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Biologia Teste Janeiro
Biologia Teste Janeiro
Órgãos externos- escroto – mantém testículos fora da cavidade abdominal; pénis - é composto por veias e capilares sanguíneos
Órgãos internos- testículos; glândulas anexas: vesículas seminais, glândulas de cowper e próstata; vias genitais : epidídimo, canal deferente e uretra
Espermatogénese – ocorre nos tubos seminíferos, desde a periferia até ao lúmen, para onde os espermatozoides escorregam.
É dividida em 4 fases:
Multiplicação
As células germinativas estaminais ( indiferenciadas) desginadas espermatogónias sofrem mitoses sucessivas
Células diploides que se multiplicam
desde a puberdade até ao final da vida
Crescimento
A cada 2 espermatogónias formadas por mitose, uma dividir-se à novamente, enquanto a outra cresce, aumentado o seu
volume celular devido á acumulação de substâncias de reserva, formando-se o espermatócito I
Células diploides, maiores que as
espermatogónias
Maturação
Nesta fase os espermatóctios I sofrem meiose
No final da meiose I , por cada espermatogónia formam-se dois espermatócitos II – célula haploides, com cromossomas
com 2 cromatídeos cada
No final da meiose II , por cada dois espermatócitos II formam-se quatro espermatídios - células haploides com cromossomas com 1
cromatídeo cada, ainda indiferenciadas.
Diferenciação/espermiogénese
Nesta fase os espermatídios irão sofrer diferenciação, que os torna em células mais especializadas, os espermatozoides:
Perda de grande parte do citoplasma, que é fagocitado pelas células de Sertoli e reaproveitado
Complexo de Golgi- forma acrossoma ( fusão de vesículas) que é uma estrutura celular que envolve o núcleo e
armazena enzimas hidroláticas, fundamentais para a penetração no núcleo. Este Encontra-se na cabeça do
Reorganização dos organelos membranares: espermatozoide
Mitocôndrias – dispõe-se em forma espiral e a partir da frutose produzida nas vesículas seminais, produz a
energia necessária à locomoção. Estas encontram-se na peça intermédia.
Fagocitam o citoplasma
Sistema reprodutor feminino
Órgãos externos- clitóris, lábios ( pequenos e grades) e orifício genital. A este conjunto chama-se vulva.
É composto por duas camadas: Medula / zona medular – camada interna irrigada por vasos sanguíneos
Cortéx / zona cortical – camada externa onde se dá a oogénese
Aqui, é possível observar os folículos ováricos - célula germinativa ( oócito em formação) rodeada por células foliculares que alimentam e
protegem a célula germinativa.
1. Folículo primordial : constituido por uma célula germinativa ( oócito I), rodeada por céluas foliculares achatadas. No nascimento há uma
quantidade muito menor destes folículos. A partir da puberdade e uma vez por mês, 4/5 folículos primordiais começam a crescer dentro de
um dos ovários.
Oócito I já se dividiu
Cavidades existentes na camada granulosa originam uma grande cavidade com um líquido folicular- cavidade folicular,
4. Folículo maduro ou de Graaf:
que é rodeada por uma camada granulosa que inclui células que rodeiam o oócito II
O crescimento do folículo de Graaf acaba por causar a sua rutura e libertar o oócito II- ovulação
5. Corpo lúteo/ corpo amarelo Após a ovulação, a parede do ovário cicatriza e as células continuam a proliferar-se adquirindo uma função secretora. O
citoplasma das células é amarelo devido a um pigmento aí presente. A este conjunto de células dá-se o nome de corpo
amarelo/corpo lúteo, que em caso de fecundação permanece ativo durante 3 meses
Oogénese – ocorre nos ovários, no córtex, e tem início ainda durante o desenvolvimento embrionário da mulher.
É dividida em 3 fases:
Multiplicação/proliferativa - Durante o desenvolvimento embrionário
As células germinativas – oogónias – multiplicam-se por mitoses sucessivas.
Nesta altura, o oóctio I, que se encontrava em profase I, continua a meiose I e origina duas células haploides desiguais : uma maior, o oócito II, e uma de
menor tamanho, o 1º glóbulo polar. Esta diferença de tamanho deve-se uma citocinese desigual ( divisão de citoplasma desigual).
Após a rotura do folículo maduro, ocorre a ovulação - libertação do oóctio II, em metafase II ( meiose II) para as trompas de falópio devido à rotura do
folículo, o que causa abertura no ovário
Se não ocorrer fecundação o oócito II é eliminado, porém se ocorrer é concluida a segunda divisão da meiose e são também originadas duas células
desiguais: uma de grande tamanho : o óvulo maduro, e uma mais pequena que acaba por degenerar, o 2º glóbulo polar.
Fecundação - no ser humano é interna
Oócito II encontra-se envolvido por camada formada por proteínas e glícidos ( zona pelúcida ) e por células folículares, e por isso o espermatozoide tem de
passar por estas camadas para fertilizar o gâmeta feminino, porém antes disso há um conjunto de outras etapas que o espermatozoide tem de passar:
Acidez da vagina
Glóbulos brancos
1. Espermatozoide ultrapassa as células foliculares e atinge zona pelúcida, ocorrendo a reação acrossómica - libertação por exocitose de enzimas que digerem
a zona pelúcida, permitindo a fusão da menbrana do espermatozoide com a menbrana do oócito 2 e a penetração do espermatozoide, mas já sem o flagelo.
São libertadas substâncias pelos grânulos corticais – vesículas do citoplasma do oócito, para a região adjacente à zona pelúcida para formar uma
camada impermeável (membrana de fecundação) a outros espermatozoides.
Nota:
Esta camada evita a “ polispermia” penetração de mais do que um espermatozoide ( que deixa o desenvolvimento
do ovo inviável)
3. Núcleos do óocito e espermatozoide aumentam originando o pró núcleo feminino e o pró núcleo masculino, respetivamente.
4. Os dois pró-núcleos haploides aproxima-se um do outro e fundem as menbranas, o que permite a cariogamia – mistura dos cromossomas de origem materna
e paterna. O ovo fica 46 cromossomas, 23 de cada gâmeta e só é considerada concluida a fecundação quando se dá este fenómeno.
Regulação hormonal
Hormonas envolvidas na regulação da reprodução são segregadas nas gónadas, mas também a nível encefálico : na hipófise e no hipotálamo
O hipotálamo está relacionado diretamente com a hipófise pelo facto de a estimular com as hormonas que produz: hormonas hipotalâmicas, também a
estimular hormonas, as gónadatropinas/hipofisárias, que controlam a síntese de hormonas nos gónadas.
Hipotálamo produz hormonas designadas GnHr ( hormonas hipotalâmicas ) que estimulam o lóbulo anterior da hipófise a produzir FSH e LH ( hormonas
gonadotrópicas ) que atuam em células nos testículos: Células de Leydig captam LH do sangue para produzir testosterona
Células de Sertoli captam FSH, que juntamente com a testosterona o que as permite
desempenhar as suas funções
Na puberdade a produção de testosterona torna-se regular e aumenta, sendo por isso responsável pelo aparecimento de caracteres sexuais secundários.
A testosterona está presente no sangue e é regulada por um mecanismo chamado retroalimentação/feedbak negativo – quando há uma elevada concentração
de testosterona no sangue, o hipotálamo reduz a produção de GnRH, o que inibe a hipófise de produzir hormonas gonadotrópicas e por sua vez há uma
diminuição da produção de testosterona.
Controlo hormonal na mulher – é mais complexa do que nos homens dado que não é contínua
Ciclo ovárico
Crescimento de alguns folícuos primordiais, dos quais Após a ovulação, há a formação do corpo lúteo/ corpo
apenas um atinge a maturação e os outros degeneram. amarelo, que degenera no caso de não haver
fecundação
Esta fase termina com a ovulação
Caso ocorra fecundação, o corpo amarelo fica ativo
durante 3 meses
Fase menstrual
Caso não ocorra fecundação no ciclo anterior , o corpo amarelo degenera e deixa de secretar progesterona e estrogénios. A diminuição da concentração destas
hormonas provoca a destruição de grande parte da camada do endométrio, o que juntamente com o sangue se denomina menstruação que dura 5 dias
Fase proliferativa
Entre o 5º e o 14º dia, ocorre uma proliferação das células do endométrio, fazendo com que esta mucosa se va regenerando e vascularizando até atingir
cerca de 6 mm de espessura.
A fase proliferativa é simultânea à fase folicular do ovário já que no final desta fase ocorre a ovulação
Fase secretora
Entre o 14º e o 28º dia, o endométrio atinge a espessura máxima, ficando mais vascularizado e desenvolve glândulas qu e secretam um muco rico em
glicogénio
Se não houver fecundação, ao 28º dia renicia-se um novo ciclo, com o aparecimento da nova mesntruação
Regulação hormonal
O ciclo uterino e o ciclo ovárico têm de estar sincronizados para estarem preparados para uma possível implantação do embrião.
A regulação hormonal é dividida em 3 fases:
Fase pré-ovulatória
No início de cada ciclo, a hipotálamo secreta GnRH que induz a hipófise a secretar as hormonas LH e FSH, porém as células foliculares só possuem recetores para
a FSH, que estimula estas células a secretar os estrogénios bem como o desenvolvimento dos folículos. Como há um pequeno aumento da concentração de
hormonas, o feedbak é negativo, inibindo-se produção de GnRH e por isso FSH e LH
Porém, isto não tem qualquer consequência, pois com a proliferação das células foliculares, há um aumento abrupto da quantidade de estrogénios, e em vez de se
dar feedback negativo, dá-se o feedbak positivo – pico de estrogénios induz aumento da producao de LH e FSH
Fase de ovulação
Nota: o aumento de estrogénios na fase folicular também provoca o aumento da espessura do endométrio
Folículos já possuem recetores para o LH e como ocorre um feedback positivo, ao aumentar os estrogénios, aumenta também a produção de LH, o que induz a
maturação do folículo e a ovulação, pois o folículo de Graaf já tem recetores para LH
Fase pós-ovulatória
Gestação e nidação
Após a ovulação, a hormona LH induz à formação do corpo lúteo, que duratne a fase luteínica, devido a estimulação do LH produz além de estrogénios,
progesterona. Aqui as paredes do endométrio estão com espessura máxima
Pelo facto de ser um aumento combinado de estrogénios e progesterona, o feedback é negativo, inibindo a secreção se GnRH.
No fim da fase luteínica, o corpo amarelo degenera-se e por isso há uma queda abrupta dos níveis de estrogénios e progesterona, fazendo com que a hipófise volte
a segregar FSH em quantidades suficientes para estimular o crescimento de novos folículos no ovário no próximo ciclo
Gestação – período de desenvolvimento do embrião no interior do corpo materno, que dura 40 semanas em média
1º e 2º semana – mulher ainda não está grávida, e dá-se a nidação – implantação do embrião no endométrio
3º semana – formação do blastómero, por mitoses sucessivas do ovo – composto por diversas células que vão dar origem ao bébé aos anexos
embrionários
Contraceção – uso de métodos que permitem evitar a gravidez e planear adequadamente a altura de ter um filho
Contraceção hormonal - Objetivo: impedir a ovulação, modificando o funcionamento normal das gónadas.
Contraceção hormonal combinada
Pílula combinada – associação de estrogénios e progestativos sintéticos
1. Monofásicas – a dose e igual em todo o ciclo - Toma - 21 dias, com um intervalo de 7 dias para que ocorra menstruação,
uma vez que ao para de tomar, a diminuição das concentrações das hormonas ováricas tem o mesmo efeito da
degeneração do corpo amarelo.
2. Bifásicas – existem duas fases, a primeira com mais estrogénio e a segunda com mais progesterona (igual ao ciclo) - Toma
– 21 comprimidos de pilula e 7 de placebo
Anel vaginal - Duração - 21 dias com um intervalo de 7 dias para que ocorra menstruação.
A via é tansdérmica
Adesivo transdérmico – Duração - 21 dias com um intervalo de 7 dias para que ocorra menstruação
Com o aumento dos estrogénios e progestativos, proporcionado pela toma da pílula, gerar-se-á um feedback negativo, que faz o hipotálamo
produzir uma quantidade menor de hormonas hipotalâmicas, o que consequentemente fará a hipófise anterior produzir as hormonas
hipofisárias LH e FSH também em menor quantidade. Assim, os folículos (que ainda só têm recetor para o FSH) não serão estimulados como
num ciclo normal, e por isso não haverá a proliferação de células foliculares responsáveis por secretar estrogénios, mantendo os níveis do
mesmo constantes. Sem haver o pico de estrogénios, também não haverá o pico de LH, não sendo assim estimulada a ocorrência de ovulação
Como não há estes picos, o endométrio nunca atinge a máxima espessura e assim o fluxo menstrual é menor
Também é dificultada a passagem dos espermatozoides pois o muco presente no colo uterino fica mais espesso
Aumenta a concentração dos estrogénios e progestativos, mas mantem-na constante, fazendo com que a concentração de LH e FSH seja
mínima. Pelo facto de as concentrações serem constantes, é impedido o pico de estrogénios, consequentemente impedindo o pico de LH e
assim a ovulação.
Contraceção hormonal progestativa - não utiliza estrogénio
Pílula progestativa- como só contém progestativos, a eficácia não é tão grande como na combinada, porém reduz os efeitos
colaterais sendo utilizada em períodos de amamentação (pós-parto)
Nota:
Como não há interrupção nestes casos, a menstruação ocorre de forma muito reduzida ou pode mesmo não ocorrer, porem isso não é um
problema grave pois o endométrio quase não se desenvolveu
Contraceção intrauterina
Objetivo: impedir a nidação
Siu Diu
Dispositivo inserido de contraceção hormonal que liberta Dispositivo inserido de contraceção não hormonal,
hormonas do tipo progestativo e impede a penetração dos constituído por cobre, que impede o desenvolvimento
espermatozoides pois impede a ovulação do endométrio e a passagem dos espermatozoides.
Métodos de barreira
Objetivo: impedir o encontro dos gâmetas
São feitos de látex e podem ser usados com outros métodos contracetivos.
Vantagem: São o único método contracetivo que impede a transmissão de infeções sexualmente transmissíveis- IST
Método do calendário – tendo em conta os últimos seis ciclos, calcula-se o período fértil subtraindo 11
dias ao ciclo mais longo e 18 dias ao ciclo mais curto (desses 6 meses).
Baseados na duração
do ciclo menstrual Método dos dias standard- define um período fértil do 8º aos 19º dias, unicamente para mulheres com
ciclos de 26 a 32 (ciclos regulares)
Método da temperatura basal- consiste na medição da temperatura todos os dias ao acordar, no mesmo
local, e caso esta aumente 0,5 oC, é sinal que ocorreu ovulação e iniciou o período fértil da mulher.
Baseados na identificação Método do muco cervical – consiste em analisar diariamente a elasticidade do muco, retirando-o da
de sinais ou sintomas vagina com dois dedos. No período fértil o muco aumenta a elasticidade chegando a atingir 15 a 20 cm,
sinal que é necessário evitar a prática de relações desprotegidas.
Método sintotérmico – combina o método do muco e o método da temperatura basal, analisando-se
ambos diariamente.
Contraceção definitiva
Objetivo: impedir permanentemente a libertação de gâmetas através de esterilização cirúrgica
Vasectomia - consiste no corte dos canais deferentes, sem afetar os testículos, de forma a impedir que os espermatozoides passem para a
uretra. Continua a haver ejaculação, porém sem os espermatozoides
Laqueação tubária - consiste em amarrar uma parte das trompas de Falópio de forma a impedir que os óvulos cheguem ao útero
Contraceção de emergência
É único método contracetivo que é usado após a relação sexual.
Constitui um recurso importante em casos de violação e relações sexuais não protegidas e previne até 95% de gestações se for
usada num intervalo de 5 dias após a relação. Existem 3 métodos de emergência:
Contraceção hormonal
tornam hemorragias mais curtas e menos dolorosas CHC provoca efeitos colaterais
Contraceção hormonal oral pode melhorar acne Anel vaginal pode provocar irritação vaginal
Contraceção intrauterina
Métodos de barreira
Métodos naturais
Imediatamente reversíveis
Necessita de atenção diária
Contraceção definitiva
É irreversível
Não interfere como ato seuxal
Contraceção de emergência
Constitui um recurso importante em casos de violação e relações Não é eficar se a gravidez estiver em curso
sexuais não protegidas
Infertilidade humana
A infertilidade é definida como a incapacidade de conseguir uma gravidez após doze meses de relações suxais regulares e desprotegidas. Esta
pode ter origem tanto masculina como feminina.
Azoospermia obstrutiva – os testículos produzem espermatozoides, mas as vias genitais que os transportam até á uretra estão
obstruídas
Exposição a radiação
ISTs
Criptorquidismo – quando os testículos não descem para dentro do escroto, permanecendo na cavidade abdominal
Varicocelo – veia no escroto que produz calor e impede a maturação dos espermatozoides. Varizes dilatadas concentram mais
sangue e por isso elevam a temperatura
Anomalias morfológicas:
Anomalia no segmento intermédio – compromete a mobilidade, devido a número anormal de mitocôndrias e energia produzida
Anomalia na cauda – compromete a mobilidade, pois cauda pequena não permite percorrer longas distâncias e cauda grande torna pesado.
Problemas de ejaculação
Ausência de ejaculação devido a doenças ou ejaculação retrógrada: esperma vai para a bexiga em vez de ir para a uretra
Distúrbios tubários
Interrupção parcial ou total das trompas de Falópio devido obstrução tubaria, o que impede o encontro dos gâmetas e assim impedindo a
fecundação.
Este bloqueio pode ser causado por ISTs ou cirurgias e tem o mesmo efeito que a laqueação tubária.
Distúrbios uterinos
Endometriose – presença de focos de epitélio que normalmente revestem o endométrio, porém fora da sua localização normal, podendo afetar
as trompas, os ovários e superfície externa do útero.
Estes focos causam cicatrização e adesão, colando órgãos e obstruindo as trompas, o que dificulta a gravidez
Miomas uterinos - tumores benignos que se desenvolvem dentro ou fora do útero que dificultam o acesso dos espermatozoides ao oócito e,
bem como a implantação do embrião
Distúrbios cervicais
Em condições normais o muco cervical favorece a progressão dos espermatozoides, porém este pode estar demasiado viscoso criando uma
barreira a passagem dos espermatozoides, ou contendo anticorpos que matam os espermatozoides
Distúrbios endócrinos
Desequilíbrios de hormonas reprodutivas ou hipofisárias
Procriação medicamente assistida (PMA)
Técnicas de reprodução assistida – tratamentos ou procedimentos que incluem manipulação in vitro de oócitos, espermatozoides, zigotos e
embriões, com a finalidade de conseguir uma gravidez.
Inseminação intrauterina
Consiste na introdução de uma amostra de esperma (lavado para caso existam ISTs) no útero da mulher ou na altura da ovulação
ou induzindo-se a ovulação através de hormonas sintéticas.
Quando é usada?
Quando espermatozoides não conseguem atingir as trompas, devido a motilidade reduzida, baixa quantidade, problemas na
morfologia, problemas na ejaculação.
Consiste na recolha de oócitos e espermatozoides, união dos dois em laboratório e introdução dos embriões no útero
Previamente, administra-se à mulher hormonas que estimulam o crescimento dos folículos e assim a formação de mais do que
um oócito pelo ovário. Seguidamente um ou mais são recolhidos por laparoscopia ou passando uma agulha através da parede
vagina.
Numa situação normal obtém-se os espermatozoides através de uma ejaculação. Caso as vias estejam obstruídas através de
uma aspiração.
Depois os gâmetas masculinos e femininos são misturados e a fecundação ocorre em ambiente extracorporal. Os zigotos
continuam a ser incubados até que se dê a segmentação ( divisão das células até ao estado de blastómero)
A mulher toma progesterona que promove o desenvolvimento do útero de maneira a que possa haver a nidação
O procedimento completa-se com a transferência do embrião ou embriões (no estado de 2 a 8 células) para o útero, para que
se possam desenvolver.
Quando é usada?
Endometriose
Caso mulher não tenha útero, ou incapaz de suportar uma gravidez, pode recorrer a IFV seguida de uma implantação do
embrião no útero de uma gestante de substituição
Injeção intracitoplasmática de espermatozoides/ ICSI
Esta técnica consiste na microinjeção de um único espermatozoide diretamente no citoplasma de um oócito. Seguidamente
o embrião é implantado segundo a mesma técnica do IVF.
Quando é usada?
Quando há ejaculação retrógrada, grande parte dos espermatozoides morre devido ao ph acido da urina, sendo
necessário introduzir um diretamente no oócito
Técnica que consiste na obtenção dos gâmetas, para depois transferi-los para o interior das trompas de modo a que ocorra a
fecundação in vivo
Técnica igual à Fertilização in vitro, com a diferença que são transferidos zigotos por laparoscopia, em vez de embriões
Como são introduzidos mais do que um embrião, há maior probabilidade de ocorrer uma gravidez múltipla
Transmissão de características hereditárias
Mendel desenvolveu estudos sobre a transmissão das características hereditárias. Este escolheu a espécie Pisum sativum,
ervilheiras, dado que estas plantas reuniam um conjunto de características que se adequavam ao trabalho que ele pretendia
desenvolver:
Cultivam-se facilmente, originando várias gerações com um elevado numero de descendentes, num curto intervalo de
tempo
As flores possuem estames - órgãos sexuais masculinos e carpelos- órgãos sexuais femininos, o que permite a
autopolinização
1. No início Mendel cruzava ervilheiras idênticas em relação a uma determinada característica, durante varias gerações,
eliminando sucessivamente aquelas que surgiam com uma variação a essa característica.
Assim, criava linhas puras, ou seja, uma linha de gerações com plantas que, quando autopolinizadas, originam uma
descendência igual entre si e igual aos progenitores (consoante a característica que era pretendida estudar).
2. Após a obtenção das linhas, Mendel efetuou cruzamentos parentais – cruzamentos de indivíduos de linhas puras mas com
a característica que pretendia estudar contrária, como por exemplo dois indivíduos cuja cor da corola de um era branca, e
a do outro púrpura.
Para que ocorra a polinização cruzada, removem-se os estames, numa fase onde ainda não são capazes de produzir grãos
de pólen, e posteriormente fertiliza-se a planta com o pólen proveniente de outra, com por exemplo um pincel