Você está na página 1de 73

Tema:

- Compacidade e
estrutura do solo

PROF.: ROSIEL FERREIRA LEME


PROGRAMA DA AULA

I. Estado das areias – Compacidade


II. Estrutura do solo
Estado das areias –
Compacidade
Estado das areias – Compacidade
Compacidade Relativa
O material granular, dependendo dos vazios existentes, pode assumir uma
estrutura:

Vazio

Sólido
do solo

(fofa)
Estado das areias – Compacidade
Compacidade Relativa
O material granular, dependendo dos vazios existentes, pode assumir uma
estrutura:

(compacta)

A areia no estado mais fofo possível terá o índice de vazios máximo


“emax”. Já o estado mais compacto possível corresponderá ao índice de
vazios mínimo “emin”.
Estado das areias – Compacidade
Compacidade Relativa
A Compacidade Relativa “CR” irá indicar o estado de compacidade in situ
do solo granular.
𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒏𝒂𝒕
𝑪𝑹 =
𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒎𝒊𝒏

Em que:
𝑒 = índice de vazios do solo in situ
𝑒𝑚á𝑥= índice de vazios do solo no estado mais fofo
𝑒𝑚𝑖𝑛= índice de vazios do solo no estado mais compacto

Tabela 2 – Classificação das areias segundo a compacidade.

Fonte: Sousa Pinto (2006).


Estado das areias – Compacidade
Compacidade Relativa
Os índices de vazios máximo e mínimo dependem das características da
areia.
Estado das areias – Compacidade
Compacidade Relativa
Os índices de vazios máximo e mínimo dependem das características da
areia.

Areia Uniforme

A maioria das partículas apresentam o


diâmetro com dimensões próximas!
Estado das areias – Compacidade
Compacidade Relativa
Os índices de vazios máximo e mínimo dependem das características da
areia.

Areia Uniforme Areia bem graduada

A maioria das partículas apresentam o Existem partículas em variadas faixas


diâmetro com dimensões próximas! tamanho!
Estado das areias – Compacidade
Compacidade Relativa
Além da granulometria, o formato dos grãos podem influenciar na
disposição dos grãos e consequentemente nos vazios do solo.

Grão
arredondado
Grãos redondos

Grão Angular Grãos angulares


Estado das areias – Compacidade
Compacidade Relativa
Os índices de vazios máximo e mínimo dependem das características
da areia.
Tabela 1- Valores típicos de índices de vazios de areias.

Fonte: Sousa Pinto (2006).


Estado das areias – Compacidade
Compacidade Relativa
Os índices de vazios máximo e mínimo dependem das características
da areia.
Tabela 1- Valores típicos de índices de vazios de areias.

Fonte: Sousa Pinto (2006).


Estado das areias – Compacidade
Compacidade Relativa
Os índices de vazios máximo e mínimo dependem das características
da areia.
Tabela 1- Valores típicos de índices de vazios de areias.

Fonte: Sousa Pinto (2006).


Estado das areias – Compacidade
Compacidade Relativa
Os índices de vazios máximo e mínimo dependem das características
da areia.
Tabela 1- Valores típicos de índices de vazios de areias.

Fonte: Sousa Pinto (2006).


Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 1
Consideremos:
Areia A Areia B
𝑒𝑚𝑖𝑛 = 0,6 𝑒𝑚𝑖𝑛 = 0,4
𝑒𝑚ax = 0,9 𝑒𝑚ax = 0,7
Se as duas estiverem com 𝑒=0,65, qual estará compacta? E
qual estará fofa?
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 1
Consideremos:
Areia A Areia B
𝑒𝑚𝑖𝑛 = 0,6 𝑒𝑚𝑖𝑛 = 0,4
𝑒𝑚ax = 0,9 𝑒𝑚ax = 0,7
Se as duas estiverem com 𝑒=0,65, qual estará compacta? E
qual estará fofa?
𝑒𝑚𝑖𝑛 𝑒𝑚áx
Areia B
𝑒𝑚𝑖𝑛 𝑒𝑚áx
Areia A

e= 0,65
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 1
Consideremos:
Areia A Areia B Areia A Areia B
𝑒𝑚𝑖𝑛 = 0,6 𝑒𝑚𝑖𝑛 = 0,4 𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒏𝒂𝒕 𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒏𝒂𝒕
𝑪𝑹 = 𝑪𝑹 =
𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒎𝒊𝒏 𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒎𝒊𝒏
𝑒𝑚ax = 0,9 𝑒𝑚ax = 0,7
𝟎, 𝟗𝟎 − 𝟎, 𝟔𝟓 𝟎, 𝟕𝟎 − 𝟎, 𝟔𝟓
𝑪𝑹 = 𝑪𝑹 =
𝟎, 𝟗𝟎 − 𝟎, 𝟔𝟎 𝟎, 𝟕𝟎 − 𝟎, 𝟒𝟎

𝑪𝑹 = 𝟎, 𝟖𝟑 𝑪𝑹 = 𝟎, 𝟏𝟕
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 2
Para determinado solo arenoso, emáx = 0,82 e emin = 0,42, seja Gs=2,66. No
campo, o solo é compactado para uma massa específica úmida de 1.720 kg/m³, com o
teor de umidade de 9%. Determine a compacidade relativa da compactação.

𝝆𝒏 = 𝟏. 𝟕𝟐𝟎, 𝟎 𝒌𝒈/𝒎³ × 𝟏𝟎 𝒎/𝒔² ÷ 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝑮𝒔 = 𝟐, 𝟔𝟔 × 𝟏𝟎 𝒌𝑵/𝒎³

𝜸𝒏 = 𝟏𝟕, 𝟐𝟎 𝒌𝑵/𝒎³ 𝜸𝒔 = 𝟐𝟔, 𝟔 𝒌𝑵/𝒎³

𝜸𝒏 𝜸𝑺
𝜸𝒅 = 𝒆 = −𝟏
(1+𝒘) 𝜸𝒅
𝟏𝟕, 𝟐𝟎
𝜸𝒅 = 𝒆 = 𝟐𝟔, 𝟔 −𝟏
(1+𝟎, 𝟎𝟗) 𝟏𝟓, 𝟖
𝜸𝒅 = 𝟏𝟓, 𝟖 𝒌𝑵/𝒎³ 𝒆 = 𝟎, 𝟔𝟖
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 2
Para determinado solo arenoso, emáx = 0,82 e emin = 0,42, seja Gs=2,66. No
campo, o solo é compactado para uma massa específica úmida de 1.720 kg/m³, com o
teor de umidade de 9%. Determine a compacidade relativa da compactação.

𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒏𝒂𝒕
𝒆𝒎á𝒙 = 𝟎, 𝟖𝟐 𝑪𝑹 =
𝒆𝒎𝒊𝒏 = 𝟎, 𝟒𝟐 𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒎𝒊𝒏
𝒆𝒏𝒂𝒕 = 𝟎, 𝟔𝟖
𝟎, 𝟖𝟐 − 𝟎, 𝟔𝟖
𝑪𝑹 =
𝟎, 𝟖𝟐 − 𝟎, 𝟒𝟐

𝑪𝑹 = 𝟑𝟓% “Areia de compacidade média”


Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 3
Para determinar o índice de compacidade relativa de uma areia que apresentava, no
estado natural, uma massa específica seca de 1,71 kg/dm³, foram realizados ensaios
para determinar seus estados de máxima e mínima compacidade.
Para determinar a máxima compacidade, adotou-se
um dos procedimentos da NBR-12051/1991 da ABNT. A
areia foi colocada num cilindro do ensaio de
compactação, que tem 10 cm de diâmetro e altura de
12,76 cm (volume de 1 dm3), e o conjunto foi fixado no
vibrador do ensaio de peneiramento, com uma
sobrecarga de 10 kg. Após a vibração, determinou-se
que a areia ficou com uma massa específica seca de
1,78 kg/dm3.
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 3
Para determinar o índice de compacidade relativa de uma areia que apresentava, no
estado natural, uma massa específica seca de 1,71 kg/dm³, foram realizados ensaios
para determinar seus estados de máxima e mínima compacidade.
Para determinar a máxima compacidade, adotou-se
um dos procedimentos da NBR-12051/1991 da ABNT. A
areia foi colocada num cilindro do ensaio de
compactação, que tem 10 cm de diâmetro e altura de
12,76 cm (volume de 1 dm³), e o conjunto foi fixado no
vibrador do ensaio de peneiramento, com uma
sobrecarga de 10 kg. Após a vibração, determinou-se
que a areia ficou com uma massa específica seca de
1,78 kg/dm³.
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 3
Para a determinação da mínima compacidade, a areia, previamente seca em estufa, foi
colocada dentro de um molde, por meio de um funil, de modo que a altura de queda nunca
ultrapassasse 1 cm. Este é um dos procedimentos recomendados pela NBR-12004/1990.
O ensaio indicou uma massa específica seca de 1,49 kg/dm³.

a) Determine o grau de compacidade da areia.


b) Qual o estado desta areia?
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 3
𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒏𝒂𝒕
𝑪𝑹 =
𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕) = 𝟏, 𝟕𝟏 𝒌𝒈/dm³ 𝒆(𝒏𝒂𝒕) 𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒎𝒊𝒏
𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) = 𝟏, 𝟒𝟗 𝒌𝒈/dm³ 𝒆(𝒎á𝒙) 𝜸𝑺 𝜸𝑺
−𝟏 − −𝟏
𝜸𝒅(𝒎á𝒙)= 𝟏, 𝟕𝟖 𝒌𝒈/dm³ 𝒆(𝒎𝒊𝒏) 𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) 𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕)
𝑪𝑹 =
𝜸𝑺 𝜸𝑺 𝜸𝑺
𝒆 = −𝟏 −𝟏 − −𝟏
𝜸𝒅 𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) 𝜸𝒅(𝒎á𝒙)

𝜸𝑺 𝜸𝑺 𝜸𝑺
𝒆(𝒎á𝒙) = −𝟏 −𝟏 − +𝟏
𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) 𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) 𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕)
𝑪𝑹 =
𝜸𝑺 𝜸𝑺 𝜸𝑺
𝒆(𝒎𝒊𝒏) = −𝟏 −𝟏 − +𝟏
𝜸𝒅(𝒎á𝒙) 𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) 𝜸𝒅(𝒎á𝒙)
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 3
𝜸𝑺 𝜸𝑺
𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕) = 𝟏, 𝟕𝟏 𝒌𝒈/dm³ 𝒆(𝒏𝒂𝒕) 𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) − 𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕)
𝑪𝑹 = 𝜸𝑺 𝜸𝑺
𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) = 𝟏, 𝟒𝟗 𝒌𝒈/dm³ 𝒆(𝒎á𝒙)
𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) − 𝜸𝒅(𝒎á𝒙)
𝜸𝒅(𝒎á𝒙)= 𝟏, 𝟕𝟖 𝒌𝒈/dm³ 𝒆(𝒎𝒊𝒏)
𝟏 𝟏
𝜸𝑺 𝜸𝑺 −
𝒆 = −𝟏 𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) 𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕)
𝜸𝒅 𝑪𝑹 =
𝜸𝑺 𝟏 𝟏

𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) 𝜸𝒅(𝒎á𝒙)
𝜸𝑺
𝒆(𝒎á𝒙) = −𝟏
𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) 𝟏 𝟏

𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) 𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕)
𝜸𝑺 𝑪𝑹 =
𝒆(𝒎𝒊𝒏) = −𝟏 𝟏 𝟏
𝜸𝒅(𝒎á𝒙) −
𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) 𝜸𝒅(𝒎á𝒙)
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 3
𝟏 𝟏
𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕) = 𝟏, 𝟕𝟏 𝒌𝒈/dm³ 𝒆(𝒏𝒂𝒕) −
𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) 𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕)
𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) = 𝟏, 𝟒𝟗 𝒌𝒈/dm³ 𝑪𝑹 =
𝒆(𝒎á𝒙) 𝟏 𝟏

𝜸𝒅(𝒎á𝒙)= 𝟏, 𝟕𝟖 𝒌𝒈/dm³ 𝒆(𝒎𝒊𝒏) 𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏) 𝜸𝒅(𝒎á𝒙)

𝜸𝑺 𝟏 𝟏
𝒆 = −𝟏 −
𝜸𝒅 𝟏, 𝟒𝟗 𝟏, 𝟕𝟏
𝑪𝑹 =
𝟏 𝟏

𝜸𝑺 𝟏, 𝟒𝟗 𝟏, 𝟕𝟖
𝒆(𝒎á𝒙) = −𝟏
𝜸𝒅(𝒎𝒊𝒏)
𝑪𝑹 = 𝟕𝟗, 𝟎% “Areia compacta”
𝜸𝑺
𝒆(𝒎𝒊𝒏) = −𝟏
𝜸𝒅(𝒎á𝒙)
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 4
Um aterro de areia fofa, não-compactada, tem 2 m de profundidade e densidade
relativa de 40%. Ensaios de laboratório indicam que os índices de vazios mínimo e
máximo da areia são 0,46 e 0,90, respectivamente. O peso específico relativo dos
sólidos da areia é de 2,65.

a) Qual é o peso específico seco da areia?

b) Se a areia for compactada até uma compacidade relativa de 75%, qual a


diminuição da altura do aterro de 2 m?
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 4

CR = 40%
emin = 0,46
2,00 m emáx = 0,90
Gs = 2,65 gs = 26,5 kN/m³

a) Qual é o peso específico seco da areia?

𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒏𝒂𝒕 𝟎, 𝟗𝟎 − 𝒆𝒏𝒂𝒕 = 𝟎, 𝟒𝟎 𝒙 𝟎, 𝟒𝟒


𝑪𝑹 =
𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒎𝒊𝒏
𝒆𝒏𝒂𝒕 = 𝟎, 𝟕𝟐𝟒
𝟎, 𝟗𝟎 − 𝒆𝒏𝒂𝒕
𝟎, 𝟒𝟎 =
𝟎, 𝟗𝟎 − 𝟎, 𝟒𝟔
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 4

CR = 40%
emin = 0,46
2,00 m emáx = 0,90
Gs = 2,65 gs = 26,5 kN/m³

a) Qual é o peso específico seco da areia?


𝒆𝒏𝒂𝒕 = 𝟎, 𝟕𝟐𝟒 𝜸𝑺
𝒆(𝒏𝒂𝒕) = −𝟏 𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕) = 𝟐𝟔, 𝟓
𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕) 𝟏, 𝟕𝟐𝟒

𝟎, 𝟕𝟐𝟒 = 𝟐𝟔, 𝟓 −𝟏 𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕) = 𝟏𝟓, 𝟑𝟕 𝒌𝑵/𝒎³


𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕)

𝟏, 𝟕𝟐𝟒 = 𝟐𝟔, 𝟓
𝜸𝒅(𝒏𝒂𝒕)
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 4

b) Se a areia for compactada até uma compacidade relativa de 75%, qual a


diminuição da altura do aterro de 2 m?
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 4

b) Se a areia for compactada até uma compacidade relativa de 75%, qual a


diminuição da altura do aterro de 2 m?
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 4

CR = 75%
h

b) Se a areia for compactada até uma compacidade relativa de 75%, qual a


diminuição da altura do aterro de 2 m?
𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒏𝒂𝒕 𝟎, 𝟗𝟎 − 𝒆𝒏𝒂𝒕 = 𝟎, 𝟕𝟓 𝒙 𝟎, 𝟒𝟒
𝑪𝑹 =
𝒆𝒎á𝒙 − 𝒆𝒎𝒊𝒏
𝒆𝒏𝒂𝒕 = 𝟎, 𝟓𝟕
𝟎, 𝟗𝟎 − 𝒆𝒏𝒂𝒕
𝟎, 𝟕𝟓 =
𝟎, 𝟗𝟎 − 𝟎, 𝟒𝟔
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 4

e1 = 0,724
h1= 2,00 m e2 = 0,57
h2

𝒆 𝟎, 𝟕𝟐𝟒 𝒆 𝟎, 𝟓𝟕
𝒏= = = 𝟒𝟐, 𝟎% 𝒏= = = 𝟑𝟔, 𝟑%
𝟏 + 𝒆 𝟏 + 𝟎, 𝟕𝟐𝟒 𝟏 + 𝒆 𝟏 + 𝟎, 𝟓𝟕
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 4

e1 = 0,724
h1= 2,00 m n1 = 42,0% e2 = 0,57
h2
n2 = 36,3%

A A

𝑽𝒗 𝑨 = 𝒆
𝒆 = 𝒏 = 𝑽𝒗
𝑽𝒔 𝑽 𝑽𝒔 𝒏×𝒉
𝑽𝒗 = 𝒆 × 𝑽𝒔 𝒏 = 𝒆 × 𝑽𝒔
𝑽

𝑽=𝑨× 𝒉 𝒏 = 𝒆 × 𝑽𝒔
𝑨× 𝒉
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 4

e1 = 0,724
h1= 2,00 m n1 = 42,0% Vs e2 = 0,57
h2
n2 = 36,3%
Vs

A A

𝑨 = 𝒆 = 𝑲 (𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆) 𝟏, 𝟓𝟕𝟎
𝑽𝒔 𝒏×𝒉 𝟎, 𝟖𝟔𝟐 =
𝒉𝟐
𝒆1 𝒆2 𝒉𝟐 = 𝟏, 𝟖𝟐 𝒎
=
𝒏𝟏 × 𝒉𝟏 𝒏𝟐 × 𝒉𝟐

𝟎, 𝟕𝟐𝟒 𝟎, 𝟓𝟕
=
𝟎, 𝟒𝟐 × 𝟐, 𝟎𝟎 𝟎, 𝟑𝟔𝟑 × 𝒉𝟐
Estado das areias – Compacidade
EXERCÍCIO 4

e1 = 0,724 Dh= 2,00 - 1,82 = 0,18m


h1= 2,00 m n1 = 42,0% Vs e2 = 0,57
h2= 1,82 m
n2 = 36,3%
Vs

A A

𝑨 = 𝒆 = 𝑲 (𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆) 𝟏, 𝟓𝟕𝟎
𝑽𝒔 𝒏×𝒉 𝟎, 𝟖𝟔𝟐 =
𝒉𝟐
𝒆1 𝒆2 𝒉𝟐 = 𝟏, 𝟖𝟐 𝒎
=
𝒏𝟏 × 𝒉𝟏 𝒏𝟐 × 𝒉𝟐

𝟎, 𝟕𝟐𝟒 𝟎, 𝟓𝟕
=
𝟎, 𝟒𝟐 × 𝟐, 𝟎𝟎 𝟎, 𝟑𝟔𝟑 × 𝒉𝟐
Estrutura do solo
Estrutura do solo
Definição
É o arranjo geométrico das partículas do solo.

Fatores que afetam a estrutura:


• Forma, tamanho e composição mineralógica;
• Forças de contato entre as partículas, forças eletrostáticas entre
partículas e forças de contato (mineral-mineral, ar-mineral e água-
mineral)
Estrutura do solo
Definição
Exemplo de um solo arenoso afetado pela presença de fluidos.
Estrutura do solo
Definição
Exemplo de um solo arenoso afetado pela presença de fluidos.
Estrutura do solo
Tamanho e forma das partículas

Pedregulho Areia Grossa Areia Média

Areia Fina Silte Argila


Estrutura do solo
Tipos de Estruturas
Solos Não Coesivos: predominam efeitos de
natureza gravitacional (peso)

Solos Coesivos : predominam efeitos


de superfície (área específica elevada)
Estrutura do solo
Estruturas em solos não coesivos
Fortemente influenciados pela granulometria dos grãos.
Numa abordagem para solos transportados ou sedimentares,
basicamente existe dois tipos de estruturas:
• Granular
• Alveolar

Detalhe de uma areia grossa


Estrutura do solo
Estruturas em solos não coesivos
Estrutura Granular
• É típica de solos de granulometria
mais grossa como pedregulhos e
areias.
• A estrutura neste caso sofre ação
de forças de gravidade, havendo
uma acomodação por contato dos
grãos, apoiados uns sobre os
outros.
Estrutura do solo
Estruturas em solos não coesivos
Estrutura Granular
• É típica de solos de granulometria
mais grossa como pedregulhos e
areias.
• A estrutura neste caso sofre ação
de forças de gravidade, havendo
uma acomodação por contato dos
grãos, apoiados uns sobre os
outros.
• Difere pelo grau de compacidade.
Estrutura do solo
Estruturas em solos não coesivos
Estrutura alveolar Sólidos dos solos
• é típica de solos siltosos, também
podendo ser identificado em
algumas areias.
• Está estrutura se forma por
Vazios
sedimentação do material, de
maneira que onde o material se
sedimenta, permanece devido à
predominância da atração
molecular sobre o seu peso.
• Estruturas forma de arco (favo de
mel)
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
Para entender a estrutura de solos coesivos, é preciso lembrar das
forças entre partículas da argila!

Partículas de Argila
Si

Al
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
Para entender a estrutura de solos coesivos, é preciso lembrar das
forças entre partículas da argila!
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
Para entender a estrutura de solos coesivos, é preciso lembrar das
forças entre partículas da argila!

- --Al - -
- --Si - - substituições
Si isomórficas!
- --Al - -
- --Si - - Al3+ Mg2+
Si

Al
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
Quando duas partículas de argila, na água, estão muito próximas,
ocorrem forças de atração e de repulsão entre elas.

As FORÇAS DE ATRAÇÃO
decorrem de forças de Van der
Waals
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
Quando duas partículas de argila, na água, estão muito próximas,
ocorrem forças de atração e de repulsão entre elas.

As FORÇAS DE ATRAÇÃO
decorrem de forças de Van der
Waals
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
Quando duas partículas de argila, na água, estão muito próximas,
ocorrem forças de atração e de repulsão entre elas.

As FORÇAS DE ATRAÇÃO
decorrem de forças de Van der
Waals
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
Quando duas partículas de argila, na água, estão muito próximas,
ocorrem forças de atração e de repulsão entre elas.

As FORÇAS DE ATRAÇÃO
decorrem de forças de Van der
Waals e de ligações secundárias que
atraem materiais adjacentes

As FORÇAS DE REPULSÃO são


devidas às cargas negativas que
elas possuem e que ocorrem desde
que as camadas duplas estejam em
contato.
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
Quando duas partículas de argila, na água, estão muito próximas,
ocorrem forças de atração e de repulsão entre elas.

As FORÇAS DE ATRAÇÃO
decorrem de forças de Van der
Waals e de ligações secundárias que
atraem materiais adjacentes

As FORÇAS DE REPULSÃO são


devidas às cargas negativas que
elas possuem e que ocorrem desde
que as camadas duplas estejam em
contato.
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
Quando duas partículas de argila, na água, estão muito próximas,
ocorrem forças de atração e de repulsão entre elas.

As FORÇAS DE ATRAÇÃO
decorrem de forças de Van der
Waals e de ligações secundárias que
atraem materiais adjacentes

As FORÇAS DE REPULSÃO são


devidas às cargas negativas que
elas possuem e que ocorrem desde
que as camadas duplas estejam em
contato.
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
Quando duas partículas de argila, na
água, estão muito próximas, ocorrem forças
de atração e de repulsão entre elas.

A força da gravidade é desprezível


para cada partícula!

As partículas podem sedimentar


lentamente ou permanecer em suspensão em
Movimento Browniano.
Movimento Browniano
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
Quando duas partículas de argila, na
água, estão muito próximas, ocorrem forças
de atração e de repulsão entre elas.

A força da gravidade é desprezível


para cada partícula!

As partículas podem sedimentar


lentamente ou permanecer em suspensão em
Movimento Browniano.
Movimento Browniano
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
1-Estrutura Dispersa
O potencial repulsivo, ou seja, as
partículas se mantêm dispersas pelos
seus campos repulsivos e sedimentam-
se separadamente (face a face).

O sedimento formado pela


decantação das partículas individuais
tem uma estrutura dispersa e todas as
partículas estão orientadas mais ou
menos paralela uma à outra.
face
Aresta
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
1-Estrutura Dispersa
O potencial repulsivo, ou seja, as
partículas se mantêm dispersas pelos
seus campos repulsivos e sedimentam-
se separadamente (face a face).

O sedimento formado pela


decantação das partículas individuais
tem uma estrutura dispersa e todas as
partículas estão orientadas mais ou
menos paralela uma à outra.
face
Aresta
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
1-Estrutura Dispersa
O potencial repulsivo, ou seja, as
partículas se mantêm dispersas pelos
seus campos repulsivos e sedimentam-
se separadamente (face a face).

O sedimento formado pela


decantação das partículas individuais
tem uma estrutura dispersa e todas as
partículas estão orientadas mais ou
menos paralela uma à outra.
face
Aresta
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
1-Estrutura Dispersa
O potencial repulsivo, ou seja, as
partículas se mantêm dispersas pelos
seus campos repulsivos e sedimentam-
se separadamente (face a face).

O sedimento formado pela


decantação das partículas individuais
tem uma estrutura dispersa e todas as
partículas estão orientadas mais ou
menos paralela uma à outra.
face
Aresta
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
1-Estrutura Dispersa
O potencial repulsivo, ou seja, as
partículas se mantêm dispersas pelos
seus campos repulsivos e sedimentam-
se separadamente (face a face).

O sedimento formado pela


decantação das partículas individuais
tem uma estrutura dispersa e todas as
partículas estão orientadas mais ou
menos paralela uma à outra.
face
Aresta
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
1-Estrutura Dispersa
O potencial repulsivo, ou seja, as
partículas se mantêm dispersas pelos
seus campos repulsivos e sedimentam-
se separadamente (face a face).

O sedimento formado pela


decantação das partículas individuais
tem uma estrutura dispersa e todas as
partículas estão orientadas mais ou
menos paralela uma à outra.
face
Aresta
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
2-Estrutura Floculada (água doce)
Se as partículas de argila
inicialmente dispersas em água se
aproximarem durante o movimento
aleatório em suspensão, elas podem
se agregar em flocos visíveis com o
contato entre as bordas.

As partículas são mantidas unidas pela


atração eletrostática!
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
2-Estrutura Floculada (água doce)
Se as partículas de argila
inicialmente dispersas em água se
aproximarem durante o movimento
aleatório em suspensão, elas podem
se agregar em flocos visíveis com o
contato entre as bordas.

As partículas são mantidas unidas pela


atração eletrostática!
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
2-Estrutura Floculada (água doce)
Se as partículas de argila
inicialmente dispersas em água se
aproximarem durante o movimento
aleatório em suspensão, elas podem
se agregar em flocos visíveis com o
contato entre as bordas.

As partículas são mantidas unidas pela


atração eletrostática!
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
2-Estrutura Floculada (água doce)
Se as partículas de argila
inicialmente dispersas em água se
aproximarem durante o movimento
aleatório em suspensão, elas podem
se agregar em flocos visíveis com o
contato entre as bordas.

As partículas são mantidas unidas pela


atração eletrostática!
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
2-Estrutura Floculada (água doce)
Se as partículas de argila
inicialmente dispersas em água se
aproximarem durante o movimento
aleatório em suspensão, elas podem
se agregar em flocos visíveis com o
contato entre as bordas.

As partículas são mantidas unidas pela


atração eletrostática!
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
3-Estrutura Floculada (meio salino)
Quando sal é adicionado a uma suspensão de argila em água que foi
dispersa inicialmente, o, íons tendem a enfraquecer a camada dupla ao redor
das partículas.

Redução da repulsão!
Estrutura do solo
Estruturas em solos coesivos
3-Estrutura Floculada (meio salino)
Quando sal é adicionado a uma suspensão de argila em água que foi
dispersa inicialmente, o, íons tendem a enfraquecer a camada dupla ao redor
das partículas.

Redução da repulsão!
BIBLIOGRAFIA

Braja Das: Capitulo 3 e 4

Sousa Pinto: Capitulo 1 e 2

Caputo: Capitulo 4 e 5
BIBLIOGRAFIA
Braja Das
Capítulo 03
• 3.6 – Compacidade relativa
• 3.7 – Comentarios em emax e emin

Capítulo 04
• 4.8 – Estruturas do solo
BIBLIOGRAFIA
Sousa Pinto
Capítulo 01
• 1.3 – Sistema solo-água

Capítulo 02
• 2.3 Estado das areias – Compacidade
BIBLIOGRAFIA
Caputo
Capítulo 04
• 4.6 - Grau de Compacidade
• 4.7 – Porosidade de um solo

Capítulo 05
• 5.1 - Definições e tipos de estrutura

Você também pode gostar