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Grupo nº 4
Luanda
2024
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA – ISTA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS & HUMANAS
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Grupo nº 4
Luanda
2024
LISTA DOS INTEGRANTES DO GRUPO
• António César
• Celmira Eunice Afonso António
• Isaac Júnior Gomes José
• Jânia da Silva
• José Francisco Kahenjengo
• Rosalina Gregório
• Zeca Fernando Pinto
SUMÁRIO
I - INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 5
1.1 Problemática ..................................................................................................................... 5
1.2 Objectivos......................................................................................................................... 5
1.2.1 Gerais ......................................................................................................................... 5
1.2.2 Específicos ................................................................................................................. 5
1.3 Hipóteses .......................................................................................................................... 5
1.4 Justificativa....................................................................................................................... 6
II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................... 7
2.1 Plano curricular do ensino do jornalismo em Angola: relação entre teoria e prática....... 7
2.2 A importância do jornalismo investigativo na formação ................................................. 8
2.3 A importância das tecnologias no ensino e aprendizado do jornalismo em Angola ........ 9
2.4 Principais desafios do ensino do jornalismo em Angola................................................ 10
2.5 Desafios financeiros nas instituições de ensino de jornalismo ...................................... 10
2.6 Oportunidades para formados em jornalismo ................................................................ 11
III – CONCLUSÃO ............................................................................................................... 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 13
I - INTRODUÇÃO
1.1 Problemática
1.2 Objectivos
1.2.1 Gerais
1.2.2 Específicos
1.3 Hipóteses
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H2 – Se as instituições do ensino superior, de modo a intervir, investirem em equipamentos
para os laboratórios, parcerias com órgãos de comunicação social para estágios e bibliotecas
para pesquisas, então, Angola conquistará, não apenas bons profissionais, como futuros
docentes de jornalismo que poderão treinar a(s) próxima(s) geração(ões) de jornalistas.
1.4 Justificativa
Angola é um país em desenvolvimento. Isso significa que todas as áreas que contribuem
para rápido desenvolvimento do país, enfrentam grandes desafios e almejam por grandes
oportunidades.
O presente trabalho de pesquisa justifica-se pelo papel educativo e informativo que tem
o jornalismo tem no desenvolvimento da nação, o qual é condicionado pelo bom ensino e
treinamento dos futuros profissionais de jornalismo. Desse modo, conhecer os desafios para
que sejam vencidos e abraçar as oportunidades para a qualidade do ensino do jornalismo,
constituiu a nossa procupação e empenho na realização desse trabalho.
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II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Plano curricular do ensino do jornalismo em Angola: relação entre teoria e prática
A medida que Angola dava passos para a “independência livre”, onde o jornalismo feito
no país começou a ser feito maioritariamente por angolanos, houve a necessidade de mais
profissionais. E, por não existir, naquela altura, escolas de jornalismo, muitos profissionais
ingressavam ao jornalismo após um teste, como foi o caso de Abel Abraão, o repórter de guerra,
que passou por esse processo, “tendo sido examinador o então director da Rádio Bié, Fernando
Manuel... Aprovado, Abel entrou na etapa mais importante da sua vida, a de jornalista” (SIBI,
2021, p.27). Tal realidade fez com que os principais ícones do jornalismo nacional fossem os
tais tarimbeiros, os quais, mesmo sem uma formação média ou superior, no princípio de suas
carreiras, edificaram as bases que alicerçam a história do jornalismo angolano.
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província da Huíla, uma em Benguela e igual número nas províncias do Huambo, Moxico,
Cuando Cubango, Malanje e Uíge.
Durante o presente trabalho de pesquisa, tivemos acesso a vários planos curriculares do
ensino superior do jornalismo em Angola e constatamos que, maior parte deles recebe maior
tempo para cadeiras teóricas do que práticas. O Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA)
destaca-se como um dos poucos cujas cadeiras práticas começam a partir do segundo ano. Não
queremos com isso fazer apologia a extinção de cadeiras teóricas, pois muito contribuírem para
o conhecimento das bases que sustentam a comunicação social e não só. No entanto, cadeiras
praticas que auxiliam o bom exercício da profissão como a língua portuguesa, por exemplo,
constroem profissionais capazes de dar resposta às necessidades do mercado angolano.
Um passo significativo para o incentivo à formação superior, foi, concerteza, a
normalização sobre os requisitos para aquisição da carteira profissional e acesso à profissão
jornalística que, conforme o disposto nos números 1 e 2 do Artigo 4º da Lei n.º 5/17 de 23 de
Janeiro, somente licenciados em jornalismo, ciências da comunicação, comunicação social e
licenciados nas diversas áreas, desde que tenham concluído uma formação profissional com
duração não inferior a seis meses em instituições credenciadas para o efeito, podem exercer a
profissão.
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2.3 A importância das tecnologias no ensino e aprendizado do jornalismo em Angola
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2.4 Principais desafios do ensino do jornalismo em Angola
O ensino superior do jornalismo em Angola, como vimos, já existe desde 2002, o que
significa que caminha para os seus vinte e dois anos de existência. Naquela altura, o país saia
da guerra civil que, além de estragos humanos, fez estragos materiais que condicionaram todas
as áreas de desenvolvimento, inclusive o ensino, com especial destaque, o ensino do
jornalismo. Assim, a falta de recursos é sempre foi um dos principais desafios do ensino do
jornalismo em Angola. As instituições de ensino superior angolanas enfrentam dificuldades em
garantir recursos adequados para o ensino de jornalismo, tais como: equipamentos, laboratórios
e bibliotecas.
Este equipamento é vital para o ensino de jornalismo, pois permite aos alunos praticar
técnicas de reportagem, fotografia, edição e produção audiovisual. Contudo, ainda é possível
registrar um défice acentuado nos laboratórios de várias instituições do ensino superior, desde
a falta de equipamentos adequados ao mau estado de conservação de vários aparelhos que já
deviam ser substituídos.
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Este processo ocorre entre universidades, institutos médios de Jornalismo e centros de
formação de jornalistas existentes no país.
Importa referir que, o nível ou o volume de investimentos nos referidos
equipamentos, dificulta o surgimento de várias instituições a leccionarem em comunicação
social.
Para uma noção, o investimento em um estúdio de rádio, ronda entre os 5 milhões à 25
milhões, a depender das infra-estruturas e da qualidade dos equipamentos, ao passo que, para
a televisão, o valor pode ser o dobro, já que este último, os seus equipamentos são específicos
e mais caros.
Fruto da análise acima apresentada, a realidade angolana, no quesito formação em
ciências da comunicação, apresenta-se incipiente, o que torna mais competitivo a imersão de
pessoas à formação e consequentemente ao sector do jornalismo em Angola.
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III – CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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