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O EVANGELHO DO REINO: UMA TEOLOGIA COTEMPORÃNEA E À PARTIR DA MISSÃO

CAPÍTULO 1 - TEOLOGIAS

TEOLOGIAS
Teologia é uma palavra plural. Sua definição é ampla e sua aplicação é abrangente.
Melhor seria pronunciada “teologias”, em vez de teologia.

O QUE É TEOLOGIA?
1 - TEOLOGIA COMO ESTUDO DE DEUS
Etimologicamente, do grego theos + logos, teologia se traduz como “estudo de Deus”.
A maioria dos teólogos concorda, entretanto, que Deus não pode ser reduzido a objeto
de estudo, pois não é algo ou alguém a ser avaliado e analisado racional e
objetivamente como uma entre todas as coisas existentes.

2 - TEOLOGIA COMO ESTUDO DA REVELAÇÃO QUE DEUS FAZ DE SI MESMO


A teologia é compreendida como o estudo da revelação que Deus faz de si mesmo,
especialmente na Bíblia Sagrada. Deus se revela em sua criação, na história do povo
hebreu, e cabalmente em Jesus Cristo, e também no testemunho dos apóstolos e da
Igreja. A Bíblia Sagrada é o texto de autoridade, singular e definitivo, a respeito de
Jesus Cristo como revelação de Deus e de seu propósito para a sua criação.

3 - TEOLOGIA COMO APLICAÇÃO DA REVELAÇÃO BÍBLICA


A teologia é também a aplicação da revelação bíblica à realidade contextual da igreja
em missão. A aplicação da revelação bíblica ao universo temático relevante à vida
acontece sempre num determinado contexto histórico, social, cultural, político e
econômico. Por isso podemos falar de teologia latino americana ou teologia como
resposta ao contexto latino americano. Nesse sentido é que podemos falar em
“teologia da justiça”, “teologia púplica”, “teologia da criança”, “teologia da família”, e
outras aplicações que alcancem todas as áreas da vivência humana pessoal e
coletiva: ciência e tecnologia, arte e cultura, trabalho e economia, ecologia, e assim
por diante.

4 - TEOLOGIA COMO ESTUDO DO REPERTÓRIO DA TRADIÇÃO CRISTÃ


A teologia se compreende também como estudo do que os intérpretes bíblicos
compreenderam e registraram ao longo da história, bem como das diferentes tradições
do Cristianismo e suas respectivas confissões doutrinárias. Buscar conhecer e
compreender o pensamento dos grandes teólogos e teólogas da igreja, a maneira
como conceituaram os temas abordados na Bíblia e os respectivos sistemas
teológicos que resultaram dessas elaborações é um jeito de “fazer teologia”. Aqui se
encaixam, por exemplo, as tradições do Cristianismo Ocidental e do Cristianismo
Ortodoxo Oriental, as elaborações confessionais das teologias do Catolicismo
Romano, dos distintos ramos da Reforma Protestante, e seus movimentos posteriores,
como os avivamentos, o pentecostalismo e o neopentecostalismo, para citar apenas
alguns pouquíssimos exemplos do vasto e quase imensurável universo de
personagens e tradições da história do pensamento cristão. Nessa categoria também
se encaixam as diferentes tradições a partir do locus e da identidade dos intérpretes,
que faz surgir um maravilhoso e abrangente universo teológico que nasce das leituras
específicas como a teologia negra e a teologia feminista, e principalmente à luz da
diversidade cultural dos continentes asiático, africano, dos povos originários da
América Latina, por exemplo. A teologia não é um compêndio de conceitos elaborados
no eixo Europa e América do Norte. Por isso podemos falar em teologias.

A TEOLOGIA EM PERSPECTIVA LATINO AMERICANA

Alguém já disse que “todo ponto de vista é a vista de um ponto”, que “a cabeça pensa
onde os pés pisam”, e que “o que os olhos não veem o coração não sente”. Essas
sabedorias populares nos ensinam que a maneira como compreendemos e sentimos o
mundo depende do lugar de onde o contemplamos e do que conseguimos nele
enxergar, e vice-versa. Isso vale para um monte de coisa, e também para a teologia.
As teologias feitas a partir da América Latina, como por exemplo a Teologia da
Libertação e a Teologia da Missão Integral, embora sejam teologias distintas entre si
em termos de método hermenêutico e consequentes afirmações conceituais e
implicações para a práxis da igreja, têm pelo menos três características fundamentais.

1 - TEOLOGIA COMO REFLEXÃO A RESPEITO DA PRÁXIS DA IGREJA EM MISSÃO


A reflexão teológica das teologias na América Latina não se ocupa prioritariamente
dos sistemas teológicos, das confissões credais e dos temas considerados universais
já consolidados nas diferentes tradições da igreja, mas se dedica a buscar na Bíblia
Sagrada as referências que orientam a presença, relevância e impacto da igreja como
sinal histórico do reino de Deus no mundo. As teologias latino americanas seriam
melhor compreendidas, não como sistemas teológicos abrangentes e completos, mas
como “teologias da missão da igreja” ou “teologias para a missão da igreja”.

2 - TEOLOGIA COMO REFLEXÃO CONTEXTUAL


O labor teológico é contextual. A reflexão teológica acontece num lugar geográfico e
cronológico, isto é, histórico, social, cultural, e também existencial. A teologia feita a
partir da América Latina compreende que o testemunho do Evangelho é mais do que
transmitir um conteúdo sistematizado na forma de dogmas e doutrinas elaborados no
passado, mas exige também oferecer respostas para os dilemas contemporâneos nos
diferentes contextos onde a igreja testemunha o Evangelho do reino de Deus.

3 - TEOLOGIA COMO REFLEXÃO SUBSIDIADA PELAS CIÊNCIAS SOCIAIS


Porque está ocupada em subsidiar a igreja em missão em seus diferentes contextos, a
reflexão teológica feita na América Latina se vale, além do tradicional uso da filosofia,
também das mediações sócio analíticas – as ciências políticas e econômicas, a
sociologia e a antropologia, por exemplo, como ferramentas para compreender a
realidade e o povo a quem se destina. As ciências sociais não se aplicam
necessariamente à interpretação do texto bíblico, mas prioritariamente aos diferentes
contextos onde o texto vem sendo interpretado no percurso histórico da igreja,
inclusive e principalmente o contexto onde se dá a práxis da missão. Para cumprir a
missão, é necessário conhecer o povo, o contexto, sua vida e suas necessidades e
anseios. A Bíblia sempre responde, mas é preciso conhecer as perguntas.

O QUE A BÍBLIA DIZ

O que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes
manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno
poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por
meio das coisas criadas. [Romanos 1.19,20]

Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu
Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados. Ele é a
imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois nele foram criadas
todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou
soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele.
[Colossenses 1.13-16]

Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos
antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do
Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o
universo. O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser,
sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa. [Hebreus 1.1-3]

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a
correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e
plenamente preparado para toda boa obra. [2Timóteo 3.16,17] Antes de mais nada,
saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois
jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de
Deus, impelidos pelo Espírito Santo. [2Pedro 1.20,21]
ASPAS

Se a situação histórica de dependência e dominação de dois terços da humanidade,


com seus 30 milhões anuais (1973) de mortos de fome e desnutrição, não se
convertem no ponto de partida de qualquer teologia cristã hoje, mesmo nos países
ricos e dominadores, a teologia não poderá situar e concretizar historicamente seus
temas fundamentais. Suas perguntas não serão perguntas reais. Passarão ao lado do
homem real. Por isso, é necessário salvar a teologia do seu cinismo. Porque
realmente frente aos problemas do mundo de hoje muitos escritos de teologia se
reduzem a um cinismo. [ASSMMAN, Hugo. Teologia desde la práxis de la liberación.
Salamanca: Sígueme, 1976, p.40]

O déficit de conhecimento bíblico que caracteriza o povo evangélico latino-americano


não se solucionará quando uma exegese ideológica for substituída por outra, senão,
quando houver um retorno às fontes com o desejo e a oração de que nossas
premissas ideológicas sejam julgadas pela Palavra de Deus. A Bíblia não é um
depósito de textos que o teólogo possa escolher e manejar segundo os ditados de sua
ideologia. Seja qual for sua posição política, o teólogo tem a obrigação de examinar
suas premissas e tomar medidas, até onde for possível, a fim de evitar que aquilo que
ele extrai da Bíblia não seja o reflexo de suas próprias ideias. [PADILLA, René. Iglesia y
Sociedad em America Latina. IN: Fe cristiana y latinoamérica hoy. Buenos Aires: Ediciones
Certeza, 1974. p. 126]

A hermenêutica pode ser concebida como uma circulação a evoluir em espiral, na qual
uma compreensão mais rica e profunda da Bíblia conduz à uma compreensão maior
do contexto histórico, e uma compreensão mais profunda e rica do contexto histórico
conduz a uma compreensão melhor da mensagem bíblica de dentro da situação
concreta, mediante a atuação do Espírito Santo. [PADILLA, René. Rumo à uma
hermenêutica contextual IN: “Estudos teológicos”. volume 24, número 3. São Leopoldo. EST,
1984. p. 245]

De um lado, o exegeta procura entender a mensagem bíblica dentro da maior


fidelidade ao contexto histórico original. Essa tarefa costuma chamar-se exegese
gramático-histórica. De outro lado, como discípulo do Senhor, o exegeta é chamado a
obedecer e proclamar o Evangelho aqui e agora. Cabe-lhe a tarefa complexa de
entender a fundo nosso próprio contexto em todas as suas dimensões e de captar a
relação dinâmica entre a mensagem bíblica e a Palavra de Deus para nossa situação
contemporânea. Se não perceber esta mensagem atual, não terá escutado realmente
a Palavra. Uma interpretação descontextualizada, seja do contexto histórico do
passado ou do contexto (também histórico) do presente, será inevitavelmente uma
interpretação infiel, antibíblica. As próprias Escrituras e o próprio evangelho nos
impõem esta tarefa de dupla contextualização. [STAM, Juan. A Bíblia, o leitor e seu contexto
histórico – pautas para uma hermenêutica evangélica contextual. In: Boletim Teológico –
Revista do Setor Brasil da Fraternidade Teológica Latino-Americana, Ano 1, no 3, 1984, p.93]
A tarefa hermenêutica é ler a Palavra de Deus a partir do contexto de nossa missão
cristã para que a obediência cristã se faça dentro da história, frente ao “campo
missionário” que é a realidade humana (“o mundo”). O problema hermenêutico [...] não
é apenas um assunto da interpretação de palavras e textos, mas também a
interpretação de uma tarefa, de uma missão. A hermenêutica passa a ser, então, o
diálogo entre o texto bíblico e o contexto missiohistórico. [STAM, Juan. A Bíblia, o leitor e
seu contexto histórico – pautas para uma hermenêutica evangélica contextual. In: Boletim
Teológico – Revista do Setor Brasil da Fraternidade Teológica Latino-Americana, Ano 1, no 3,
1984, p.106]

O resultado de uma hermenêutica contextual latino-americana é uma nova prioridade


missionária das igrejas: o serviço aos pobres – e sua teologia consequente: a teologia
da missão integral. [ZABATIERO, Júlio. Hermenêutica contextual. São Paulo: Garimpo Editorial,
2017. p.19]

O missionarismo norte-americano e europeu dos séculos XIX e XX, desenvolveu uma prática
missionária pouco inculturada na realidade dos povos latinoamericanos. As teologias que
trouxeram em suas bagagens e foram implantadas em solo latino-americano em conjunto com
a fundação das igrejas, não correspondia de modo real às perguntas próprias de nosso
contexto, mas muito mais ao contexto de origem dos missionários (...) Aos problemas políticos
sociais da América Latina que requisitavam a atenção dos evangélicos, agregava-se a busca da
identidade da igreja evangélica latino-americana comprometida pela imposição de teologias,
doutrinas, de formas de culto modeladas pela cultura estrangeira dos missionários. A cultura
latinoamericana, caracteristicamente religiosa e amalgamada pela religiosidade popular, não
era considerada pura o suficiente para receber a fé cristã evangélica. Mais fácil era apresentar
um evangelho já emoldurado em uma cultura de fora. É da análise crítica dessas situações
percebidas que a teologia da missão integral emergiu fazendo a denúncia e chamada para se
repensar a missão da igreja, à luz da teologia bíblica e do contexto sócio-histórico e cultural.
[SANCHES, Regina. Como fazer teologia da missão integral. São Paulo, SP: Garimpo Editorial,
2016. p.35,36]

De modo geral, a teologia latino-americana passa pelo itinerário: realidade concreta, Escrituras
Sagradas e nova práxis. Na teologia da libertação desenvolveram-se várias ações internas
nesse arranjo na forma do Ver, Julgar e Agir adotado da pastoral católica e proposto conforme
a sistematização de Clodovis e Leonardo Boff. Juan Luís Segundo propôs o círculo
hermenêutico proveniente dos estudos modernos no campo da hermenêutica filosófica e
adaptada para teologia. Teólogos da missão integral como René Padilha e Juan Stam, também
propuseram o uso do círculo hermenêutico como um modo de aproximação e leitura das
Escrituras, com algumas variações entre eles, vindo a tornar-se um modo geral do fazer
teológico da missão integral. Todavia, em relação à teologia da libertação, alguns dos
elementos singulares da teologia da missão integral que a tornam diferente são a preocupação
com a primazia das Escrituras e com a evangelização integral, o reconhecimento da morte
sacrificial e substitutiva de Jesus Cristo e etc.; heranças do protestantismo e do
evangelicalismo histórico. [SANCHES, Regina. Como fazer teologia da missão integral (coleção:
Teologia da Missão Integral). São Paulo, SP: Garimpo Editorial, 2016. p.40]

A teologia cristã não é somente um discurso construtivo e crítico sobre o Deus da


revelação, aquele que conhecemos através de Jesus Cristo pelo poder do Espírito
Santo. É também um esforço contextual para interpretar a fé. O contexto da teologia
não é somente a realidade concreta histórica, social, cultural e religiosa na qual a
comunidade cristã viva, confessa e reflete sobre a fé. Também é a teia de relações
que molda suas Fontes teológicas. A teologia se interessa pelas complexas dinâmicas
nas quais a fé se origina, é transmitida e experimentada, e como tal complexidade
informa e molda sua compreensão e comunicação em situações particulares. [COSTAS,
Orlando. Proclamar libertação: teologia de evangelização. São Paulo, SP: Garimpo Editorial,
2014. p. 34]

A teologia como o esforço contextual considera seriamente a experiência e o local


sociocultural da comunidade hermenêutica. Ela também é consciente do papel da
tradição na leitura que a comunidade hermenêutica faz do texto bíblico. O papel da
tradição é, por sua vez, mediada pela experiência da comunidade. A experiência
molda a apropriação que a comunidade faz da tradição e vice-versa. Assim, por
exemplo, uma experiência de fé protestante ou católica indubitavelmente afeta o modo
como a tradição é lida e manuseada. De modo semelhante, a experiência cristã de
minorias raciais, mulheres e os pobres em geral afeta sua análise das Escrituras e da
tradição. Em cada um dos casos, texto e tradição serão vistos pelas lentes da
experiência particular. [COSTAS, Orlando. Proclamar libertação: teologia de evangelização.
São Paulo, SP: Garimpo Editorial, 2014. p. 38-39]

O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia


nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas
profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local.
A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é
criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele
experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é
demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra,
mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na
aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões muitas vezes
têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por
vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às
Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de
tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e
as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de
Deus. [Pacto de Lausanne, seção 10 - Evangelização e Cultura IN: Lausanne. org – disponível
em https://www.lausanne.org/pt-br/recursos-multimidia-pt-br/pacto-delausanne-pt-br/
pacto-de-lausanne]
DESIGN DE CONVERSA
1 - Fale sobre a América Latina. Compartilhe o que você conhece sobre a história, a diversidade
de culturas e povos, a realidade política, social e econômica, as expressões religiosas e as
tradições espirituais. Destaque duas ou três coisas que você observa como mais importantes
da alma latino americana.

2 - Como você percebe a relação do Brasil (ou seu país) com a América Latina? Quais são as
semelhanças e diferenças, os aspectos que aproximam e distanciam o Brasil do continente
latino americano.

3 - Quais são as principais características que você enxerga nas igrejas evangélicas no Brasil e
que se explicam mais por influências latino americanas do que europeias e norte americanas?
Fale também sobre o oposto, isto é, as características do movimento evangélico mais próximas
da experiência europeia ou norte americana. 4 - Quais são dois ou três maiores desafios para a
igreja evangélica no Brasil? Como esses desafios afetam particularmente sua igreja local? 5 -
Ore com o seu grupo pela igreja evangélica no Brasil e também pela infinidade de
comunidades cristãs locais, cada uma com sua peculiaridade.

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