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INTRODUÇÃO 7
A ENERGIA DA MATA 13
PEDINDO LICENÇA/PERMISSÃO
PARA ENTRAR NA MATA 21
O BANHO DE FLORESTA 29
POTENCIALIZANDO PRÁTICAS
COTIDIANAS 47
Olá!
Boa leitura!
“De uma coisa sabemos.
A terra não pertence ao homem:
é o homem que pertence à terra,
disso temos certeza.”
Chefe Seattle
INTRODUÇÃO
A natureza é harmoniosa. Tudo que existe na natu-
reza tende ao equilíbrio, e ela encontra em si mesma a
resposta para tudo. E a humanidade é parte integrante
desse sistema natural que cobre nosso planeta.
Como disse o Chefe Seattle, um ancião nativo da
tribo Duwamish, do noroeste dos Estados Unidos, o
homem pertence à natureza; não é a natureza que
pertence ao homem. No entanto, tal noção foi inver-
tida há um bom tempo, e a maioria das pessoas en-
xerga em si próprio um ser externo à natureza. Com a
humanidade sendo “nós”, e a natureza na posição de
“outro”, distinguindo-nos de todas as outras formas
de vida que coabitam o planeta Terra.
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Espiritualidade pela Natureza
Arthur Rehder da Cunha Patuci
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A ENERGIA DA MATA
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Cuidados:
Independentemente de acreditarmos nesses seres
ou não, alguns cuidados para entrar em regiões de na-
tureza são recomendáveis. Como dito, são locais de
energia em equilíbrio superior ao que encontramos
nas cidades, em lugares modificados pelo homem etc.
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PEDINDO LICENÇA/
PERMISSÃO PARA ENTRAR
NA MATA
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Okintu andino:
Apenas a título de curiosidade, relato aqui como os
povos andinos fazem para pedir à Pachamama autori-
zação para entrar em solo sagrado, ou seja, nos espa-
ços naturais. Eles se utilizam do kintu, uma mini ofe-
renda feita com 3 folhas de coca (podendo chegar a
5, dependendo da tradição), que são posicionadas em
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O BANHO DE FLORESTA
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A BÊNÇÃO DAS PLANTAS
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PRÁTICAS CASEIRAS
DE CONEXÃO COM OS
ELEMENTOS
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POTENCIALIZANDO
PRÁTICAS COTIDIANAS
Cozinhar:
O ato diário de cozinhar envolve vários elementos
da natureza. O fogo que fornece o calor pro alimento,
a água que colocamos na panela, o elemento terra pre-
sente nos vegetais da comida... Sempre que notarmos
a presença de um elemento em alguma atividade que
estamos fazendo, já estamos fortalecendo-o. Quando
solicitamos seu poder curativo em qualquer desses mo-
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Incensos:
Hoje em dia os incensos já estão no cotidiano de
muitas pessoas, e se você se interessou em ler esse
livro até aqui, provavelmente você também já acen-
deu algum incenso. Apesar de talvez ser mais óbvia a
questão dos elementos neste caso, e de que muitas
vezes acendemos os incensos conectando com algum
propósito, alguns detalhes podem aumentar o efeito
do incenso e da prática que talvez você realize duran-
te a queima do mesmo.
Um incenso, na grande maioria dos casos, já possui
naturalmente a presença de três dos quatro elemen-
tos: o fogo presente no acendedor e na brasa que o
consome; o ar, presente na fumaça que ele propicia;
a terra, presente na erva que deu origem àquele in-
censo. Se combinarmos algo do elemento água a esse
ciclo, teremos a força dos quatro elementos atuando
juntos, tornando seu potencial ainda maior. Essa é
a razão pela qual algumas tribos utilizavam conchas
como recipientes para a queima de incensos, de forma
a introduzir o elemento água nesse processo. O aba-
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Colhendo plantas:
Talvez alguém já tenha te dito sobre esse próximo
cuidado ao colher uma planta, ou até mesmo você te-
nha tido alguma intuição a esse respeito. Uma vez que
é possível intencionar um pensamento aos demais se-
res vivos e aos elementos da natureza, e como esta-
mos reaprendendo a respeitá-los e honrá-los (tendo
em vista que nossos ancestrais já sabiam disso por
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Retribuindo a gentileza:
Após ter feito essas e outras práticas que você já
conhece, sempre é válido retribuir a natureza pelo que
lhe foi oferecido. Quando você colhe algo, é aconselhá-
vel que seja exatamente a quantidade necessária. Caso,
por algum descuido, foi colhido um volume excedente,
devolva o que não foi utilizado para a terra, replantando
se for possível. Folhas utilizadas em chás, banhos, tem-
peros não precisam ir pro lixo. Se você as destinar para
um vaso ou algum lugar com um pouco de terra, elas
se tornarão matéria orgânica e voltarão ao ciclo natural.
Além disso, uma forma mais geral de retribuir
a gentileza com que a natureza nos trata é, sempre
que estiver em ambiente natural, recolher os lixos e
detritos que encontrar pelo caminho (principalmente
se não forem seus). Não estou dizendo que é preciso
recolher tudo o que já foi deixado. Mas uma sacoli-
nha vazia e um pouco de boa vontade bastam. Isso faz
com que os seres que habitam esses locais enxerguem
com bons olhos a sua presença, e possivelmente co-
laborem para que você passe momento agradáveis e
tenha ótimos benefícios decorrentes desse tempo.
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FONTES
A maior parte do que foi colocado neste peque-
no livro são provenientes de estudos espiritualistas,
compartilhados por vários professores, mestres, cole-
gas de jornada. A todos eles, deixo aqui meu respeito
e agradecimento.
Este livro foi escrito a partir de uma cosmovisão
xamânica de vários povos ancestrais, os quais eu hon-
ro profundamente e dedico a maior parte do meu
tempo para manter vivas suas tradições.
Caso você se interesse mais por essa energia an-
cestral, deixo aqui abaixo as minhas redes sociais, nas
quais os assuntos abordados nesse livro são o foco,
principalmente sob um olhar a partir da visão nativa
do mundo.
Ahow!
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