Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
23/02/2024
AUTOCONTROLE
Revisão n° 01
AVES COOPASC
PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE
UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE
CARNES DE AVES CAIPIRAS E SEMI-
CAIPIRAS
AVES COOPASC
Brasiléia – AC
2024
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
DECLARAÇÃO DE VALIDAÇÃO
A diretoria da empresa Coopasc, através deste documento reafirma o seu
comprometimento com a qualidade necessária e compatível para o adequado
desempenho das responsabilidades aqui definidas.
Brasileia, 22 de fevereiro de 2024.
2. Referências
- SBCTA, PROFIQUA. Manual de Boas Práticas de Fabricação. 5a ed. Campinas:
SBCTA, 2000
- SBCTA, PROFIQUA. Boas Práticas de Transporte e Armazenagem de Alimento.
3a ed. Campinas: SBCTA, 1996 - SBCTA, PROFIQUA. Rastreabilidade de Insumos e
Produtos para Empresas de Alimentos. 3a ed. Campinas: SBCTA, 1996
- SBCTA, PROFIQUA. Higiene e Sanitização para Empresas de Alimentos. 1a ed.
Campinas: SBCTA, 1995
- SBCTA, PROFIQUA. Controle de Pragas. 1a ed. Campinas: SBCTA, 1996
- RIISPOA - Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de
Origem Animal
- Circular 175/2005/CGPE/DIPOA - Procedimentos de Verificação dos Programas
de Autocontrole
- Portaria CVS – 6/99 de 10/03/99 – Parâmetros e Critérios para o Controle
Higiênico Sanitário em Estabelecimentos de Alimentos
- Portaria no 326 da secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde – 30
de julho de 1997 – “Regulamento Técnico: Condições Higiênico Sanitárias e de Boas
Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/ Industrializadores de
Alimentos”
- Portaria 1428/ MS de 26 de novembro de 1993 – Regulamento Técnico para
Inspeção Sanitária de Alimentos
SUMÁRIO
Pac 01 - Manutenção das instalações e equipamentos industriais e calibração de
instrumentos…………………………………………………………………………….07
Pac 02 - água de abastecimento………………………………………………………...18
Pac 03 - controle integrado de praga……………………………...……………………25
Pac 04 - procedimento padrão de higiene operacional…………………………………31
Pac 05 - higiene dos funcionários………………………………………………………50
Pac 06 – procedimento sanitário operacional…………………………………………..60
Pac 07 – recebimento de matéria prima, material de embalagem e rotulagem………...67
Pac 08 - controle de temperatura……………………………………………………….74
Pac 09 - análise de perigos e pontos críticos de controle – APPCC …………………...77
Pac 10 - análises laboratoriais………………………………………………………….85
Pac 11 - rastreabilidade e recolhimento…………………………………………….…93
Pac 12 - água residual…………………………………………………………………104
Pac 13 – embarque e armazenamento de produtos……………………………………109
Pac 14 – iluminação e ventilação……………………………………………………..113
Pac 15 – áreas externas e de apoio……………………………………………………117
PAC 01
MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
INDUSTRIAIS E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS
1.OBJETIVO
Conservar as características estruturais e funcionais de equipamentos, maquinário e
estrutura a fim de se garantir a qualidade produtiva e inocuidade dos alimentos
produzidos. Com isso, será descrito e padronizado as atividades desenvolvidas pela
equipe em prol de se estabelecer as medidas de controle e conserto que garantem a
conservação das instalações prediais e de equipamentos.
2. REFERÊNCIAS
- Decreto nº 9.103 de 29 de março de 2017;
- Decreto nº 10.468, de 18 de agosto de 2020;
- Norma interna DIPOA/SDA nº 01, de 08 de março de 2017;
- Portaria MAPA nº 368, de 04 de setembro de 1997;
- Portaria MAPA nº46, de 10 de fevereiro de 1998.
3. APLICAÇÃO
Aplica-se a todos os setores industriais do Abatedouro Coopasc.
4. DEFINIÇÕES
Ação corretiva imediata: Ações tomadas para correção de não conformidades
imediatamente após a sua identificação.
Ação corretiva mediata: Ações tomadas para correção de não conformidades dentro de
um prazo estabelecido.
5. RESPONSÁVEIS
Gerência: Administrar recursos, disponibilizar material e pessoal para que se torne
viável a implementação do programa de autocontrole em toda a sua abrangência.
Responsável técnico: Elaboração, treinamento, implementação, monitoramento, revisão
e alteração do programa de autocontrole.
Supervisão de Garantia de Qualidade: Avaliação das planilhas de controle de qualidade.
Monitor de Garantia de Qualidade: Preenchimento das planilhas de controle de
qualidade em todos os setores, instalações e maquinário necessário.
deve-se remover toda a sujeira dos equipamentos e local em que foi realizada a
manutenção. Deve ser recolhido todos os utensílios e materiais descartados como
pedaços de eletrodos de soldas, pedaços de fita isolante, fios, metais e outros vestígios
ou sobras que deverão ser depositados em caçambas de coleta.
No caso de óleo lubrificante deverão encaminhar os galões de coleta para sala de
máquinas. Sempre que houver o término do serviço de manutenção deverá ser solicitada
imediatamente para limpeza industrial a higienização do local que somente será liberado
após a verificação pela garantia da qualidade.
Durante as atividades:
1. Utilizar os EPI.’s adequados de forma correta (botas, capacete, luvas, protetor
auricular, etc.);
2. Desenergizar os equipamentos a serem trabalhados na manutenção com
desligamento dos disjuntores;
3. Sinalizar com placa de identificação o equipamento ou local de manutenção;
4. Fazer o bloqueio elétrico no painel.
8. AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS:
9. MONITORAMENTO
9.1 Diariamente em equipamentos em contato direto com o produto:
9.2 Quinzenal em equipamentos que não entram em contato direto com o produto:
- Ordens de Serviço: Inspeções Quinzenais e Inspeções Semanais
O QUÊ COMO QUANDO QUEM
Manutenção corretiva Inspeção visual e Diariamente, Funcionário que manipula
manipulação mediante determinado aparelho
ocorrência
Manutenção preditiva Inspeção visual e Diariamente, Funcionário que manipula tal
manipulação mediante aparelho e/ou supervisor da
ocorrência garantia de qualidade
Manutenção preventiva Inspeção visual e Semanalmente Supervisor da garantia de
manipulação qualidade
Caso ocorram
desvios quando
for maior ou
menor de dois
incrementos
(menor
graduação),
balança esta com
a carga que está
sendo pesada.
Esta calibração é
realizada no local
de instalação das
balanças, vendo,
assim, se ela
contém oscilações
e qual seu estado
de higiene.
PAC 02
ÁGUA DE ABASTECIMENTO
1. OBJETIVO
Produção de água tratada dentro de parâmetros organolépticos, físico- químicos e
microbiológicos admitidos pelas legislações atuais que a caracterizam como água
potável.
2. REFERÊNCIAS
• Decreto n°9103 de 29 de março de 2017;
• Decreto n° 10468 de 18 de agosto de 2020;
• Norma Interna DIPOA/DAS n° 01 de 08 de março de 2017;
• Portaria de Consolidação n° 5 de 28 de setembro de 2017;
• Portaria GM/MS n°888 de 4 de maio de 2021.
3. APLICAÇÃO
Aplica-se a todos os setores industriais do Unidade de beneficiamento de carnes de aves
caipiras e semi-caipiras COOPASC.
4. DEFINIÇÕES
Água Dura: Água que não consegue dissolver efetivamente o sabão pelo teor
consideravelmente alto de ferro, cobre, cálcio, magnésio.
Água Potável: Água que atende aos padrões de potabilidade estabelecidos pela
legislação vigente, tornando apta para o consumo humano.
5. RESPONSABILIDADES
Gerência: Administrar recursos, disponibilizar material e pessoal para que se torne
viável a implementação do programa de autocontrole em toda a sua abrangência.
Responsável técnico: Elaboração, treinamento, implementação, monitoramento, revisão
e alteração do programa de autocontrole.
Supervisão de Garantia de Qualidade: Avaliação das planilhas de controle de qualidade.
6. DESCRIÇÃO
6.1 Procedência e abastecimento de água
A água utilizada durante todo processamento da indústria é proveniente poço artesiano.
Sua captação se dá por meio de bomba d’água, sendo direcionada para um reservatório
(caixa d’água) com capacidade de 3 mil litros. A água é tratada com adição de sulfato de
alumínio que age como coagulante, ajudando a remover as impurezas e partículas
suspensas, também é adicionado carbonato de sódio (barrilha) para normalizar o pH.
Respeita-se o tempo de ação do produto, mantendo-o no mínimo 2 horas para que o
processo de decantação seja instalado de forma eficiente. A adição de cloro é feita com
bomba dosadora, na saída do reservatório, com proporção conforme legislação (40
gramas para cada 1000 litros de água).
6.2 Higienização das caixas d’água
A higienização da caixa d’água é feita através do esvaziamento desta, seguida da
esfregação mecânica das paredes e piso com detergente desinfetante clorado Deter-Al
Super Clor. Este é diluído na concentração de 1 a 4% dependendo do grau de sujidade
existente. Seu tempo de ação é de 5 a 10 minutos reforçado pela esfregação. Em seguida
deve-se realizar o exague. Tal procedimento ocorre a cada 3 meses, podendo ser menor
mediante ocorram situações extraordinárias.
6.3.2 Registros
O QUE COMO QUANDO QUEM
Avaliação da Inspeção visual Semanalmente Funcionário encarregado
higienização do e/ou
reservatório de supervisor da garantia de
água qualidade.
Higienização do Ação A cada 6 meses ou conforme Funcionário encarregado
reservatório de necessidade e/ou
água supervisor da garantia
de qualidade.
Análise Abrir o registro, Anualmente Funcionário encarregado
laboratorial desprezar a água por e/ou
microbiológica e cerca de 1 minuto, supervisor da garantia de
físico-química coletar em 10 ml em qualidade.
frasco apropriado.
Cloro residual Equipamentos Semanalmente Funcionário encarregado
livre e pH e/ou
b. AÇÕES PREVENTIVAS
• Dosagem de cloro e avaliação dos parâmetros através do clorímetro;
• Medição dos níveis de pH;
• Higienização dos reservatórios, caixas d’águas e semelhantes;
• Acompanhamento dos parâmetros.
PCA 01
PCA 02
PCA 01
PCA 02
PARÂMETROS
Cloro Residual Livre 0,2 a 2 ppm
PH 6 a 9,5
Tabela destinada para informações acerca das coletas enviadas para avaliação
laboratorial terceirizada.
DATA PCA HORA CLORO PH TIPO LABORATÓRIO ASS
MB FQ
Os reservatórios
foram
esgotados
completamente?
As paredes e fundo
foram escovadas
completamente?
1. OBJETIVO
Realizar o controle ambiental em prol de se evitar presença, reprodução e/ou
disseminação de pragas que possam prejudicar a inocuidade dos alimentos.
2. REFERÊNCIAS
- Decreto n°9103 de 29 de março de 2017;
- Decreto n° 10468 de 18 de agosto de 2020;
- Norma Interna DIPOA/DAS n° 01 de 08 de março de 2017;
- Portaria de SVS/MS n°326 de 30 de junho de 1997;
- Portaria MAPA n°368 de 04 de setembro de 1997;
- Portaria MAPA n°46 de 10 de fevereiro de 1998;
- Portaria SVS n°09 de 16 de novembro de 2000.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplica-se a todos os setores industriais do Unidade beneficiamento de carnes de aves
caipras e semi-caipiras, COOPASC.
4. DEFINIÇÕES
Armazenamento: Ação que consiste em manter preservadas características funcionais,
organolépticas, microbiológicas e físico-químicas de matérias prima, produtos
finalizados e insumos.
Boas práticas de fabricação: Normas de produção industrial que atingem diversas etapas
da linha produtiva em prol da elaboração de produtos inócuos e livre de contaminantes.
Controle físico: Distribuição de barreiras que impeçam a entrada de pragas no ambiente
industrial. Exemplo: telas de produção, ralos e cercas.
Controle químico: Eliminação de pragas a partir de componentes químicos.
5. RESPONSABILIDADES
Gerência: Administrar recursos, disponibilizar material e pessoal para que se torne
viável a implementação do programa de autocontrole em toda a sua abrangência.
Responsável técnico: Elaboração, treinamento, implementação, monitoramento, revisão
e alteração do programa de autocontrole.
Supervisão de Garantia de Qualidade: Avaliação das planilhas de controle de qualidade.
Monitor de Garantia de Qualidade: Preenchimento das planilhas de controle de
qualidade em todos os setores, instalações e maquinário necessário.
6. DESCRIÇÃO
O manejo integrado de pragas é uma atividade que tem por objetivo eliminar quaisquer
circunstâncias que permita ou atraia a presença de pragas no setor indústria. A citar:
abrigo, alimentação e reprodução.
Para roedores, serão instaladas armadilhas para ratos, nas dependências do abatedouro.
Todas as armadilhas para roedores serão analisadas, uma vez na semana para que sejam
abastecidas de iscas ou outra manutenção que se faça necessário.
Haverá também Armadilha luminosa adesiva tipo arandela com placa adesiva
substituivél conforme demanda, com lampada UV-A. A substituição do adesivos sera
verificada semanalmente e realizada a troca do refil sob demanda de uso, a troca será
realizada na infestação de mais de 70 % da aréa util do adesivo
Será realizada a contenção de entradas de pessoas produtores e visitantes na
dependencia do abatedouro. Será realizada a instalação de cortinas sanitrias na porta da
câmara fria e sala de manipulação. Instalação de lambada germicida UV-A, para
combate de insetos e armadilhas para roedores.
Baseado na ausência de legislações que delegam formas de abate humanitário de pragas,
com a captura de roedores, estes são asfixiados em sacos ou remanejados para local
distante. Não se executam procedimentos que envolvem derramamento de sangue ou
fluidos, visto a possibilidade de contaminação.
A indústria é delimitada por cercas o que impede a presença de cães e outros animais
que possam adentrar por meio terrestre.
7. MONITORAMENTO
O QUE COMO QUANDO QUEM
Controle de animais Inspeção visual Diariamente Todos os funcionários
invertebrados
Controle de animais Inspeção visual Diariamente Todos os funcionários
vertebrados
8. AÇÃO PREVENTIVA
TIPO DE FORMA ATRAVÉS DE QUANDO QUEM
CONTROLE
Controle físico Vedação de janelas e Consertos, reparos, Mediante Funcionário
brechas com telas de avaliação da integridade e necessidade encarregado
malhas fina; Presença funcionalidade do material.
de ralos sifonados;
Ausência de ralos nas
câmaras frigoríficas.
PAC 04
PROCEDIMENTO PADRÃO DE HIGIENE
OPERACIONAL (PPHO)
1. OBJETIVO
O plano de PPHO Operacional foi elaborado com o objetivo de garantir os
procedimentos de limpeza durante a produção, reduzindo assim os perigos biológico,
físico e químico. Este programa tem por finalidade manter um padrão aceitável na
higienização de todas as áreas, visando ser utilizada como uma ferramenta de trabalho
para auxiliar na padronização de procedimentos eficazes para higienização pré-
operacional e operacional das estruturas, equipamentos, superfícies e utensílios, ligados
diretamente ou indiretamente ao produto final, a fim de assegurar que o mesmo não
tenha sua qualidade afetada por condições higiênicas insatisfatórias, prevenindo desta
forma a contaminação direta ou adulteração dos produtos..
2. REFERÊNCIAS
- Circular DIPOA n°175 e n°176 de 2005;
- Circular DIPOA n°201 de 15 de outubro de 1997;
- Circular DCI/DIPOA n°369 de 02 de junho de 2003;
-Decreto n°9103 de 29 de março de 2017;
- Decreto n° 10468 de 18 de agosto de 2020;
- Norma Interna DIPOA/DAS n° 01 de 08 de março de 2017;
- Portaria MAPA n°368 de 04 de setembro de 1997.
3.CAMPO DE APLICAÇÃO
4. DEFINIÇÕES
5. RESPONSABILIDADES
Gerência: Administrar recursos, disponibilizar material e pessoal para que se torne
viável a implementação do programa de autocontrole em toda a sua abrangência.
Responsável técnico: Elaboração, treinamento, implementação, monitoramento, revisão
e alteração do programa de autocontrole.
6. FUNDAMENTOS DE HIGIENIZAÇÃO
Para se conseguir um processo industrial, sem problemas de contaminação microbiana,
é necessário implementar as boas práticas de limpeza e sanitização. Toda planta de uma
indústria alimentícia deve ser limpa e sanitizadas antes de se iniciar o processo
produtivo. Uma boa higienização é responsável por até 99,9% da remoção de partículas
indesejáveis.
Necessita-se conhecer qual a natureza da sujidade presente para serem determinados a
técnica, o equipamento e o agente de limpeza que devem ser utilizados. As sujidades
mais frequentes nas indústrias alimentícias são os lipídeos, proteínas, carboidratos e sais
minerais. Estas sujidades podem ser encontradas isoladamente ou combinadas.
É fundamental conhecer os materiais que constituem a superfície a ser limpa para
efetuar a escolha do produto de limpeza mais adequado, que não vai atacar essa
superfície. Outro item primordial na higienização é a água. Suas características físicas,
químicas e biológicas devem estar dentro dos padrões legais estabelecidos.
Por exemplo, uma água dura ao ser utilizada na lavagem pode formar um filme pelos
sais de sua composição e com isso facilitará a aderência de elementos orgânicos e
minerais nas superfícies a higienizar, fenômeno passível de agravamento por agentes da
própria limpeza, ao promover precipitados de mais difícil remoção.
Quando aplicável, o equipamento deve ser previamente desmontado pela equipe de
manutenção e remontado (pelo colaborador da manutenção ou produção/operador), após
o procedimento de higienização e monitoramento, atendendo aos cuidados sanitários.
O uso dos produtos utilizados no processo de higienização é realizado conforme as
orientações do fabricante. Componentes de higienização, agentes sanitizantes, auxiliares
de processo e outros produtos químicos usados no estabelecimento devem ser seguros e
efetivos nas condições de aplicação. A água utilizada na higienização é água potável,
livre de quaisquer microrganismos patogênicos
De forma geral, os princípios do processo de higienização consistem em:
6.1.1 Pré-lavagem:
A pré-lavagem consiste em retirar, de forma eficiente, uma quantidade elevada de
resíduos sólidos e materiais solúveis existentes. É feita por meio da distribuição de água
no local que, por sua vez, através da força, gravidade e/ou direcionamento consegue
levar embora sujidades grosseiras.
6.1.2 Detergência;
Principais características de um detergente ideal:
- Apresentar solubilidade rápida e completa
- Não ser corrosivo
- Ser capaz de remover a dureza da água
- Possuir boa capacidade de penetração
- Possuir ação emulsificante
- Possuir ação de dissolução de resíduos sólidos
- Possuir ação enxaguante
- Ser atóxico
- Ser econômico
- Ser estável durante a armazenagem.
As águas muito duras não permitem o uso de sabões, que se precipitam sobre a
superfície formando compostos insolúveis de cálcio e magnésio, dificultando a limpeza.
Na fase ácida, os sabões se decompõem, determinando que os detergentes percam em
sua maioria, a atividade, ou que se insolubilizem. A degradação do detergente ocorrerá
também nas soluções muito alcalinas. Existem detergentes especiais que agem tanto nas
fases fortemente alcalinas, como nas ácidas. O pH da maioria dos detergentes é de 8,0 a
11,0.
6.1.3 Enxague
Depois da lavagem com detergentes, os equipamentos devem ser enxaguados para
remover resíduos suspensos e traços de componentes de limpeza. Após o uso de
alcalinos, a remoção completa de detergentes pode ser garantida tomando-se uma
amostra da água e adicionando gotas de fenolftaleína como indicador de pH.
6.1.4 Sanitização
Características de um bom sanitizante:
-Deve ser eficiente contra todos os tipos de microrganismos patogênicos;
- Não ser corrosivo nem para o material nem para a pele;
-Ter baixa toxicidade;
-Ter propriedades detergentes que permitam a ruptura da tensão superficial dos líquidos
e o umedecimento uniforme dos locais tratados;
-Não apresentar gosto ou cheiro que venham a alterar as qualidades organolépticas dos
produtos alimentícios;
8. EPIs
Mangote - Diluição de detergentes; Evitar contato direto dos braços e ombros com
plástico - Esfregação; produtos ou superfícies que possam causar
- Enxague; queimaduras ou tenham risco dermatológico
- Aplicação de espumas.
Bota plástica - Uso obrigatório em qualquer Calçado antiderrapante e impermeável.
atividade.
9. TIPOS DE HIGIENIZAÇÃO
O QUE COMO QUANDO QUEM
Higienização pré- Higienização com etapas de remoção de resíduos Ocorre antes do Funcionário
operacional sólidos, lavagem de piso, pré- lavagem, ação início das
química, ação mecânica, enxague sanitização atividades
produtivas
Higienização Limpeza com remoção de sujidades com o auxílio Com atividades Funcionário
operacional de rodo e pá e, se houver necessidade, com água a produtivas em
baixa pressão curso
Higienização pós- Higienização com etapas de remoção de resíduos Ocorre ao fim das Funcionário
operacional sólidos, lavagem de piso, pré- lavagem, ação atividades
química, ação mecânica, enxague sanitização produtivas
Monitoramento operacional:
- O monitoramento do PPHO operacional (PPHO), é realizado duas vezes ao dia com
avaliação das superfícies de contato direto e não direto com produtos
(equipamentos/utensílios) após ter sido realizada a remoção de resíduos físicos
(varredura) e se necessária aplicação de água a baixa pressão.
Para se proceder de maneira correta devem-se seguir algumas etapas.
PROCEDIMENTO COMO QUANDO EM QUE QUEM
OPERACIONAL
Higienização pré e pós - Pré-lavagem Diariamente, Chão, paredes, teto, Funcionário
operacional - Ação química antes do mesas, pias, balanças, específico
(detergentes e início das câmaras frias,
sanitizantes) operações embaladora a vácuo.
- Ação mecânica
- Enxague
- Inspeção visual
Higienização - Limpeza com Mediante Chão, paredes, teto, Funcionário
operacional remoção de necessidade mesas, pias da sala de específico
sujidades com o produção e câmaras frias.
auxílio de rodo e pá;
- Se houver
necessidade, faz-se
uso de água a baixa
pressão
Higienização em - Pré-lavagem Em dias Chão, paredes, teto, Funcionário
cronograma - Ação química programados mesas, pias, balanças, específico
(detergentes e câmaras frias, trilhos.
sanitizantes)
- Ação mecânica
- Enxague
- Inspeção visual
10. REGISTROS
Todos os monitoramentos são registrados em planilhas, identificadas por setores e o tipo
de superfície (de contato com o produto / sem contato com o produto) para melhor foco
e definição das correções.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE
HIGIENIZAÇÃO OPERACIONAL
1. TAREFA/ONDE: Higienização da barreira RESPONSABILIDADES
sanitária Verificação: Supervisor Treinamento: Resultado esperado: Conforme
Responsável
técnico
PROCEDIMENTO PADRÃO
DE HIGIENIZAÇÃO
OPERACIONAL
1. TAREFA/ONDE: Higienização de caixa RESPONSABILIDADES
d’água. Verificação: Supervisor Treinamento: Resultado
Responsáv Conforme
el técnica
ATIVIDADE (O COMO FAZER POR QUE QUEM FREQU
QUE)
Esgotamento da Abrindo registro e esvaziando por completo a água Para retirar água. Funcionário A cada
caixa d’água
Faz-se esfregação mecânica das instalações (piso, Para executar
Limpeza paredes) com vassoura nova de uso exclusivo e detergente processamento de limpeza.
alcalino e cloro.
Retirar detergente Jogar água pelas instalações Para retirar detergente.
MONITORAMENTO
ATIVIDADE (O POR QUE COMO FAZER QUEM
QUE)
Monitoramento Para verificar a higienização Monitoramento visual Supervisor A cada
das
instalações
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Água, detergente, sanitizante, fibra sintética.
ORIENTAÇÃO PARA MANUSEIO DOS PRODUTOS DE HIGIENIZAÇÃO:
1. Ao manipular produtos de higienização, toda a equipe deve estar usando EPI;
2. Ao fim das operações, todos os produtos de higienização devem ser guardados em local apropriado;
3. Todos os produtos utilizados devem ter aprovação por órgão competente;
4. A diluição dos produtos químicos deve seguir as recomendações do fabricante.
AÇÕES CORRETIVAS:
2. Identificar o desvio e eliminá-lo;
3. Assegurar apropriada disposição do produto que possa ser contaminado;
4. Restabelecer as condições sanitárias;
5. Prevenir a recorrência de contaminação direta ou adulteração dos produtos.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE
HIGIENIZAÇÃO OPERACIONAL
1. TAREFA/ONDE: Higienização da sala de RESPONSABILIDADES
produção Verificação: Supervisor Treinamento: Resultado esperado:
Responsáve Conforme
l técnica
ATIVIDADE (O COMO FAZER POR QUE QUEM FREQUÊNCIA
QUE)
Jogar água Distribuir água de forma homogênea pela sala. Para iniciar processamento de Funcionário Diariamente.
limpeza.
Limpeza Faz-se esfregação mecânica com escova de uso exclusivo e Para executar
detergente alcalino, permitindo ação por 10 minutos. processamento de limpeza.
Sanitização Faz-se esfregação mecânica com escova de uso exclusivo e Para executar
super processamento de
clor, permitindo ação por 10 minutos. A sanitização.
esfregação deve contemplar paredes, portas, armação de
ferro, trilhos, teto..
Retirar detergente Distribuir água de forma homogênea pela sala. Para retirar detergente.
Período de secagem É feito a secagem do equipamento com rodo. Para retirar excesso de água.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Água, detergente, sanitizante, fibra sintética.
ORIENTAÇÃO PARA MANUSEIO DOS PRODUTOS DE HIGIENIZAÇÃO:
1. Ao manipular produtos de higienização, toda a equipe deve estar usando EPI;
2. Ao fim das operações, todos os produtos de higienização devem ser guardados em local apropriado;
3. Todos os produtos utilizados devem ter aprovação por órgão competente;
4. A diluição dos produtos químicos deve seguir as recomendações do fabricante.
AÇÕES CORRETIVAS:
2. Identificar o desvio e eliminá-lo;
3. Assegurar apropriada disposição do produto que possa ser contaminado;
4. Restabelecer as condições sanitárias;
5. Prevenir a recorrência de contaminação direta ou adulteração dos produtos.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE
HIGIENIZAÇÃO
OPERACIONAL
1. TAREFA/ONDE: Higienização da câmara fria RESPONSABILIDADES
Verificação: Supervisor Treinamento: Resultado esperado:
Responsáve Conforme
l técnica
ATIVIDADE (O COMO FAZER POR QUE QUEM FREQUÊNCIA
QUE)
Retirada de Realizar o recolhimento destes juntamente com a Para retirar sujidades do local Funcionário Mediante retirada
sujidades varredura do local para retirada de sujidades mais produtos.
grosseiras.
Jogar água Distribuir água de forma homogênea pelas instalações Para iniciar processamento de
pelas limpeza.
instalações
Limpeza Faz-se esfregação mecânica das instalações com escova Para executar
nova, de uso exclusivo e detergente alcalino e cloro. A processamento de limpeza.
esfregação deve contemplar paredes, portas, armação de
ferro, trilhos, teto.
Retirar detergente Jogar água pelas instalações Para retirar detergente.
Período de secagem É feito a secagem com rodo. Para retirar excesso de água.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Água, detergente, sanitizante, fibra sintética.
ORIENTAÇÃO PARA MANUSEIO DOS PRODUTOS DE HIGIENIZAÇÃO:
1. Ao manipular produtos de higienização, toda a equipe deve estar usando EPI;
2. Ao fim das operações, todos os produtos de higienização devem ser guardados em local apropriado;
3. Todos os produtos utilizados devem ter aprovação por órgão competente;
4. A diluição dos produtos químicos deve seguir as recomendações do fabricante.
AÇÕES CORRETIVAS:
2. Identificar o desvio e eliminá-lo;
3. Assegurar apropriada disposição do produto que possa ser contaminado;
4. Restabelecer as condições sanitárias;
5. Prevenir a recorrência de contaminação direta ou adulteração dos produtos.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE
HIGIENIZAÇÃO
OPERACIONAL
1. TAREFA/ONDE: Higienização de mesas RESPONSABILIDADES
Verificação: Supervisor Treinamento: Resultado esperado:
Responsáve Conforme
l técnica
ATIVIDADE (O COMO FAZER POR QUE QUEM FREQUÊNCIA
QUE)
Jogar água Distribuir água de forma homogênea pela mesa. Para iniciar processamento de Funcionário Diariamente.
limpeza.
Limpeza Faz-se esfregação mecânica com escova de uso exclusivo e Para executar
detergente alcalino e cloro. processamento de limpeza.
Retirar detergente Distribuir água de forma homogênea pela mesa. Para retirar detergente.
Período de secagem É feito a secagem com flanela estéril de uso exclusivo. Para retirar excesso de água.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE
HIGIENIZAÇÃO OPERACIONAL
1. TAREFA/ONDE: Higienização das embaladoras RESPONSABILIDADES
Verificação: Supervisor Treinamento: Resultado esperado:
Responsáve Conforme
l técnica
ATIVIDADE (O COMO FAZER POR QUE QUEM FREQUÊNCIA
QUE)
Jogar água Distribuir água de forma homogênea. Para iniciar processamento de Funcionário Ao fim da produção.
limpeza.
Limpeza Faz-se esfregação mecânica com escova de uso exclusivo e Para executar
detergente alcalino e cloro. processamento de limpeza.
Retirar detergente Distribuir água de forma homogênea. Para retirar detergente.
Período de secagem É feito a secagem com flanela estéril de uso exclusivo. Para retirar excesso de água.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Água, detergente, sanitizante, fibra sintética.
ORIENTAÇÃO PARA MANUSEIO DOS PRODUTOS DE HIGIENIZAÇÃO:
1. Ao manipular produtos de higienização, toda a equipe deve estar usando EPI;
2. Ao fim das operações, todos os produtos de higienização devem ser guardados em local apropriado;
3. Todos os produtos utilizados devem ter aprovação por órgão competente;
4. A diluição dos produtos químicos deve seguir as recomendações do fabricante.
AÇÕES CORRETIVAS:
2. Identificar o desvio e eliminá-lo;
3. Assegurar apropriada disposição do produto que possa ser contaminado;
4. Restabelecer as condições sanitárias;
5. Prevenir a recorrência de contaminação direta ou adulteração dos produtos;
6. Locais de difícil acesso são alcançados via escovas ou equipamentos apropriados.
PAC 05
HIGIENE DOS FUNCIONÁRIOS
1. OBJETIVO
Descrever as condições higiênico-sanitárias da empresa a fim de atender aos requisitos
referentes à higiene pessoal, hábitos higiênicos, higiene nas operações, saúde dos
colaboradores, normas da empresa e controles para garantir a inocuidade dos produtos e
a segurança dos alimentos. Este programa visa também estabelecer os requisitos
mínimos necessários para a aplicação de treinamentos aos novos colaboradores
(integração), treinamentos sobre as diferentes operações de fabricação, assim como a
reciclagem de colaboradores já integrados ao quadro funcional.
2. REFERÊNCIAS
• Decreto nº 9.103 de 29 de março de 2017;
• Decreto nº 10.468, de 18 de agosto de 2020;
• Norma interna DIPOA/SDA nº 01, de 08 de março de 2017;
• Portaria MAPA nº368, de 04 de setembro de 1997.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este Programa de Autocontrole se aplica a todos os setores da unidade de
beneficiamento de carnes de aves caipiras e semi-caipiras.
4. RESPONSABILIDADES
Administração da empresa: Cabe a esta, garantir o pleno funcionamento deste Programa
de Autocontrole, criando condições para que seus colaboradores possam manter o
mesmo em funcionamento.
Responsável Técnico: Cabe a este, elaborar, treinar, implementar, monitorar e revisar
este Programa de Autocontrole.
SIE (Serviço de Inspeção Estadual): Cabe a este, fiscalizar a aplicação deste programa.
Monitor da Garantia de Qualidade: Cabe a este, realizar diariamente o monitoramento
de todas as instalações, operações e equipamentos realizando o preenchimento de
planilhas auditáveis presentes neste PAC e quando necessário, tomar medidas
corretivas.
5. DESCRIÇÃO
SAÚDE DOS COLABORADORES
Controle de Saúde Clínico
O manipulador de alimentos passará por exames médicos e laboratoriais nas seguintes
situações: admissão, revisão anual (periódico), demissão, retorno ao trabalho
(funcionários afastados/INSS) e mudança de função. O médico do trabalho analisa todos
os exames laboratoriais e realiza o exame médico e, a partir disso, emite um laudo na
carteira de saúde do manipulador. Caso não seja detectada nenhuma anormalidade no
estado de saúde do manipulador, carimba- se na carteira a seguinte frase: “Apto para
trabalhar com alimentos”.
Caso detecte alguma enfermidade, o médico desvia o funcionário da função de
manipulador ou dependendo da gravidade, emite atestado para que o mesmo se afaste de
suas atividades para tratamento e recuperação. Após o tratamento, novos exames são
realizados, e em caso de normalidade, o mesmo poderá retornar a sua função anterior.
No retorno das férias os funcionários assinam uma declaração onde informam se
durante este período foram acometidos ou não por alguma enfermidade, se foram
tratados ou não, se estão fazendo algum tratamento médico, se gozam de perfeito estado
de saúde.
Os colaboradores que manipulam diretamente o produto e apresentam lesões, feridas ou
cortes nas mãos ou nos braços passam por avaliação e, caso o ferimento seja superficial,
será realizado a desinfecção e proteção com curativo e adotado luvas conforme o
ferimento causado. Caso contrário, o colaborador será afastado de suas atividades até a
cicatrização, de forma a não oferecer risco de contaminação biológica, física ou química
aos alimentos. Após este tempo, o colaborador passa por novo exame e, então, é
liberado para o trabalho.
Em caso de sintomas de gastroenterite aguda ou crônica, de infecção pulmonar ou
faringite ou ainda, possibilidade de serem portadores de patógenos transmitidos para os
alimentos, os colaboradores são orientados a informar ao supervisor que irá encaminhá-
lo, se necessário, ao médico do trabalho para diagnóstico. O colaborador será afastado
das atividades que tenham contato com os alimentos, retornando às suas funções quando
estiver totalmente curado.
Medicamentos não podem entrar nas áreas produtivas. Os funcionários que precisarem
ser medicados ou necessitam ingerir medicamentos regularmente, devem fazê-lo no
ambulatório ou deixar em armários próprios para guarda de pertences pessoais.
A checagem do aprendizado na prática é realizada através de check-list (diário e
semanal), para verificação do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação, no que se
refere ao comportamento dos funcionários quanto à higiene operacional e pessoal, como
por exemplo, uso de adornos, barba, higienização das mãos e botas, equipamentos, etc.
A unidade deixa à disposição de auditores toda a documentação referente ao controle de
saúde dos colaboradores, para consulta quando necessário e fornecer, regularmente, uma
relação de pessoas, por seção, com a validade regular dos atestados de saúde.
Segurança operacional
A empresa se preocupa em proporcionar ao colaborador condições para manter sua
segurança no trabalho. Para que isso seja possível, é importante que ele use
adequadamente os equipamentos de segurança individual como: luvas, protetores
auriculares, jaquetas térmicas, botas, cinto de segurança, capacetes, entres outros, pois
assim ele estará protegendo sua própria integridade física.
O uso de EPI’s é obrigatório. O mau uso e/ou não uso dos EPI´s constitui em falta grave
por parte do colaborador. Sempre que for constatada esta situação o colaborador está
sujeito a sanções que vão desde advertência, suspensão e até a demissão por justa causa
Acidentes de Trabalho
Os colaboradores são orientados quanto a atos inseguros que podem causar acidentes de
trabalho:
• Displicência;
• Não uso de EPI;
• Brincadeiras e correrias;
• Desconcentração;
• Falta de comunicação;
• Desacato às normas de segurança;
• Utilização incorreta das máquinas, ferramentas ou equipamentos;
• Lubrificação, conserto ou limpeza de máquinas em movimento;
• Cabelos soltos e uso de adornos;
• Imperícias;
•Excesso de confiança;
• Desleixo e insubordinação;
• Retirada ou alteração dos dispositivos de segurança de equipamentos;
• Uso de drogas e embriaguez.
São orientados ainda, sobre as condições inseguras que podem causar acidentes de
trabalho, e como se prevenir em cada uma delas: inflamáveis; ruído, calor excessivo ou
frio; instalações elétricas em mau estado; gases, vapores e poeiras; armazenamento
inadequado de materiais; horário excessivo de trabalho; máquinas e ferramentas
defeituosas; corrosivos, tóxicos, irritantes, asfixiantes ou alergênicos; escadas, rampas e
passagens em mau estado de conservação; iluminação deficiente; trabalhos em alturas; e
falta de sinalização. São orientados quanto aos acidentes de trajeto, que são aqueles
7. MONITORAMENTO:
No monitoramento da higiene, hábitos higiênicos e saúde dos colaboradores, devem ser
observados:
a) Se todo o pessoal que trabalha, diretamente ou indiretamente, com as matérias-
primas ou produtos em quaisquer fases do processo, exercitam práticas higiênicas que
possam evitar a adulteração de produtos;
b) Se os hábitos higiênicos, como a lavagem e desinfecção de mãos e antebraços e
botas na entrada das seções, a higiene corporal e outros, estão sendo praticadas
sistematicamente pelos colaboradores.
c) Se os colaboradores que trabalham em setores que lidam com produtos de alta
carga bacteriana não são utilizados em atividades que se manipulem a carne;
d) Se os uniformes e acessórios usados pelos colaboradores mostram limpeza
necessária e irrepreensível nos setores em que se trabalha com “produto in natura”.
Além disso, se são trocados e identificados nos períodos previstos e restritos às
atividades e áreas previstas;
8. AÇÕES CORRETIVAS/PREVENTIVAS
As ações corretivas/preventivas incluem, mas não estão restritas a:
• Comunicar imediatamente o supervisor da área para tomada de ação corretiva e
preventiva necessária imediatamente.
• Orientar o colaborador das normas de Boas Práticas de Fabricação;
• Em caso de recorrência, o colaborador deverá ser advertido por escrito;
• Registrar todas as ações tomadas, pessoas envolvidas bem como o ocorrido no
relatório próprio;
• Realizar treinamentos de reciclagem anualmente.
HIGIENIZAÇÃO DAS BOTAS
1) acionar o sistema do rolo lavador de botas ou escova manual;
2) lavar o solado da bota. Repetir a operação com a outra bota;
3) esfregar a superfície e cano das botas: com auxílio de uma escova manual para
se ter uma melhor higienização de toda a superfície de ambas as botas;
4) enxaguar toda a superfície e o solado das botas com auxílio dos jatos d’água
e/ou da mangueira.
PAC 06
PROCEDIMENTO SANITÁRIO OPERACIONAL
(PSO)
1 OBJETIVO
Estabelecer e divulgar entre os funcionários, os procedimentos e normas internas da
empresa com relação aos Procedimentos Sanitários Operacionais assegurando, assim,
que os produtos cheguem aos clientes e consumidores com a qualidade requerida e livre
de qualquer tipo de contaminação.
2 REFERÊNCIAS
- Decreto nº 9.103 de 29 de março de 2017;
- Decreto nº 10.468, de 18 de agosto de 2020
- Norma interna DIPOA/SDA nº 01, de 08 de março de 2017;
- Portaria MAPA nº 368, de 04 de setembro de 1997;
- Portaria SVS/MS nº. 326, de 30 de junho de 1997;
- Circular 369/2003/DCI/DIPOA de 02 de junho de 2003;
- Circular 201/97/DCI/DIPOA de 15 de outubro de 1997;
3 CAMPO DE APLICAÇÃO
Este Programa de Autocontrole se aplica a todos os setores da Unidade de
beneficiamento de carnes de aves caipiras e semi-caipiras - COOPASC
4 RESPONSABILIDADES
Administração da empresa: Cabe a esta, garantir o pleno funcionamento deste Programa
de Autocontrole, criando condições para que seus colaboradores possam manter o
mesmo em funcionamento.
Responsável Técnico: Cabe a este, elaborar, treinar, implementar, monitorar e revisar
este Programa de Autocontrole.
SIE (Serviço de Inspeção Estadual): Cabe a este, fiscalizar a aplicação deste programa.
Supervisor da Garantia de Qualidade: Cabe a este, realizar diariamente o monitoramento
de todas as instalações, operações e equipamentos realizando o preenchimento de
planilhas auditáveis presentes neste PAC e quando necessário, tomar medidas
corretivas.
5 DESCRIÇÃO
AQUISIÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA
ATIVIDADES COMO FAZER PORQUE FAZER
Identificar os tipos Com estudo de mercado Para estabelecer critérios de compra das aves
de produtos a serem determinação do tipo de produção.
produzidos.
Negociação da A matéria prima é oriunda da própria Para aquisição de produtos dentro de
aquisição industria. Controle sanitário é realizado. padrões sanitários.
Resolução de possíveis - Exigir a rastreabilidade do produto e, caso a Para que só seja aceito produtos dentro
problemas mesma não consiga fornecer, os produtos serão dos padrões preconizados por legislação.
recusados. No fornecimento de informações
comprobatórias acerca da origem, lote e etc, serão
aceitas.
Retirada do produto de - As aves são remanejadas uma e são levadas Para executar o desembarque
dentro do veículo a área de abate
para ambiente industrial
interno
PRODUÇÃO – CARNE
ATIVIDADES COMO FAZER PORQUE FAZER
Aves são levadas - O processo de insenbilização; será Para iniciar os procedimentos.
para a área de realizada com equipamento manual de
insensibilização e eletronarcose com ponta em V, painel
sangria PVC medindo 300 (A), nória e mesa/funil
de sangria.
-O processo de sangria será executada
manualmente e utilizará á nória de
sangria construída parcialmente em aço
Escaldagem As aves são submetidas ao processo de Para escaldar as aves e facilitar na depenagem
escaldagem, para esse processo utiliza-se
uma escaldadeira a gás.
Depenagem Será realizada a depenagem das aves já Para depenagem
submentidas a escaldagem. Nesse
procedimento as aves serão
manualmente colocadas na depenadeira
EXPEDIÇÃO E TRANSPORTE
ATIVIDADES COMO FAZER PORQUE FAZER
Armazenagem Produtos são mantidos sob condições de Para garantir que o produto
armazenamento adequado. seja acondicionado da forma
correta e o produto esteja
dentro dos padrões de
consumo.
Verificar Realiza-se inspeção visual das condições Para determinar se as
condições do gerais do veículo transportador. É feito condições de transporte não
veículo avaliação quanto limpeza, presença de vão interferir negativamente
transportador materiais alheios, umidade, integridade na qualidade do produto.
estrutural e temperatura..
Registro em É feito registro das informações em Para controle das informações
planilhas planilhas de
Controle
Retirar caixas É feito a retirada de caixas plásticas Para realizar transporte da
com produtos contendo produtos da câmara fria até o sala de armazenagem até
acondicionados setor de expedição. o veículo.
em caixas
plásticas de
transporte.
As caixas são carregadas até o veículo, Para o carregamento do veículo.
Direcionamento das sendo posicionadas ainda dentro
caixas até o veículo perímetro industrial interno, sem contato
direto com o chão.
Registro em É feito registro das informações em Para controle das informações
planilhas planilhas de
Controle
AÇÕES CORRETIVAS: CUIDADOS ESPECIAIS:
As ações corretivas incluem, mas não estão restritas as opções - Caixas de transporte são de
abaixo: uso exclusivo;
- Aumentar frequência de avaliação das condições de - Verificar a integridade de caixas
armazenagem; transportadoras;
- Diminuir quantidade de caixa empilhadas; - Verificar temperatura de
- Descartar produção conforme necessidade. - transporte.
PAC 07
RECEBIMENTO DE MATERIAL DE
EMBALAGEM, ROTULAGEM E PRODUTOS
QUÍMICOS
1. OBJETIVO
Estabelecer as condições adotadas pela empresa a fim de garantir a qualidade dos
insumos que entram e saem no setor produtivo, monitorando o controle de matérias-
primas, embalagens, aditivos, ingredientes e expedição de produtos, evitando a
contaminação microbiológica e físico-química.
2. REFERÊNCIAS
- Decreto nº 9.103 de 29 de março de 2017;
- Decreto nº 10.468, de 18 de agosto de 2020;
- Norma interna DIPOA/SDA nº 01, de 08 de março de 2017;
3.CAMPO DE APLICAÇÃO
Este Programa de Autocontrole se aplica a todos os setores da Unidade de
beneficiamento carnes de aves caipira e semi caipiras - COOPASC.
4.DEFINIÇÕES
Alimento Embalado: Todo alimento contido em uma embalagem pronta para oferecer ao
consumidor.
Armazenamento: Conjunto de atividades e requisitos para se obter uma correta
conservação de matéria-prima, insumos e produtos acabados.
5. RESPONSABILIDADES
6 DESCRIÇÃO
Para todos os produtos que fazem parte da higienização de pessoal, instalações,
equipamentos e de processo de fabricação (matéria-prima e ingrediente) são atendidos
os dispostos na Instrução Normativa n° 49, de setembro de 2006.
NÃO CONFORMIDADES
NÃO CONFORMIDADE MEDIDA MEDIDA RESPONSÁVEL REGISTRO
CORRETIVA PREVENTIVA
Embalagens mal Descarte conforme Garantia de Funcionário Sim
acondicionadas necessidade; estrutura encarregado
EXPEDIÇÃO DE PRODUTOS
Previamente a etapa de carregamento dos produtos, realiza-se o monitoramento
registrado das informações pertinentes, assim como na recepção dos produtos, como:
Informações das etiquetas, embalagens primárias e secundárias, bem como
características dos produtos.
NÃO CONFORMIDADES
NÃO CONFORMIDADES
NÃO COMO QUANDO QUEM
CONFORMIDADE
Produtos Os produtos serão devolvidos a industria de origem; Mediante Funcionário
inconformes ocorrência.
PAC 08
CONTROLE DE TEMPERATURA
1. OBJETIVO
Assegurar através do controle de temperaturas a inocuidade e qualidade dos produtos,
monitorando os ambientes climatizados da unidade e manutenção das temperaturas
mínimas preconizadas por legislação.
2. REFERÊNCIAS
• Decreto nº 9.103 de 29 de março de 2017;
• Decreto nº 10.468, de 18 de agosto de 2020;
•Norma interna DIPOA/SDA nº 01, de 08 de março de 2017.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este Programa de Autocontrole se aplica a todos os setores do Unidade de
beneficiamento de carnes de aves caipira e semi-caipira.
4. RESPONSABILIDADES
Administração da empresa: Cabe a esta, garantir o pleno funcionamento deste Programa
de Autocontrole, criando condições para que seus colaboradores possam manter o
mesmo em funcionamento.
Responsável Técnico: Cabe a este, elaborar, treinar, implementar, monitorar e revisar
este Programa de Autocontrole.
SIE (Serviço de Inspeção Estadual): Cabe a este, fiscalizar a aplicação deste programa.
Garantia de Qualidade: Cabe a este, realizar diariamente o monitoramento de todas as
instalações, operações e equipamentos realizando o preenchimento de planilhas
auditáveis presentes neste PAC e quando necessário, tomar medidas corretivas.
5. DESCRIÇÃO
5.1 TEMPERATURA DE AMBIENTES REFRIGERADOS
5.1.1 CÂMARA FRIA
Na câmara de resfriamento, os colaboradores realizam o acompanhamento do
controle de temperatura. São emitidos relatórios contínuos. Funcionários designados
são responsáveis por avaliar os produtos envolvidos, destinando-os, caso necessário,
para a recuperação de frio. Caso a alteração da temperatura encontrada possa afetar
a qualidade do produto, os mesmos serão sequestrados, onde será avaliada a
necessidade de descarte do produto envolvido.
Também deve ser avaliada a necessidade de realização de análises laboratoriais para
acompanhamento do desenvolvimento microbiológico nos produtos, de acordo com
o preconizado nos pontos de controle. Mediante necessidade de manutenção, faz-se
o envio do equipamento para indústrias terceirizadas.
MONITORAMENTO: Os monitoramentos são registrados diariamente.
ÁREA TEMPERATURA
CÂMARA FRIA Até -18°C
TUNEL DE CONGELAMENTO -5°C a -30°C
Tabela: Padrões de temperatura de ambientes.
5.1.2.1 RESFRIGERADOS
Para realização da aferição das temperaturas dos produtos refrigerados, deve- se
proceder da seguinte forma:
1. Apontar o termômetro infravermelho ou espetar com termômetro tipo espeto as
peças;
2. Anotar temperaturas.
MONITORAMENTO: Os monitoramentos são registrados diariamente.
PAC 09
Análise de perigos e pontos críticos de controle –
APPCC
1. OBJETIVO
O objetivo do plano é assegurar que os perigos considerados significativos se
mantenham sob controle garantindo a segurança dos alimentos produzidos. Em toda
sua cadeia de produção, desde a recepção dos insumos e matérias-primas até a
expedição do produto final.
2. REFERÊNCIAS
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este documento aplica-se a todos os setores do Unidade de beneficiamento carnes
de aves caipiras e semi- caipiras.
4. RESPONSABILIDADES
Administração da empresa: Cabe a esta, garantir o pleno funcionamento deste
Programa de Autocontrole, criando condições para que seus colaboradores possam
manter o mesmo em funcionamento.
Responsável Técnico: Cabe a este, elaborar, treinar, implementar, monitorar e
revisar este Programa de Autocontrole.
SIE (Serviço de Inspeção Estadual): Cabe a este, fiscalizar a aplicação deste
programa.
Garantia de Qualidade: Cabe a este, realizar diariamente o monitoramento de todas
as instalações, operações e equipamentos realizando o preenchimento de planilhas
auditáveis presentes neste PAC e quando necessário, tomar medidas corretivas
5. DEFINIÇÕES
APPCC – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, do inglês “HAZARD
ANALYSIS AND CRITICAL CONTROL POINTS – HACCP”, é um sistema de
análise que identifica perigos específicos e medidas preventivas para seu controle,
objetivando a segurança do alimento.
Este sistema basicamente assegura que os produtos sejam elaborados sem riscos à
saúde pública, apresentem padrões uniformes de identidade e qualidade, atendam às
legislações nacionais e internacionais no que tange aos aspectos sanitários de
qualidade e de integridade econômica. Baseia-se na prevenção, eliminação ou
redução dos perigos em todas as etapas da cadeia produtiva. Constitui-se de sete
princípios básicos:
1. Identificação do perigo
2. Identificação do ponto crítico
3. Estabelecimento do limite crítico
4. Monitorização
5. Ações corretivas
6. Procedimentos para verificação
7. Registros de resultados
Medidas Preventivas: ações e/ou atividades que visam controlar um perigo à saúde
e/ou perda de qualidade de um produto.
Monitorização: Sequência planejada de observações ou medições devidamente
registradas para avaliar se um PCC está sob controle.
Ações corretivas: Ações a serem adotadas quando um limite crítico é excedido.
Controle da Qualidade: Consiste nas técnicas operacionais e ações de controle
realizadas em todas as etapas da cadeia produtiva, visando assegurar a qualidade do
produto final.
Lote: Uma coleção de unidades específicas de uma matéria-prima ou produto com
características uniformes de qualidade, tamanho, tipo e estilo, tão uniformemente
quanto possível, identificado de forma comum e única, sempre produzindo durante
um ciclo de fabricação ou não mais de um período de produção.
PSO: Procedimento Sanitário das Operações.
Contaminação Cruzada: É uma transferência de microrganismos patogênicos (que
causam doenças) de um alimento contaminado (geralmente cru) para outro alimento,
direta ou indiretamente.
6.2 Químicos
6.3 Biológicos
Escherichia coli: encontra-se no trato intestinal de homens e animais. É indicador de
uma higiene deficiente ou de uma deficiência no processo. Várias cepas são
toxigênicas.
Salmonella sp.: encontra-se no trato intestinal de mamíferos, pássaros, anfíbios,
répteis, homens e insetos. Causa infecções devido à multiplicação desta bactéria por
falta de higiene ou elaboração incorreta de alimentos.
Listeria monocytogenes: encontra-se no solo, vegetação, água, sedimentos marinhos.
Pode multiplicar-se lentamente sob refrigeração.
Staphylococcus aureus: encontra-se na mucosa nasal e oral, pele e cabelo.
Contamina os alimentos por manipulações incorretas. Produz toxina
termorresistente.
7.2 Químicos
Produtos de limpeza: Após a higienização, é realizada verificação através do
monitoramento como forma de garantir que não haja nenhum resíduo de produto
químico utilizado durante o processo de limpeza e sanitização. Os funcionários da
equipe de higienização são treinados a realizar com eficiência o processo de
enxágue. Este perigo é, portanto, de baixo risco.
Óleos e graxas lubrificantes: Os óleos e graxas lubrificantes utilizados nos
equipamentos que entram ou têm possibilidade de entrar em contato com o produto
são de grau alimentício e estão de acordo com os requisitos legais para utilização na
produção de alimentos. Este perigo é, portanto, de baixo risco.
7.3 Biológicos
Há um risco potencial de microrganismos estarem presentes nas matérias primas.
Para eliminar o risco de contaminação no produto são realizados os monitoramentos
dos programas de autocontrole e os monitoramentos dos PSO’s. Também são
realizadas análises microbiológicas da água e dos produtos produzidos como forma
de controle do processo. A empresa mantém o controle dos hábitos de higiene dos
manipuladores, higienização dos reservatórios de água, higienização de instalações e
equipamentos e armazenamento adequado dos materiais de embalagem. Ainda
assim, este perigo é de alto risco.
8.1 Físicos
Fragmentos de vidro e acrílico / pedaços de metais: Materiais como vidros e metais
e objetos pontiagudos e cortantes podem causar danos ou injúrias, podendo até ser
risco de vida para o consumidor. Este perigo é de alta severidade.
8.2 Químicos
Produtos de limpeza: São produtos químicos não permitidos no alimento. Baixa
severidade.
Óleos e graxas lubrificantes: Os óleos e graxas lubrificantes utilizados nos
equipamentos que entram ou têm possibilidade de entrar em contato com o produto
são de grau alimentício, porém, podem acarretar em alergias leves. Baixa
severidade.
8.3 Biológicos
De acordo com o microrganismo e/ou toxina responsável, a severidade pode variar
acarretando em quadros clínicos graves e até morte (severidade alta) ou doenças
transmitidas por alimentos com manifestações mais brandas (severidade média e
baixa).
PAC 10
ANÁLISES LABORATORIAIS
1. OBJETIVO
Este programa tem por objetivo monitorar e avaliar as condições higiênico-sanitárias do
estabelecimento, através de análises microbiológicas e monitorar e avaliar as
características físico-químicas dos produtos industrializados, através de análises,
conforme cronograma de coletas adotado pela empresa.
2. REFERÊNCIAS
• Decreto nº 9.103 de 29 de março de 2017;
• Decreto nº 10.468, de 18 de agosto de 2020;
• Norma interna DIPOA/SDA nº 01, de 08 de março de 2017;
• Portaria de Consolidação nº 5, de 28 de setembro de 2017;
• Portaria GM/MS nº 888, de 4 de maio de 2021;
• OFÍCIO-CIRCULAR Nº 15/2022/CGI/DIPOA/SDA/MAPA;
• Instrução Normativa n° 60, de 23 de dezembro de 2019;
• RDC nº 331, de 23 de dezembro de 2019.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este Programa de Autocontrole se aplica a todos os setores do Unidade de
beneficiamento de carnes de aves caipiras e semi-caipiras.
4. RESPONSABILIDADES
através dos quais provocam doenças. São utilizados na produção de certos alimentos
(queijos, alimentos orientais), bem como na produção de medicamentos (penicilina, por
exemplo).
Características Sensoriais: Utilizada para medir, analisar e interpretar as reações das
características dos alimentos e materiais que são percebidas pelos sentidos da visão,
olfato, gosto, tato e audição.
Coliformes a 45ºC: É equivalente à denominação de coliformes de origem fecal e de
coliformes termotolerantes.
Contaminação: É a presença de microrganismos causadores de doenças em qualquer
superfície. Para viver e proliferar (multiplicar), os microrganismos necessitam de
umidade e calor.
Contaminação Cruzada: É a contaminação adquirida ao se entrar em contato com um
ambiente, equipamento, ou pessoa já contaminada. Neste processo os microrganismos
de uma área são transportados para outra área em geral por um manipulador de
alimentos, causando desta forma a contaminação dos alimentos ou superfície, em um
lugar que antes estava sanitizado.
Higienização: Redução a níveis microbianos não nocivos à saúde ou deteriorantes.
Tratamento de objetos e materiais inanimados. Higiene pessoal: pele, membranas e
cavidades corpóreas.
Infecções Alimentares: Causadas por agentes bacterianos, virais e parasitários que têm
capacidade de causar infecções. Exemplos: Salmonella typhi, Streptococcus do grupo A,
vírus da Hepatite infecciosa, vírus Norwalk, Toxoplasma gondii, Escherichia coli
O157:H7, Vibrio cholerae O1.
Intoxicação Alimentar: Síndromes que tem como agente uma toxina ou uma substância
química. Exemplos: Pesticidas, resíduos de drogas veterinárias, histaminas, tiraminas,
antibióticos e hormônios não tolerados, contaminantes inorgânicos como mercúrio,
cádmio, chumbo.
Inocuidade do Alimento: Garantia de que o alimento é aceitável para o consumo
humano de acordo com seu uso esperado.
Microbiologia: É a ciência que estuda a vida nas formas microscópicas, chamadas de
microrganismos ou germes. É o estudo dos microrganismos.
Microrganismos: São formas de vida microscópicas invisíveis a olho nu e só podem ser
vistas com o auxílio do microscópio óptico/ microscópio eletrônico. Elas incluem
6.1.2 MATÉRIA-PRIMA
As aves são adquiridas de pequenos criadores da região.
conservação
Produto acabado fora dos Investigar o motivo e imediato Funcionário emcarregado
limites microbiológicos adotar medidas
necessárias para cada
caso especifico. Em caso
de produto já expedido,
comunicar o cliente para
reanálise do lote.
Produtos não expedidos,
realizar análise de nocas
amostras. Naconfirmação
da não conformidade
realizar recolhimento do
lote já amostrado.
PAC 11
RASTREABILIDADE E RECOLHIMENTO
1. OBJETIVO
Descrever todo o processo de rastreabilidade realizado pelo Unidade de beneficiamento
de carne de aves caipiras e semi-caipiras – COOPASC, Sendo um conjunto de
procedimentos que permitam identificar a origem e destino dos produtos, a fim de
garantir ao consumidor um produto saudável e seguro, por meio de controle de todas as
fases de produção, industrialização, transporte, distribuição e comercialização.
Além disso, garante que a empresa detenha informações como:
• Rastreabilidade /Procedência do produto e de seus ingredientes;
• Segurança do alimento;
• Controle da qualidade do produto;
• Proteção para indústria;
• Marketing - Preocupação com o consumidor;
• Legislação vigente: APPCC, BPF, POP’s;
• Implementando técnicas de registros, codificação e controles desde a produção
primária, recepção das matérias-primas, processamento, logística e distribuição do
produto final, chegando à mesa do consumidor.
2. REFERÊNCIAS
• Portaria n° 789 de 24 de agosto de 2001 – RECALL (revogada pela Portaria n° 487 de
15 de março de 2012);
• Resolução da Diretoria Colegiada – RDC N° 24, de 08 de junho de 2015 – Dispõe
sobre o recolhimento de alimentos e sua comunicação à ANVISA e aos consumidores.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este Programa de Autocontrole se aplica a todos os setores do Unidade de
beneficiamento carne de aves caipiras e semi caipiras - COOPASC
4. DEFINIÇÕES
Rastreabilidade: conjunto de procedimentos que permite detectar a origem e
acompanhar a movimentação de um produto ao longo das etapas da cadeia
produtiva, mediante dados e registros de informações.
Recolhimento: remoção de produtos não conformes (sendo por qualidade, segurança
de alimentos ou não atendimento de legislação) até os pontos de vendas ou
distribuidores. O recolhimento não se estende aos produtos vendidos aos
consumidores.
Recall: remoção de produtos não conformes, sendo por qualidade, segurança de
alimentos ou não atendimento de legislação e a abrangência estende-se não somente
aos canais de distribuição, mas inclusive, aos produtos já em poder dos
consumidores.
5. RESPONSABILIDADES
Administração da empresa: Cabe a esta, garantir o pleno funcionamento deste
Programa de Autocontrole, criando condições para que seus colaboradores possam
manter o mesmo em funcionamento.
Responsável Técnico: Cabe a este, elaborar, treinar, implementar, monitorar e
revisar este Programa de Autocontrole.
SIE (Serviço de Inspeção Estadual): Cabe a este, fiscalizar a aplicação deste
programa.
Monitor da Garantia de Qualidade: Cabe a este, realizar diariamente o
monitoramento de todas as instalações, operações e equipamentos realizando o
preenchimento de planilhas auditáveis presentes neste PAC e quando necessário,
tomar medidas corretivas.
• Conservação;
• Data da produção;
• Número do lote;
• Data da validade;
• SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor (contato)
Através desta identificação o produto poderá ser recolhido de todos os
estabelecimentos comerciais de maneira eficaz, se posteriormente à introdução do
produto no mercado consumidor, ocorrer alguma periculosidade ou nocividade ao
consumidor.
Caso seja necessário o recolhimento de produtos, o sistema de rastreabilidade da
empresa é realizado através da verificação do lote, data de produção e data de
embarque, informações registradas pelo controle de qualidade a cada embarque.
Outros dados necessários para iniciar o recall são obtidos dos seguintes
departamentos:
1. Departamento comercial/Departamento de reclamações: Identifica para quais
clientes foram vendidas as mercadorias. Isso é possível porque estes departamentos,
tem registrados no seu sistema todos os carregamentos e clientes atendidos por dia.
Além destas informações, possuem registros de como estes produtos chegaram em
seu destino.
2. Faturamento/PCP: verificam quais as notas fiscais foram emitidas por data de
carregamento.
3. Garantia de Qualidade: checa todos os documentos e registros envolvidos na
reclamação (data de recebimento das aves e data de embarque) para verificar a
ocorrência de alguma anomalia. Solicita ao setor de rastreabilidade a emissão de
relatórios com todos os lotes produzidos naquele dia, as datas e o destino de toda
mercadoria, além de verificar se há alguma mercadoria desse lote em estoque.
9. PROCEDIMENTOS DE CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO PRELIMINAR
O departamento comercial/devolução são os responsáveis por receber via telefone,
e-mail ou WhatsApp as reclamações emitidas pelos clientes. Estas reclamações são
enviadas para o departamento de controle de qualidade, onde é verificado sua
PROBLEMA Situação onde existe a Situação onde Situação de Situação onde não
probabilidade de que o existe a risco à saúde existe
uso ou exposição ao probabilidade de onde exista probabilidade de
produto possa causar que o uso ou a uma remota que o consumo do
exposição do
consequências severas ou não produto possa vir
produto possa
à saúde do consumidor probabilidad a causar danos à
causar um
problema médico e de causar saúde.
ou uma ameaça de vida
temporário ou consequenci
consequencias as a saúde
severas.
probabilidad
e ou
COMUNICAÇÃO Alerta imediato pela mídia, Alerta para os Aviso aos Usualmente sem
abrangendo toda a área de grupos grupos comunicação, apenas
distribuição do produto. interessados, interessados através da resposta
Comunicação aos órgãos através de através de por escrito da não
Governamentais através de documento e comunicado e conformidade e ações
ofício e descrevendo todas comunicação aos resposta por que foram tomadas
as ações tomadas órgãos escrito das ações para
foi descoberta;
• Uma avaliação dos riscos associados com o consumo do produto e como a
avaliação foi feita, embora o órgão deva proceder sua avaliação dos riscos;
• A quantidade dos produtos questionáveis produzidos;
• Uma estimativa da quantidade do produto que está na rede de distribuição e há
quanto tempo;
• Informação sobre quais os distribuidores ou clientes receberam o produto, qual
a área geográfica de maior dificuldade de recall;
• Uma cópia da correspondência com os distribuidores ou clientes relatando o recall, a
estratégia e ações tomadas e uma cópia de qualquer notificação a imprensa;
• Nome, títulos e telefones das pessoas da empresa que estarão envolvidas com a
responsabilidade recall;
• Caso o produto não esteja no centro de distribuição e já tenha atingido o consumidor
final, será necessário informar à imprensa todas as informações necessárias sobre o
produto para que assim, a população tenha conhecimento sobre o ocorrido e quais as
medidas que devem tomar.
Lista das entidades que deverão/ poderão ser contatadas em caso de recall
ENTIDADE TELEFONE
Corpo de bombeiros 193
Polícia militar 190
IDAF 68 32217773
ANVISA 08006429782
Clientes Disponível com o setor comercial
isolado, somente a equipe recall poderá ter acesso à mercadoria para averiguações do
produto. Conforme for a situação detectada, após diagnóstico, serão realizadas análises
físico químicas e microbiológicas de amostras do produto e enviadas para os
laboratórios externo e avaliação dos resultados (Quando a equipe de recall julgar
necessária a realização de análises). Após a conclusão de que o produto for considerado
contaminado e impróprio para consumo, o controle de qualidade, comunicará ao SIE
dos resultados e encaminhará com os devidos cuidados e em horário fora do expediente,
o produto que deverá ser destinado para ao setor de subprodutos.
• Caso o produto não apresente risco para a segurança do consumidor, o controle de
qualidade comunica o SIE, para reavaliação e realiza reprocessamento de embalagens,
caso necessário.
13. RECOLHIMENTO
13.1 PROCEDIMENTO PARA REALIZAÇÃO RECALL
A equipe deve ser convocada sempre que um produto for considerado inseguro à saúde
do consumidor ou quando houver:
• Constatação de alguma falha durante a produção que comprometa as condições de
processamento e tenha qualquer efeito na inocuidade ou na especificação do produto;
• Reclamações de doenças ou mal-estar relacionado à ingestão de alimento;
• Identificação de produto defeituoso por parte do distribuidor, processador, clientes, ou
pela própria empresa.
• Número da nota Fiscal e pedido dos produtos.
13.2 DOCUMENTOS
A partir das informações citadas no item 12.1, para investigação da causa da anomalia,
poderão ser checados os documentos fornecidos pelas seguintes áreas:
1. Produção (Quantidade produzida);
2. Laboratório (Laudos de Análises – quando julgar necessário)
3. Comercial/Departamento de devolução (N° do pedido comercial);
4. Logística (Informações do Veículo Transportador da Mercadoria);
PAC 12
ÁGUA RESIDUAL
2. REFERÊNCIAS
- Decreto nº 9.103 de 29 de março de 2017;
- RDC Nº. 24 de 8 de junho de 2015;
- Decreto nº 10.468, de 18 de agosto de 2020;
- Norma interna DIPOA/SDA nº 01, de 08 de março de 2017;
- Circular n°. 444 de 15 de setembro de 2005 – GPE/DIPOA;
- RDC nº. 24 de 08 de junho de 2015 – ANVISA.
3.CAMPO DE APLICAÇÃO
Este Programa de Autocontrole se aplica a água advinda de todos os setores da Unidade
de beneficiamento carne de aves caipiras e semi-caipiras.
Não deve haver encanamentos que passem pelo teto transportando água servida nas
áreas de produção, armazenagem e expedição de produtos. Preferencialmente devem ser
de cobre ou PVC/fibra.
É recomendado o fechamento dos bueiros com telas de até uma polegada ou proteções
de metal de forma a impedir a saída/esconderijo de pragas.
6.AÇÃO CORRETIVA: As ações corretivas podem incluir, mas não estão limitadas as
opções abaixo:
- As operações serão imediatamente suspensas, até que sejam tomadas as ações
corretivas, caso o escoamento das águas residuais não esteja sendo drenado
corretamente e oferecer perigo de contaminação do produto.
- Se existir algum produto envolvido, o mesmo deve ser segregado para avaliação e
destino.
- O supervisor deve providenciar de imediato a raspagem e recolhimento das águas
residuais e, se necessário, solicitar ao departamento técnico intervenção imediata ou
programada.
7. AÇÃO PREVENTIVA: As ações preventivas podem incluir, mas não estão limitadas
as opções abaixo:
- Treinamento dos operadores.
- Adequação de volume de água ou recipientes.
- Realizar manutenção preventiva das tubulações da indústria, impedindo vazamentos e
escoamentos inadequados.
9.TRATAMENTO FÍSICO:
O Tratamento Físico iniciasse logo na obtenção do efluente já que os equipamentos que
utilizam água são dotados na saída de águas residuais de sifões que seguram tanto a
matéria mais pesada (fundo) como a gordura sobrenadante (topo), os ralos tipo calha e
os de piso também são dotados de sifão para mesma função além do segundo tipo ter
furos nunca superiores a 10 mm o que segura qualquer partícula de maior tamanho
evitando excessos de sólidos no gradeamento. Depois disso temos a separação de
resíduos sólidos através de gradeamento, peneiras estáticas.
Todos esses processos citados possuem a finalidade de diminuir significativamente a
carga orgânica, impedindo que resíduos sólidos sejam despejados nas lagoas de
estabilização (tratamento biológico/secundário).
10.TRATAMENTO BIOLÓGICO:
A parte líquida é drenada continuamente para as lagoas de estabilização. Sendo 01
(uma) lagoa anaeróbia, 01 (uma) facultativa e 01 (uma) lagoa de polimento,
funcionando todas em série. O tratamento biológico tem como objetivo degradar a
matéria orgânica presente no efluente da indústria para que este atinja os padrões de
lançamento exigidos pela legislação vigente.
O processo ocorre naturalmente através da depuração da matéria orgânica por
organismos presentes nas comunidades microbiológicas das lagoas.
PAC 13
ARMAZENAMENTO E EMBARQUE DE
PRODUTOS
2.REFERÊNCIAS
- Decreto n°9103 de 29 de março de 2017;
- Decreto n° 10468 de 18 de agosto de 2020;
-Norma Interna DIPOA/DAS n° 01 de 08 de março de 2017;
- Portaria de SVS/MS n°326 de 30 de junho de 1997;
- Portaria MAPA n°368 de 04 de setembro de 1997;
- Portaria MAPA n°46 de 10 de fevereiro de 1998;
- Portaria SVS n°09 de 16 de novembro de 2000.
3.CAMPO DE APLICAÇÃO
Este Programa de Autocontrole se aplica ao setor de transporte Unidade de
beneficiamento de carne de aves caipiras e semi-caipiras.
4. RESPONSABILIDADES
O funcionário irá informar o setor responsável pelo transporte para que o mesmo reveja
o procedimento de lavagem dos veículos e ou procedimento de contratação de veículo.
• Treinamentos e capacitações voltadas para limpeza e higienização;
• Monitoramento das condições de limpeza;
PAC 14
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
1.OBJETIVO
Este PAC abrange as manutenções acerca da iluminação e ventilação necessária para
fornecer condições de boas práticas de fabricação nos mais diversos setores da indústria.
2.REFERÊNCIAS
- Decreto nº 9.103 de 29 de março de 2017;
- Decreto nº 10.468, de 18 de agosto de 2020;
- NBR/ISSO 8995 Iluminação em ambientes de trabalho;
- Circular n°. 444 de 15 de setembro de 2005 – CGPE/DIPOA;
3.CAMPO DE APLICAÇÃO
Este Programa de Autocontrole se aplica a todos os setores da Unidade de
beneficiamento de carne de aves caipiras e semi-caipiras.
4. ILUMINAÇÃO
4.1 Iluminação para Trabalhadores
OBJETIVO: Este programa tem como objetivo de definir o fornecimento e a
manutenção da iluminação na indústria, de acordo com a intensidade, disposição,
número e qualidade suficiente para assegurar as atividades a serem executadas.
A existência de luz natural não dispensa o uso de luz artificial, por isso a intensidade de
iluminação, medida em Lux, é importante no abatedouro na quase totalidade de suas
dependências, por permitir uma adequada condição para realização dos procedimentos
produtivos e de inspeção. Ainda permite dar condições para uma avaliação dos
• Procedimentos ou contratação;
• Manutenção preventiva.
5.VENTILAÇÃO
OBJETIVO: Este procedimento tem como objetivo monitorar a ventilação para o
controle de odores, vapores e condensação.
A indústria obrigatoriamente deve manter a temperatura em salas de produção entre 14 e
16 °C, dispondo para isso de refrigeradores e evaporadores. Os equipamentos são
ligados uma hora antes do início das atividades. A câmara fria apresenta os mesmos
equipamentos, entretanto sua temperatura média varia de -5 a -18 °C e sua manutenção
deve ser feita em tempo integral.
Com o choque térmico da temperatura externa com a interna, pode ocorrer a formação
de condensação. Com isso, funcionário destinado a tal ação é orientado a realizar a
retirada de acúmulo de água do teto em prol de não ocorrer contaminação cruzada.
5.1 AÇÃO CORRETIVA
PAC 15
ÁREAS EXTERNAS E DE APOIO
3.CAMPO DE APLICAÇÃO
Este Programa de Autocontrole se aplica a todos os setores da Unidade beneficiamento
de carne de aves caipiras e semi-caipiras. COOPASC.
Escritório
O QUE COMO QUEM QUANDO
Limpeza das Retirando teias de arranha vasculhando as vidraças e Funcionário Semanalmente
janelas e teto tetos. Retirar e lavar telas. Lavar vidraças c/ sabão líquido da limpeza
dos arredores neutro. Enxaguar c/ água em abundância. Recolocar as
telas
Limpeza das Pré-enxaguando com água a temperatura ambiente, Funcionário Semanalmente
Portas esfregando com sabão e fibra sintética, enxaguando com da limpeza
água a temperatura ambiente.
Limpeza das Pré-enxaguando com água a temperatura ambiente, Funcionário Diariamente
pias esfregando com sabão e fibra sintética, enxaguando com da limpeza
água a temperatura ambiente.
Reposição de Abastecendo os recipientes de sabão e papel higiênico. Funcionário Diariamente
materiais e da limpeza
produtos
Condições Organização geral. Produtos/roupas em cima de Supervisor Diariamente
sanitárias gerais prateleiras e postura higiênica dos funcionários
do
ambiente e
postura
higiênica dos
funcionários
Pátios e Jardins
Passarelas
O QUE COMO QUEM QUANDO
Passarelas Pré-enxaguando com jato de água à uma temperatura Operador Diariamente;
ambiente, para remoção dos resíduos. Aplicando sabão e
esfregando com fibra sintética para serviços pesados.
Enxaguando com água à temperatura ambiente
Limpeza de Remover as tampas, limpar o interior, esfregando com Operador Diariamente
ralos auxílio fibra sintética, enxaguar e tampar novamente
Almoxarifado
O QUE COMO QUEM QUANDO
Limpeza de paredes e teto Varredura Operador Semanalmente
Limpeza de prateleiras Retirando o pó com espanador e Operador Mensalmente
limpando as prateleiras com pano limpo
e umedecido com limpador instantâneo
AÇÕES CORRETIVAS:
1. Restabelecer as condições sanitária.
- No caso de não-conformidade, comunicar o responsável pelo processo ou o supervisor
do setor, identificando a área afetada para nova limpeza, indicando a não-conformidade
e solicitar o restabelecimento da condição sanitária. Realizar novo monitoramento após
a tomada da ação corretiva e confirmar sua eficácia, liberando a área.
- Registrar a Não Conformidade, horário de ocorrência, ações corretivas e ações
preventivas, no registro e rubricar.
2. Prevenir a recorrência de contaminação direta ou adulteração de produto
- Se necessário, reavaliar, modificar ou alterar o plano de limpeza e/ou o procedimento
de execução.
PAC 16
LAVAGEM E DESINFECÇÃO DE VEÍCULOS
Caminhões; caminhão
Terceiro; que
descarrega