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Sistema

Reprodutor
Feminino
Izabella Fernanda Ferreira Almeida
Júlia Siqueira Rodrigues
INTRODUÇÃO

Ovários, tubas uterinas, útero vagina e


genitália externa.
FUNÇÕES:
Produzir ovócitos
Manter um ovócito fertilizado
durante seu desenvolvimento
completo
Produzir hormônios sexuais
Menarca e menopausa
Glândulas mamárias
Ovários
Introdução
Formato de amêndoa
Epitélio germinativo - pavimentoso ou cúbico
simples
Túnica albugínea - tecido conjuntivo denso
Região cortical: tecido conjuntivo
Região medular: tecido conjuntivo frouxo com
rico leito vascular
Folículos:
ovócito + células que o envolvem
estroma
fibroblastos em redemoinhos
Desenvolvimento inicial

Células Ovócitos
germinativas Ovogônia
primordiais primários

Células foliculares transformam-se ->


células da granulosa
Atresia
450 ovócitos liberados ao longo da vida
reprodutiva
Folículos primordiais

Folículo ovariano - células foliculares = células da granulosa


"em repouso"
Ovócito primário + camada de células foliculares achatadas
Região cortical próximo à túnica albugínea
Ovócito: esférico, grande núcleo esférico, nucléolo bastante
evidente
primeira fase da meiose
cromossomos desenrolados
organelas próximas ao núcleo
Lâmina basal envolve as células foliculares. Limite entre folículo e
estroma.
Folículos primordiais
Crescimento folicular
Modificações no ovócito, células foliculares e
fibroblastos do estroma conjuntivo.

FSH

Folículos Folículos Folículos pré-


primários secundários ovulatórios
Folículos primários

Núcleo aumenta o volume, mitocôndrias


aumentam em número, retículo
endoplasmático cresce, complexo de
Golgi migra para superfície
Folículo primário unilaminar = camada
única de células cuboides
Camada granulosa: comunicam por
junções comunicantes.
folículo pré-antral ou primário
multilaminar
Zona Pelúcida = espessa camada amorfa
(glicoproteínas)
Prolongamentos e microvilos se
comunicam por junções comunicantes.
Folículos secundários

Começam a ocupar as áreas mais profundas da região cortical


Líquido folicular: se acumula entre as células foliculares
componentes do plasma, produtos secretados por células
foliculares, glicosaminoglicanos, proteínas, progesterona,
andrógenos e estrógenos
Reorganização das células da granulosa = antro folicular
Folículos secundários ou antrais
Cumulus oophorus: algumas células da camada da granulosa se
concentram em um determinado local.
Corona radiata: pequeno grupo de células foliculares que envolvem
o ovócito
Tecas Foliculares

Modificação do estroma
Teca interna
células poliédricas
núcleos arredondados
citoplasma acidófilo
produtoras de esteroides
Teca externa
arranjo concêntrico em volta do folículo
Limite pouco preciso (entre as tecas e entre as tecas e o estroma)
Limite entre a teca interna e a camada granulosa é bem evidente e
possui uma lâmina basal
Folículos pré-ovulatórios

Crescimento de um folículo antral = folículo dominante.


Folículo maduro, pré-ovulatório ou de Graaf: máximo
desenvolvimento
pode ser detectado por ultrassom
Outros folículos entram em atresia
Acúmulo de líquido
cavidade folicular aumenta de tamanho
camada da granulosa mais delgada
Atresia Folicular

células foliculares e ovócitos morrem e são


eliminados por células fagocíticas;
em qualquer fase do desenvolvimento
características
sinais de morte cellar de células da
granulosa (núcleos picnóticos,
hipercorados)
separação de células da camada granulosa
morte do ovócito (altera núcleo e
citoplasma)
pregueamento da zona pelúcida
Fibroblastos produzem uma cicatriz de
colágeno.
Ovocitação
Ruptura de parte da parede do folículo maduro e liberação do
ovócito.
Próximo à metade do ciclo menstrual
Estímulo: pico de secreção do LH (hormônio luteinizante) liberado pela
hipófise, em resposta aos altos níveis de estrógeno circulante
produzidos pelos folículos.
Aumento do fluxo de sangue, proteínas do plasma escoam = edema
Liberação local de prostaglandinas, histamina, vasopressina e
colagenase.
Células da granulosa se soltam.
Fraqueza localizada + contração de células musculares lisas = ruptura
da parede posterior = ovulação
Ovocitação
Ovócito e o 1° corpúsculo polar entram na extremidade aberta da tuba uterina
1° divisão meiótica é completada um pouco antes da ovulação
Cromossomos divididos igualmente, mas um dos ovócitos secundários retém
quase todo o citoplasma
O outro ovócito se torna o 1° corpúsculo polar = célula muito pequena, com
pequeno núcleo e quantidade mínima de citoplasma.
CORPO LÚTEO
Células da granulosa e as células da teca interna se reorganizam
Glândula endócrina temporária
Parte mais central formada por tecido conjuntivo
Células da granulosa --> células granulosa-luteínicas (aumento de tamanho)
= secretoras de esteroides
Células da teca interna --> células teca-luteínicas.
Vasos no interior do corpo lúteo
Seu desenvolvimento depende do LH.
Secretam progesterona e estrógeno
Destino depende de como é estimulado
Após o estímulo de LH ele permanece por 10
a 12 dias. Se não tiver outro estímulo =
apoptose. = corpo lúteo de menstruação
Invasão por fibroblastos --> cicatriz de
colágeno = corpo albicans
Sinal do embrião = Gonadotropina coriônica
humana (HCG) = estímulo para o corpo lúteo
= continua secretando progesterona, pelo
menos por metade da gravidez. = corpo
lúteo de gravidez.
Quando este corpo lúteo é degenerado (4-5
meses), também forma um corpo albicans,
bem maior.
Células intersticiais

Algumas células da teca interna podem


permanecer isoladas ou em pequenos grupos,
mesmo após a degeneração.
Estroma cortical
Existem desde a infância até a menopausa
Secretam esteroides, estimuladas por LH
Tubas uterinas
Tubas uterinas
São tubos musculares de grande mobilidade que se localizam de cada lado do útero
Infúndíbulo: se abre na cavidade peritoneal próximo ao ovário, seus prolongamentos são
chamados de fímbrias.
A outra extremidade é a intramural e se abre no interior do útero
Sua função está relacionada ao recolhimento e transporte do ovócito libertado na
ovulação, além do transporte dos espermatozoides até o ovócito e depois e condução
do óvulo fertilizado ao útero.
A parede da tuba uterina é composta de três camadas:

Mucosa Muscular Serosa


Camada
mucosa

Tuba uterina em maior aumento, HE. Mucosa


composta por epitélio cilíndrico simples. Células
ciliadas (setas pretas). Células de coloração mais
escura (basofílicas) são células secretoras.
Lâmina própria de tecido conjuntivo (LP). Camada
de músculo liso circular interno
Útero
Introdução
Tem a forma de uma pera;
Constituído por: corpo do útero,
fundo do útero, colo uterino ou
cérvice
A parede é espessa e formada por
três camadas:
1. Serosa: camada de tecido que
cobre a parte externa do útero.
2. Miométrio: espessa camada
intermediária de músculo liso
3. Endométrio ou mucosa uterina:
camada interna ou de revestimento
Miométrio
Camada mais espessa do útero;
Grandes feixes de fibras musculares
separadas por tecido conjuntivo. Os
pacotes de fibras musculares se dividem
em 4 camadas.

Durante a gravidez, o miométrio passa por um


período de grande crescimento: hiperplasia +
hipertrofia. Após a gravidez há degeneração de
algumas células musculares lisas, redução no
tamanho de outras e degradação enzimática de
colágeno.
Constituído por epitélio e uma

Endométrio lâmina própria que contém glândulas


tubulares simples.

As células que revestem a cavidade uterina se


organizam em um epitélio simples colunar
formado por células ciliadas e células
secretoras.

O epitélio das glândulas uterinas é


semelhante ao epitélio superficial, mas
células ciliadas são raras no interior das
glândulas.

O tecido conjuntivo da lâmina própria é rico


em fibroblastos e contém abundante matriz
extracelular. As fibras de tecido conjuntivo
são constituídas principalmente de colágeno
de tipo 3.
Endométrio
Pode ser subdividido em duas camadas: a
camada basal, mais profunda, adjacente ao
miométrio, constituída por tecido conjuntivo
e pela porção inicial das glândulas uterinas; e
a camada funcional, formada pelo restante
do tecido conjuntivo da lâmina própria, pela
porção final e também pelo epitélio
superficial.

A camada funcional sofre mudanças


intensas durante os ciclos menstruais
Os vasos sanguíneos que o irrigam são muito
importantes para a perda de parte do
endométrio durante a menstruação.
Ciclo Menstrual
— Ocorre em decorrência da ação dos hormônios estrógeno
e progesterona. A proliferação, diferenciação e secreção
das células epiteliais, como também o tecido conjuntivo,
dependem desses hormônios

Corpo lúteo
Fase proliferativa ou folicular

A mucosa uterina é bastante delgada após sofrer descamação


na fase menstrual, medindo cerca de 0,5 mm de espessura.
O começo da fase proliferativa coincide com o crescimento
rápido de um pequeno grupo de folículos ovarianos,
estimulados pela ação do hormônio folículo estimulante (FSH),
produzido na hipófase.

Induzir a proliferação celular no endométrio,


a fim de reconstituir o endométrio perdido
Nessa fase, o crescimento folicular durante a menstruação
ocasiona a secreção de estrógenos,
que vão: Além de atuarem também em outras partes
do sistema genital, por exemplo, induzindo a
produção de cílios nas células do epitélio da
tuba uterina.
Fase proliferativa ou folicular
Durante a fase proliferativa, o
endométrio está coberto por um
epitélio colunar simples.

As glândulas são pequenas, tubulares,


retilíneas e perpendiculares à
superfície, compostas por células
colunares que não secretam e se
multiplicam ativamente por mitose

As glândulas são separadas por um


estroma de células conjuntivas com
citoplasma escasso, onde também há
muitas mitoses.

Ao término da fase proliferativa, o


endométrio mede cerca de 2 a 3 mm
de espessura.
Fase Ovulatória

Conforme a produção de estrogênio cresce, o aumento de sua


concentração plasmática produz um feedback negativo na
hipófise, que inibe a produção de FSH.

Com o crescimento folicular e aumento dos níveis de estrogênio, ocorre o estímulo


para o pico do hormônio LH, o que desencadeia o amadurecimento do óvulo e
rompimento do folículo ovariano para a ovulação;

Esse processo de amadurecimento do óvulo leva cerca de 36 horas e, depois, ele é


liberado e se encaminha para as tubas uterinas.

Nessa fase, podem ser observadas mudanças no muco cervical, apresentando-se


mais elástico, com o objetivo de ajudar o espermatozoide a se locomover até o útero.
Fase secretora ou luteal

A fase secretora começa depois da ovulação e resulta da ação da


progesterona secretada pelo corpo lúteo que se forma após a
ovulação.
A progesterona continua estimulando as células epiteliais das glândulas que já
haviam crescido na fase proliferativa por ação do estrógeno.

As células epiteliais começam a acumular glicogênio na porção infranuclear. Em


seguida, a quantidade de glicogênio das células diminui, e produtos de secreção
dilatam o lúmen das glândulas.

Se tiver ocorrido fertilização, o embrião terá sido transportado ao útero e aderido ao


epitélio uterino durante a fase secretora, 7 ou 8 dias depois da ovulação.

Um papel importante da progesterona é inibir contrações das células musculares lisas


do miométrio, que poderiam interferir na implantação do embrião.
Fase secretora ou luteal

Uma característica morfológica


importante dessa fase é o fato de
as glândulas se tornarem muito
tortuosas.

Nesse período, o endométrio


alcança sua máxima espessura
(cerca de 5 mm), como resultado do
crescimento da mucosa, do
acúmulo de secreção e do edema
no estroma.

Mitoses são raras durante a fase


secretória.

Durante a fase luteal, as glândulas uterinas se tornam tortuosas e


o seu lúmen é preenchido por secreção. Certo grau de edema é
observado no tecido conjuntivo.
Fase menstrual

Se não ocorre a fertilização do ovócito e a implantação do


embrião, o corpo lúteo deixa de funcionar 10 a 12 dias depois da
ovulação. Em consequência, diminuem os níveis de estrógenos e
progesterona no sangue.

Ocorre contração das artérias do endométrio que são fonte para a irrigação da camada
funcional.

Com isso há o bloqueio do fluxo de sangue, produzindo isquemia e causando morte (por
necrose) das paredes das artérias, assim como das células da porção da camada
funcional do endométrio irrigada por esses vasos. Todos esses eventos levam à:

Descamação de parte da mucosa


cerca de 14 dias após ovulação
Fase menstrual
As artérias se rompem após os
locais de constrição e o
sangramento começa. A maior
parte da camada funcional do
endométrio é separada da mucosa
e cai no lúmen uterino, fazendo
parte do fluido menstrual. O resto
do endométrio encolhe devido à
perda de fluido intersticial.

Ao término da fase menstrual, o


endométrio é reduzido a uma
espessura muito delgada (a
camada basal).

Dessa forma o endométrio está


pronto para iniciar um novo ciclo
Ovócito secundário

Fase secretora
Métodos
Contraceptivos
Podem ser hormonais ou não hormonais
1. Hormonais:
Seus principais mecanismos de ação estão relacionados com:

Inibição da ovulação - os contraceptivos hormonais impedem a


liberação do ovócito secundário, impedindo assim a possibilidade de que
seja fecundado após a relação sexual sem uso de preservativos;
Espessamento do muco cervical - o que dificulta a chegada do
espermatozoide ao útero.

Benefícios: Possíveis efeitos colaterais:

Alta eficácia; Ganho de peso;


Reduzem o risco de câncer de Dor de cabeça
endométrio e de ovário; Seios doloridos;
Geralmente, diminuem o fluxo Menstruação irregular;
menstrual; Alterações de humor;
Podem reduzir cólicas Redução da libido;
menstruais. Náusea.
Hormonais:

Implante hormonal Diu hormonal Injeção contraceptiva

Pílula Anel vaginal Adesivo


anticoncepcional anticoncepcional
Podem ser hormonais ou não hormonais
1. Não Hormonais:
Os métodos de barreira são o tipo mais comum de
contracepção não hormonal. Sua utilização faz com que os
espermatozoides sejam fisicamente impedidos de
alcançar o ovócito secundário.

Benefícios:
Desvantagens:
Menor custo;
Evita efeitos colaterais do uso A maioria requer uso consistente
de hormônios; para evitar a gravidez.
Não altera o ciclo natural do O risco de falha é maior que o
organismo; das opções hormonais.
Algumas opções são facilmente Alguns não podem ser utilizados
encontradas e não exigem durante a menstruação
prescrição médica.
Não Hormonais:

Preservativo Espermicida Esponja contraceptiva

Diafragma Diu de cobre Planejamento


familiar natural
Endométrio gravídico

Se houve uma implantação embrionária, as células trofoblásticas


produzem gonadotropina coriônica (HCG) que estimula o corpo
lúteo a continuar secretando progesterona.

Portanto, assim que a gravidez se


estabelece a menstruação não ocorre e o
ciclo menstrual cessa durante toda a
duração da gravidez.

A progesterona faz as glândulas uterinas tornarem-se mais dilatadas e mais tortuosas,


bem como produzirem mais secreção.
Endométrio gravídico

Na gravidez, as células do
estroma endometrial sob ação
progesterônica mostram-se
volumosas, com citoplasma
abundante róseo, e podem
assumir contorno arredondado.

O endométrio gravídico é
também chamado de decídua, e
a modificação das células
estromais é referida como
decidualização/transformação
decidual.
Implantação ou nidação
Compreende a adesão do embrião às células do epitélio endometrial
seguida pela penetração do embrião na mucosa uterina.

Este processo começa ao redor do sétimo dia, e, em torno do nono ou décimo dia
após a ovulação, o embrião está totalmente imerso no endométrio, do qual
receberá proteção e nutrição durante a gravidez.

Após a implantação do embrião, o tecido conjuntivo endometrial sofre


mudanças. Os fibroblastos da lâmina própria passam a ser chamados de células
deciduais e o endométrio inteiro recebe o nome de decídua.

A decídua pode ser dividida em três porções: decídua basal, situada entre o
embrião e o miométrio; decídua capsular, entre o embrião e o lúmen uterino; e
decídua parietal, no restante da mucosa uterina
Placenta
É um órgão temporário que serve como local de trocas fisiológicas entre a mãe e
o embrião ou feto.

Consiste em uma parte fetal (cório) e uma parte materna (decídua basal). Assim,
a placenta é composta de células derivadas de dois indivíduos geneticamente
distintos.

A decídua basal fornece sangue arterial materno para a placenta e recebe


sangue venoso de espaços sanguíneos que existem dentro da placenta.

A placenta é também um órgão endócrino, produzindo hormônios como


gonadotropina coriônica (HCG), tireotropina coriônica, corticotropina coriônica,
estrógenos e progesterona. Secreta também um hormônio proteico chamado
somatomamotropina coriônica humana, que tem atividade lactogênica e
estimula o crescimento.
Placenta:

Durante a gravidez as células


conjuntivas endometriais se
transformam em células deciduais.

O endométrio passa a ser chamado


de decídua, na qual podem ser
reconhecidas três regiões: decídua
basal: entre o embrião e o
miométrio; capsular: entre o
embrião e lúmen uterino; e parietal:
no restante da mucosa.
Cérvice uterina
A cérvice é a porção cilíndrica, mais baixa do útero.

A mucosa é revestida por um epitélio simples colunar secretor de muco. A


cérvice tem poucas fibras de músculo liso e consiste principalmente de tecido
conjuntivo denso;

A mucosa da cérvice não sofre mudanças notáveis durante o ciclo menstrual e


não descama durante a menstruação;

As secreções cervicais têm um papel importante na fertilização. Na época da


ovulação, as secreções mucosas são mais fluidas e facilitam a penetração do
esperma no útero. Na fase luteal ou na gravidez, os níveis de progesterona
alteram as secreções mucosas de forma que elas tornam-se mais viscosas e
previnem a passagem de esperma e de microrganismos.
Vagina
A parede da vagina não tem glândulas e consiste em três camadas: mucosa,
muscular e adventícia.

O epitélio da mucosa vaginal de uma mulher adulta é estratificado


pavimentoso. Suas células podem conter uma pequena quantidade de
queratina, porém não ocorre queratinização intensa.

Sob estímulo de estrógenos, o epitélio vaginal sintetiza e acumula grande


quantidade de glicogênio, que é depositado no lúmen da vagina quando as
células do epitélio vaginal descamam. Bactérias da vagina metabolizam o
glicogênio e produzem ácido láctico, responsável pelo pH da vagina, que é
normalmente baixo.
A lâmina própria da mucosa vaginal é composta de tecido conjuntivo frouxo
muito rico em fibras elásticas. Dentre as células da lâmina própria há linfócitos e
neutrófilos, que durante certas fases do ciclo menstrual, invadem o epitélio e
passam para o lúmen da vagina.

A camada muscular da vagina é composta principalmente de conjuntos


longitudinais de fibras musculares lisas. Há alguns pacotes circulares,
especialmente na parte mais interna (próximo à mucosa).

A camada adventícia se localiza externamente à camada muscular e faz a


união entre a vagina e os tecidos circunvizinhos. Ela é composta por tecido
conjuntivo denso, rica espessas fibras elásticas, que garantem grande
elasticidade. No tecido conjuntivo há um plexo venoso extenso, feixes nervosos e
células nervosas.
Epitélio estratificado pavimentoso
com uma pequena quantidade de
queratina;

Tecido conjuntivo frouxo rico em


fibras elásticas

Camada muscular composta


principalmente de conjuntos
longitudinais de fibras musculares
lisas.

Camada adventícia composta por


tecido conjuntivo denso
Genitália externa
Também é chamada de vulva e compreende: clitóris, pequenos lábios e
grandes lábios, além de algumas glândulas que se abrem no vestíbulo.

A uretra e os ductos das glândulas vestibulares se abrem no vestíbulo. As


glândulas vestibulares maiores, ou glândulas de Bartholin, se situam a cada
lado do vestíbulo. A inflamação dessas glândulas pode levar à formação de
cistos que são muito dolorosos.

Existem também glândulas vestibulares menores que se localizam mais


frequentemente ao redor da uretra e do clitóris. Todas as glândulas
vestibulares secretam muco.
Clitóris

O clitóris e o pênis são homólogos em


origem embrionária e estrutura
histológica.

O clitóris é formado por dois corpos


eréteis que terminam em uma
glande clitoridiana rudimentar e um
prepúcio.

O clitóris é coberto por um epitélio


estratificado pavimentoso.
Os lábios menores são dobras da mucosa vaginal que têm tecido conjuntivo
penetrado por fibras elásticas. O epitélio estratificado pavimentoso que os
cobre tem uma delgada camada de células queratinizadas na superficie.
Glândulas sebáceas e sudoríparas estão nas superfícies internas e externas
dos lábios menores, cujo revestimento é intermediário entre pele e mucosa.

Os lábios maiores são dobras de pele que contêm uma grande quantidade de
tecido adiposo e uma delgada camada de músculo liso. A superficie externa é
coberta por pele e por pelos. Glândulas sebáceas e sudoríparas são numerosas
em ambas as superfícies.

A genitália externa é abundantemente provida de terminações nervosas


sensoriais táteis, além de corpúsculos de Meissner e de Pacini, que contribuem
para a fisiologia do estímulo sexual.
Glândulas
mamárias
Introdução

15-25 lóbulos de glândulas tubuloalveolares compostas


Função: secretar leite
Separação dos lóbulos: tecido conjuntivo denso e muito
tecido adiposo
Ducto galactófaro: ducto excretor de cada lóbulo
Sexo, idade e estado fisiológico
Estrutura

Antes da puberdade: seios


galactófaros dilatados, ductos
galactófaros
Na puberdade: desenvolvimento de
características secundárias
aumento de tamanho: acúmulo de
tecido adiposo e conjuntivo,
crescimento e ramificação dos
ductos
desenvolvem um mamilo
proeminente
Estrutura

Mulher adulta: desenvolvimento do lóbulo (tecido conjuntivo frouxo e muito


celularizado
Vários ductos se unem em um ducto interlobular terminal
Tecido conjuntivo interlobular: mais denso e menos celularizado
Seios galactófaros: dilatação dos ductos próximo à abertura do mamilo
Abertura externa dos ductos: epitélio estratificado pavimentoso (nos galactófaros se
transforma em estratificado colunar ou cuboide)
Revestimento dos ductos: epitélio simples cuboide, envolvido por células
mioepiteliais.
Tecido conjuntivo dos alvéolos: linfócitos e plasmócitos (aumenta no final da
gravidez - secreta imunoglobulinas)
Mamilo:
epitélio estratificado pavimentoso queratinizado
tecido conjuntivo rico em fibras musculares lisas
terminações nervosas sensoriais
Estrutura

Durante a gravidez e lactação:


intenso crescimento
desenvolvimento de alvéolos nas extremidades dos ductos interlobulares
terminais
ALVÉOLOS: conjuntos esféricos ou arredondados de células epiteliais (estruturas
ativamente secretoras de leite)
células epiteliais de forma estrelada envolvem cada alvéolo e se localizam entre
as células epiteliais alveolares e a lâmina basal do epitélio
Lactação:
diminui tecido conjuntivo e adiposo
células secretoras: cuboides pequenas e baixas e citoplasma com gotículas
esféricas (liberadas no lúmen envolvidas por uma membrana apical da célula)
leite se acumúla no lúmen e nos ductos galactófaros
na porção apical das células secretoras: váculos que contém proteínas do leite
Estrutura
Estrutura
Estrutura

Regresso pós-lactacional e involução senil das


glândulas mamárias
alvéolos sofrem degeneração por apoptose
MENOPAUSA: involução das glândulas em
consequência da diminuição de hormônios sexuais
redução em tamanho e atrofia das porções
secretoras
Obrigada!

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