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Histologia
Aula do dia 03/05/2017
Sistema Genital Feminino
Lâmina 38 – ovários (folículos ovarianos).
Órgão sólido, gônada feminina, com revestimento, estroma e estruturas parenquimatosas bem
específicas.
A seguir, vista panorâmica da lâmina.
Glândula que apresenta revestimento constituído por um epitélio cúbico simples. Logo abaixo do
epitélio, há uma cápsula de tecido conjuntivo muito colageinizada e pouco vascularizada, que é a
túnica albugínea.
Uma menina nasce com folículos chamados primordiais. Eles possuem como característica
histológica o ovócito revestido por epitélio pavimentoso simples. A seguir.
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Folículo continua crescendo, ocorre a dissociação das células, produção de líquido folicular, que
forma uma cavidade, denominada antro, constituindo um folículo ovariano secundário em
desenvolvimento.
Tecas: camadas que envolvem os folículos e são células produtoras de hormônios.
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A seguir, folículo de Graaf ou folículo maduro. É o folículo que está prestes a se romper no
processo de ovulação.
A seguir, na ponta da seta, zona pelúcida envolvida pela coroa radiada, que são células
foliculares que ficaram aderidas ao ovócito.
Cumulus ooforus: estrutura epitelial constituída por células foliculares que ligam a parede do
folículo ao ovócito.
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Depois da ovulação, todos aqueles componentes do folículo ovarino vão entrar em processo de
modificação e vão culminar na formação de uma estrutura temporária, que é o corpo lúteo.
A seguir, centro do corpo lúteo. Área hemorrágica.
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A parede do corpo lúteo é constituída por células grânulo-luteínicas e teca-luteínicas que vão
produzir estrógeno e, principalmente, progesterona.
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A maior parte da parede é revestida por musculatura lisa, o que caracteriza o miométrio, que
apresenta três extratos: submucoso (justaposto ao endométrio), vascular (maior extensão e como
o próprio nome já diz é muito vascularizado) e subseroso (abaixo da serosa).
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Endométrio: mucosa cheia de glândulas e que reveste a luz da cavidade uterina. Há uma divisão
dessa camada que divide o endométrio em dois tipos: o endométrio basal, que está em
continuidade com o miométrio submucoso (essa parte do endométrio sofre poucas modificações
durante o ciclo menstrual), e, sem uma divisão nítida, o endométrio funcional, que é a parte mais
espessa do endométrio.
Com base nas modificações características dessa parte funcional, é possível identificar se a mulher
está na primeira ou na segunda fase do ciclo menstrual.
Em contato com a cavidade uterina existe um epitélio cilíndrico simples que reveste toda a
superfície da mucosa endometrial. Abaixo desse epitélio, tem tecido conjuntivo frouxo, com
vasos sanguíneos, que pode ser chamado de lâmina própria, que vai até o limite do endométrio
com o miométrio.
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As luzes que podem ser observadas no endométrio são as glândulas endometriais. Essas glândulas
possuem um revestimento de epitélio cilíndrico, assim como a superfície uterina. A forma e a
característica do epitélio dessas glândulas são critérios utilizados para classificar esse endométrio.
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Glândulas tubulosas simples, de aspecto retilíneo, ficam mais ou menos paralelas, dependendo
da incidência do corte (o aspecto retilíneo pode ser visto no corte longitudinal na segunda foto a
seguir).
Nas glândulas da fase proliferativa está havendo, como o próprio nome já diz, uma proliferação
celular: a mulher menstruou, perdeu todo o endométrio funcional, e começou a produção de
estrógeno e progesterona, essas substâncias vão atuar tanto no epitélio glandular, quanto no
estroma, e, então, vai haver uma indução da proliferação celular.
Nessa fase, vai haver uma grande proliferação do estroma, que fica muito celular, e das glândulas.
Assim, aparecem inúmeras glândulas com essa característica tubular simples e o epitélio que
reveste essas glândulas fica com um aspecto pseudoestratificado. Além disso, muitas vezes até é
possível até ver o processo de mitose acontecendo no epitélio, mostrando que o que foi perdido
na menstruação está se recompondo.
O que escama na menstruação é todo o endométrio funcional, desde o seu revestimento externo,
até todo o tecido conjuntivo vascularizado e todas as glândulas presentes nessa camada.
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No epitélio de revestimento, as células basais são menores, mais escuras e possuem um núcleo
maior, sendo denominadas células basais e parabasais. À medida que por mitose essas células
vão se multiplicando e subindo pelo epitélio, até que elas se soltam e escamam, vão havendo
mudanças morfológicas, de forma que as células que estão na superfície do epitélio têm núcleo
pequeno e citoplasma amplo, passando a ser denominadas de células superficiais. No meio entre
as basais, parabasais e as células superficiais há também as células intermediárias.
Essas escamações vão passar por mudanças cíclicas de acordo com a fase do ciclo menstrual.
A vagina apresenta a mesma mucosa que a ectocérvice.
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A mucosa do canal endocervical é revestida por epitélio colunar simples (imagem a seguir, à
esquerda), no qual há a abertura das glândulas endocervicais, com epitélio colunar secretor. O
muco que é produzido por essas glândulas é lançado através de ductos dentro do canal
endocervical e, então, ele vai lubrificar a endocérvice.
As glândulas endocervicais podem estar cisticamente dilatadas.
Junção Escamocolunar (JEC) – junção entre o epitélio escamoso e o epitélio colunar. Nas
mulheres em período fértil ela fica evertida.
Metaplasia Escamosa – transformação de um epitélio maduro colunar em um outro epitélio
maduro escamoso, com objetivo de proteger a mucosa. Áreas metaplásicas são sítios férteis
para a instalação de neoplasias malignas.
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Cada um dos agregados presentes na imagem são túbulos inativos revestidos por epitélio cúbico,
e associado a esse epitélio há células mioepiteliais que vão contrair durante a lactação.
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Juntamente com o leite pode-se encontrar IgA secretora e plasmócitos em volta dos ácinos. É
muito difícil identificar a parede do ácino, porque a secreção ocupa toda a sua luz.
O leite através de ductos vai seguir em direção à papila mamária, nos ductos galactófilos que
possuem revestimento igual ao da pele.
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FIM!!!
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