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Grupo nº 4
Luanda
2024
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA – ISTA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS & HUMANAS
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Grupo nº 4
Luanda
2024
LISTA DOS INTEGRANTES DO GRUPO
• António César
• Celmira Eunice Afonso António
• Isaac Júnior Gomes José
• Jânia da Silva
• José Francisco Kahenjengo
• Rosalina Gregório
• Zeca Fernando Pinto
SUMÁRIO
1.1 Problemática...................................................................................................................... 5
1.1 Problemática
Esta problemática investiga o impacto da ortografia correta na eficácia da comunicação em
meios de comunicação social, como jornais, revistas, televisão e internet, e como erros
ortográficos podem afetar a credibilidade e a compreensão das mensagens transmitidas.
1.2 Objectivos
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1.2.2 Objectivos Específicos
1.3 Hipóteses
H1 – Se as instituições de ensino, desde a iniciação ao superior, de modo a intervir,
rigorosamente treinarem os estudantes a dominar melhor a ortografia, então, construiremos uma
geração de profissionais que, independentemente da área de actuação, não são associados a uma
escrita débil (com vários erros ortográficos).
1.4 Justificativa
Erros ortográficos podem afetar a percepção e a compreensão do público em relação ao
conteúdo produzido pelos meios de comunicação, tornando importante garantir que os
profissionais estejam bem preparados para evitar tais equívocos. Por esta razão, escrever bem
(entenda-se: escrita isenta de erros ortográficos), é fundamental para que a mensagem seja
efectivamente transmitida.
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CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A adoção da língua do antigo colonizador como língua oficial foi uma decisão comum
à grande maioria dos países africanos. No caso de Angola deu-se o facto pouco comum de uma
intensa disseminação do português entre a população angolana, a ponto de haver uma
expressiva parcela da população que tem como sua única língua aquela herdada do colonizador.
Reis (2009), por sua vez, diz que a escrita é: o resultado, dotado de significado e
conforme à gramática da língua, de um processo de fixação linguística que convoca o
conhecimento do sistema de representação gráfica adotado, bem como processos cognitivos e
translinguísticos complexos (planificação, textualização, revisão, correcção e reformulação
do texto), uma escrita correta, multifuncional e tipologicamente diferenciada, numa relação
com a língua que seja norteada pelo rigor e pela exigência de correcção linguística.
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Para desenvolvermos a noção do “erro ortográfico”, julgamos conveniente partir das
definições de “erro” e de “ortografia”. Etimologicamente, “erro” é uma derivação regressiva
de “errar”. Provém do latim errare, que significa fazer de forma incorreta.
No âmbito do presente estudo, errar será proceder fora das regras oficialmente
estabelecidas na utilização do Português Europeu, de acordo com a norma escrita resultante
dos Acordos Ortográficos de 1945, ainda em vigor em Angola. A palavra ‘ortografia’ vem do
grego, orthós e graphos. Orthós que significa “correta” e graphos quer dizer “escrita”. Logo,
quando falamos de ortografia referimo-nos à escrita correta, a arte e modo de escrever (ou que
ensina a escrever) corretamente as palavras de uma língua.
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No seu livro intitulado “Ortografia para todos. Para (ensinar a) escrever sem erros”,
Gomes (2006) escreveu o seguinte:
Inumeráveis são os fatores que contribuem para que um aluno erre. Se limitarmos,
neste contexto, o conceito de “erro” ao “erro ortográfico”, ainda assim múltiplas são
essas causas. Bastar-nos–ia, para nos darmos conta da complexidade da situação,
lembrar os fatores relacionados com: aspetos psicológicos: memória, atenção,
perceção…; métodos de leitura seguidos; o meio social do aluno: (pobreza do)
vocabulário usado; hábitos de leitura…; um grande contacto com situações
predominantemente orais – conversação, audiovisuais…; dificuldades da própria
língua; interferências linguísticas (GOMES, 2006, p. 58).
Apesar dos países africanos de expressão portuguesa estarem dentro do mesmo sistema
ortográfico existem algumas variações devido influências diversas. Neste capítulo do nosso
trabalho importa-nos focar nas variações que acontecem cá em Angola.
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Considerando o status social, os adultos são os que mais conservam um falar local,
prestigiando culturalmente diferenças linguísticas em relação a outras regiões. Neste
sentido, entende-se que São diferenças que se denotam no modo de falar em termos
sócio-culturais, essas diferenças podem ser maiores ao nível da região ou regiões que
estão distantes uma da outra. As diferenças na maneira de falar são maiores, num
determinado lugar, entre um homem culto e o vizinho analfabeto […] mesmo o nível
cultural originários de duas regiões distantes uma da outra (Teyssier, 1997, p.79).
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CAPÍTULO III – METODOLOGIA
3.1 Metodologia
Esta pesquisa foi descritiva, pois teve como objetivo Investigar a problemática
ortográfica da língua portuguesa em Angola, analisando suas origens, evolução e impactos na
comunicação social. Para isso, utiliza a pesquisa documental como instrumento principal
(análise de bibliografias). e secundariamente de um questionário (levantamento de dados).
Com os dados obtidos na aplicação do questionário, pudemos constatar que 81,8% dos
participantes considera “regular” a qualidade da ortografia utilizada nos meios de comunicação
em Angola.
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Neste trabalho, constatou-se que, os resultados das pesquisas indicam que quando
raramente são identificados erros ortográficos nas matérias produzidas pelos menios de
comunicação, mais confiança os se confiam nas informações veinculadas por estes meios, pois
que para a amostra estudada, a existência de erros ortográficos nas matérias influencia na
confiança e credibilidade das mesmas.
É necessário garantir que os textos produzidos pelos meios de comunicação social sejam
isentos de erros ortográficos de modo a, inclusive, para não desviar a atenção dos leitores,
ouvintes ou telespectadores que, em vários casos, com a presença de erros ortograficos, dão
maior atenção a estes do que a matéria em si.
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CAPÍTULO IV – CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOMES, A. Ortografia para todos – Para (ensinar a) escrever sem erros. Porto: Porto
Editora, 2006.
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