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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

ALUNOS: Rômulo Oliveira Ribeiro, Juliana Sousa do Nascimento.

Matriculas:

1- O nordeste apresenta uma fisiografia diversificada, apresentando quase todos os domínios


morfoclimáticos descritos por AB’Saber, sendo exceção apenas os domínios das pradarias e
das araucárias. Em consonância, quase todos os biomas brasileiros podem ser encontrados no
nordeste, com exceção do bioma pampa e do pantanal. Sendo os biomas e o os domínios
concordantes quanto em suas áreas podemos citar o domínio da amazônia a oeste do
maranhão, em consonância com o bioma de mesmo nome; os mares de morros em
consonância com o bioma da mata atlântica, próximo ao litoral leste; o cerrado, tanto bioma
quanto o domínio, margeando o suldoeste da região nordeste e por fim o domínio e o bioma
das caatingas no núcleo central da região nordeste. Toda essa diversidade paisagística
impacta também numa diversidade de elementos naturais, que por sua vez tornam-se recursos
naturais, usáveis para todos os setores da economia.

2- O interior do nordeste é caracterizado pelo clima semiárido, tendo a caatinga como


vegetação predominante. As espécies vegetacionais são adaptadas à semiaridez, apresentando
comumente o xerofitismo. Em relação à precipitação, possui chuvas concentradas em um
curto período do ano. Devido às temperaturas elevadas, há uma alta taxa de
evapotranspiração, gerando um balanço hídrico negativo, tornando necessária uma maior
atuação da gestão dos recursos hídricos nessas áreas. Além disso, em relação ao solo, há a
predominância de solos rasos e pedregosos que possuem um baixo potencial de águas
subterrâneas.
4-

CENÁRIO ATUAL CENÁRIO DESEJÁVEL

1. A desertificação ocorre devido à Promover uma abordagem sustentável na


inadequada gestão do solo, utilização do solo envolve a adoção de
resultando em seu empobrecimento práticas que evitem a mecanização
e degradação. Além disso, a excessiva. Além disso, deve-se aprimorar a
desertificação é agravado gestão dos recursos hídricos e conscientizar
diretamente pelas mudanças a população sobre a maneira adequada de
climáticas. Esse fenômeno tem utilizar o solo. Estimular a pecuária de
impactos diretos nas comunidades médio e pequeno porte é uma estratégia
locais, uma vez que impossibilita a sustentável, juntamente com a
realização de atividades agrícolas e implementação de leis que regulamentem o
de pecuária. uso responsável da terra, acompanhadas
por uma fiscalização mais rigorosa.

2. A administração dos recursos Implementar regulamentações de gestão


hídricos torna-se desafiadora devido de recursos hídricos direcionadas a grandes
ao clima árido, caracterizado por empresas, intensificando a fiscalização por
uma distribuição irregular de parte das autoridades públicas. Isso implica
precipitação ao longo do ano e uma adotar políticas que fomentem a
elevada taxa de evapotranspiração. preservação dos ecossistemas aquáticos e
Essas condições resultam em das áreas responsáveis pela recarga de
escassa disponibilidade de água aquíferos. Além disso, promover o uso
durante a estação seca, evidenciando racional da água por meio de técnicas de
a necessidade de uma gestão dos irrigação eficientes, desde a escala menor
recursos naturais. até sistemas mais amplos de irrigação.

5 - Primeira área de transição de leste para oeste é o agreste, que envolve a zona da mata e a
caatinga, com características transicionais entre as duas zonas, formando uma paisagem em
mosaico, com enclaves das duas zonas formando uma região nova. A área de transição dois é
o meio norte, que envolve a caatinga e a floresta amazônica. Vale ressaltar que todas as áreas
de transição formam áreas complexas com elementos das duas zonas que a margeiam, algo
que será discutido posteriormente com o livro ecogeografia do Jurandyr Ross.

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