu “de acordo” com o conteúdo deste documento. 3 - Em caso de mudanças não previstas, PARE atividade e refaça a avaliação de riscos

4 - NUNCA rasure este documento; 5 - Em caso de emergência acionar imediatamente a CAE

EPIs Obrigatórios de Uso Geral:

Nº Passos Descrição dos Passos Riscos Identificados Recomendação

1.1 Movimentação manual de materiais, ferramenta e equipamentos *1.1 Observar a trajetória de movimentação do material;
Retirar ferramentas no almoxarifado
1 (Contato das mãos em material abrasivo, escoriante e perfurante) (Leve); 1.1 Usar luvas de vaqueta, mista ou raspa.

Verificar as condições das ferramentas e 2.1 Movimentação manual de materiais 2.1 Observar a trajetória de movimentação do material;
2
equipamento (Contato das mãos em material abrasivo, escoriante e perfurante) (Leve); 2.1 Usar luva de proteção mecânica (vaqueta);

3.1 Observar a trajetória de movimentação do material;


Transportar ferramentas manuais, 3.1 Movimentação manual de materiais, ferramenta e equipamentos
3 3.1 Usar luva de proteção mecânica (vaqueta);
equipamentos (Contato das mãos em material abrasivo, escoriante) (Leve);
3.1 Manter material ou ferramenta organizadas em bolsa (bornal);

4.1 Manter os três pontos de apoio durante o acesso;


4.1 Queda de nível diferente em acesso através da escada tipo marinheiro
4.1 Usar capacete tipo alpinista .
(Estar exposto a degraus escorregadios ou em más condições)
4.1 Atentar as condições da escada antes da sua utilização.
4.,2 Queda de mesmo nível Acesso em escada fixa 4.2 Observar o caminho a frente.
(Estar exposto a degraus ou corrimões escorregadios ou em más condições) 4.2 Apoiar a mão no guarda corpo (corrimão) durante o acesso.
4.3 Executante qualificado
4.3 Queda de nível diferente em Trabalho em Altura sobre andaime; 4.3 Usar cinto de segurança tipo paraquedista;
4 Acessar pontos de trabalho (Exposição a queda sem proteção individual ou coletiva ) 4.3 Usar capacete com jugular;
4.3 Guardar o material ou ferramenta na caixa ou bolsa após usá-los;
4.4 Executante qualificado;
4.4 Queda de nível diferente em Trabalho em Altura com escada portátil, acima de 4.4 Inspecionar escada antes do uso;
1,5m; 4.4 Usar cinto de segurança tipo paraquedista;
(Estar exposto em degraus ou motante escorregadios ou em más condições,piso 4.4 Segurar a escada por uma segunda pessoa;
irregular ou falta de proteção contra quedas) 4.4 Usar capacete com jugular;
4.4 Manter os três pontos de apoio durante o acesso;

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