Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Coordenação Editorial
Valter Jeronymo
Assistente de Coordenação
Raquel de Souza
Projeto Gráfico
Life Editora
Revisão
Os próprios autores
Impressão e Acabamento
Life Digital
Life Editora
Rua Américo Vespúcio, 255 - Santo Antonio
CEP: 79.100-470 - Campo Grande - MS
Fones: (67) 3362-5545 - Cel.: (67) 99297-4890
contato@lifeeditora.com.br • www.lifeeditora.com.br
CDD - 360
CAPÍTULO 1
CÂNCER E QUALIDADE DE VIDA - CONCEITOS...............................11
CAPÍTULO 2
TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO E QUALIDADE DE VIDA............31
CAPÍTULO 3
TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS E
QUALIDADE DE VIDA................................................................................47
CAPÍTULO 4
IMUNOTERAPIA E QUALIDADE DE VIDA.............................................61
CAPÍTULO 5
TRATAMENTO CIRÚRGICO DO CÂNCER E QUALIDADE DE VIDA...79
CAPÍTULO 6
QUALIDADE DE VIDA EM HORMONIOTERAPIA................................93
CAPÍTULO 7
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE,
CÂNCER E QUALIDADE DE VIDA.........................................................109
CAPÍTULO 8
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO COM CÂNCER............................127
CAPÍTULO 9
ESPIRITUALIDADE, CÂNCER E QUALIDADE DE VIDA....................147
CAPÍTULO 10
QUALIDADE DE VIDA DO CUIDADOR PRINCIPAL...........................157
CAPÍTULO 11
QUALIDADE NO FINAL DE VIDA DE PACIENTES COM
CÂNCER......................................................................................................173
CAPÍTULO 12
QUALIDADE DE VIDA DOS SOBREVIVENTES AO CÂNCER..........189
CAPÍTULO 13
SEXUALIDADE E QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE COM
CÂNCER......................................................................................................203
CAPÍTULO 14
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA........223
CAPÍTULO 15
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DO TRABALHADOR DE
SAÚDE EM ONCOLOGIA........................................................................253
AUTORES..........................................................................................291
Capítulo 1
1.1 Introdução
1.2 Câncer
Referências
ALMEIDA, M. A. B. de; GUTIERREZ, G. L.; MARQUES, R. Qualidade
de Vida: definições, conceitos e interfaces com outras áreas de pesquisa. São
Paulo: Escola de Artes, Ciências e Humanidades – EACH/USP, 2012. 142
p. Disponível em: <http:/www.each.usp.br/edicoes-each/qualidade_vida.pdf>.
Acesso em: 15 jan. 2019.
BUSH, N. E. et al. Quality of life of 125 adults surviving 6–18 years after bone
marrow transplantation. Soc. Sci. Med., v. 40, n. 4, p. 479-490, 1995.
MATHIAS, C. V. et al. The illnes of adults by cancer and the impact on the
family: A literature review. Revista de Atenção à Saúde, v. 13, n. 45, p. 80-86,
2015. Disponível em: <http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_
saude/article/view/2818/1786>. Acesso em: 27 fev. 2019.
Tratamento Quimioterápico
e Qualidade de Vida
Sabrina Nunes Garcia
2.1 Introdução
Referências
AMERICAN CANCER SOCIETY. Chemoterapy side effects. Disponível
em: <http://www.cancer.org/treatments-and-side-effects/treatment-types/
chemotherapy/chemoterapy-side-effects.html>. Acesso em: Acesso: 20 fev.
2019.
3.1 Introdução
Referências
OVAYOLU, O. et al. Symptoms and quality of life: before and after stem
cell transplantation in cancer. Pak. J. Med. Sci., v. 29, n. 3, p. 803-808, 2013.
Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3809283/
pdf/pjms-29-803.pdf>. Acesso em: 10 de out. 2018.
4.1 Introdução
ANGUILLE, S. et al. Clinical use of dendritic cells for cancer therapy. Lancet
Oncol., v. 15, i. 7, p. e257-e267, 2014. Disponível em: <sciencedirect.com/
science/article/abs/pii/S1470204513705850>. Acesso em: 08 jun. 2019.
5.1 Introdução
Cirurgia diagnóstica
Cirurgia radical
A Cirurgia radical, é a modalidade de cirurgia está relacionada
a radicalidade do tratamento oncológico em virtude da extirpação de
alguma parte do corpo que se faça necessário em virtude da extensão do
tumor; (ex: mastectomia – retirada da mama; prostatectomia – retirada
da próstata).
Cirurgia curativa
Quando a cirurgia objetiva curar e devolver a saúde ao
paciente, muitas vezes, para alcançar esse objetivo, é necessário a
retirada parcial ou total de um órgão, ela é amplamente utilizada
quando a neoplasia maligna está situada em exclusivamente em
uma determinada parte do corpo que pode ser removível. Nesses
casos ela pode realizada como recurso terapêutico principal, em
outros casos pode estar associada com outros métodos terapêuticos
empregados para o tratamento do câncer (ROTHROCK, 2007;
BRUNNER; SUDDARTH, 2015; BRIERLEY; COLLINGRIDGE,
2015; SILVA, 2016).
O desígnio de cada cirurgia é definido como: diagnóstica, radical,
curativa, reparadora, reconstrutora, paliativa, a cirurgia de suporte e a
cirurgia como tratamento primário.
Cirurgia reconstrutora
Caracteriza-se pelo procedimento para casos de deformidades
congênitas ou adquiridas, com a finalidade de melhorar a aparência de
alguma parte do corpo humano que foi submetido a uma cirurgia que
causou algum tipo de mutilação. Ela pode ser realizada em estágios
distintos de acordo com a evolução de cada paciente, enquadram-se
nesse caso as cirurgias na mama, em cabeça e pescoço e nos tecidos
moles e ósseos (COLLINGRIDGE, 2015; SILVA, 2016).
Cirurgia paliativa
Tem a finalidade de atenuar ou buscar uma alternativa para
aliviar o desconforto do paciente causado pela doença avançada, mas
não cura, no entanto oferecer melhor qualidade de vida. Para descartar
falsas expectativas da família e sobretudo do paciente preconiza-se que
exista uma comunicação verdadeira e elucidativa com o médico ou com
algum profissional da equipe multidisciplinar, a fim de esclarecer sobre
qual é o objetivo da cirurgia evitando-se motivar infundada esperança
acerca da cura da doença.
São exemplos das cirurgia paliativa as técnicas empreendidas para
aliviar a dor, quando o tumor comprime nervos ou até mesmo a medula
espinhal. Em outros casos quando o tumor estreita o esôfago e com isso pode-
se inserir tubos no estômago ou no duodeno para fornecer água, nutrientes
e medicamentos (ROTHROCK, 2007; BRUNNER; SUDDARTH, 2015;
BRIERLEY; COLLINGRIDGE, 2015; SILVA, 2016).
Cirurgia de suporte
A cirurgia de suporte é efetuada para possibilitar que o
paciente possa ter acesso a outras modalidades terapêuticas
empreendidas no tratamento da doença oncológica, nesse sentido
pode-se citar a inserção de um cateter central para a realizar a
Criocirurgia
A criocirurgia é uma intervenção minimamente invasiva que é
utilizado nitrogênio líquido inserido diretamente no tumor benigno
ou maligno. Ela tem como objetivo destruir as células anormais por
meio do congelamento. Visa a precisão para realização da criocirurgia,
associa-se a realização de exames de imagem, tais como o ultrassom ou
tomografia computadorizada para direcionar a inserção da sonda para
acessar a região onde está localizada o tumor a fim de se constatar a
impregnação no nitrogênio na região acometida (ROTHROCK, 2007;
BRUNNER; SUDDARTH, 2015; NETINA, 2012).
Cirurgia laparoscópica
O procedimento por via laparoscópica se define pela introdução de
um tubo fino e flexível, é inserido no paciente através de uma pequena
abertura cirúrgica para visualizar o interior do corpo.
O laparoscópio tem uma pequena câmera na extremidade, que
permite o envio de imagens do interior do corpo para um monitor
de televisão, permitindo ao médico a avaliação dos órgãos e gânglios
linfáticos próximos. Esse procedimento pode ser combinado com
ultrassom, pois proporciona uma melhor imagem do tumor.
Embora a laparoscopia seja um procedimento que apresenta
cicatriz de tamanho diminuído, este procedimento deve ser realizado
em centro cirúrgico com o paciente sob anestesia geral. Atualmente ela
é comumente usada para vários tipos de tumores, entre esses destacam-
se: câncer de cólon, reto, fígado, próstata, útero e rim, entre outros
(ROTHROCK, 2007; BRUNNER; SUDDARTH, 2011; NETINA,
2012; VLUG et al., 2012).
Cirurgia robótica
A cirurgia robótica se assemelha a intervenção cirúrgica por via
laparoscópica, essa semelhança se dá em virtude da menor cicatriz
cirúrgica e também pelas menores incidências de dor pós-cirúrgica,
hemorragia, e precisão cirúrgica, devido ao auxílio de braços robóticos
utilizado pelo cirurgião. A cirurgia robótica já é uma realidade de alguns
serviços de alta complexidade no tratamento da oncologia e que veio
a ampliar a qualidade de vida do paciente oncológico (ROTHROCK,
2007; BRUNNER; SUDDARTH, 2011; NETINA, 2012).
Referências
ANDERSEN, B. L. et al. Screening, assessment, and care of anxiety and
depressive symptoms in adults with cancer: an American Society of Clinical
Oncology guideline adaptation. J. Clin. Oncol., v. 32, n. 15, p. 1605-1619, 2014.
Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4090422/>.
Acesso em: 18 de mar. 2019.
VLUG, M. S. et al. Which fast track elements predict early recovery after colon
cancer surgery?. Colorectal Disease, v. 14, n. 8, p. 1001-1008, 2012. Disponível em:
<https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1463-1318.2011.02854.x>.
Acesso em: 18 de mar. 2019.
6.1 Introdução
Referências
ARAÚJO, I; BARBOSA, M; BARICHELLO, E. Distúrbios do sono em homens
com câncer de próstata em hormonioterapia. Esc. Anna Nery, v. 18, n. 4, p. 705-
709, 2014. Disponível em: <https://www.redalyc.org/pdf/1277/127732789022.
pdf>. Acesso em: 04 abr. 2019.
7.1 Introdução
Referências
AVCI, I. A.; KOÇ, Z.; SAGLAM, Z. Use of complementary and alternative
medicine by patients with cancer in northern Turkey: analysis of cost and
satisfaction. J Clin Nurs, Oxford, v. 21, p.677-88, 2011. Disponível em: <https://
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21714820>. Acesso em: 12 jul. 2019.
BEATTY, L.; KOCZWARA, B.; KNOTT, V.; et al. Why people choose to
not use complementary therapies during cancer treatment: a focus group
study. Eur. J. Cancer Care (Engl), United Kingdom, v. 21, n. 1, p. 98-106, 2012.
Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21848581>. Acesso
em: 12 jul. 2019.
ENGEL, G. L. The need for a new medical model: a challenge for biomedicine.
Science, Oxford, v. 196, n. 4286, p. 129-136,1977. Disponível em: <http://www.
drannejensen.com/PDF/publications/The%20need%20for%20a%20new%20
medical%20model%20-%20A%20challenge%20for%20biomedicine.pdf>.
Acesso em: 12 jul. 2019.
8.1. Introdução
Referências
BARBA, P. D. et al. Demandas de cuidados de pacientes oncológicos
estomizados assistidos na Atenção Primária a Saúde. Rev. Enferm. UFPE on line,
Recife, v. 11, n. 8, p. 3122-9, 2017. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.
br/revistas/revistaenfermagem/article/view/110217/22128>. Acesso em: 12 jul.
2019.
PENG, W.; ZHANG, H.; LI, Z. Responses of lung cancer survivors undergoing
gamma knife surgery to supportive group psychotherapy. Medicine, Baltimore,
v. 98, n.9, p.14693, 2019. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/
pubmed/30817604>. Acesso em: 12 jul. 2019.
SILVA, T. D. et al. Prostate cancer: quality of life and physical activity level of
patients. J. Phys. Educ., Maringá, v. 29, p. e2932, 2018. Disponível em: <http://www.
scielo.br/pdf/jpe/v29/2448-2455-jpe-29-e2932.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2019.
XU, W.; LARBI, A. Markers of T Cell Senescence in Humans. Int. J. Mol. Sci.,
Basel, v.18, n.8, p. e1742, 2017. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.
gov/pmc/articles/PMC5578132/>. Acesso em: 12 jul. 2019.
Espiritualidade, Câncer e
Qualidade de Vida
Celina Angélica Mattos Machado
Izabela Poiares
9.1 Introdução
Referências
BULECHEK, G. M; BUTCHER, H. K; DOCHTERMAN, J. M. NIC: Nursing
Interventions Classification. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
10.1 Introdução
Referências
ANDRADE, A. M. et al. A vida após o transplante de medula óssea: implicações
para o cotidiano. Cogitare Enfermagem, v. 17, n. 2, p.290-296, 2012. Disponível
em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/cogitare/article/view/27883>.
Acesso em: 16 ago. 2014.
CHOI, J. et al. Fatigue in family caregivers of adult intensive care unit survivors.
J. Pain Symptom Manage, Philadelphia, v. 48, n. 3, p. 353-363, 2015. Disponível
em: http://www.jpsmjournal.com/article/S0885-3924(13)00666-0/pdf Acesso
em: 20 dez. 2015.
ZARIT, S. H.; ZARIT, J. M. The memory and behavior problems checklist - 1987
Rand the burden interview (technical report). University Park: Pennsylvania State
University, 1987.
11.1 Introdução
Referências
CHOI, J. Y. et al. Effect of the duration of hospice and palliative care on the
quality of dying and death in patients with terminal câncer: A nationwide
multicentre study. Eur. J. Cancer Care, v. 27, n. 2, p. 3307-3315, 2017. Disponível
em: <https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/cncr.29485>. Acesso
em: 14 jul. 2019.
KNAUL, F. M. et al. Alleviating the access abyss in palliative care and pain relief
- an imperative of universal health coverage: the Lancet Commission report.
The Lancet, London, v. 391, n. 10128, p. 1391-1454, 2018. Disponível em:
<https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS01406736(17)32513-
8/fulltext>. Acesso em: 26 fev. 2019.
12.1 Introdução
COSTA, W. A. et al. Quality of life in breast cancer survivors. Assoc. Med. Bras.,
v. 63, n. 7, p. 583-589, 2017.
DIRVEN, L.. et al. Controversies in defi ning cancer survivorship. The Lancet,
v. 16, n. June, p. 14-16, 2015.
13.1 Introdução
Referências
ABBOTT-ANDERSON, K.; KWEKKEBOOM, K. L. A systematic review of
sexual concerns reported by gynecological cancer survivors. Gynecol Oncol.,
v.124, n.3, p.477-89, 2012. Disponível em: <https://www.gynecologiconcology-
online.net/article/S0090-8258(11)00948-6/pdf>. Acesso em: 04 jan. 2019.
GARCIA, S. N. et al. Quality of life domains aff ected in women with breast
câncer. Rev Gaúcha Enferm, v. 36, n. 2, p. 89-96, jun. 2015. Disponível em:
< http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v36n2/1983-1447-rgenf-36-02-00089.pdf>.
Acesso em: 07 jan. 2019.
HAWKINS, Y. et al. Changes in sexuality and intimacy after the diagnosis and
treatment of cancer: the experience of partners in a sexual relationship with a person
with cancer. Cancer nursing, v.32, n.4, p.271-280, 2009. Disponível em: <https://
cdn.journals.lww.com/cancernursingonline/Abstract/2009/07000/Changes_in_
Sexuality_and_Intimacy_After_the.4.aspx>. Acesso em: 17 jan. 2019.
TAYLOR, R. A. et al. Human epithelial basal cells are cells of origin of prostate
cancer, independent of CD133 status. Stem cells, v.30, n.6, p.1087-1096,
2012. Disponível em: <https://stemcellsjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/
full/10.1002/stem.1094>. Acesso em: 10 jan. 2019.
Instrumentos de avaliação da
qualidade de vida
Dabna Hellen Tomim
Luciana de Alcantara Nogueira
Paulo Ricardo Bittencourt Guimarães
Maria de Fátima Mantovani
14.1 Introdução
Foi desenvolvido no final dos anos 1980 para ser uma medida de
resultado para ensaios clínicos em homens sintomáticos com câncer
de próstata hormônio resistente avançado. Foi elaborado para avaliar o
benefício paliativo dos tratamentos; está focado nos sintomas e funções
pertinentes aos avanços do câncer de próstata hormônio resistente e
seu tratamento. Foi projetado para ser breve, simples e adequado para
administração em homens idosos que recebem analgésicos opioides
(STROCKLER et al., 1998).
O PROSQOLI consiste em nove autoavaliações (LASA), que
avaliam a dor (1 questão), fadiga (1 questão), apetite (1 questão);
obstipação (1 questão), atividade física (1 questão), humor (1 questão),
relação famíliar / casamento (1 questão), bem-estar geral (1 questão),
sintomas urinários (1 questão); intensidade de dor (1 questão). Não foi
traduzido nem validado no Brasil.
Foi publicado pela 1ª vez 1997 por Esper et al. A versão atual
tem 27 itens que avaliam quatro domínios: Físico, Social / Família,
Emocional e Bem-estar funcional, e é complementado por 12 itens
específicos para avaliar os sintomas relacionados à próstata. É uma
subescala do FACT – G com acréscimo de questões direcionadas ao
câncer de próstata (ESPER et al., 1997).
A primeira versão do FACT-P foi aplicada a um grupo de
autoajuda composto por 25 indivíduos em vários estágios de câncer de
próstata. Esta versão continha o FACT-G mais 10 questões específicas.
Após análise das respostas do FACT-P foi identificada a necessidade de
abordar questões como a sexualidade. Outros 10 pacientes submetidos
à prostatectomia radical completaram o rascunho inicial com
comentários similares.
O FACT-P atualmente está na 4ª versão e contem 27 itens e a
subescala com questões específicas da próstata, possui 12 itens que
n (n + 1)
U = n1n2 + 1 1 − R1
2
onde R1 é a soma dos postos atribuídos aos valores do grupo 1 e
n1 e n2, os tamanhos de amostra do grupo 1 e grupo2, respectivamente.
• Quando n > 20
A estatística U será transformada em Z:
k R 2
1
2
H = ∑ j
N ( N + 1) j =1 n j
− 3( N + 1)
• n<25
Considera-se a estatística como T sendo a menor soma dos postos
de mesmo sinal (negativo ou positivo).
• n≥25
Neste caso transforma-se a estatística T obtida acima, na estatística
Z, da seguinte forma:
T − µT
z=
σT
N ( N + 1) N ( N + 1)( 2 N + 1)
onde µ T = e σT =
4 24
12
χ 2r = ∑
k
R 2
− 3n ( k + 1)
nk ( k + 1) i = 1
i
∑ (O − E ) O ⇒ Freqüência Observada
2
χ2 = onde
E E ⇒ Freqüência Esperada
Caso o p-valor associado a esta estatística seja inferior ao nível
de significância, indica que há uma relação significativa entre as
duas variáveis envolvidas. A análise da tabela de contingência irá
complementar a interpretação desta relação.
Referências
AARONSON, N. et al. The European Organization for Research and
Treatment of Cancer QLQ-C30: a quality of life instrument for use in
international clinical trials in oncology. Journal of the National Cancer Institute,
v. 85, p. 365–376, 1993.
ESPER, P. et al. Measuring Quality of Life in men with Prostate cancer using
the functional assessment of cancer therapy-prostate instrument. Adult Urology,
v. 50, n. 6, p. 920–928, 1997.
OSSE, B. H. P. et al. Towards a New Clinical Tool for Needs Assessment in the
Palliative Care of Cancer Patients : The PNPC Instrument. Journal of Pain and
Symptom Management, v. 28, n. 4, p. 329–341, 2004.
15.1 Introdução
4. Considerações finais
Referências
ALCÂNTARA, M. A. et al. Work ability: using structural equation modeling
to assess the effects of aging, health and work on the population of Brazilian
municipal employees. Work. v.49, n. 3, pp.465–72, 2014.Disponível em
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24004758>. Acesso em 11 out 2016.
ANGHER, AJ. Consolidação das Leis Trabalhistas.13ª ed. São Paulo. Editora
Rideel, 2007.
ILMARINEN, J.; TUOMI, K. Past present and future of work ability. In:
ILMARINEN J.; LEIHTINEN, S. Past present and future of work ability.
Finnish Institute of Occupational Health, p.1-25, 2004.
Christiane Brey
Enfermeira. Mestre em Enfermagem - UFPR. Doutoranda em
Enfermagem – UFPR.
Izabela Poiares
Acadêmica de Enfermagem – UFPR.
Larissa Marcondes
Enfermeira. Especialista em Oncologia e Cuidados Paliativos pela
Universidade Positivo (UP). Mestre em Enfermagem – UFPR.
Enfermeira Assistencial no Setor de Emergência do Hospital Mu-
nicipal do Idoso Zilda Arns e Professora Adjunta nas Faculdades
Santa Cruz de Curitiba.