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ELEMENTOS TEXTUAIS DO PROJETO DE PESQUISA

ROTEIRO DO PROJETO

a) Apresentação
b) Tema, Problema e Levantamento bibliográfico
c) Objetivos (Geral e Específico)
d) Hipóteses
e) Justificativa
f) Metodologia
g) Cronograma
O projeto de pesquisa
Deve desenvolver uma pesquisa bibliográfica disciplinada, crítica e ampla.

a) Disciplinada
Porque devemos ter um critério claro de escolha dos textos e autores.
Quais serão as chaves temáticas de busca?
Serão incluídos somente os textos mais recentes?
Serão textos oriundos somente de uma área do conhecimento? (Psicologia, Pedagogia, História,
Direito)
Haverá alguma forma de escolha dos autores? (Aqueles, por exemplo, que defendem
determinada linha de pensamento).
Responder a estas perguntas ajuda definir o que procuramos em nossa pesquisa bibliográfica.
b) Crítica
Precisamos estabelecer um diálogo reflexivo entre as teorias e outros estudos com o objeto de
investigação por nós escolhido. Uma revisão precisa estar atenta à correlação entre os métodos
propostos e os resultados encontrados por outros pesquisadores.
Desenvolver esta capacidade comparativa e analítica em relação aos outros estudos nos ajuda a
melhor delimitar nossa proposta.
c) Ampla
Deve dar conta do "estado" atual do conhecimento sobre o problema. Espera-se que o
pesquisador saiba dizer o que é o consenso sobre o assunto em debate e o que é polêmico; o que
já é tido como conhecido e o que ainda pouco se sabe.
E como se apropriar seletivamente de tantos conhecimentos?
Os fichamentos são um bom procedimento, mas, devem ter um foco e sempre estabelecer um
diálogo com o tema e objeto de estudo desejado.

PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA PESQUISA É NECESSÁRIO RECONHECER QUE


TODA PESQUISA TEM SEMPRE CARACTERÍSTICAS BEM ESPECÍFICAS EM RELAÇÃO AO
SEU CONTEÚDO:
a) Aproximado, isto é, se faz sempre a partir de outros conhecimentos sobre os quais se questiona,
se aprofunda ou se critica.
b) Provisório - tanto a realidade social se modifica quanto as interpretações sobre ela podem ser
superadas por outras que incluem mais elementos e complexidade.
c) Inacessível em relação à totalidade do objeto, isto é, as idéias ou explicações que fazemos da
realidade estudada são sempre mais imprecisas do que a própria realidade.
d) Vinculado à vida real - a rigor, um problema intelectual surge a partir de sua existência na vida
real e não "espontaneamente".
e) Condicionado historicamente.
Esta etapa da Pesquisa é reconhecida como a fase exploratória. É considerada uma das mais
importantes, por compreender várias fases da construção de uma trajetória de investigação, como:
a) escolha do tópico de investigação;
b) delimitação do objeto;
c) definição dos objetivos;
d) construção do marco teórico conceitual;
e) seleção dos instrumentos de construção/coleta de dados;
f) exploração de campo.
Um pesquisador mais inexperiente pode pensar que a elaboração de um projeto é uma
tarefa incômoda e o que mais importa é logo fazer o trabalho de campo e realizar a análise.
Contudo, se o objeto e objetivos de pesquisa ou se os métodos não forem bem
demarcados, futuramente os obstáculos aparecerão exigindo revisões e ajustes.
Formalmente, a fase exploratória termina quando o pesquisador:
- definiu seu objeto de pesquisa,
- construiu o marco teórico conceituais a ser empregado e demarcou objetivos claros para o
estudo,
- selecionou os instrumentos de coleta de dados,
- escolheu o espaço e o grupo de pesquisa,
- criou critérios para a inclusão dos sujeitos no estudo e
- estabeleceu estratégias para entrada no campo.
A elaboração do projeto de investigação demarca a conclusão desta fase.
O projeto de pesquisa deve, fundamentalmente, responder as seguintes perguntas:
O que pesquisar?
Definição do problema, hipóteses, base teórica e conceituais.
Para que pesquisar?
Propósitos do estudo, seus objetivos.
Por que pesquisar?
Justificativa da escolha do problema.
Como pesquisar?
Metodologia
Por quanto tempo pesquisar?
Cronograma de execução.
Encontrar um problema social para pesquisar, não é a mesma coisa de construir um objeto
científico de pesquisa
Se estivéssemos construindo um objeto científico sobre Exploração sexual de crianças e
adolescentes, uma das posturas iniciais seria a de se perguntar:
- Quando e em que contexto de nossa história a prática de exploração sexual de crianças e
adolescentes (perpetrada por centenas de anos em nossa sociedade) passou a ser vista como
um problema social?
- Quais atores (movimentos sociais, mídia, representantes do Estado etc.) e circunstâncias foram
responsáveis por atribuir à questão o status de problema social?
Precisamos romper o senso comum sobre o problema e suas explicações circulantes, criando
uma “dúvida radical”.
O apoio de revisões bibliográficas sobre os estudos já feitos ajuda a mapear as perguntas já
elaboradas naquela área de conhecimento, permitindo identificar o que mais tem se enfatizado e
o que tem sido pouco trabalhado. Quais perguntas ainda não foram feitas sobre o tema?
Este exercício permite ao pesquisador delimitar o seu problema, mas também, constituir a sua
problemática de estudo, isto é, contextualizar o seu problema em relação àquele campo temático
de conhecimento.
Se eu tivesse como problemática de estudo: “Quais foram as iniciativas para combater a
exploração sexual de crianças e adolescentes?“, eu teria várias imprecisões dificultando o
entendimento dessa proposta, como:
A que tipo de iniciativa nos referimos?
Relativas a que período de tempo?
Em todo o país?
Trata-se, então, somente de listar o que já foi feito?
Novas reflexões a partir de maior conhecimento sobre o tema ajudariam a reelaborar a proposta
e teríamos então:
“Como se caracterizam as iniciativas governamentais, em termos de estratégias, efetividade e
continuidade, para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes no Estado do Rio de
Janeiro desde a implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente?"
Alguns autores sugerem que o problema deva ter algumas características, como por exemplo
(GIL, 1991):
a) Deve ser formulado como pergunta. Esta maneira parece ser a mais fácil para se formular um
problema, além do que facilita sua identificação por quem consulta o projeto de pesquisa.
b) O problema deve ser claro e preciso.
c) Deve ser delimitado a uma dimensão viável. Quando formulado de maneira ampla, torna-se
impossível de ser investigado
A escolha de um problema exige do pesquisador sérias indagações:
a) Trata-se de um problema original?
b) O problema é relevante?
c) Ainda que seja "interessante", é adequado para mim?
d) Tenho hoje possibilidades reais para executar tal estudo (referências)?
e) Existem recursos (humanos/materiais) para a investigação deste tema?
f) Terei tempo suficiente para investigar tal questão?

HIPÓTESE
Um estudo pode articular uma ou mais hipóteses. As hipóteses são elaboradas a partir de fontes
diversas, tais como a observação, resultados de outras pesquisas, teorias ou mesmo intuição
(GIL,1991).
Possui algumas características para ser considerada uma "hipótese aplicável" (GIL, 1991):
a) Deve ter conceitos claros.
b) Deve ser específica. Muitas hipóteses, apesar de claras, são expressas em termos muito
amplos.
c) Não deve se basear em valores morais. Algumas hipóteses, equivocadamente, utilizam
adjetivos duvidosos, como "bom", "mau", "prejudicial" etc.
d) Deve ter como base uma teoria que a sustente.
A hipótese é também um diálogo que se estabelece entre o olhar criativo do pesquisador, o
conhecimento existente e a realidade a ser investigada.
A hipótese sugere uma orientação ao estudo, pois ao final o pesquisador terá que responder se
houve evidências para sua confirmação ou refutação, assim a hipótese influencia a elaboração do
objetivo geral da pesquisa (SANTOS, 2004).
Por fim, vale lembrar que os estudos de natureza exploratória, devido a sua característica de
sondagem de relações, fatos e processos muito pouco conhecidos dispensam a elaboração de
hipóteses, porque os pesquisados não têm ainda os subsídios de comparação para elaborá-las.
Exemplo:
As iniciativas de combate à exploração sexual devido à descontinuidade de financiamento se
mostraram pouco efetivas em termos de responsabilização dos agentes deste comércio (clientes
e agenciadores), alcançando, entretanto, boa mobilização pública.

QUADRO TEÓRICO
Muitos trabalhos confundem a base teórica do estudo com uma revisão da literatura. Esta busca
mapear o que é dito, por quem e quando.
A base teórica estabelece um foco sobre o que adotamos como as balizas de nosso estudo.
Devemos, então, ser sintéticos e objetivos, estabelecendo, primordialmente, um diálogo entre a
teoria e o problema a ser investigado.
OBJETIVOS

Buscamos com a formulação dos objetivos responder ao que é pretendido com a pesquisa, que
propósitos almejamos alcançar ao término da investigação.
É fundamental que estes objetivos sejam possíveis de serem atingidos.
Geralmente se formula um objetivo geral, de dimensões mais amplas, articulando-o aos objetivos
específicos.
O objetivo geral diz respeito ao conhecimento que o estudo proporcionará em relação ao objeto.
Constitui o "resultado intelectual“ a ser obtido no final da pesquisa (SANTOS, 2004). Está
relacionado à hipótese.
Se tivéssemos a seguinte hipótese:
As iniciativas de combate à exploração sexual devido à descontinuidade de financiamento se
mostraram pouco efetivas em termos de responsabilização dos agentes deste comércio (clientes
e agenciadores), alcançando, entretanto, boa mobilização pública, poderíamos ter, então, como
objetivo geral:
"analisar a efetividade e continuidade das estratégias de enfrentamento à exploração sexual de
crianças e adolescentes realizadas no Rio de Janeiro após a implantação do ECA.
Quanto aos objetivos específicos são formulados pelo desdobramento das ações que serão
necessárias à realização do objetivo geral.
Assim, a partir do exemplo anterior poderíamos propor:
1) identificar e caracterizar as iniciativas realizadas para o enfrentamento à exploração sexual de
crianças e adolescentes";
2) Contrastar os objetivos propostos das iniciativas realizadas e seus resultados;
3) Caracterizar a sustentabilidade financeira e político-institucional de tais ações;
4) Analisar as condições de continuidade dessas ações.
A utilização de verbos no infinitivo para a descrição dos objetivos deixa claro que estamos
tratando das ações de investigação propriamente ditas.
Os objetivos serão o guia para a escolha e construção dos métodos e instrumentos.
Espera-se que o desenho metodológico viabilize a realização de cada um dos objetivos.

Orientações para a produção dos objetivos


Objetivos geral
Consiste na definição, do quê se pretende alcançar com a execução da pesquisa (visão global
e abrangente).
Para elaborar o objetivo geral da monografia é preciso dar respostas às seguintes questões:
 o quê? será estudado;
 o quê? o estudante pretende demonstrar, investigar, descobrir, com o estudo do tema, ou
seja, o que o pesquisador pretende atingir com sua investigação.
Objetivos específicos:
Mostram as etapas da investigação a serem realizadas para que se alcance o objetivo geral. Trata-
se dos desdobramentos do objetivo geral, um detalhamento do que se pretende estudar no tema
proposto. Os objetivos específicos devem ser formulados respondendo às seguintes perguntas:
 Como o tema se apresenta na realidade?
 Por que o tema tem estas características?
 Quem está envolvido neste estudo?
 Quando ( em que momento, em que época) o tema será considerado?
 Onde (em que lugar) o tema se manifesta?
Logo, os objetivos específicos podem ser: exploratórios, descritivos e explicativos.
 Exploratórios (conhecer, identificar, levantar, descobrir)
 Descritivos (caracterizar, descrever, traçar, determinar)
 Explicativos (analisar, avaliar, verificar, explicar)

Lembre-se: Sempre usar verbos no tempo infinitivo, para demonstrar os objetivos.

EXEMPLOS DE VERBOS PARA PRODUÇÃO DOS OBJETIVOS

 Para obter, aumentar conhecimento:


apontar, arrolar, enunciar, inscrever, registrar, relatar, identificar, investigar.

 Para gerar compreensão, discussão:


descrever, discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir,
transcrever, investigar.

 Para fazer análises:


analisar, classificar, comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, provar, distinguir, examinar,
investigar, discutir, traçar perfil, identificar, avaliar.

 Para fazer avaliações:


apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar.

 Para propor aplicação, implantação:


aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, traçar, praticar, usar, propor a
implantação, criar um modelo.

 Para fazer sínteses:


articular, compor, constituir, coordenar, reunir, organizar, esquematizar.

Lembre-se: os verbos empregados para construir o objetivo geral devem ser amplos, a fim de dar
a ideia do todo de sua pesquisa. Ex.: compreender, analisar etc. Já os verbos empregados para
a construção dos objetivos específicos devem ser verbos de menor alcance, pois constituem
partes do objetivo geral. Ex.: apontar, identificar, investigar etc.
JUSTIFICATIVA
Trata-se da relevância, do por que tal pesquisa deve ser realizada. Quais motivos a justificam? Os
motivos de ordem teórica são aqueles que apontam as contribuições do estudo para a
compreensão do problema apresentado.
Os motivos de ordem prática são os que indicam a relevância da pesquisa para a intervenção na
questão social abordada.
Os de ordem pessoal são os que demonstram a relevância da escolha do estudo em face da
trajetória do pesquisador.
A justificativa de ordem acadêmica se sustenta em vários argumentos:
a) de caracterização do nível de conhecimento e da produção acumulada na temática, indicando
aí as suas lacunas;
b) do potencial para ampliar o conhecimento disponível;
c) de promessa de avanço metodológico;
d) da importância social do problema.
A justificativa de ordem social/prática diz respeito à construção de subsídios para modificar a
realidade em foco, atendendo demandas sociais.
A justificativa de ordem profissional/pessoal é aquela que situa, de forma sintética, a escolha
do problema de estudo na trajetória profissional e biográfica do pesquisador.

MÉTODOLOGIA
Nesta seção são consideradas todas as circunstâncias operacionais da pesquisa, isto é, quem,
aonde e o como da pesquisa. Desta forma, o item:
 Sujeitos - irá apresentar, no Projeto, a População com a qual a pesquisa vai se dar, isto
é, da Amostra, incluindo sempre, também, caracterização da instituição, no caso da
pesquisa ter sido conduzida dentro de uma instituição.

 Instrumentos - são descritas as ferramentas que serão (ou foram) utilizadas, tanto para a
coleta de dados, quanto para a Análise (ou Tratamento) dos dados.
São considerados Instrumentos de uma pesquisa: o emprego de questionários,
entrevistas, testes ou escalas.
Na Metodologia é importante descrever o tratamento que será aplicado aos dados brutos,
aqueles coletados pelo pesquisador. Este tratamento variará em função do tipo de
pesquisa, dos seus objetivos, dos sujeitos, dos procedimentos escolhidos, enfim do
conjunto dos itens anteriores, de tal forma que estejam de acordo com as características
da pesquisa.
As pesquisas quantitativas exigem técnicas para o tratamento dos dados bastante
diferentes daquelas das pesquisas qualitativas. É importante que a escolha das técnicas
estejam adequadas à pesquisa que está sendo realizada.
 Aparatos de pesquisa - Diferente dos instrumentos, referem-se não às técnicas para a
coleta dos dados, mas aos equipamentos empregados na investigação, tal como: vídeos,
gravadores, computadores e softwares, etc.

 Procedimentos - são indicados quais serão os passos para a efetivação do Projeto de


Pesquisa. Fazem parte dos Procedimentos do trabalho as descrições sobre como os dados
foram obtidos, detalhando a natureza da coleta (se por meio de busca a fontes
bibliográficas, de observação e registro de eventos, por questionamento, ou por
intervenção no objeto de estudo).

Assim, deve-se indicar o procedimento para a coleta de dados, que deverá acompanhar o
tipo de pesquisa selecionado, isto é:
a) para pesquisa bibliográfica: indicar proposta de seleção das leituras, base de dados
empregadas e como realizou-se a sua análise, descrevendo-as (seletiva, crítica ou
reflexiva, analítica). Apontar quantidade de textos selecionados, quantidade utilizado na
pesquisa e fatores de inclusão e seleção do material empregado.
b) para pesquisa experimental; indicar o procedimento de testagem;
c) para a pesquisa descritiva: indicar o procedimento da observação: entrevista,
questionário, análise documental, entre outros.

 Ressalvas Éticas (para pesquisa com seres humanos)


a) Avaliação dos Riscos e Benefícios: providências que o pesquisador principal poderá
tomar caso os participantes relatem desconforto produzido pela participação no estudo.
b) Fatores de inclusão e exclusão dos participantes do estudo.

CRONOGRAMA
Na sequência, o Projeto apresenta o cronograma da pesquisa, ou seja, sua cronologia, o tempo
de realização das diferentes fases.
A elaboração do cronograma responde à pergunta, quando?
A pesquisa deve ser dividida em partes, fazendo-se a previsão do tempo necessário para passar
de uma fase a outra. Não esquecer que há determinadas partes que podem ser executadas
simultaneamente, enquanto outras dependem das fases anteriores.
Trata-se, portanto, de organizar a distribuição do tempo total disponível para a realização da
pesquisa, incluindo nesta divisão a sua apresentação gráfica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
( MATERIAL BIBLIOGRÁFICO UTILIZADO)

O Projeto de Pesquisa deve apresentar toda a bibliografia que foi efetivamente consultada para a
sua produção (material coletado sobre o tema: livros, artigos, monografias, material da internet,
etc.).
As referências bibliográficas deverão ser feitas de acordo com as normas técnicas para a
elaboração de referências bibliográficas (ABNT NBR 6023: 2000, SEVERINO (2000) ou em UNIP
(2002).
Apenas as fontes efetivamente utilizadas são referidas nesta seção. É necessário que todas
estas referências estejam citadas no corpo do texto.
As publicações que não foram mencionadas ao longo do texto devem ser relacionadas após as
Referências Bibliográficas sob o título “Bibliografia consultada” ou “Bibliografia recomendada”.
Na bibliografia final listar em ordem alfabética todas as fontes consultadas, independente de
serem de tipos diferentes.

A TÍTULO DE EXEMPLO, VEJA A SEGUIR, COMO CITAR ALGUNS DOS TIPOS DE FONTES
MAIS COMUNS :

Livros:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. ed. SP: Atlas, 1991.
LAKATOS, Eva e Marconi, Marina. Metodologia do Trabalho Científico. SP : Atlas, 1992.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. SP: Atlas,
1996.
Artigos de revistas:
AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro. v.38, n. 9, set.1984.
Edição Especial.
TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex. Brasília, DF, ano 1, n. 1, p. 18-23, fev. 1997.

Material da Internet
SÃO PAULO. (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em
matéria de meio ambiente. In: Entendendo o meio ambiente. São Paulo,1999. v. 1. Disponível em:
<http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm> . Acesso em : 8 mar.1999.
SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. NET, Rio de Janeiro, nov.1998.Seção Ponto de Vista.
Disponível em <http://www.brasilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm> Acesso em: 28 nov.1998.

VER OUTRAS TIPOS E EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS NO LIVRO:


MERCADO, Edna A. Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo: Universidade Paulista -
UNIP Interativa, 2015, p.56-62
ANEXOS
São aqui relacionadas todas as informações que sejam indispensáveis para o entendimento do
Projeto, que foram referidas no seu corpo e que, pelas suas características, ou não cabem na
íntegra no corpo do texto, ou não são facilmente acessíveis ao leitor do trabalho. Trata-se,
portanto, de uma “cortesia” do pesquisador o seu oferecimento. Podem constituir-se de: tabelas,
documentos ou parte de documentos, resultados de pesquisas, etc.

APÊNDICE
Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar o texto principal.
RECOMENDAÇÕES PARA A ESCRITA DO TCC
- Redação do Projeto de Pesquisa
O projeto de pesquisa deverá ser redigido no tempo verbal do futuro do presente. Ex.
Apresentaremos, analisaremos, desenvolveremos, etc. Neste momento estamos projetando as
ações técnico-científicas da pesquisa para o futuro, apontando ao leitor algo que ainda irá se
desenrolar.
- Redação do Relatório de Pesquisa
Trata-se da apresentação da história da pesquisa, da sua construção até o desenvolvi- mento e
conclusão. Envolve o que já foi construído no projeto, mostrando a origem da investigação, as
intenções e planos do pesquisador, com as necessárias alterações, apresentando um texto
descritivo.
O relatório da pesquisa apresenta, ainda, os resultados obtidos, a discussão e as conclusões da
pesquisa, ou seja, como os resultados virão a contribuir para o desenvolvimento desse campo
científico.
A redação deve apresentar-se no tempo verbal do passado, pois vai referir-se à pesquisa
realizada, constituindo-se em um documento claro, acessível, que instigue a curiosidade e envolva
o leitor na busca pelas respostas.

APRESENTAÇÃO GRÁFICA
Algumas indicações para apresentação gráfica do Projeto de Pesquisa.
• Utilizar papel branco, A4.
• Fonte ARIAL, estilo normal, tamanho 12.
• Citações com mais de três linhas, fonte tamanho 11, espaçamento simples e recuo de 4cm
da margem esquerda. Não emprega-se aspas.
• Notas de rodapé (caso haja), fonte tamanho 10.
• Todas as letras dos títulos das etapas do projeto devem ser escritas no canto esquerdo da
página, em negrito e maiúsculas.
• O espaçamento entre linhas deve ser 1,5.
• O início de cada parágrafo deve ser encostado à margem esquerda.
• As margens das páginas devem ser: superior e esquerda de 3cm; inferior e direita de 2cm.
• O número da página deve aparecer na borda superior direita, em algarismos arábicos,
inclusive das Referências, Anexos e apêndice (se houver). Inicia-se a paginação a partir da
Introdução, embora todas as páginas sejam contadas, a partir da folha de rosto. Não contar a
capa para efeito de numeração. As páginas de abertura de etapas são contadas mas não
numeradas. Ex. Introdução, capítulos, Discussão, Considerações Finais, Referências, Apêndice,
Anexo.
Por fim, vale ressaltar que os itens de um Projeto são uma espécie de corrente inteligente, em que
cada uma de suas seções (e itens) está ligada à outra e, só fazem sentido nesta relação.

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