Você está na página 1de 60

PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO

DOS TRABALHOS EM ALTURA

2
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
EM ALTURA

CONSIDERAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO DO ESTADO DE


SAÚDE DOS TRABALHADORES

Cabe ao empregador tomar as medidas necessárias à avaliação do


estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura,
garantindo que:

A – Os exames e a sistemática de avaliação serão


integrantes do PCMSO e devem estar consignados nos mesmos

3
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
EM ALTURA

Comentários:

• O PCMSO (Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional) é


um documento da empresa que formaliza todas as ações relativas à
saúde física de seus funcionários;

• Todos os exames de saúde efetuados nos trabalhadores devem


portanto estar consignados no referido documento, inclusive a
sistemática da avaliação na qual foram executados, considerando-se
os trabalhos em altura que os mesmos irão desenvolver.

4
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DOS
TRABALHOS EM ALTURA

B – A avaliação clínica deve ser efetuada periodicamente,


considerando os riscos envolvidos em cada uma das situações
específicas a que o trabalhador for submetido.

Comentários:
• A norma não estabelece o período da avaliação; esta
periodicidade deve ser definida pela empresa, na pessoa
do médico coordenador (se houver) ou o médico
examinador. No entanto devem ser atendidas as
recomendações da NR-7 (PCMSO), a atividade a ser
exercida e o histórico clínico do trabalhador.

5
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DOS
TRABALHOS EM ALTURA

Comentários (cont.):

• A avaliação clínica deve compreender, entre outros,


os fatores que possam causar queda de planos
elevados, como por exemplo:

➢Existência de esforços físicos;


➢Exame oftalmológico (acuidade visual);
➢Restrição de movimentos.

6
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DOS
TRABALHOS EM ALTURA

C - As patologias dos exames clínicos devem estar voltadas também


para os fatores patológicos que possam gerar um mal súbito e
quedas de altura, inclusive os psicossociais.

Comentários:
O médico examinador irá focar seu exame sobre os fatores
patológicos que possam originar:

A – Mal súbito
Ex: epilepsia
B – Enfermidades crônicas descompensadas
Ex: diabetes, pressão alta.
7
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DOS
TRABALHOS EM ALTURA

Comentários (cont.):

• Os fatores psicossociais são aqueles que implicam em


grandes exigências para se realizar o trabalho, porém
sem recursos suficientes para enfrentá-los.
Esta situação poderá, caso a caso, recomendar uma
avaliação psicológica do trabalhador.

Por exemplo: preocupações de “como devo executar este ou aquele


trabalho?”, insegurança emocional, problemas de ordem pessoal, que
influenciem no desempenho do trabalhador.

8
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DOS
TRABALHOS EM ALTURA

D - A aptidão para o trabalho deverá ser consignada no


Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) do trabalhador.

Comentários:

• Como se sabe, quando um trabalhador é admitido ou demitido


de uma empresa, é necessário que ele se submeta a um exame
de saúde ocupacional, conhecido como “ASO”.
• Uma vez efetuado este exame e o médico examinador
considerar o trabalhador apto à sua função, este atestado
deverá ser a “porta de entrada” do trabalhador na empresa.
9
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DOS
TRABALHOS EM ALTURA

CONCLUSÕES IMPORTANTES SOBRE OS EXAMES MÉDICOS


(AVALIAÇÃO CLÍNICA DO TRABALHADOR)

• Podem prevenir que um trabalhador inapto execute


uma tarefa acima do nível do solo;

• uma avaliação criteriosa é uma poderosa ferramenta


para se estabelecer o histórico da saúde do
trabalhador;

10
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DOS
TRABALHOS EM ALTURA
CONSIDERAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE DOS TRABALHADORES

• Torna possível o acompanhamento dos estados de saúde física e


mental, os quais podem sofrer mudanças a qualquer tempo,
diante de vários fatores;

• Permitem avaliar o correto uso de medicamentos pelos


trabalhadores (sendo que alguns deles podem até mesmo
apresentar efeitos adversos, como por exemplo comprometendo
a capacidade de equilíbrio do indivíduo).

11
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
CARACTERIZAÇÃO DOS TRABALHADORES PARA TRABALHO EM ALTURA
ALTURA
TRABALHADOR TRABALHADOR
CAPACITADO AUTORIZADO

É aquele que foi submetido É aquele capacitado cujo estado


e aprovado em treinamento de saúde foi avaliado tendo sido
teórico e prático, com considerado apto para trabalhar
carga horária mínima de 8h, em altura e possua anuência
com conteúdo programático formal da empresa para tal.
definido pela MTE na NR 35.
Para autorização devem ser atendidos
portanto, no mínimo, 3 requisitos: a
capacitação, a aptidão do trabalhador e a
anuência da empresa.
12
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
QUEM DEVE PLANEJAR, ORGANIZAR E EXECUTAR OS TRABALHOS
ALTURA
Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado
e executado por trabalhador capacitado e autorizado.

Comentário:

A autorização é nada mais do que um processo


administrativo, através do qual a empresa declara
formalmente sua anuência, autorizando a pessoa a
trabalhar em altura.

13
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
QUAL DEVE SER A ABRANGÊNCIA DA AUTORIZAÇÃO
ALTURA
A empresa deve manter um cadastro atualizado, permitindo que se conheça a
abrangência da autorização de cada trabalhador que exerça suas
atividades em altura.

Comentário:

Este cadastro pode ser feito na forma que melhor atenda à organização da empresa,
incluindo-se, por exemplo:
➢ material impresso;
➢ crachá;
➢ registro eletrônico;
➢ outras formas que evidenciem os limites da sua autorização.
14
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ALTURA
MEDIDAS HIERÁRQUICAS PARA O PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS

• As medidas hierárquicas a serem adotadas no


planejamento dos trabalhos em altura devem ser
tomadas inclusive na etapa de concepção das instalações
e equipamentos.

• para isto, na etapa de projeto, recomenda-se algumas


medidas no sentido de evitar que o trabalhador fique
exposto aos riscos; o ideal seria eliminar o risco de
queda.

15
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
MEDIDAS HIERÁRQUICAS PARA O PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS
ALTURA
Algumas medidas hierárquicas recomendadas pela NR 35:

a) Adoção de alternativas, sempre que existir um meio


alternativo para execução dos trabalhos.

Comentários:

• Adotar um meio alternativo de execução do trabalho que


não exponha o trabalhador ao risco de queda é a melhor
solução!
16
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
MEDIDAS HIERÁRQUICAS PARA O PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS
ALTURA
Comentários:
• Podemos citar exemplos de medidas consagradas para se evitar a necessidade de
que o trabalho seja em nível acima do piso:

➢ Demolição por implosão, ao invés de alocar trabalhadores no alto de edificações


executando tarefas de demolição;

➢ Nos projetos de iluminação utilizando postes, adotar um sistema mecânico que


traz a luminária até a base do poste para troca da lâmpada;

Obs: Na análise de risco esta análise de alternativas é muito importante!

17
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
MEDIDAS HIERÁRQUICAS PARA O PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS
ALTURA
b) Adoção de medidas que visem eliminar os riscos, quando se chegar à
conclusão da impossibilidade de se executarem os trabalhos de outras
formas.

Comentário:

Os EPC’s devem, obrigatoriamente, se antecipar a todas as medidas de


proteção. Uma recomendação útil neste caso é a adoção dos
equipamentos de proteção coletiva tais como, guarda corpos,
corrimãos, etc.

18
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
MEDIDAS HIERÁRQUICAS PARA O PLANEJAMENTO DOS TRABALHOS
ALTURA
c) Adoção de medidas que minimizem as conseqüências da
queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado.

Comentário:

Neste caso são oportunos os EPC’s combinados com o uso dos


EPI’s.
Exemplos: redes de proteção, cintos, talabartes com restritores
de queda,etc.

19
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO
SUGESTÃODOS TRABALHOS
DE UM FLUXOGRAMA EM PARA
SIMPLIFICADO
ADOÇÃO DE MEDIDAS HIERÁRQUICAS
ALTURA INÍCIO

É POSSÍVEL ADOTAR
ADOTAR MEDIDAS
É POSSÍVEL A EXECUÇÃO
NÃO MEDIDAS QUE REDUZAM, NÃO QUE MINIMIZEM AS
MINIMIZEM OU
DO TRABALHO NO CONSEQUÊNCIAS
NEUTRALIZEM O
NÍVEL DO PISO? DA QUEDA
RISCO DE QUEDA?

SIM SIM

ADOTÁ-LO COMO
ADOTÁ-LAS
MEDIDA PREFERENCIAL

A B
20
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
SUGESTÃO DE UM FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO PARA
EXECUÇÃOADOÇÃO
DOSDETRABALHOS EM
MEDIDAS HIERÁRQUICAS

ALTURA A B

MINIMIZAR O TEMPO
DE EXPOSIÇÃO
DO TRABALHADOR
AO RISCO

MONITORAR
A APLICAÇÃO
DA SOLUÇÃO
ADOTADA

FINAL

21
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ANÁLISE DE RISCO
ALTURA
• Uma recomendação consagrada nas Normas
Regulamentadoras do MTE é a de que:

Todas as atividades com risco para os


trabalhadores devem ser precedidas de uma
análise de risco,sendo que os mesmos devem
ser informados sobre estes riscos e ainda sobre
as medidas de proteção implantadas pela empresa.

22
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ANÁLISE DE RISCO
ALTURA
• Conforme já mencionado, todo trabalho em altura deve ser precedido de
análise de risco

RISCO

Capacidade de uma grandeza com potencial para causar


lesões ou danos à saúde e à segurança das pessoas.

Ex: uma caixa de marimbondos, em si não causa, porém possui o potencial


para causar danos à pessoa; neste caso o dano somente se concretizará se a
pessoa tocar a caixa.

23
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ANÁLISE DE RISCO
ALTURA
Comentários sobre a análise de risco
• Trata-se de um método sistemático de exame e avaliação das
etapas e elementos de um determinado trabalho, para
desenvolver e racionalizar toda a sequência de operações que o
trabalhador irá executar;
• Presta-se para:
➢Identificar e corrigir problemas operacionais e implementar a
maneira correta para execução de cada etapa do trabalho com
segurança;
➢Identificar os riscos potenciais de acidentes físicos e materiais.
24
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
ANÁLISE DE RISCO
EM
ALTURA Considerações importantes:
A análise de risco deverá definir a forma de como será a supervisão
1
dos trabalhos;

Na análise de risco deverão constar as influências externas (*)


2 que possam alterar as condições locais do trabalho;
(*) as influências externas serão abordadas com detalhes adiante.

A NR 35 não específica a metodologia a ser utilizada na análise de


3 risco, porém esta deve ser documentada, fundamentada e avaliada
através de procedimentos conhecidos.
25
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
ANÁLISE DE RISCO
EM
ALTURA
A NR 35 registra 13 aspectos a serem considerados nas análises
de risco aplicáveis em trabalho se altura:

1)O LOCAL ONDE OS SERVIÇOS SE DESENVOLVERÃO BEM COMO O


SEU ENTORNO.

Exemplo:

Um andaime móvel requer um terreno resistente plano e nivelado.


Se não for possível, deve ser adotada outra solução para a tarefa.

26
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ANÁLISE DE RISCO
ALTURA
2) É NECESSÁRIO O ISOLAMENTO NO ENTORNO DA ÁREA
DE TRABALHO.

Ex: Cones de sinalização e correntes são úteis


no piso, em locais onde, por exemplo,
eletricistas operam caçambas elevatórias ou
trabalham em escadas junto a postes.

27
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
ANÁLISE DE RISCO
EM
ALTURA
3) ONDE APLICÁVEL, É IMPORTANTE A UTILIZAÇÃO DE PONTOS DE
ANCORAGEM ( DEFINITIVOS OU TEMPORÁRIOS).

Ex: No topo de edifícios,


em trabalhos que requerem
baixo nível de mobilidade
e elevados riscos de queda.

Obs: Os sistemas que previnem a queda são preferenciais em relação


àqueles que minimizam os efeitos da queda.
28
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
ANÁLISE DE RISCO
EM
ALTURA
4) CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ADVERSAS, QUE POSSAM
COMPROMETER A SEGURANÇA DOS TRABALHADORES.

Ex: Podem ser objeto de uma decisão no impedimento dos


trabalhos, aqueles em condições climáticas desfavoráveis,
tais como:

• Ventos fortes;
• chuva;
• descargas atmosféricas;
• baixa umidade.
29
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
ANÁLISE DE RISCO
EM
ALTURA
5) SELEÇÃO, INSPEÇÃO E FORMA DE UTILIZAÇÃO DOS EPI’S E EPC’S, EM
ATENDIMENTO ÀS:

• Normas técnicas oficiais;


• orientações dos fabricantes;
• princípios de redução do impacto;
• e dos fatores de queda (*).

(*) fatores que exprimem o grau de gravidade proporcional de uma queda.


Estes fatores serão objetos de informação nos capítulos seguintes.

30
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ANÁLISE DE RISCO
ALTURA
6) RISCO DE QUEDAS DE MATERIAIS E FERRAMENTAS.

A queda de materiais e ferramentas pode ser impedida através da


utilização, por exemplo, de:

• Guarda corpo e rodapé;


• telas ou lonas de vedação;
• amarração de ferramentas;
• porta ferramentas;
• redes de proteção.

31
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS
Ilustrando as idéias:
TRABALHOS EM
ALTURA
Como é importante manusear convenientemente as
ferramentas de forma segura no trabalho em altura:

Clique aqui

32
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ANÁLISE DE RISCO
ALTURA
Algumas causas que contribuem para um acidente com queda de materiais:

1 Realizar trabalhos simultâneos e níveis sobrepostos;


2 Ausência de comunicação entre as equipes;
3 Falta de observação sobre os riscos no local de trabalho;
4 Ausência de isolamento ou delimitação de área;
5 Ausência de sinalização informando sobre o risco de queda de materiais;

6 Amarração/fixação inadequada das ferramentas;


7 Permissão de trabalho incompleta;
8 Inspeção prévia do local de forma deficiente.
33
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
ANÁLISE DE RISCO
EM
ALTURA
Algumas dicas sobre o método seguro para fixação das
ferramentas utilizadas nos trabalhos em altura:
1 As ferramentas devem permanecer amarradas;

2 Devem possuir dispositivos adequados para fixação;

3 Devem permanecer livres do raio de ação do impacto;

4 Devem ser fixadas através de cordões resistentes e flexíveis.

34
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ALTURA ANÁLISE DE RISCO

7) RISCOS QUE REPRESENTAM TRABALHOS SIMULTÂNEOS E


QUE APRESENTEM RISCOS ESPECÍFICOS.

Por exemplo:

Soldar peças próximo a outros trabalhadores executando


pintura....

35
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
ANÁLISE DE RISCO
EM
ALTURA
8) ATENDER AOS REQUISITOS DE SEGURANÇA E SAÚDE
CONTIDAS NAS DEMAIS NR’S.

Ex: Trabalhos em altura


próximos de redes
elétricas requerem
o conhecimento das
recomendações da
NR 10...
36
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
ANÁLISE DE RISCO
EM
ALTURA
9) RISCOS ADICIONAIS

Além dos riscos de queda


os trabalhos em altura
também podem defrontar
com outros agentes que
exponham o trabalhador
a acidentes.

37
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
ANÁLISE DE RISCO
EM
ALTURA
São exemplos de riscos adicionais:

➢ Riscos diversos tais como explosões, desmoronamentos;


➢ riscos mecânicos (falta de espaço, iluminação deficiente);
➢ riscos elétricos (instalações elétricas energizadas nas proximidades);
➢ corte e solda (trabalhos a quente, radiações, fagulhamentos);
➢ presença de líquidos, gases, vapores, fumaças;
➢ soterramentos (quedas em terrenos instáveis em desníveis superiores a 2
metros);
➢ temperaturas extremas ( trabalhos no topo de fornos);
➢ presença de pessoal não autorizado nas proximidades dos trabalhos.

38
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ANÁLISE DE RISCO
ALTURA
10) CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
São situações que podem
impedir a realização ou a
continuidade dos serviços,
colocando em risco a saúde e a
integridade física do
trabalhador.
Exemplo:
Um mal súbito, desmaio do
trabalhador ou do supervisor
durante a tarefa, originando
sua queda.
39
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ANÁLISE DE RISCO
ALTURA
11) SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, PLANEJAMENTO DE RESGATE OU
PRIMEIROS SOCORROS PARA REDUÇÃO DO TEMPO INERTE DO
TRABALHADOR.
Exemplo:

A queda é o principal, porém não é o


único risco. Situações em que o acidente
exponha o trabalhador suspenso pelo
equipamento de proteção devem também
ser analisadas e ter uma atuação rápida,
de modo que o mesmo fique mantido
suspenso apenas durante um menor
tempo de exposição possível.
40
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ANÁLISE DE RISCO
ALTURA
12) NECESSIDADE DE SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO.

Os sistemas de comunicação devem ser implantados:

• Entre trabalhadores;

• entre trabalhadores e os demais envolvidos ainda que


indiretamente nas tarefas ( inclusive aqueles
destacados para as situações de emergências).

41
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ALTURA ANÁLISE DE RISCO

13) FORMA DE SUPERVISÃO DOS TRABALHOS.

A NR 35 define que é responsabilidade do empregador


definir a forma em que os trabalhos serão
supervisionados.
Tal metodologia deve ter como base a análise de risco.

42
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ATIVIDADES DE TRABALHO ROTINEIRAS E NÃO ROTINEIRAS
ALTURA EM ALTURA
Conceituação:
ATIVIDADES ROTINEIRAS HABITUAIS

AQUELAS QUE SÃO HABITUAIS, INDEPENDENTEMENTE DE SUA


FREQUÊNCIA, QUE FAZEM PARTE DO PROCESSO DE
TRABALHO DA EMPRESA.
Exemplo: trabalhos cotidianos em andaimes na construção de edifícios.

43
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ALTURA
ATIVIDADES NÃO ROTINEIRAS ( OU NÃO HABITUAIS)

SÃO AQUELAS NÃO HABITUAIS NO PROCESSO DE TRABALHO


DA EMPRESA.

Exemplo: manutenção esporádica em uma antena no terraço de


um edifício.

44
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ATIVIDADES ROTINEIRAS HABITUAIS
ALTURA
Nas atividades rotineiras habituais a análise de risco
poderá ser contemplada no respectivo procedimento
operacional.
Comentários:
Muitas atividades são executadas de forma rotineira
habitual pelas empresas.
Nestas atividades, uma boa opção é incluir a análise de
risco com seus requisitos técnicos nos respectivos
procedimentos operacionais. Isto desobrigará a empresa de
elaborar uma análise de risco independente para a
atividade rotineira.

45
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ALTURA
ATIVIDADES NÃO ROTINEIRAS ( OU NÃO HABITUAIS)

As medidas de controle
Estas atividades devem
ser previamente autorizadas devem ser portanto
mediante a emissão de um evidenciadas na
documento designado “Análise de Risco” e na
“Permissão de Trabalho”.
“Permissão de Trabalho”.

46
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ATIVIDADES NÃO ROTINEIRAS ( OU NÃO HABITUAIS)
ALTURA
As atividades não rotineiras ( ou não habituais) deverão ser
portanto previamente autorizadas mediante a emissão de um
documento designado Permissão de Trabalho, não havendo
nestes casos a obrigatoriedade de se elaborar um
procedimento operacional para as mesmas.

Comentários:

Repita-se: como se trata de uma atividade não habitual, não há


exigência de um procedimento operacional; porém para se
executar a tarefa é necessário a prévia emissão de uma
Permissão de Trabalho.
47
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ATIVIDADES NÃO ROTINEIRAS ( OU NÃO HABITUAIS)
ALTURA
A utilização da Permissão de Trabalho nas atividades não
rotineiras (ou não habituais) não inclui a necessidade da
Análise de Risco.

Comentário:

A Análise de Risco nas atividades não habituais pode ser


realizada em separado ou ser inserida na Permissão de
Trabalho. Atentar para a necessidade de que todas as
medidas de controle evidenciadas na AR e na PT devem ser
atendidas .

48
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A “PERMISSÃO DE TRABALHO”
ALTURA
Conceituação:

“ Permissão de Trabalho” é um documento que objetiva autorizar uma


determinada atividade, de forma clara e correta.

Trata-se de uma rotina que documenta junto ao trabalhador e a


empresa que as atividades estão sendo conduzidas de forma a
garantir a saúde e a segurança pessoal dos envolvidos.

49
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A “PERMISSÃO DE TRABALHO”
ALTURA

1 Ser emitida e aprovada pelo responsável pela permissão;

2 Ser disponibilizada no local da atividade;

Ao final dos trabalhos, encerrada e arquivada, de forma a


3
permitir sua rastreabilidade.

50
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A “PERMISSÃO DE TRABALHO”
ALTURA
1 Os requisitos mínimos para tender a execução dos trabalhos;

2 As disposições e as medidas estabelecidas na Análise de Risco;

3 A relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

51
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A “PERMISSÃO DE TRABALHO”
ALTURA
Quanto à sua validade, a Permissão de Trabalho deve:

1 Ter validade limitada à duração da atividade;


2 Ser restrita ao turno de trabalho para o qual foi programada;
3 Pode ser revalidada pelo responsável que a aprovou (*)

(*) Condicionado à situação que não resulte em mudanças


nas condições estabelecidas inicialmente ou na equipe de
trabalho.
52
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES EMDE TRABALHO”
SOBRE A “PERMISSÃO

ALTURA
SUGESTÃO DE UM
MODELO
PARA ELABORAÇÃO
DE UMA
PERMISSÃO DE
TRABALHO

53
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
ALTURA
Conceituação:

Tratam-se de documentos que se prestam como um “guia”


para que os trabalhos se desenvolvam dentro das etapas
programadas, com todos os requisitos de atendimento às
Normas Técnicas e de Normas de Segurança.

54
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
PROCEDIMENTOS EM
OPERACIONAIS
ALTURA
Devem fazer parte integrante dos procedimentos
operacionais quanto ao seu conteúdo :
1 As diretrizes e requisitos da tarefa
2 Orientações administrativas
3 Detalhamento da tarefa
4 Medida de controle dos riscos característicos às rotinas

5 As condições impeditivas

6 Os EPI’s e EPC’s necessários

7 As competências e responsabilidades
55
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM
ALTURA
SUGESTÃO DE UM
MODELO PARA
ELABORAÇÃO
DE UM
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL

56
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO
Sugestão de um “CHECKDOSLIST”TRABALHOS EM nos
para prevenção de acidentes
ALTURA
trabalhos realizados em altura.

CHECK LIST

ITEM
ITEM RECOMENDAÇÕES ATENDIDO

1 Realizar uma inspeção no local de serviço antes das atividades, S N


efetuando um levantamento dos riscos existentes
2 Planejar e organizar o serviço a ser executado

Inspecionar os dispositivos de proteção, verificando se estão em


bom estado, se oferecem resistência aos esforços a que serão
3 submetidos. Nunca improvisar dispositivos de proteção.

57
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO
Sugestão DOS LIST”
de um “CHECK TRABALHOS
para prevençãoEM
de acidentes nos
trabalhos realizados em altura (Cont.).
ALTURA
4 Preparar e montar todo equipamento necessário para S N
prevenção de acidentes

5 Verificar se todo pessoal envolvido está apto ao serviço

6 Isolar e sinalizar toda área no contorno do serviço. A área a ser


isolada deverá ser sempre maior que a projeção da sombra da
área do serviço
Adotar medidas suplementares de segurança quando a
execução de um serviço específico for de pouca duração exigir
7 a retirada dos dispositivos de segurança. Todo dispositivo
retirado deverá ser recolocado no fim da execução do serviço

8 Prover os operários de porta ferramentas e/ou amarrar


ao cinto ou punho as ferramentas de pequeno porte. Nos
demais casos as ferramentas devem ser fixadas com
cordões adequados 58
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO
Sugestão de um “CHECKDOS LIST”
TRABALHOS
para prevençãoEM
de acidentes nos
trabalhos realizados em altura (Cont.).
ALTURA
9 Proibir a realização de outro trabalho simultâneo ao trabalho S N
em altura. Se necessária a execução deste outro serviço, o
trabalho em altura deve ser paralisado
10 Instalar proteção (barreiras) sempre que houverem instalações
elétricas aéreas nas proximidades do serviço, de modo a se
evitar contato acidental
11 Evitar a execução de trabalhos acima e na mesma direção de
pontas, tubos e de ferros verticais desprotegidos. Quando isso
não for possível, tais pontas devem ser protegidas
Comunicar-se com a segurança do trabalho antes do início do
serviço a fim de que a mesma possa tomar todas as
12 providências necessárias quanto à prevenção de acidentes,
bem como, quando for necessário, promover palestra à equipe
encarregada do serviço, no sentido de orientá-la quanto às
medidas de segurança

59
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E
EXECUÇÃO
Sugestão de um “CHECKDOS LIST”
TRABALHOS
para prevençãoEM
de acidentes nos
trabalhos realizados em altura (Cont.).
ALTURA
Içar os materiais pesados somente com o uso de talhas S N
13 amarradas na estrutura do prédio. Nunca no andaime ou
tubulação
Inspecionar e verificar os equipamentos de içamento, como:
14 peso máximo permitido, estado de conservação, bem como
os cabos de aço e cordas.

Evitar o trabalho sobre máquinas em movimento. Quando não


15 for possível, tomar medidas complementares de segurança,
prevenindo o risco de prensamento dos operários.

Tomar todo cuidado para evitar a queda de ferramentas e


equipamentos tais como: martelo, furadeira, lixadeira, etc.
16
sobre trabalhadores além de máquinas ou equipamentos em
níveis inferiores.

60

Você também pode gostar