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PARADIGMA DA ECONOMIA INDUSTRIAL

Analise as seguintes notícias à luz do Paradigma da Economia Industrial.

Exemplo 1:
“Evolução Recente das Sociedades de Corretagem em Portugal

O governo determinou que a corretoras tenham uma dimensão mínima como condição para a
passagem a sociedades financeiras de corretagem;
Como resultado desta alteração legislativa, tem-se verificado uma autêntica “guerra de
preços” entre as corretoras com vista à obtenção de quotas de mercado, chegando mesmo a
praticar taxas zero de corretagem.
Esta mudança na conduta tem naturalmente um efeito negativo na rentabilidade das
empresas.
É neste quadro que se encara já como inevitável a rutura financeira de algumas das 18
sociedades que atuam no mercado, naturalmente seletivo (…).
A grande solução apontada para as corretoras passa pela sua fusão como única forma de
conseguirem sobreviver.”

Exemplo 2:
“A Companhia Aveirense de Componentes e a Renault contam com a ajuda do Estado para a
expansão da capacidade produtiva da empresa nacional, e consequente aumento do emprego
na região. O Conselho de Ministros aprovou um projeto de investimento entre o Estado
Português, a Renault SA, a Renault Nissan Portugal e a Companhia Aveirense de Componentes
para a Indústria Automóvel, tendo em vista a expansão e modernização da unidade fabril desta
última. A empresa pode assim consolidar-se no mercado dos componentes mecânicos e
desenvolver novos produtos, quer para a Renault quer para a Nissan. O investimento total
ronda os 87 milhões de euros. No ano de cruzeiro o valor de vendas acumulado deverá chegar
aos 270,6 milhões de euros, estima-se, e serão criados 251 postos de trabalho, além da
manutenção dos 736 existentes.”

Exemplo 3:
“As empresas do DPD Group avançaram com uma fusão em Portugal. A partir de agora, vão
passar a operar através da insígnia DPD. A Chronopost e a Seur fundiram as operações em
Portugal. Um passo que visa juntar "a líder do mercado doméstico (Chronopost) com a líder
ibérica (Seur)", explicou Olivier Establet (na foto), responsável que vai passar a liderar a
empresa que resultou desta junção e que passará a designar-se DPD. Com esta fusão vão
tentar colmatar os efeitos da crise no setor e lidar com a forte elasticidade preço da procura
para estes serviços. A escolha do nome também foi "natural", uma vez que a marca já é usada
em 21 países onde o grupo francês, detido pelo La Poste, marca presença. "Portugal vai, assim,
passar a ser o 22.º país a operar com a marca DPD", acrescentou o antigo líder da Chronopost
em Portugal. Com este casamento, o responsável garante que a nova empresa é a "nova líder
das entregas em Portugal". Juntando os dados das duas empresas, a DPD passa a ter uma
faturação de 77 milhões de euros, com 22,5 milhões de encomendas e 600 circuitos de
distribuição. “Vamos estar em mais locais e mais cedo. Seremos os primeiros a entregar",
referiu Olivier Establet.”

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