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Nº 1244
Ano XXIV - nº. 1244 – 17 de março de 2024
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COLECIONÁVEIS
Nesta seção, estou colocando uma série de ações que caíram muito, cuja simetria sugere que poderão voltar ao ponto de partida. Por se
tratar de verdadeiras zebras, estou colocando o preço corrente e o alvo caso cumpra o desdobramento sugerido pela simetria. Na coluna
NOTA, atribuo uma nota que varia de 1 a 5 para definir o potencial de que a simetria possa ser cumprida em algum momento. Caso
esteja disposto a separar uma pequena parte do seu capital para colecionar algumas delas, sugiro que o saldo acumulado não ultrapasse
a 10% do capital que pretende alocar nas ações. É para comprar e esquecer! Se uma delas vingar, certamente cobrirá as despesas feitas
com as demais.
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FUTURO CONTÍNUO
NA BATALHA SEMANAL DO TOURO CONTRA O URSO, SEGUE ABAIXO A IMAGEM DA TENDÊNCIA SECUNDÁ-
RIA DO ÍNDICE BOVESPA NO FECHAMENTO DA SEMANA TERMINADA EM 15/03/2024:
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RAIO X DA EVOLUÇÃO DAS TENDÊNCIAS QUE COMPÕEM O MERCADO
O cálculo é feito sobre as cotações nominais (coluna esquerda) e sobre as cotações dos mesmos gráficos dolarizados (coluna direita). Se a leitura mostrar que a maioria das
ações está em tendência primária e secundária de alta, as probabilidades de que o mercado prossiga subindo são maiores. Enfim, adicionando-se a combinação dessas
contagens a outros indicadores técnicos aumentará muito a probabilidade do que poderá acontecer no futuro próximo.
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PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DO MERCADO: ESTATÍSTICAS
BOVESPA
IBX- BRASIL
Variações (%U$)
Semanal (0,63)
Mensal (2,11)
Anual (8,31)
Suportes e Resistências (U$)
As tendências Primárias seguem em alta. As Secundárias e as Terciárias seguem em baixa. Sup 9332
Res 11689
SCAPS
Variações (%U$)
Semanal (0,06)
Mensal 0,02
Anual (8,61)
Suportes e Resistências (U$)
Sup: 425
Res: 497
MLCAPS
Variações (%U$)
Semanal (0,68)
Mensal (2,21)
Anual (8,19)
Suportes e Resistências (U$)
Sup:
442
Res:
563
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ÍNDICE DA FORÇA DO MERCADO (IFM)
As forças descendentes: 01..............................................................................................29
Com o objetivo de melhor expressar o estado geral do mercado, decidi fazer algumas alterações na metodologia de avaliação das forças que atuam no seu direcionamento. Não faz sentido,
por exemplo, que uma tendência primária de baixa tenha o mesmo peso que uma tendência terciária de baixa. Ou, que os setores de Bancos, Energia e Construções, que são formados por mais de
40 ações cada, tenham o mesmo peso que os setores de Brinquedos, Eletroeletrônico etc., compostos por um reduzido número de a tivos.
Sem grandes preocupações matemático-estatísticas, apenas usando um pouco de sensibilidade, passei a atribuir pesos diferenciados para algumas das forças. Assim, se a maioria dos
índices se encontra numa primária de alta ou de baixa passam a ter o valor de 10 unidades; se a maioria dos índices se encontra numa secundária de alta ou de baixa valem 5 unidades; se a maioria
dos índices se encontra numa terciária de alta ou de baixa continuam valendo 1 ponto. Indicadores primários, como a direção d as médias móveis de 200 dias, a razão entre as tendências primárias.
passam a ter um valor de 10 unidades. Enfim, tudo que se referir ao primário, passa a valer 10 pontos, ao secundário 5 pontos e ao terciário 1 ponto.
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CENÁRIO INTERNO: CONCLUSÃO
O índice Bovespa segue numa tendência Secundária de Baixa, agora sob um ligeiro
predomínio das forças baixistas, praticamente em equilíbrio, e continua vindo testar o
suporte de 124.839 pontos, de onde poderá voltar a subir ou penetrá-lo e seguir caindo
rumo ao suporte proporcionado pela linha de tendência de alta de longo prazo, nesta
semana em torno de 120.600.
As projeções mais plausíveis dependerão das penetrações dos próximos níveis de su-
portes e resistências, a saber:
Na minha opinião o movimento mais provável é que o índice continue numa movimen-
tação lateral antes de tomar um rumo definitivo.
Marcio Noronha
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BOVESPA EM PONTO & FIGURA
Ponto e Figura (Hi/Lo) – Box de 500 pontos
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BOVESPA EM PONTO & FIGURA
Ponto e Figura (Close) – Box de 500 pontos
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OLHA ELAS AÍ!
Petrobrás pn em Real (PETR4) – PESO NO BOVESPA: 8,642%)
Tendências
PRIMÁRIA: ALTA
SECUNDÁRIA: INDEFINIDA
TERCIÁRIA: INDEFINIDA
Suportes
MP: 26,03
CP: 39,61/35,1/32,72/31,16
Resistências
MP: 42,94
CP: 37,74
Estratégias
Estratégias
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ESTUDOS NUMÉRICOS DAS BOLSAS NYSE (NEW YORK STOCK EXCHANGE) E NASDAQ
A MÉDIA MÓVEL DE 40 SE-
MANAS APLICADA NO
GRÁFICO SEMANAL E A DE
200 DIAS NO GRÁFICO SE-
GUEM EM ALTA.
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MERCADO EM NÚMEROS POR NILSON MARCELO
Visão Global
Em um cenário onde as moedas desempenham um papel crucial nas decisões de investimento, saber o preço
dos papéis e seu histórico em dólares americanos emerge como um indicador-chave para traders que buscam
insights além das fronteiras locais.
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MERCADO EM NÚMEROS POR NILSON MARCELO
Esses títulos fazem parte da curva de rendimento do Tesouro dos EUA e estão sujeitos a interações complexas
no mercado de títulos. Geralmente, os Treasuries de 30 anos tendem a ter rendimentos mais altos do que de 5
anos, devido ao prêmio de maturidade mais longa e ao risco de duração associado.
A relação entre esses títulos pode ser observada através da chamada inclinação da curva de rendimento, que
é a diferença entre os rendimentos dos Treasuries de 5 e 30 anos. Uma curva de rendimento inclinada para
cima indica que os rendimentos de 30 anos estão mais altos em relação aos de 5 anos, enquanto uma curva
plana ou invertida indica o oposto.
Essa relação pode ser influenciada por uma série de fatores, incluindo expectativas de inflação, política mone-
tária do Federal Reserve, condições econômicas e sentimento do mercado. Por exemplo, uma inclinação cres-
cente da curva de rendimento pode sinalizar expectativas de crescimento econômico futuro, enquanto uma
inclinação decrescente ou invertida pode indicar preocupações com desaceleração econômica ou expectativas
de redução da taxa de juros.
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É crucial observar atentamente os períodos em que o percentual de ações acima da média móvel de 200 dias
experimenta mudanças significativas. Esses pontos podem indicar potenciais reversões de tendência, ofere-
cendo oportunidades para antecipar movimentos do mercado em um contexto mais amplo.
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O Mapa das Opções é um instrumento de interesse para investidores que desejam compreender o comporta-
mento do mercado de opções de compra (calls) e de venda (puts). Ao analisar os volumes negociados dessas
opções, os investidores podem obter insights valiosos sobre as expectativas do mercado em relação a um ativo
específico.
Por meio do Mapa das Opções, é possível identificar padrões de negociação e distorções nos volumes que
podem indicar movimentos atípicos ou estratégias incomuns por parte dos investidores. Essas informações são
essenciais para tomar decisões de investimento mais informadas e estratégicas.
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Top 50
criptomoedas
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CURSO BÁSICO SOBRE A METODOLOGIA DOS GRÁFICOS PONTO & FIGURA
Aula 2
PADRÕES GRÁFICOS:
A premissa básica do gráfico ponto-figura é que a Lei da Oferta e da Procura, e nada mais, governa o
preço de uma ação. Quando a Procura excede a Oferta, o preço de uma ação sobe; quando a oferta
excede a procura, o preço de uma ação cai. Quando a oferta e a procura estão equilibradas, o preço
de uma ação move-se lateralmente.
Cada gráfico ponto-figura, construído da maneira que acabamos de ver, consiste dos seguintes ele-
mentos: (1) uma coluna de “Xs” indo direto para cima (a Procura superou a Oferta); (2) uma coluna
vertical de “Os” indo direto para baixo (a Oferta superou a Procura); e (3) uma interrupção nestas
colunas verticais por pequenas colunas alternadas de “Xs” e “Os” (a Oferta e a Procura lutando pela
supremacia). O gráfico ponto-figura é, portanto, um registro pictórico da batalha entre as forças da
Oferta e da Procura.
Em qualquer gráfico do movimento do preço de uma ação, são as pequenas lacunas alternadas de
“Xs” e “Os” – os movimentos laterais – que têm a maior importância e significado. São esses movi-
mentos laterais que nos fornecerão as pistas de quando uma ação em particular deveria ser comprada
ou vendida. Os movimentos laterais – o quadro da batalha entre as forças da Oferta e da Procura –
sempre assumem um padrão definido, fora do qual emergirá um movimento para cima ou para baixo.
Esses padrões gráficos não são encobertos pelo mistério nem são configurações meramente aleató-
rias. Não são nenhum nem outro, porque se repetem 99% do tempo, A atividade dos compradores e
vendedores, sejam eles profissionais ou leigos, deve ser necessariamente refletida em mudança nos
preços. Cada compra e venda de uma ação é feita a um certo preço, afeta o preço e, no final das
contas, muda o preço. O método que usamos para registrar essas mudanças é que causa o apareci-
mento de padrões recorrentes de “Xs” e “Os”. Uma vez aprendido a reconhecer e interpretar esses
padrões, saberemos que posição devemos assumir diante deles. Algumas dessas formações são sim-
ples e outras mais complexas. Vamos examiná-las:
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OS PRINCIPAIS PADRÕES
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EXEMPLOS REAIS:
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TOPO E FUNDO DUPLO COMPOSTO:
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FORMAÇÃO DE SINALIZAÇÃODE ALTA:
A formação de Sinalização de Alta é um dos dois pa- No exemplo B, temos um fundo a 33, seguido por
drões gráficos clássicos usados no momento de se uma subida até 37,00, um novo fundo mais alto
comprar uma ação. O aspecto significante deste pa-
que o anterior a 34 e, depois, outra subida que
drão é um fundo mais alto, seguido por um topo mais
alto. Tanto quanto uma ação continue a fazer fundos ultrapassa o topo anterior a 38,00, gerando um
mais altos e topos mais altos ela é altista. Lembram- ponto de compra.
se da definição de tendência de alta? A primeira vez
que ela fizer um topo mais alto, depois de ter feito um No exemplo C, temos outra vez um fundo a 33 e,
fundo mais alto, é o sinal de que a ação pode ser depois, um fundo mais alto a 36; também vemos
comprada. O movimento está nos dizendo que a pro- um primeiro topo a 39 e, depois, um topo mais
cura superou a oferta e que a ação pode ser com- alto a 40. O topo mais alto a 40 é o sinal de que
prada. O movimento está nos dizendo que a Procura a ação pode ser comprada. Nesse exemplo, o si-
superou a Oferta e que a ação, que aqui estava em nal de compra ocorreu a um nível mais alto do
tendência de baixa, está agora pronta para fazer seu que dos dois anteriores, embora todos os três pa-
movimento para cima. A acumulação por aqueles que
drões gráficos tenham começado com um fundo
já sabem está completa. Quatro colunas verticais são
necessárias para a formação de sinalização de alta.
a 33.
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EXEMPLOS REAIS DE TOPO/FUNDO COMPOSTO E SINALIZAÇÃO DE
ALTA/BAIXA:
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FORMAÇÃO DE SINALIZAÇÃO DE BAIXA:
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TRIÂNGULOS SIMÉTRICOS ALTA E DE BAIXA:
No exemplo A, temos a formação de um Triângulo
Simétrico de Alta. Primeiro, devemos perceber o pa-
drão básico da formação de Sinalização de Alta, de
fundos mais altos e topos mais altos. Vemos um
fundo a 32 e, depois, um outro a 34. Vemos um topo
a 37 e, depois, um outro a 38. O topo mais alto a 38,
indicado pela letra C, fornece o sinal de compra. O
fator adicional, que completou o triângulo nesta for-
mação, foram os topos a 39 e 37. Quando traçamos
as linhas de tendência partindo do fundo a 32 e do
topo a 39, formamos um Triângulo Simétrico.
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NOSSOS COLUNISTAS
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COMO ENTENDER E TIRAR O MELHOR PROVEITO DA TIMING
A Timing começou como um estudo semanal que criei para o meu uso pessoal. Meu objetivo era fazer uma
análise semanal do mercado utilizando algumas ferramentas que desenvolvi que me permitisse avaliar através
dos fundamentos técnicos o estado geral do mercado e a partir daí definir as minhas estratégias operacionais.
Começando do macro para chegar ao micro, depois do advento da internet e com a rapidez das trans-
ferências de recursos de um país para outro, comecei a notar que as principais bolsas mundiais passaram a ser
vasos comunicantes, praticamente uma bolsa só (com exceção da japonesa). Assim, o tom das bolsas mundiais
se refletia no Brasil, isto é, independente do que estivesse acontecendo na nossa economia, a bolsa brasileira
acompanhava a tendência das principais bolsas internacionais.
Então, a primeira coisa a ser observada no fim de semana passou a ser o comportamento das bolsas
estrangeiras para saber que cenário estavam gerando para o mercado brasileiro. É por isso que a revista começa
pela imagem das principais bolsas americanas, europeias e emergentes. A ideia é que o desdobramento geral
seja uma pista para auxiliar a decifrar a Esfinge (O Mercado).
Embora só tenha incorporado essa informação disponível no site da Bovespa ao meu arsenal de ferra-
mentas técnicas a partir de 2005, é muito importante saber como se movimenta o fluxo dos investimentos por
setor. Pistas muito importantes podem ser obtidas aqui através da comparação do saldo dos investimentos com
o desdobramento do índice Bovespa. Você perceberá que nos últimos 6 anos o fluxo do investimento estrangeiro
determinou as principais tendências da Bovespa. Quando a tendência do fluxo foi crescente o índice subiu e vice-
versa, ao contrário do fluxo das pessoas físicas, que percorreu o caminho oposto.
Muitas vezes, o fluxo de um setor pode estar crescendo ou permanecendo estável gerando uma impres-
são positiva, mas se não observar como anda o fluxo dos contratos futuros do índice Bovespa poderá ter uma
visão distorcida. Imagine, por exemplo, que o saldo de investimentos de um setor esteja bastante comprado, mas
no passado recente passando por uma pequena redução.
Observando o gráfico dirá que não está acontecendo nada, que a leitura continua positiva. Mas, se
soubesse que nesse período em que houve um pequeno decréscimo do saldo do investimento simultaneamente
tivesse havido um grande aumento no saldo de contratos vendidos no índice futuro (no mesmo setor) poderia
deduzir que está havendo uma forte venda que passa despercebida ao investidor menos atento. Normalmente,
este tipo de estratégia é utilizado quando o mercado está indefinido e o investidor não quer se desfazer de sua
posição à vista, mas também não quer correr o risco de uma grande perda caso o mercado caia. Assim, utiliza o
mercado futuro para se proteger (hedge) de um imprevisto, normalmente porque é muito mais fácil comprar ou
vender uma grande posição de contratos (devido a grande liquidez) do que montar ou desmontar uma posição
diversificada à vista.
Talvez o recurso mais importante da análise técnica, a Linha de Avanços e Declínios seja uma ferra-
menta desenvolvida por Joseph Granville que nos permite identificar se um grupo de ações está passando por
um processo de acumulação ou de distribuição ou, quando comparada com o desdobramento de um índice,
eliminar as distorções provocadas pela sua fórmula de capitalização que embute uma ponderação entre os seus
componentes que gera uma visão enganosa sobre o que está acontecendo nas entranhas do mercado, bem
como, confirmar ou não o desdobramento do índice. Para mais detalhes sugiro a leitura da obra “Timing – Uma
Nova Estratégia Diária de Maximização dos Lucros no Mercado de Ações”.
Como a Bovespa ainda não criou índices para todos os setores (e para os que desenvolveram adotou a
mesma formula de capitalização ponderada), com o recurso da linha de avanços e declínios construí vários
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índices setoriais que me permitem segmentar o mercado e identificar no dia a dia quais deles estão avançando
ou retraindo.
Outra estatística importante utilizada nas minhas considerações para uma avaliação técnica dos funda-
mentos do mercado é a contagem diária, aqui apresentada numa base semanal, da evolução das tendências
primárias, secundárias e terciárias, nominal e indexada, de todas as ações negociadas diariamente no mercado.
As estatísticas acima, reunidas com a evolução das médias móveis de 200 barras do índice Bovespa e
da linha de avanços e declínios do mercado, bem como, da maioria entre as principais tendências de sete índices
de composição distinta vão fazer parte uma ferramenta maior que denominei de Índice da Força do Mercado
(IFM). Se no final da apuração o saldo entre as força ascendentes e as forças descendentes estiver positivo as
estratégias operacionais devem privilegiar as compras ou se estiver negativa privilegiar as vendas. Existem mo-
mentos excepcionais em que mesmo com o IFM apontando para uma direção, papéis contracíclicos estão se
movendo e podem ser sugeridas operações contrárias às forças predominantes, mas não é comum!
Na sua montagem, dependendo da importância do dado a ser computado, tudo que for primário contribui
com 10 unidades de força, tudo que for secundário com 5 unidades de força e tudo que for terciário com 1 unidade
de força. Cada unidade de força é representada por uma seta.
Por terem muito mais ações do que os demais, os índices dos setores de Telecomunicações, Energia e
Construção em vez de serem computados com força 1 (como os demais) são computados com força 3.
Se observar o IFM no início da revista, perceberá que na medida em que uma nova força é adicionada
na tabela seu valor é somado ao saldo anterior. No final, é extraído o saldo entre as forças ascendentes e des-
cendentes e transferidos para uma planilha Excel onde se obtém o gráfico do IFM.
Independentemente de estar muito próximo ou afastado da linha zero, o saldo é somente uma referência
para se operar na compra ou na venda. Se estiver positivo em +1 o cenário para efeito operacional é o mesmo
do que se estive em +70 ou -1 e -70. Mas, quanto mais próximo de zero, mas próxima a chance de uma reversão
no curto prazo!
Marcio Noronha
DISCLAIMER:
Quaisquer textos escritos na Revista Eletrônica Timing, conteúdos e ofertas são simplesmente nossa opinião e, por-
tanto, não são garantias ou promessas de desempenho real. Nós não oferecemos assessoria jurídica, médica, psico-
lógica ou financeira profissional.
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