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REMIX: RECRIANDO A CRIAÇÃO EM

BLOGS ESCOLARES

LUIZ FERNANDO GOMES

A proposta que veremos a seguir foi desenvolvida com alunos de


um curso noturno de licenciatura em Letras, durante as aulas do
componente curricular Linguagem e Tecnologia. Trata-se de duas
atividades de “remix”, uma prática cultural que começou a ganhar
popularidade a partir dos anos 1990 e que tem se tornado uma
forma atual e cotidiana de escrita, especialmente entre os jovens.
O remix é, como se sabe, a combinação e a manipulação de sons,
imagens e textos para a criação de um novo produto cultural.
O que torna nossa proposta especialmente interessante para ser
compartilhada não é apenas o fato de ela introduzir no currículo
escolar práticas de usos da escrita do dia a dia – dos jovens –, o que
já é importante o suficiente –, mas também a abordagem indutiva
que utilizamos, baseada na prática e nos conhecimentos e habilida-
des prévias dos alunos. Esse procedimento, que incita os alunos (e
nós, professores) a fazermos o que não sabemos, a nos arriscar em
busca do conhecimento, talvez seja o ponto forte na proposta que
compartilhamos aqui.
Claro que há outros fatores, como o acesso ao computador co-
nectado, a familiaridade com as linguagens verbal, visual e audiovi-
sual e com as diversas formas de participação nos ambientes da web
2.0, que também foram considerados e tratados na proposição de
nossas atividades. Deles também falaremos neste capítulo.

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CONTEXTUALIZANDO A DISCIPLINA E
OS ALUNOS PARTICIPANTES

O uso de tecnologias no cotidiano escolar tem, digamos assim,


duas frentes de trabalho: uma na formação continuada dos profes-
sores em serviço, visto que muitos professores licenciaram-se numa
época em que a web 2.0 ainda era uma abstração. A outra frente é
a formação inicial dos licenciandos nas diversas áreas: Letras, Mate-
mática, Geografia, História, etc.
No primeiro caso, tem havido aumento na oferta de cursos pre-
senciais e não presenciais de cursos de extensão e especialização,
assim como programas de pós-graduação stricto sensu. Sem dúvida,
os livros, como este aqui, desempenham um importante papel nessa
formação continuada ou na atualização dos professores.
No caso das licenciaturas, encontramos ainda muitas barreiras
para a inserção de componentes curriculares voltados para as ques-
tões de ensino e de aprendizagem que envolvam as mídias digitais,
as linguagens (áudio)visual, espacial e gestual, os gêneros textuais e
as formas de participação, de interação e de conectividade no am-
biente da internet. As mudanças vêm em grande número e de for-
ma contínua e incessante, o que, de certa forma, torna a pedagogia
refém da ânsia inovadora da tecnologia.
O componente curricular Linguagem e Tecnologia foi incluído
na matriz do curso de Letras recentemente e, embora com carga ho-
rária de apenas 40 h/a (o que revela o tratamento precário que ainda
damos ao tema), constitui-se num avanço no curso. Nele, tratamos
dos seguintes temas: relações oral/escrito; gêneros discursivos digi-
tais; hipertexto e multimodalidade; questões de letramento digital,
ensino e pesquisa na internet.
O objetivo desse componente é atualizar, ainda que por pouco
tempo, as práticas pedagógicas e a didática para a inserção da tec-
nologia no cotidiano escolar. Nossos alunos – a maioria mulheres
– vêm de camadas de baixo poder aquisitivo e muitos deles ainda

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não têm computador pessoal. Outros acabaram de adquiri-lo, em
função das exigências do curso e graças ao crediário. São, em sua
maioria jovens, mas há um número significativo de alunos mais
maduros, ou de outras gerações, como querem alguns.
Trazer para a sala de aula propostas pedagógicas que envolvam as
linguagens e práticas sociais dos alunos no ambiente digital é um
desafio, pois, para muitos deles, participar de redes sociais, remi-
xar slides de PowerPoint com músicas e postar no YouTube, inserir
comentários hilariantes em imagens, fotografar placas curiosas de
aviso, de venda, etc. e montar pequenos vídeos são atividades de
lazer e de socialização, isto é, não se relacionam com a escola. Por
outro lado, para aqueles que estão descobrindo a cibercultura agora,
perceber que a escola se interessa por essas práticas causa um estra-
nhamento e uma dificuldade inicial quase insuperáveis.
Vocês devem ter percebido que compartilhamos, em menor ou
maior grau, das mesmas dificuldades e da mesma vontade de buscar
formas de contornar e superar os problemas que a tecnologia digital
propõe à escola e aos professores.
Claro que lerão nossa proposta não como algo certeiro, que possa ser
replicado integralmente em outros contextos, mas, sim, como experi-
ências que cumpriram seus objetivos onde foram desenvolvidas e que
poderão, acreditamos, serem adaptadas e ajustadas aos contextos em
que cada um atua. Essa troca de experiências aliada à coragem de ten-
tar, experimentar, arriscar e aprender junto faz do nosso ofício sua arte.

REMIX: BREVE CONCEITUAÇÃO TEÓRICA

Antes de mais nada, gostaríamos de falar um pouco sobre o en-


quadre teórico das nossas propostas. Utilizamos, em classe, um ar-
tigo de André Lemos, de 2005, intitulado “Ciber-cultura-remix”.
Trata-se de um texto introdutório sobre o tema que os alunos ob-
tiveram na internet. Dele utilizamos alguns conceitos básicos que
fundamentaram nossa proposta.

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Tomamos, então, o conceito de cibercultura proposto por André
Lemos, que a tem como uma forma cultural que nasce da relação
simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias da
informação e da comunicação, a partir dos anos 1970. Desse caldo
cibercultural emergem novas práticas comunicacionais, entre elas, a
arte eletrônica, o jornalismo on-line, as redes virtuais de relaciona-
mento, os fotologs e os blogs.
A cibercultura, ainda segundo André Lemos (2005, p. 1), “carac-
teriza-se (a) pela libertação do pólo de emissão; (b) pelo princípio
da conexão em rede; e (c) pela reconfiguração dos formatos midi-
áticos e práticas sociais”, pois são essas leis, afirma o autor, que re-
configurarão o modo como nos comunicamos e nos relacionamos.
A internet móvel disponível em aparelhos celulares, notebooks e
tablets, por exemplo, permite a conexão em tempo integral e ge-
neralizada, enquanto os aplicativos permitem que compartilhemos
fotos, vídeos e outros tipos de arquivo imediatamente.
Nesse espaço de fluxos, as noções de direito autoral tornam-se lí-
quidas e acabamos entendendo que, se está na rede, é livre. Embo-
ra ainda haja muita controvérsia sobre isso, a facilidade de acesso a
imagens, fotos, vídeos, arquivos de áudio, etc. e a disponibilidade
de ferramentas de edição (Movie Maker, Audacity, Picasa, GIMP,
etc.) acabam possibilitando a apropriação desses produtos cultu-
rais midiáticos e sua remixagem, gerando um novo produto, que
é devolvido à rede de computadores para consumo e novas apro-
priações, de forma que essa prática acaba sendo parte essencial da
web e da cibercultura.
Não é nosso interesse discutir o remix como forma legítima ou
não de apropriação ou mesmo de produção discursiva, mas deve-
mos lembrar que o “corta & cola” já existia nas artes plásticas dos
cubistas, no século XIX, e que teses e dissertações, entre tantos ou-
tros gêneros discursivos, são elaborados por meio de colagens e de
apropriações de discursos alheios.

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Vocês já devem ter na memória um grande repertório de remixes,
mas, a título de ilustração, sugiro que vejam esses dois: http://perolas.
com/page/13/ e http://perolas.com/page/6/. É claro que nosso obje-
tivo não é artístico, e sim comunicacional, mas vocês verão que mes-
mo esses limites parecerão um tanto incertos nas atividades a seguir.

REMIX: ATIVIDADES INICIAIS

Apresentaremos, a seguir, os passos da proposta de remix que


realizamos.

CADA UM TEM UM BLOG

Inicialmente, solicitamos aos alunos que criassem um blog indi-


vidual, pois o blog é uma ferramenta bastante flexível: ela permite
a postagem de textos a partir do próprio editor de textos (o Word,
por exemplo), além de possuir grande quantidade de gadgets, pe-
quenos aplicativos que possibilitam a inserção de canais de vídeo,
de áudio (trabalhamos com podcast também), slides, etc. Das ferra-
mentas da web 2.0, o blog é a mais versátil e a de uso mais amigável.
O quadro a seguir mostra as informações que foram dadas aos
alunos para a criação e o uso dos blogs.
ORIENTAÇÕES PARA A CRIAÇÃO E USO DO BLOG
ATIVIDADE FINALIDADE
Criação de blog Servir de caderno de anotações das au-
individual las, com postagens semanais;
Postar as atividades de aplicação solici-
tadas, como o remix, por exemplo.

Sugerimos recorrer a tutoriais e vídeos


Metodologia no YouTube para aprender a abrir blogs
ou solicitar ajuda de amigos.

Prazo para criação do blog 15 dias.

Os blogs serão avaliados em função do


Avaliação conteúdo e do atendimento aos prazos
das atividades.

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Optamos por não ensinar a fazer blogs por quatro razões:
• Imaginarmos que, para a maioria dos alunos, isso seria desne-
cessário e incentivamos os mais experientes a auxiliar os colegas em
suas dificuldades.
• Para ensiná-los seria necessário levá-los ao laboratório de in-
formática, cuja conexão costuma ser lenta, e isso poderia ser um
elemento desmotivador.
• Por haver grande quantidade de tutoriais on-line a que o alu-
no pode assistir no momento que julgar mais adequado, pausar e
retomar detalhes da explicação, o que nos pareceu tornar desneces-
sária uma explicação pelo professor em classe.
• A quarta razão é um tanto psicológica. Imaginamos que, se
dedicássemos, por exemplo, 4 ou 6 h/a para o ensino e a supervisão
da abertura de cada blog no laboratório – são 40 alunos –, estarí-
amos chamando muito a atenção para o blog como um fim e não
como um meio, uma ferramenta para compartilhamento de ano-
tações, reflexões sobre as aulas e para abrigo das tarefas que seriam
solicitadas nessa disciplina, como o remix e o podcast, por exemplo.

CRIAÇÃO DE UM REMIX

Quando se trata de atividades que envolvem pesquisa e alguma


forma de criatividade, não é conveniente delimitar muito o terri-
tório a ser explorado. É preferível deixar bem claro os objetivos de
aprendizagem, as ferramentas a serem utilizadas e os prazos. Geral-
mente, a liberdade de criação que damos aos alunos costuma ser
recompensada com trabalhos que extrapolam nossas expectativas.
Essa foi nossa premissa, bastante otimista, aliás, ao pedir aos alunos
que fizessem um remix, sem dar mais detalhes, além do prazo.
Inspirados pela discussão do texto do André Lemos e pelos exem-
plos, comentados durante a aula, eles partiram para a tarefa. Ob-
servem que não mostramos nenhum remix aos alunos, pois, além
da dificuldade tecnológica de instalar o datashow, deixamos a cargo

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dos alunos acessar o que quisessem na web sobre remix. Por sinal,
esse é um comportamento que tem se tornado comum: alguns alu-
nos, durante a aula, buscam, em seus notebooks, exemplos do que
está sendo estudado, acessam sites que estão sendo comentados e
trazem informações do que estão vendo naquele momento. Mesmo
depois das aulas, muitos preferem buscar quantos exemplos acha-
rem necessários para entender o que foi tratado na sala de aula.
O quadro a seguir explicita os procedimentos.

ORIENTAÇÕES PARA A CRIAÇÃO DE UM REMIX


ATIVIDADE FINALIDADE
Criação de um remix Produzir uma mensagem com ideias
próprias, a partir da combinação e da
montagem de imagens, áudio e textos
verbais disponíveis na web.

Sugerimos recorrer a tutoriais e vídeos


Metodologia no YouTube para aprender a abrir blogs
ou solicitar ajuda de amigos.

Prazo para postagem do re-


15 dias.
mix no blog

Pela confirmação de que se trata mesmo


de remix e que são da autoria dos alunos,
Avaliação
não importando nível de complexidade
ou quantidade de recursos utilizados.

COMENTÁRIOS SOBRE OS RESULTADOS

Conversando informalmente com os alunos durante e após a posta-


gem dos remixes em seus blogs, pudemos constatar alguns comporta-
mentos que nos ajudam a entender o porquê de essa atividade ter sido
bem-sucedida e ter atingido seus objetivos. Na verdade, eles mostram
como as redes virtuais de relacionamento, notadamente o Facebook, e
os canais de comunicação como o e-mail (coletivo da classe) e o SMS
foram utilizados espontaneamente pelos alunos para esclarecer suas dú-
vidas e conseguir orientações para realizar suas tarefas.

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No final deste trabalho, vocês encontrarão os endereços de alguns
blogs com remixes muito bem feitos, inclusive blogs de alunos que
participaram da atividade aqui descrita.

AVALIAÇÃO DOS REMIXES

Como dissemos, não elegemos critérios estéticos ou de comple-


xidade para avaliar os remixes feitos pelos alunos. Nosso critério
foi a autenticidade e a demonstração de entendimento do que é
remix, pelos alunos, além de certa habilidade deles para realizarem
as montagens. Todos os trabalhos entregues dentro desse padrão
foram aceitos e aprovados.

COMENTÁRIOS FINAIS

Esperamos, ao final do relato de como introduzimos o remix nas


aulas do componente curricular Linguagem e Tecnologia, num cur-
so de licenciatura em Letras, ter desmistificado um pouco o uso de
tecnologias na sala de aula. Entre outras coisas, destacamos:
Não foi necessário conhecimento prévio além daquele em nível
de simples usuário por parte do professor para a proposição da ativi-
dade, pois, na verdade, ele pode aprender com os alunos, dentro do
processo deles. Basta saber procurar os tutoriais na web e conversar
com os alunos mais experientes, elucidando seus procedimentos.
Aos alunos também, não foi necessário qualquer requisito prévio.
Basta que haja clima de companheirismo e de trocas. Aliás, os jo-
vens estão acostumados a pedir e a receber orientações para passar
de nível em videogames, baixar programas e arquivos e resolver pe-
quenos problemas de manutenção de suas máquinas.
Também não foi necessário o uso do laboratório da escola. Hoje
em dia, ao menos nos centros urbanos mais populosos, há vários
locais de acesso gratuito à internet e conexões wi-fi, inclusive em
praças públicas. Também existem as lan houses e em muitas escolas

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públicas é possível utilizar o computador em horários alternativos.
Além do mais, não podemos esperar uma conjunção ideal de todos
os fatores para introduzir práticas de usos da escrita em ambiente
digital; temos de fazer as propostas e verificar, em cada caso, como
podemos superar as dificuldades que surgirem. Muitas vezes, os
próprios alunos se mobilizam para a retirada dos entraves.
Pode-se comentar que o conteúdo teórico foi insuficiente, pois
a leitura de apenas um texto sobre o tema é pouco. De fato, mas
diante da quantidade de temas a serem abordados no componente
curricular e na pequena carga horária, a relação teoria e prática pa-
rece estar equilibrada.
Houve um ponto que se pode chamar de negativo: alguns poucos
alunos postaram remixes que não eram de sua autoria. Esses casos
precisarão ser tratados à parte, por meio de diálogo, a fim de conhe-
cer as causas desse comportamento e propor um plano para que os
alunos superem suas dificuldades.

MAPA DA PROPOSTA PARA VOCÊ SE INSPIRAR

O QUE FOI FEITO... ... COM A FERRAMENTA...


Os alunos produziram remixes (slides de PowerPoint Para criar remixes, os alunos po-
com fundo musical, imagens humorísticas – tipo placas de dem utilizar programas como Paint
aviso e de venda – com comentários hilariantes) e divulga- e PowerPoint, disponíveis na maio-
ram em blogs individuais e em perfis no Youtube. ria dos computadores. Nas distribui-
ções Linux há versões compatíveis
desses programas. Para criar blogs,
... EM 5 PASSOS ... entre outros materiais, consulte:
<http://goo.gl/x9zTI>.
1. Discuta com seus alunos sobre o remix: suas condições
de produção, seus locais de circulação, seus objetivos
comunicativos, o uso das diferentes linguagens.
... PROPORCIONANDO...
2. Estimule e oriente a criação de blogs individuais, apre-
sentando materiais on-line que ensinam como usar • perceber a possibilidade de uti-
essa ferramenta (veja link ao lado). lizar diferentes programas para
3. Organize o trabalho: esclareça os objetivos, indique as fer- produzir o mesmo conteúdo;
ramentas e programas a serem utilizados, estipule prazos. • utilizar tutoriais on-line para
4. Valorize a produção dos alunos levando em conta a aprender lidar com diferentes
criatividade e a originalidade dos textos. ferramentas;
5. Certifique-se de que os alunos compreenderam realmen- • lidar com diferentes interfaces
te o que é um remix, e se produziram textos compatíveis. digitais.

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EM QUE LEITURAS ME INSPIREI

CONEXÃO linguagem. Disponível em: <http://conexaolinguagem.blogs-


pot.com>.
GOOGLE. Blogger - ferramenta de blog mais utilizada. Disponível em:
<http://support.google.com/blogger/?hl=pt-BR>.
GORES, Derek. Imagens impressionantes a partir de pedacinhos de revistas
rasgados a mão. Disponível em: <http://sala17.wordpress.com/2009/12/04/
colagemassemblagem-referencias/>.
LEMOS, André. Ciber-culturta-remix. Disponível em: <http://www.hre-
natoh.net/curso/textos/andrelemos_remix.pdf >. Acesso em: 9 mar. 2012.
LINGO-TEK. Disponível em: <http://lingo-tek.blogspot.com>.
LÍNGUA de nerd. Disponível em: <http://linguadenerd.blogspot.com.br/>.
PALAVREANDO com tecnologias. Disponível em: <http://palavreando-
comtecnologias.blogspot.com.br/>.
RAUSCHENBERG, Robert. Colagens. Com especial atenção às colagens
intituladas Retroactivo II e Tracer. Disponível em: <http://sala17.wordpress.
com/2011/01/03/robert-rauschenberg-1925-2008-o-eclectismo-e-a-inovacao/>.
REMIX. Famosa entrevista em inglês de Joel Santana transformada em clip
musical. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?feature=player_
embedded&v=coKxLwjNhP8>.
______. Ideias e soluções de cena do filme Kill Bill “inspiradas” em filmes
“clássicos” de luta. Disponível em: <http://vimeo.com/19469447>.
SOBRE linguagem e tecnologia. Disponível em: <http://sobrelinguageme-
tecnologia.blogspot.com/>.
VAHGE. Artista plástico que cria “retratos no reino do onírico”. É impres-
sionante. Disponível em: <http://sala17.wordpress.com/2011/01/04/vahge-
-retratos-no-reino-do-onirico/ >.
TUTORIAL. Vídeo tutorial de blog no YouTube. Disponível em: <http://
www.youtube.com/watch?v=TsF8Vl8OI_o&feature=related>.
WORDPRESS. Ferramenta de blog. É uma boa opção. Disponível em:
<https://pt-br.wordpress.com/signup/>.

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