Aula 4 e 5 - Alterado

1
Finanças
Empresariais
3. Métodos e
Técnicas de Análise
Financeira
Mafalda Ribeiro
2023/2024
IMP.GE.193.0
2
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
3.MÉTODOS E TÉCNICAS DE ANÁLISE FINANCEIRA

7. Departamentos
3.1.Análise estática versus análise dinâmica
3.2.Preparação das demonstrações financeiras

Paralelamente ao logótipo da UPT,
a identidade corporativa abarca
quatro logótipos correspondentes aos
departamentos da universidade.
3.3.Análise do equilíbrio financeiro a curto, médio e longo prazo

Os símbolos podem ser aplicados
isoladamente ou acompanhados da
designação do departamento e do
ícone da universidade a preto.
3.4. A importância do Equilíbrio da Estrutura de Capitais
IMP.GE.087.1
MÉTODOS E TÉCNICAS DE ANÁLISE FINANCEIRA
7. Departamentos
ABORDAGEM TRADICIONAL
Tem por base os mapas seguintes:
ü O balanço patrimonial – serve para determinar a posição financeira da
empresa; o balanço é o documento suporte da análise financeira da

empresa.
ü A demonstração dos resultados – serve para avaliar a situação

económica da empresa; a DR é o documento suporte da análise
económica da empresa.
ü A demonstração dos fluxos de caixa – serve para evidenciar a alteração
da posição financeira da empresa.
3
7. Departamentos
ABORDAGEM TRADICIONAL

ü Segundo esta abordagem deve existir um equilíbrio temporal entre as
origens e as aplicações de fundos, de forma a cumprir-se a regra do
equilíbrio financeiro mínimo ou “regra de ouro”:

Os capitais utilizados pela empresa no financiamento dos seus ativos devem

ter uma maturidade (período que estão ao seu disport) igual ou superior à
vida económica destes (período de permanência na empresa).
4
ABORDAGEM AVANÇADA
7. Departamentos

ü Análise
a identidade corporativa funcional
abarca
do equilíbrio financeiro – tem por base o
balanço financeiro ou funcional.

ü A análise de criação de valor.

5
7. Departamentos
TÉCNICAS DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS

ANÁLISE ESTÁTICA
ANÁLISE DINÂMICA
6
7. Departamentos
ANÁLISE ESTÁTICA

§ A ANÁLISE ESTÁTICA pode ser feita com base num único balanço,
ou a partir de vários balanços consecutivos. A comparação de
balanços
isoladamente ou acompanhadossucessivos
da designa-se, frequentemente, por análise
estática
ícone da universidadecomparativa.
a preto.
§ Na ANÁLISE ESTÁTICA Cross-Sectional faz-se o estudo

comparativo da informação financeira de uma empresas (ou várias
empresas) num determinado momento no tempo.
§ Na ANÁLISE ESTÁTICA Time-Serie, estuda-se a evolução e as
tendências da informação financeira ao longo do tempo.
7
7. Departamentos
ANÁLISE DINÂMICA
§ A ANÁLISE DINÂMICA é suportada na análise de fluxos financeiros.

§ A comparação de 2 balanços consecutivos, na medida em que
identifica fluxos, permite análises dinâmicas, mas não esgota, nem
sequer é o seu suporte mais representativo. A DR, a DOAF e a DFC,
na medida em que registam fluxos, são os documentos base da
análise dinâmica.
8
RÁCIOS 7. Departamentos
§ OS RÁCIOS representam relações entre rubricas das

demonstrações
a identidade corporativa abarca financeiras.

§ A técnica
departamentos dados rácios é das mais utilizadas na análise económica
universidade.
das Osisoladamente
empresas,
símbolos podem ser aplicados
ou acompanhados da
estabelecendo a sua evolução no tempo e
comparando o seu desempenho em relação a outras empresas.
§ Os rácios económicos e financeiros constituem uma das técnicas

mais utilizadas na análise de informações financeiras, dado que
permitem, de uma forma simples e rápida, fornecer informações
chave sobre dados, empresas ou sectores em análise.
9
OS RÁCIOS E O BENCHMARKING
7. Departamentos
Os rácios permitem comparar o

desempenho económico e financeiro
de umaParalelamente
empresa com o desempenho
ao logótipo da UPT,
médio quatro
daslogótiposempresas
departamentos
correspondentes aos
da universidade. do setor de
a4vidade onde
Os símbolos podem a empresa se insere.
ser aplicados
designação do departamento e do As divergências registadas entre os rácios
de uma empresa e os rácios de referência,
poderão não representar instabilidade

perante a média do seu sector, mas apenas
refle4r uma posição estratégica da empresa
quanto à definição dos seus obje4vos.
10
OS RÁCIOS DE REFERÊNCIA
7. Departamentos
Os rácios de referência são os rácios que servem de padrão de

comparação, tais como:
ü Rácios
Paralelamente ao dalogótipoprópria
da UPT, empresa referentes a períodos anteriores para análises
de
quatroevolução;
logótipos correspondentes aos
ü Rácios
Os símbolos podem definidos
ser aplicados como objetivos a atingir, para análises de desempenho
face ao previsto.
ü Rácios de empresas concorrentes a fim de estabelecer a posição relativa
da empresa face às empresas concorrentes;

ü Rácios do sector de atividade onde se insere a empresa.
Em Portugal, as Centrais de Balanços que fornecem com maior rigor e

regularidade informações sectoriais são a do Banco de Portugal, a do
Millennium BCP e a Dun & Bradstreet.
11
1- O equilíbrio financeiro da empresa
ANÁLISE DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO 2-

3-
A rendibilidade da empresa
O risco da empresa
4- O valor da empresa
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES

7. Departamentos
FINANCEIRAS
ANÁLISE FINANCEIRA - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Situação Financeira Situação Económica Situação Monetária

Demonstrações - Balanço - Demonstração de - Demonstração dos
Financeiras - Demonstração de
a identidade corporativa abarca resultados por natureza fluxos de Caixa
origens e aplicações de - Demonstração de
fundos resultados por funções
Conceitos
isoladamente ou acompanhados- Fundo
da de Maneio - Rendibilidade - Meios Libertos ou
Fundamentais - Necessidades de Fundo
- Autofinanciamento Cash flow
de Maneio - Excedentes de Exploração
- Tesouraria
Tipos de Fluxos Fluxos financeiros Fluxos económicos internos: Fluxos monetários
externos: Despesas e Gastos e Rendimentos externos: Pagamentos
Receitas e Recebimentos
ANÁLISE FINANCEIRA - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Analise financeira tradicional Análise financeira

avançada 12
Balanço patrimonial Balanço funcional
ANÁLISE DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO
ANÁLISE TRADICIONAL --- FUNDO DE MANEIO

7. Departamentos
O equilíbrio
Paralelamente ao logótipofinanceiro
da UPT, da empresa é analisado com base no balanço
classificado quanto
quatro logótipos correspondentes aos às expectativas temporais da liquidez dos ativos e da
exigibilidade do passivo.
REGRA DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO
O horizonte temporal da exigência de recursos (passivo + capital próprio)

deve corresponder à disponibilidade ou liquidez das aplicações (a?vo).
Em equilíbrio financeiro, a liquidez das aplicações está adequada à
exigibilidade de recursos.
13

7. Departamentos
Na abordagem tradicional, uma empresa está em equilíbrio financeiro

quando, a todo o momento, dispõe de dinheiro (tem liquidez) para pagar
as dívidas queabarca se vencem (solvabilidade). Nesta abordagem, o equilíbrio
a identidade corporativa
financeiro
departamentos é avaliado pelo cotejo entre os prazos da liquidez dos a4vos e da
da universidade.
exigibilidade
Os símbolos podem serdosaplicadospassivos.
REGRA DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO – O tempo de permanência dos a4vos

não deve exceder a maturidade dos capitais que os financiam.
Ex: um automóvel que será adquirido recorrendo a um emprés4mo que

será reembolsado num prazo de 4 anos, deverá ficar à disposição da
empresa, pelo menos, durante esses 4 anos.
14
EQUILÍBRIO FINANCEIRO MÍNIMO

vs
7. Departamentos
EQUILÍBRIO FINANCEIRO SUFICIENTE

Uma empresa está em equilíbrio financeiro mínimo quando o
valor dopodempassivo
Os símbolos ser aplicados é igual ao valor do ativo corrente (ou quando
sãodesignação
iguais os
do departamento e do valores do ativo não corrente e do capital
permanente).
Na prática o equilíbrio financeiro mínimo não corresponde ao

equilibrio financeiro suficiente.
PORQUÊ?
15
PORQUE:
ü Alguns dos valores do aGvo corrente podem não ser suficientemente líquidos
(algumas existências) ou de liquidez assegurada (os clientes de cobrança duvidosa).
7. Departamentos
ü Por outro lado, a existência de stocks mínimos e a reprodução de créditos a clientes

transforma algumas rubricas correntes em aGvos não correntes.
ü Em geral, o tempo de transformação dos aGvos correntes em liquidez é superior ao

tempo de exigibilidade dos débitos de curto prazo.
O processo de renovação em conOnuo dá um caráter de permanência a algumas

ü
necessidades de financiamento, impondo a uGlização de capitais permanentes.
ü A duração do ciclo de exploração condiciona o valor do fundo de maneio. A duração

do ciclo de exploração é inferior na aGvidade comercial, em relação à aGvidade
industrial.
16

7. Departamentos
O Fundo de Maneio representa essa Margem de Segurança.

O Fundo de Maneio é o instrumento de análise do equilíbrio financeiro
tradicional.
O Fundo de Maneio pode ser calculado:

n Pela diferença entre o ativo corrente e o passivo corrente;
n Pela diferença entre os valores dos capitais permanentes e do ativo

não corrente.
17

7. Departamentos

ATIVO NÃO CORRENTE
Os símbolos podem ser aplicados CAPITAL
PERMANENTE
Fundo de maneio Activo fixo Fundo de maneio
ATIVO CORRENTE
PASSIVO CORRENTE
Capitais permanentes
AS LIMITAÇÕES DO FUNDO DE MANEIO
O pressuposto de que a empresa está financeiramente equilibrada, no sentido que poder

18
solver os seus compromissos, quando o fundo de maneio é positivo, pode ser redutor e

7. Departamentos
Um dos indicadores de liquidez mais usados nas finanças

empresariais é o fundo de maneio líquido.
O Fundo de Maneio (FM) líquido, quando calculado sob a
perspetiva da liquidez ou do investimento, é a diferente entre

ativo corrente
ícone da universidade ae passivo corrente.
preto.
Assim, uma Empresa diz-se equilibrada, financeiramente, no

curto prazo quando se verifica a seguinte situação:
Ativo Corrente > Passivo Corrente
19
7. Departamentos
As situações típicas de análise liquidez são as seguintes:
i) FM > 0Paralelamente
- A leitura desta
inequação deve ser cautelosa, apesar de ser a tradução
teórica do equilíbrio
quatro logótipos correspondentesfinanceiro,
aos o valor do FM pode ser efeito das seguintes
causas: polí%cas de crédito que concedem prazos de cobrança longos, redução de
margensisoladamente
de venda e o aumento
ou acompanhados da de stocks;
ii) FM = 0 - Esta expressão traduz uma situação de igualdade entre o grau de

liquidez e de exigibilidade de CP. O que se pode inferir desta situação é o
seguinte: o prazo médio de recebimentos é igual ao prazo médio de cobranças o
que se pode transformar numa situação de risco para a empresa no caso de
atraso nos recebimentos;
20

7. Departamentos
As situações típicas de análise liquidez são as seguintes (cont.):

iii) FM < 0 - A leitura imediata é de desequilíbrio financeiro, mas pode não ser
assim tão linear. Vejamos o seguinte exemplo: no setor dos supermercados e
hipermercados,
isoladamente ouo seu FM
acompanhados da é nega%vo, porque têm prazos de recebimento muito
curtos (imediatos)
ícone da universidade e prazos de pagamento a fornecedores muito longos. Nestas
a preto.
situações o FM funciona como fonte de financiamento da a%vidade.
21
ANÁLISE TRADICIONAL --- FUNDO DE
MANEIO (LIMITAÇÕES) 7. Departamentos
ü O pressuposto de que a empresa está financeiramente equilibrada, no

sen4do que poder solver os seus compromissos, quando o fundo de
maneio é posi4vo, pode ser redutor e simplista.
ü O fundo de maneio é um valor está4co, reportado a um dado

momento, que não releva a dinâmica da empresa, e a natural não

linearidade dos valores do balanço.
ü Os valores do balanço à data do cálculo do fundo de maneio podem

estar influenciados por fenómenos de sazonalidade, reproduzindo
valores pouco significa4vos, no que respeita à temporalidade dos
pagamentos e recebimentos.
22
(LIMITAÇÕES)
7. Departamentos
ü É diZcil encontrar um valor adequado do fundo de maneio suficiente, que
garanta estabilidade financeira e oGmize a rendibilidade.
ü Um fundo
Paralelamente de damaneio
ao logótipo UPT, baixo pode determinar instabilidade financeira, por
serquatroinsuficiente,
e um fundo de maneio elevado pode condicionar a
rendibilidade económica, por ser excessivo (O custo dos capitais
permanentes são mais elevados do que os custos do passivo a curto

prazo).
isoladamente ou acompanhados
da
ü Os ciclos de expansão e de retração da aGvidade, influenciam o valor do

fundo de maneio suficiente; em situações de crescimento, são precisos
mais stocks e são concedidos mais créditos aos clientes, logo, o fundo de
maneio de segurança tende a ser mais elevado. Uma situação favorável
nos prazos médios de recebimentos e de pagamentos pode até determinar
uma situação financeira equilibrada com um fundo de maneio negaGvo.
23
(LIMITAÇÕES)
7. Departamentos
Algumas medidas para reconstituição ou diminuição do FM:
i) Reconstituir
Paralelamente ao logótipo da UPT,FM:
ü Aumento dosaos capitais próprios
quatro logótipos correspondentes
ü Recurso a empréstimo MLP (ou reconversão dos seus
créditos CP daem MLP)
ü Aumento das quotizações para amortizações e provisões
ü Venda de imobilizações desnecessárias

ü Redução do prazo médio de recebimentos de clientes, por
alteração da política de crédito ou dinamização do setor de
cobranças da Empresa.
24
(LIMITAÇÕES)
7. Departamentos
Algumas medidas para reconstituição ou diminuição do FM:

ii) Diminuir FM:


ü Liquidação
isoladamente ou acompanhados da antecipada de empréstimos de MLP
ü Distribuição de montantes mais elevados de dividendos

ü Aquisição de imobilizações à custa de financiamento de
CP
ü Aquisição de bens de reserva ou fruição
25
ANÁLISE FUNCIONAL (AVANÇADA)

7. Departamentos
Esta abordagem pretende superar as limitações apontadas ao fundo de maneio,

com indicador do equilíbrio financeiro da empresa, sendo, a avaliação da situação
financeiraaquatro
dalogótipos
empresa,
correspondentes aosfeita com 3 novos instrumentos:
identidade corporativa abarca

• FUNDO DE ouMANEIO
isoladamente acompanhados da FUNCIONAL
• NECESSIDADES DE FUNDO DE MANEIO
• TESOURARIA LÍQUIDA
O balanço funcional é o documento base da análise financeira avançada ou

funcional.
26

7. Departamentos - NECESSIDADES DE FUNDO DE
MANEIO (NFM)
Sob oParalelamente
ponto
a identidade corporativa de
abarca vista do ciclo de exploração, o fundo de maneio
necessário
departamentos daao universidade.financiamento
da atividade da empresa são as
necessidades
Os símbolos podem ser são
aplicados as necessidades de fundo de maneio (NFM), definidas
da seguinte forma:
designação do departamento
e do
NFM = NECESSIDADES CÍCLICAS – RECURSOS CÍCLICOS
27
As necessidades de exploração - representam um diferimento permanente de valores a
receber. São os Clientes e os Inventários.

Os recursos de exploração – representam meios permanentes à disposição da empresa. São os
Fornecedores e o Estado
ANÁLISE FUNCIONAL
As NFM de exploração (AVANÇADA)
resultam do desencontro - financeiro e o ciclo
temporal entre o ciclo
operacional, no ciclo de exploração da empresa.
NECESSIDADES DE7. Departamentos FUNDO DE MANEIO (NFM)
CICLO OPERACIONAL (OU DE EXPLORAÇÃO)

COMPRAS Receção
quatro logótipos correspondentes aos Pagamento das Vendas de Recebimento de
das faturas (e dos faturas mercadorias/produtos clientes
materiais)
Os símbolos podem ser aplicados acabados
CICLO ECONÓMICO
CICLO FINANCEIRO (OU CICLO DE CONVERSÃO DE CAIXA)
NFM de exploração = NECESSIDADES DE EXPLORAÇÃO – RECURSOS DE EXPLORAÇÃO
28

7. Departamentos - NECESSIDADES DE FUNDO
DE MANEIO (NFM)
As Necessidades Cíclicas englobam:

i) Contas a Receber
ü Clientes
ü Outros
Os símbolos podemdevedores
ser aplicados de exploração
ü Estado e outros Entes Públicos a receber
ü Adiantamentos a fornecedores de exploração

ü Acréscimos de custos e diferimentos de custos de exploração
ii) Inventários:
ü Inventários = Matérias-primas, subsidiárias e de consumo + Produtos e
trabalhos em curso + Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos +
Produtos acabados e intermédios + Mercadorias
29

7. Departamentos - NECESSIDADES DE FUNDO
DE MANEIO (NFM)
Os Recursos Cíclicos englobam:

ü Fornecedores
ü Outros credores
ou acompanhados dade exploração
isoladamente
ü Adiantamentos
ícone da universidade a preto. de clientes
ü Acréscimos e diferimentos (passivos de exploração)
30
ANÁLISE FUNCIONAL (AVANÇADA) -
NECESSIDADES DE7. Departamentos
FUNDO DE MANEIO (NFM)
As NFM extra-exploração são de 2 tipos:

As necessidades extra-exploração - representam um diferimento permanente de
valores a isoladamente
receber. São as
ou acompanhados da dívidas sócios e trabalhadores.
Os recursos extra-exploração – representam dívidas renováveis. São contas correntes

caucionadas, plafonds de crédito, etc.
NFM = NFM de exploração + NFM extra-exploração
31
ANÁLISE FUNCIONAL (AVANÇADA) - NECESSIDADES DE
7. Departamentos
EXEMPLO:
n Uma empresa compra mensalmente 1000 € de mercadorias e vende
mensalmente 1000 € de mercadorias. Não existem stocks nem outros gastos.

O prazoa identidade
médio de
corporativa abarcapagamento é de 1 mês e o prazo médio de recebimentos é
de 3 meses.

n No final do 3º mês há um deficit acumulado de 2000 euros que nunca é

recuperado. A empresa tem de financiar essa diferença para não ter rutura de
tesouraria.
NFM = 3000-1000 = 2000
32
ANÁLISE FUNCIONAL7. (AVANÇADA)

Departamentos
- NECESSIDADES DE
O conceito de NFM mostra que existe um conjunto de rubricas do ativo

correnteParalelamente
e doao logótipopassivo da UPT,
corrente que, pelo seu carácter de permanência,
deveriam ser
quatro logótiposconsideradas
correspondentes aos
como de médio e longo prazo.
O princípio de equilíbrio financeiro funcional é dado pela equação:

ATIVO NÃO CORRENTE + NFM ≤ CAPITAIS PERMANENTES

NFM≤ CAPITAIS PERMANENTES - ATIVO NÃO CORRENTE
NFM≤ FM
33
O estudo do equilíbrio financeiro pelo balanço funcional pode ser enriquecido com uma
abordagem dinâmica suportada: 7. Departamentos
n Nos prazos de realização das necessidades circulantes; as ferramentas

utilizadas são os prazos médios de realização dos ativos – PRA;
Nos prazos de exigibilidade dos recursos circulantes; as ferramentas são

n logótipos correspondentes aos
quatro
os prazos de exigibilidade das dívidas – PED.
As ferramentas desta forma de análise dinâmica são os rácios de funcionamento (ou

atividade), muito utilizados na análise financeira:
n O prazo médio de recebimento de clientes – PMR
n O prazo médio de pagamento aos fornecedores e ao Estado – PMP
n O prazo médio de inventários - PMI
34
ANÁLISE FUNCIONAL (AVANÇADA) – TESOURARIA LÍQUIDA

7. Departamentos
A TESOURARIA é o excesso do fundo de maneio sobre as

necessidades de fundo de maneio.
departamentos da universidade. TESOURARIA = FM – NFM
n Se Tesouraria = 0, há equilíbrio financeiro;
n Se Tesouraria > 0, há excesso de recursos de médio/longo prazo;
n Se Tesouraria < 0, há insuficiência de recursos de medio/longo prazo.
35
7. Departamentos
UMA TESOURARIA PODE SER NEGATIVA:
De uma forma programada, porque a empresa obtém facilmente financiamento
bancário de curto prazo; neste caso a empresa não está vulnerável em termos
financeiros.
De uma forma involuntária, por incapacidade de financiamento de curto prazo; a

empresa estápodem
Os símbolos em desequilíbrio financeiro.
ser aplicados
UMA TESOURARIA PODE SER APROXIMADAMENTE NULA:
Porque está em equilíbrio financeiro;
Porque alterna períodos de tesouraria negativa com períodos de tesouraria
positiva.
36
7. Departamentos
UMA TESOURARIA PODE SER POSITIVA:

Para assegurar o equilíbrio financeiro;
Por ineficiência na rendibilização dos excedentes de tesouraria.

37

7. Departamentos
SITUAÇÕES FINANCEIRAS TÍPICAS

quatro logótipos correspondentes aos Zona estável onde se integram os capitais
ATIVO NÃO CORRENTE
departamentos da universidade. CAPITAIS PERMANENTES
permanentes e os investimentos líquidos
designação do departamento e do Zona onde ocorre a rotação do negócio ligado
NECESSIDADES CÍCLICAS
ícone da universidade a preto. RECURSOS CÍCLICOS
ao ciclo de exploração
Zona volátil que reflete a tesouraria e o

TESOURARIA ATIVA TESOURARIA PASSIVA
equilíbrio financeiro
Em função dos valores do FM e das NFM é possível estabelecer 6 estruturas financeiras tipo:
TIPO I - O FM e as NFM são positivos e FM > NFM (TL > 0)

38
Equilíbrio da Estrutura Capitais
7. Departamentos
Grau de Relevância
Mede a expressã o de materialidade quanto a um determinado valor, em termos

absolutos,quatro
ponderando os valores determinados no Fundo de Maneio, Necessidades
de Fundo de Maneio e Tesouraria Lı́quida, pela dimensã o da empresa ou

organizaçãisoladamente
o. ou acompanhados da
39
Equilíbrio da Estrutura Capitais Curto Prazo

7. Departamentos
Grau de Relevância Tesouraria = Tesouraria Líquida / Ativo
0% < GRParalelamente
<5%corporativa
a identidade pouco abarca relevante, existe equilíbrio da estrutura de capitais

no curto prazo

5% < GR < 10% alguma relevância, poderá contribuir para o desequilibrio
da estrutura de capitais no curto prazo
GR > 10% traduz um desequilíbrio na estrutura de capitais no curto prazo
40
Equilíbrio da Estrutura Capitais Médio Prazo

7. Departamentos
Grau de Relevância NFM = NFM / Ativo

0% < GR <5% pouco relevante, existe equilíbrio da estrutura de capitais

no médio prazo
da estrutura de capitais no médio prazo
GR > 10% traduz um desequilíbrio na estrutura de capitais no médio

prazo
41
Equilíbrio da Estrutura Capitais Longo Prazo

7. Departamentos
Grau de Relevância Fundo de Maneio = FM / Ativo
0% < GR <5% pouco

a identidade corporativa abarca relevante, existe equilíbrio da estrutura de capitais
no longodepartamentos
prazo da universidade.

na estrutura de capitais no longo prazo
GR > 10% traduz um desequilíbrio na estrutura de capitais no longo prazo
42
Existem algumas vantagens nos indicadores de liquidez funcionais relativamente ao

indicador fundo de maneio, pois não incide apenas num único indicador estático;
evidencia importantes informações sobre a situação económico-financeira da
empresa; permite uma apreciação mais cuidada em função de cada caso, resultante
de uma variedade de combinações dos 3 indicadores.
De acordo com Neves (2012), da análise conjunta dos 3 indicadores é possível
ANÁLISE
identificarFUNCIONAL (AVANÇADA)
7. Departamentos
seis situações financeiras típicas, como é visível na figura abaixo.
Da análise conjunta dos 3 indicadores é possível identificar seis
situações financeiras típicas:
Figura 14 – Situações Financeiras Típicas


Fonte: João Carvalho das Neves, Materiais de apoio à UC Análise Financeira
43
Leitura:

7. Departamentos
n Tipo I - FM positivo c/NFM positivo e TRL positiva – situação financeira

normal e que confere segurança.
n Tipo II - FM positivo c/NFM superiores ao FM - parte das Necessidades
Cíclicas de caráter permanente são financiadas c/ operações de Tesouraria.
Evidencia
isoladamentedesequilíbrio
ou acompanhados da financeiro apesar FM positivo. Situação frequente em
empresas coma preto.
ícone da universidade ciclo exploração longo (ex. construção naval).
n Tipo III - FM negativo c/NFM positivo – situação financeira delicada pois os

ativos permanentes são insuficientes para financiar o ativo fixo. Situação
financeira é tanto mais delicada quanto mais negativa a TRL.
44
Tipo IV – FM negativo c/ NFM negativas e TRL negativa – situação financeira

7. Departamentos
arriscada, não apresenta liquidez nem segurança (ex. cadeias de supermercados).
Tipo V - FM negativo c/ NFM negativas e TRL positiva – situação financeira de

risco, não apresenta
a identidade corporativa abarca liquidez nem segurança, depende dos níveis e ritmo de
atividade parada realizar
departamentos universidade. meios que se compatibilizem com o ritmo da exigibilidade da
dívida. Não
Os símbolosexistência
podem ser aplicados de FM converte-se em insegurança permanente.
Tipo VI - FM positivo c/ NFM negativas e TRL positiva – situação financeira

decorrente de ciclo de exploração favorável – prazo médio de recebimentos mais

curto do que prazo médio de pagamentos. Nas situações de FM exagerado o
aconselhado são as aplicações a médio e longo prazo (oferecem rendibilidades
mais atrativas).
45
Relemb o q e
O ativo económico é a soma do ativo não corrente com as NFM permanentes e temporárias.
ANÁLISE “MAIS FINA” --- ESTRATÉGIAS

O EQUILÍBRIO FINANCEIRAS
FINANCEIRO - ESTRATÉGIAS TÍPICAS
FINANCEIRA TÍPICAS
Em função do grau de aversão ao risco, o gestor de uma empresa pode adotar uma de 4
estratégias financeiras típicas, no que respeita ao equilíbrio financeiro.
7. Departamentos
① ESTRATÉGIA ORTODOXA
ESTRATÉGIA ORTODOXA
n Esta estratégia inspira-se na última versão de equilíbrio financeiro
referida:Esta estratégia inspira-se na última versão de equilíbrio financeiro referida:
O ca i ai e manen es financiam ativos económicos de médio e longo prazo (ANC+NFM
n “Os capitais logótipospermanentes financiam ativos económicos de médio e longo
permanentes)
quatro eaosfinanciamentos
correspondentes de curto prazo financiam NFM temporários e a tesouraria
prazo (ANC+NFM permanentes) e financiamentos de curto prazo financiam
ai a
NFM temporários e ada tesouraria ativa” .
ANC CAPITAIS PERMANENTES – CP+
FINANCIAMENTO A M.L.PRAZO
NFM PERMANENTES
NFM TEMPORÁRIAS
TESOURARIA PASSIVA -
TESOURARIA ATIVA FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
Neste cenário, a tesouraria líquida é nula na atividade mínima do ciclo de exploração 46e é
negativa nos picos de atividade. O recurso a financiamento de curto prazo para financiar as
ANÁLISE “MAIS FINA” ---7. Departamentos

ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS TÍPICAS
① ESTRATÉGIA ORTODOXA
ü NesteParalelamente
cenário, aUPT,tesouraria líquida é nula na atividade mínima do ciclo de
ao logótipo da
exploração ecorrespondentes
é negativa
quatro logótipos aos nos picos de atividade.
ü O recurso a financiamento de curto prazo para financiar as NFM temporárias
determina
Os símbolos custos
podem ser aplicados financeiros
mais reduzidos, em relação ao recurso a
financiamentos
designação do departamentodee domédio e longo prazo.
ü Nesta estratégia, se a data do balanço corresponder a um pico de atividade
sazonal, a empresa pode estar em equilíbrio e a tesouraria líquida é negativa.
ü No que respeita ao equilíbrio financeiro, a estratégia ortodoxa é uma estratégia

de risco reduzido com prejuízo reduzido na rendibilidade da empresa.
47
NFM TEMPORÁRIAS
TESOURARIA PASSIVA -

TESOURARIA ATIVA FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
Neste cenário, a tesouraria líquida é nula na atividade mínima do ciclo de exploração e é

negativa nos picos de atividade. O recurso a financiamento de curto prazo para financiar as
NFM temporárias determina custos financeiros mais reduzidos, em relação ao recurso a
ANÁLISE “MAIS
financiamentos de médio FINA” ---7. Departamentos
e longo prazo. ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS TÍPICAS
Nesta estratégia, se a data do balanço corresponder a um pico de atividade sazonal, a empresa

ESTRATÉGIA ORTODOXA
pode estar em equilíbrio e a tesouraria líquida é negativa.
No queParalelamente
respeitaao ao equilíbrio financeiro, a estratégia ortodoxa é uma estratégia de risco
logótipo da UPT,
reduzido com prejuízo
a identidade corporativa reduzido
abarca na rendibilidade da empresa.
Os símbolos podem ser aplicados ATIVO ECONÓMICO

ícone da universidade a preto. CAPITAIS PERMANENTES =
ANC+NFM PERMANENTES
48
ANÁLISE “MAIS FINA” --- ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS

TÍPICAS 7. Departamentos
② ESTRATÉGIA DEFENSIVA
ü É umaOs símbolos
estratégia
podem ser aplicados
de exposição mínima ao risco de incumprimento
financeiro. Uma
isoladamente ou acompanhados parte
da das NFM temporárias é financiada com capitais
permanentes.
ü Nesta estratégia, há tesouraria líquida negativa nas fases altas do ciclo

de exploração e há tesouraria líquida positiva nas fases baixas do ciclo
de exploração.
ü O gestor deve aplicar os excedentes de tesouraria que sobram na parte
baixa do ciclo e procurar financiamento de médio e longo prazo barato
“nos picos” do ciclo de exploração.
49

ESTRATÉGIA DEFENSIVA ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS TÍPICAS
É uma estratégia de exposição mínima ao risco de incumprimento financeiro. Uma parte das
ESTRATÉGIA DEFENSIVA
NFM temporárias é financiada com capitais permanentes.
quatro logótipos correspondentes aos CAPITAIS PERMANENTES
ATIVO ECONÓMICO
designação do departamento e do ANC+NFM PERMANENTES
Nesta estratégia, há tesouraria líquida negativa nas fases altas do ciclo de exploração e há
tesouraria líquida positiva nas fases baixas do ciclo de exploração.
50
O gestor deve aplicar os excedentes de tesouraria que sobram na parte baixa do ciclo e
ANÁLISE “MAIS FINA” --- ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS TÍPICAS
7. Departamentos
③ ESTRATÉGIA AGRESSIVA
ü O gestor escolhe
Paralelamente esta estratégia quando está preocupado com o custo do
financiamento.
ü Como Osos financiamentos a curto prazo são, em geral, mais baratos do que os
símbolos podem ser aplicados
financiamentos a médio e longo prazo, o gestor arrisca a cobertura, no todo ou
na parte, das NFM permanentes com financiamentos de curto prazo. No limite,
os capitais permanentes só financiam o ANC.

ü A estratégia agressiva é uma estratégia de risco elevado. Parte das NFM
permanentes são financiadas por endividamento de curto prazo.
ü Nesta estratégia a tesouraria líquida é sempre negativa, mas os capitais
permanentes são suficientes para financiar o ativo não circulante.
51
O gestor deve aplicar os excedentes de tesouraria que sobram na parte baixa do ciclo e
procurar financiamento de médio e longo prazo ba a o no ico do ciclo de exploração.
ANÁLISE
ESTRATÉGIA AGRESSIVA
DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO
O gestor escolhe esta estratégia quando está preocupado com o custo do financiamento.
Como os financiamentos a curto prazo são, em geral, mais baratos do que os financiamentos a
médio e longo prazo, o gestor arrisca a cobertura, no todo ou na parte, das NFM permanentes
com financiamentos de curto prazo. No limite,
ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS
os capitais permanentes só financiam o ANC.
TÍPICAS
A estratégia agressiva é uma estratégia de risco elevado. Parte das NFM permanentes são
③ ESTRATÉGIA AGRESSIVA
financiadas por endividamento de curto prazo.
ATIVO ECONÓMICO

ANC+NFM PERMANENTES
CAPITAIS PERMANENTES
ATIVOS NÃO CORRENTES
4 52

ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS TÍPICAS
④ ESTRATÉGIA ARRISCADA
ü É a estratégia financeira mais arriscada, pois a tesouraria líquida é negativa e

os capitais permanentes são insuficientes para cobrir o Ativo Nã̃o Corrente.
ü Uma empresa que tenha adotado, voluntária ou involuntariamente esta

estratégia encontra-se em “maus lençóis”, sem capacidade negocial no
financiamento e sem capacidade de diversificação de fontes de financiamento.
53
Nesta estratégia a tesouraria líquida é sempre negativa, mas os capitais permanentes são
suficientes para financiar o ativo não circulante.
ESTRATÉGIA ARRISCADA
É a estratégia financeira mais arriscada, pois a tesouraria líquida é negativa e os capitais

ANÁLISE
permanentes são“MAIS
insuficientesFINA”
para cobrir--- ESTRATÉGIAS
o ático não corrente.
7. Departamentos
FINANCEIRAS TÍPICAS
Uma empresa que tenha adotado, voluntária ou involuntariamente esta estratégia encontra-se
em ma lenç i , sem capacidade negocial no financiamento e sem capacidade de
ESTRATÉGIA ARRISCADA
diversificação de fontes de financiamento.
ATIVO ECONÓMICO

ANC+NFM PERMANENTES
ATIVOS NÃO CORRENTES
CAPITAIS PERMANENTES
54
55
Do conhecimento à prática.
Do conhecimento à prática.
IMP.GE.193.0

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1

3.MÉTODOS E TÉCNICAS DE ANÁLISE FINANCEIRA

3.1.Análise estática versus análise dinâmica

3.2.Preparação das demonstrações financeiras

3.3.Análise do equilíbrio financeiro a curto, médio e longo prazo

3.4. A importância do Equilíbrio da Estrutura de Capitais

empresa; o balanço é o documento suporte da análise financeira da

ü A demonstração dos resultados – serve para avaliar a situação

Paralelamente ao logótipo da UPT,

equilíbrio financeiro mínimo ou “regra de ouro”:

Os capitais utilizados pela empresa no financiamento dos seus ativos devem

Paralelamente ao logótipo da UPT,

Os símbolos podem ser aplicados

ü A análise de criação de valor.

Paralelamente ao logótipo da UPT,

Os símbolos podem ser aplicados

Paralelamente ao logótipo da UPT,

§ Na ANÁLISE ESTÁTICA Cross-Sectional faz-se o estudo

§ A ANÁLISE DINÂMICA é suportada na análise de fluxos financeiros.

§ OS RÁCIOS representam relações entre rubricas das

quatro logótipos correspondentes aos

§ Os rácios económicos e financeiros constituem uma das técnicas

Os rácios permitem comparar o

poderão não representar instabilidade

Os rácios de referência são os rácios que servem de padrão de

da empresa face às empresas concorrentes;

Em Portugal, as Centrais de Balanços que fornecem com maior rigor e

ANÁLISE DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO 2-

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES

Situação Financeira Situação Económica Situação Monetária

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Na abordagem tradicional, uma empresa está em equilíbrio ﬁnanceiro

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ü A duração do ciclo de exploração condiciona o valor do fundo de maneio. A duração

ANÁLISE TRADICIONAL --- FUNDO DE MANEIO

O Fundo de Maneio representa essa Margem de Segurança.

O Fundo de Maneio pode ser calculado:

n Pela diferença entre os valores dos capitais permanentes e do ativo

ANÁLISE TRADICIONAL --- FUNDO DE MANEIO

Paralelamente ao logótipo da UPT,

O pressuposto de que a empresa está financeiramente equilibrada, no sentido que poder

ANÁLISE TRADICIONAL --- FUNDO DE MANEIO

Um dos indicadores de liquidez mais usados nas finanças

perspetiva da liquidez ou do investimento, é a diferente entre

Assim, uma Empresa diz-se equilibrada, financeiramente, no

As situações típicas de análise liquidez são as seguintes:

ii) FM = 0 - Esta expressão traduz uma situação de igualdade entre o grau de

ANÁLISE TRADICIONAL --- FUNDO DE MANEIO

As situações típicas de análise liquidez são as seguintes (cont.):

situações o FM funciona como fonte de ﬁnanciamento da a%vidade.

ü O pressuposto de que a empresa está ﬁnanceiramente equilibrada, no