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ÍNDICE

4 Seminário 1 Cuidando do corpo com equilíbrio

Exercício de aplicação

9 Seminário 2 Usando os dons com dedicação

Exercício de aplicação

13 Seminário 3 Alcançando o mundo com fidelidade

Exercício de aplicação

17 Seminário 4 Guardando o sábado com responsabilidade

Exercício de aplicação

21 Sermão – A Parábola dos Talentos

Editorial

A GRAÇA DE DEUS
ESTÁ AO ALCANCE DE TODOS NÓS

A
misericórdia de Deus estende Sua graça para todos nós. A graça é um favor
imerecido, uma gentileza divina que representa solução para a decadência
humana. Ellen White escreveu: “A graça é um atributo de Deus, exercido
para com as indignas criaturas humanas. Não a buscamos, porém, ela foi enviada a
procurar-nos. Deus Se regozija de conceder-nos Sua graça, não porque somos dig-
nos, mas porque somos completamente indignos. Nosso único direito a Sua miseri-
córdia é nossa grande necessidade” – A Ciência do Bom Viver, p. 161.
Existem valores na graça divina que ajudam a humanidade a viver com digni-
dade e como testemunho do infinito amor de Deus. Podemos refletir sobre esses
valores e como a graça do Pai Eterno concede mudança de vida – que se estende
para além da dimensão física, trazendo também benefícios espirituais.
Queremos convidar você a acompanhar com muita atenção os temas propos-
tos nesta publicação – “Os Valores da Graça”. Você entenderá de que maneira a
graça de Deus se manifesta em nosso tempo, talento, recursos e fidelidade. Que-
remos mostrar como podemos ser capazes de reconhecer a soberania divina em
nossa vida. Cuidando do corpo com equilíbrio, usando os dons com dedicação, al-
cançando o mundo com fidelidade e guardando o sábado com responsabilidade.
No tempo dos antigos hebreus, quando estes foram libertos de mais de 400
anos de escravidão no Egito, Deus apresentou orientações para que jamais es-
quecessem da graça da liberdade: “Quando teu filho te perguntar no futuro,
dizendo: Que significam os testemunhos, e estatutos e juízos que o Senhor nos-
so Deus vos ordenou? Então dirás a teu filho: Éramos servos de Faraó no Egito;
porém, o Senhor com mão forte, nos tirou do Egito; E o Senhor, aos nossos olhos,
fez sinais e maravilhas, grandes e terríveis, contra o Egito, contra Faraó e toda sua
casa; E dali nos tirou, para nos levar, e nos dar a terra que jurara a nossos pais. E o
Senhor nos ordenou que cumpríssemos todos estes estatutos, que temêssemos
ao Senhor nosso Deus, para o nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida,
como no dia de hoje” – Deuterônomio 6:20-24.
A mesma graça oferecida ao povo no passado é oferecida a cada um de nós
hoje. Que cresçamos no conhecimento da graça de Deus e que possamos des-
frutar dos valores deste presente divino tão misericordioso.

3
Seminário 1

CUIDANDO DO CORPO
COM ________________

E
xiste um grupo de pessoas que se autodenominam “anar-
quistas”. Elas seguem uma teoria política que rejeita o po-
der estatal e acreditam que a convivência entre os seres
humanos é simplesmente determinada pela vontade e pela
razão de cada um. É um sistema que remete ao caos, à desor-
dem e à completa ausência de regras. Assim, uma socieda-
de anarquista seria uma sociedade sem leis. Mas, mesmo
o mais anarquista entre os anarquistas, tem que admi-
tir que existem leis que regem o universo. Desde as leis
que regem o funcionamento das minúsculas células,
até as leis que regem a órbita dos planetas. Tudo que
foi criado por Deus, segue uma ordem e leis bem
estabelecidas.
Para se ter uma ideia da perfeição dessas leis,
estima-se que o ser humano tenha nada menos
que 60 trilhões de células, que interagem com uma
ordem perfeita como uma grande comunidade. No
entanto, o que mais impressiona não é a quantidade
delas, mas sua variedade e complexidade. Cada uma re-
aliza uma ou mais funções diferentes, com o propósito de
servir ao perfeito funcionamento do organismo. Os plane-
tas também seguem leis exatas. A distância da Terra para o
Sol é de 150 milhões de quilômetros. Se a Terra estivesse 1%
mais perto do nosso Sol, morreríamos queimados, se ela esti-
vesse 1% mais longe, a Terra seria fria demais. A Terra está dis-
tante da Lua aproximadamente 384 mil quilômetros. Se a Lua
estivesse mais próxima da Terra, seu efeito sobre a regularidade
das marés faria com que elas inundassem a Terra sete vezes ao dia!

4
Graça na Criação
Vamos pensar na lei da gravidade, por exemplo.
De forma bem prática, essa lei diz que a atração
gravitacional da Terra confere peso aos objetos e faz
com que caiam ao chão quando são soltos. Isaac
Newton em sua obra Princípios Matemáticos da Fi-
losofia Natural, considerada uma das mais influen-
tes na história da ciência, publicada em 1687, des-
creve a lei da gravitação universal. Mas Newton não
criou a lei da gravidade, ele apenas a demonstrou.
Muito antes da publicação de seu livro, em 1687, a
lei da gravidade já existia. Isso nos leva a conclusão
que se existe uma lei, existe um legislador. O próprio
Newton (um árduo estudante da Bíblia e que escre-
veu mais sobre religião do que sobre ciência) afirma:
“A gravidade explica os movimentos dos plane-
tas, mas não pode explicar quem colocou os pla-
netas em movimento. Deus governa todas as coi-
sas e sabe tudo que é ou que pode ser
feito. Do meu telescópio, eu via Deus
caminhar! A maravilha, a harmonia e a
organização do universo só pode ter se
efetuado conforme um plano de um
ser todo-poderoso e onisciente.”
As leis de Deus, inclusive as leis na-
turais, tem como objetivo prolongar a
nossa vida: “Meu filho, não se esqueça
da minha lei, mas guarde no coração os
meus mandamentos, pois eles prolon-
garão a sua vida por muitos anos e lhe
darão prosperidade e paz” (Provérbios
3:1-2). Na criação, o próprio Deus estabeleceu es-
sas leis e submeteu cada ser vivo a elas. “Na cria-
ção do homem, manifestou-se a atuação de um
Deus pessoal. Quando Deus fizera o homem à Sua
imagem, a forma humana era perfeita, mas jazia
inanimada. Então, um Deus pessoal, de existência
própria, soprou naquela forma o fôlego da vida, e
o homem tornou-se um ser vivo, inteligente. Todas
as partes do seu organismo se puseram em ação.
O coração, as artérias, as veias, a língua, as mãos, os
pés, os sentidos, as faculdades da mente, tudo se
pôs a funcionar, sendo todos submetidos a uma
lei” (Ellen White - CBV 415).
Leis que regem a vida
As leis que regem a vida das plantas são:
1. Necessidade de água.
2. Necessidade de luz solar.
3. Necessidade de respiração, através da fotos-
síntese.
4. Necessidade de nutrição. As plantas não pre-
cisam simplesmente de solo para viver, mas de um
solo nutritivo com nitrogênio, sais minerais, etc.
5. Necessidade de equilíbrio. Se a planta rece-
ber água em excesso, ela morre. Se o solo tiver
nitrogênio em excesso, ela morre, etc.
6. Necessidade de repouso. As plantas não pro-
duzem flores ou frutos o tempo inteiro. Elas repou-
sam por alguns meses e produzem em outros.
As leis naturais que regem a vida dos ani-
mais. São:
1. Necessidade de água.
2. Necessidade de luz solar.
3. Necessidade de respiração.
4. Necessidade de nutrição. Semelhante as
plantas, os animais não precisam apenas de ali-
mento, mas de alimentos nutritivos.
5. Necessidade de equilíbrio. Esses nutrientes
precisam ser na medida certa para que os animais
tenham saúde.
5
 6. Necessidade de repouso. Basta olhar para o seu gato.
7. Movimento. Esse principio de saúde não existe nas
plantas, mas Deus acrescentou para os animais.

As leis naturais que regem a vida dos seres humanos.

Essas leis são:
1. Necessidade de água.
2. Necessidade de luz solar.
3. Necessidade de respiração.
4. Necessidade de nutrição.
5. Necessidade de equilíbrio. Para o ser humano este
princípio significa usar com moderação o que é bom e não
tocar no que é prejudicial a saúde.
6. Necessidade de repouso.
7. Necessidade de movimento.
8. Necessidade de confiança em Deus. Para o ser huma-
no, Deus acrescentou este principio, que não é algo apenas
ligado à religião. Diversos estudos científicos comprovam a
eficácia da fé na saúde do ser humano. (Para mais detalhes
sobre esse tema, leia o livro da Casa Publicadora Brasileira
“Crer Faz Bem”, do psicólogo Julián Melgosa)
Essas leis funcionam melhor quando estão unidas. Não
posso ter saúde plena vivendo apenas seis dessas leis. A
saúde completa vem com a associação das oito leis natu-
rais, isso se chama “sinergia”. Um cavalo sozinho pode puxar
uma carroça com 2 toneladas, mas dois cavalos atrelados
a uma carroça são capazes de puxar incríveis 23 toneladas.
Um remédio natural tem a sua eficácia, mas os oito unidos,
são extraordinários.

Consequência da rejeição das leis

É a desobediência a essas leis que ocasiona doença e
morte. “A doença nunca vem sem causa. O caminho é pre-
parado, e a doença convidada, pela desconsideração para
com as leis da saúde. Muitos sofrem em consequência da
transgressão dos pais. Conquanto, não sejam responsáveis
pelo que seus pais fizeram, é, no entanto, seu dever procu-
rar verificar o que é e o que não é violação das leis da saúde.
Devem evitar os hábitos errôneos de seus pais, e mediante
uma vida correta, colocar-se em melhores condições” (Ellen
White CRA – 122). Algumas vezes, pensamos nas leis de

6
Deus apenas como sendo os dez manda-
mentos, mas isso é um erro. “A doença é
o resultado da violação das leis de Deus,
tanto as naturais como as espirituais.
Não haveria a grande miséria que
existe no mundo, caso houvessem
os homens, desde o princípio, vi-
vido em harmonia com o plano
do Criador. Há condições a se-
rem observadas por todos quan-
tos quiserem conservar a saúde.
Todos devem aprender quais são
essas condições. Deus não Se agrada
com a ignorância quanto a Suas leis,
sejam elas naturais, sejam espirituais.
Temos de ser coobreiros de Deus para a
restauração da saúde física, assim como da
espiritual” – (Ellen White - CPPE 466).

Hoje, existe um povo que tem sido alvo de

centenas de estudos científicos sobre longevida-
de. São os adventistas dos sétimo dia que seguem
os princípios de saúde apresentados por Deus.
Um desses estudos foi dirigido por um pesquisa-
dor chamado Dan Buettner. Ele pesquisou o há-
bito de vida dos cinco lugares no mundo onde
vivem as pessoas mais longevas. Um desses luga-
res é Loma Linda, na Califórnia, onde a popula-
ção é predominantemente adventista do sétimo
dia. Ele diz em seu livro “Zonas Azuis”: “O estilo de
vida adventista é comprovadamente responsável
pelos americanos mais saudáveis da atualidade,
aqueles que vivem os ensinamentos apresenta-
dos pela Igreja (Adventista) em relação a saúde,
vivem cerca de dez anos a mais que o restante
das pessoas”.
Você pode se perguntar: - Mas eu já vivi muito
tempo quebrando as leis naturais da saúde, será
que ainda vale a pena começar? Permita-me con-
tar-lhe uma história:
Karl Benz é considerado o pai do automóvel.
Mas sua esposa, Bertha Benz, pode certamente
ser considerada a mãe. Não só pelo apoio que deu
ao marido no desenvolvimento do modelo que
é considerado o primeiro automóvel do mundo,
mas, também por levá-lo para além do horizonte.
Bertha foi a primeira pessoa a fazer uma viagem
de carro na história. de uma forma quase singela.
Depois de conseguir a patente de seu automóvel,
em 29 de janeiro de 1886, Karl Benz desenvolveu
três modelos, que eram chamados de carruagem
sem cavalos. Mas, ele andava meio desanima-
do, sem ambições para sua invenção, ele passa-
va dias e dias testando os modelos ao redor de
casa, mas nunca os colocava a venda. Bertha, que
havia ajudado a financiar o desenvolvimento do
veículo com seu dote de casamento, acreditava
em voos maiores. No dia 5 de agosto de 1888, ela
pegou os filhos Eugen, de 15 anos, e Richard, de

7
13, deixou um bilhetinho para Karl dizendo que
ia visitar a mãe e pegou o Modelo 3 emprestado.
Empurrou o carro até uma distância segura, para
não acordar o marido com a partida, e partiu para
a casa da mãe. Uma distância de mais de 100 km.
A viagem levou cerca de 15h e terminou à noite.
Chegando a casa da sua mãe, Bertha enviou ao
esposo um telegrama, avisando sobre a viagem. E
voltou alguns dias depois por um caminho mais
curto. No total, a pioneira percorreu 194 km.
Não pense que a viagem correu sem dificul-
dades. A primeira delas foi um entupimento da
linha de combustível, que Bertha consertou com
um alfinete de seu chapéu. Depois, foi a fiação de
ignição que ficou sem isolamento, deixando cor-
rente escapar. Bertha o enrolou com um elástico
de cinta-liga e seguiu viagem. O combustível usa-
do era a benzina, que era vendido em farmácias,
mas a capacidade do tanque só dava para 14 km,
por isso a cada 14 km ela tinha que parar para re-
abastecer. Quando os freios perderam eficiência,
a pioneira mandou revestir as sapatas com couro,
criando as primeiras pastilhas de freio.
8
A viagem mostrou a viabilidade de veículos mo-
torizados. Em 1889, durante a Feira Mundial, em
Paris, Karl Benz apresentou o Modelo 3 como um
produto e fabricou cerca de 25 unidades até 1893.
O resto da história você conhece bem. E provavel-
mente dirige um pedaço dela todos os dias. Em
uma entrevista ele disse certa vez: “Se minha es-
posa não tivesse colocado o carro na estrada, pro-
vavelmente eu estaria testando modelos até hoje”.
Consegue entender a aplicação? Mesmo que você
não saiba todos os detalhes sobre os princípios de
saúde, apenas comece. Coloque o “carro na estrada”
e você verá grandiosos benefícios em sua vida.
Perguntas para discussão:
1. Em sua opinião, por que Deus se envol-
ve com assuntos relacionados a saúde?
2. Qual é a importância de vivermos os
princípios de saúde?
3. A maneira como vivemos em relação a
saúde, pode funcionar como um bom ou mau
testemunho?
Seminário 2

USANDO OS DONS
COM ________________
“Acerca dos dons espirituais, não quero,
irmãos, que sejais ignorantes.” 1 Cor. 12:1

“A maior causa de nossa fraqueza espiritual como um povo

é a falta de fé real nos dons espirituais.” Review And Herald
14/08/1868
O propósito deste seminário é trazer à nossa atenção o
assunto dos dons espirituais.
“Deus mesmo determinou quais cristãos vão efetuar me-
lhor determinados ministérios. À medida que cristãos vivem
de acordo com seus dons espirituais, eles não trabalham pe-
las próprias forças mas o Espírito de Deus trabalha neles.
Assim, pessoas bem normais podem efetuar tarefas bem
especiais.” (O Desenvolvimento Natural da Igreja, p. 24)

I. Por que é importante conhecer o assunto dos

dons espirituais?
Somos admoestados a conhecê-los.
“Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que se-
jais ignorantes.” 1 Cor. 12: 1
Somos orientados a não desprezá-los.
“Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por pro-
fecia, com a imposição das mãos dos presbíteros.” 1 Tim. 4: 14
Somos responsáveis por seu uso.
“Cada um administre aos outros o dom, como o recebeu, como
bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” 1 Ped. 4: 10

O uso dos dons espirituais me prepara para o céu. (Leia a parábola

dos talentos - Mateus 25: 14-30).

9
 II. Definindo:
O que é um dom natural?
É um talento ou pendor natural
ou herdado, que pode ser desenvol-
vido ou aprimorado durante a vida.
A pessoa tem desde pequena o ta-
lento para medicina, música, poe-
sia, etc.
Não precisa ser um cristão para ter
talentos. Todas as pessoas os têm, em
maior ou menor quantidade.
O que são dons espirituais? IV. Dons e missão
São habilidades distribuídas pelo Espirito San- Missão indica tarefas universais que são de todos
to ao crente, de acordo com a vontade de Deus, os cristãos. Não importa quais sejam os seus dons
para a edificação do corpo de Cristo, a igreja. Tem espirituais, cada cristão deve desempenhá-los.
finalidade espiritual específica: aperfeiçoamento Nem todo o cristão tem o DOM de ser evange-
e edificação do corpo de Cristo, visando à unidade lista, mas todos têm a MISSÃO de testemunhar de
da igreja como um todo. sua fé. Nem toda a igreja tem todos os dons, mas
toda a igreja deveria usar os dons que tem.
III. ENTENDENDO MAIS Um determinado dom espiritual não deve ser
exigido de cada cristão.
DONS ESPIRITUAIS DONS OU TALENTOS
NATURAIS V. Objetivos porque são dados os dons
São dados ocasião do São dados por ocasião Leia Efesios 4: 11-16.
nascimento espiritual. do nascimento físico. Levar o crente a perceber e descobrir seu lugar
 Os talentos naturais podem ser transformados no corpo de Cristo. Para o aperfeiçoamento dos
pelo Espírito Santo em dons espirituais. santos para o obra do ministério. Promover o cres-
 Os talentos naturais e dons espirituais são cimento da igreja. Edificar a igreja em amor.
igualmente dados por Deus.
VI. Benefícios do uso dos dons
a. Pessoais
DONS ESPIRITUAIS FRUTOS DO ESPÍRITO
Crescimento na fé e na comunhão.
Dons espirituais são Os frutos do Espírito b. Para a Igreja
habilidades, “fazer”. são qualidades do “ser”. Promove o crescimento e maturidade
Os dons espirituais são Os frutos do espírito espiritual da igreja.
dados quando nos tor- são resultados de um
namos cristãos. contínuo relaciona- c. Para o Reino
mento com Deus. Aumento na eficiência e poder na
 Dons espirituais e frutos do Espírito Santo são pregação, apressando a terminação da
essenciais para o ministério. obra de anunciar que o reino está próximo.

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 VII. Passos para descobrir o dom
1. Coloque-se diante de Deus em oração.
2. Esteja disposto a colocar os seus dons
em prática.
3. Informe-se a respeito dos dons.
4. Descubra os que lhe dão satisfação.
5. Experimente o mais que puder.
6. Verifique de maneira honesta a sua eficiência.
7. Procure a opinião de outras pessoas.
8. Faça um teste simples de dons com o seu
pastor.
Descobrir
Nosso grande desafio é aceitar a Palavra de Deus
quando diz o que está escrito em I Coríntios 12:7-11.
Vamos ler o que está escrito. Um fato acerca dos dons
é que eles necessitam ser descobertos. Nós não preci-
samos solicitar o dom. Eles são dados a todos, indistin-
tamente. Assim, nosso problema não está em buscar
dons, mas em descobrir os dons que Deus nos deu.
“Descobrir” vem antes de “desenvolver”, porque
os dons espirituais são recebidos, e não conquis-
tados. Deus distribui os Seus dons de acordo com
Sua própria discriminação.
O trecho de I Coríntios 12:11 ensina como o

TESTE Espírito distribui os dons: “como lhe apraz, a cada

um, individualmente...”. Deus colocou os mem-
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO PRÁTICA
bros no corpo como lhe aprouve.
NA IGREJA HOJE

Leia pausadamente cada um dos dons descritos na lista abaixo. Marque os dons que você acha que tem.

Dons de Fala
Marque na ordem de intensidade em que ele se revela em você.
(N⁰ 1 o mais forte, n⁰ 5 o mais fraco).

DOM APLICAÇÃO PRÁTICA x

Evangelismo – Habilidade de apresentar o evan-
gelho de forma a persuadir as pessoas levando-as
a Cristo.
Ensino – Habilidade para pesquisar, comprovar e
apresentar a verdade de maneira efetiva. Ensina a
palavra de Deus claramente.
Exortação – Aconselhamento-Palavra derivada da
que Jesus usou: Confortador (Espirito Santo). Tam-
bém habilidade para estimular as pessoas a ação
na causa de Deus.
Pastor – Habilidade de conduzir, aconselhar e en-
corajar crentes em seu relacionamento com Cristo
e no serviço cristão. Visitação aos lares.
Liderança – Habilidade de inspirar e guiar outros
em vários ministérios. Atitude de servir.
Duplas Missionárias, Evangelistas, Líder
de Classes Bíblicas.
Professor nas diversas Unidades da Es-
cola Sabatina, Pregação, Estudos Bíbli-
cos Avançados.
Aconselhar casais, jovens, pais, animar
as pessoas a participarem na igreja.
Líder de P. Grupo, ancião, dirigir depar-
tamentos, dirigir treinamentos diversos.
Ancião. diretor de departamento, treina-
mentos diversos.

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 Dons de Serviço
Marque na ordem de intensidade em que ele se revela em você. (N⁰ 1 o mais forte, n⁰ 7 o mais fraco).

DOM APLICAÇÃO PRÁTICA x

Fé, Oração – Fé que habilita a ter visão do que Deus deseja Intercessão, grupos de oração.
que seja feito. Confiança inabalável, apesar dos obstáculos.
Misericórdia – Empatia. Desejo de confortar ou ajudar Trabalhos sociais, ajuda aos necessitados,
aqueles que estão em problemas. Especial sensibilidade ADRA.
para com os feridos.
Socorro – Dom de ver as necessidades atendê-las. Servi- Assistência social, diáconos e diaconisas.
ço e apoio carinhoso.
Hospitalidade – Abrir o próprio lar para atender os con- Anfitrião de PG, recepção nas diversas ativi-
vidados. Dom para recepcionar pessoas. dades da igreja.
Liberalidade – Dom para doar recursos de maneira des- Apoio financeiro, doações.
pojada e alegre para promover a causa.
Serviço – Atender as necessidades do pobre, do doente, ADRA, diácono, diaconisas, ajuda em proje-
do estrangeiro. Disposição de servir sobre a liderança de tos diversos.
outros sem esperar recompensa.
Musica – Sensibilidade para a arte musical, composição, tocar Louvor, coral, conjuntos, quartetos.
instrumentos com o desejo de servir desinteressadamente.

Minha lista de prováveis dons ( ) Instrutor de Classe Bíblica.

1. _______________________________________ ( ) Liderança de Departamento (MM, J.A, Esc. Sab, M.
2. _______________________________________ Pess., Saúde, Adra, Comunicação etc.)
3. _______________________________________ ( ) Clube de Desbravadores
4. _______________________________________ ( ) Seminários de Treinamento
5. _______________________________________ ( ) Campanhas Comunitárias Assistência Social
( ) Aconselhamento a pais
Meus dons podem ser usados nas seguintes áreas: ( ) Músico (especificar) _________________________
Numere por ordem de prioridade. ______________________________________________
( ) Recepcionista na igreja ( ) Aconselhamento quanto ao estilo de vida (Saúde)
( ) Diácono ou Diaconisa
( ) Ancião Conclusão
( ) Dar estudos bíblicos após treinamento (Dupla Miss.) Não considere este teste como o passo final na
( ) Líder de Pequeno Grupo descoberta de seu dom. Continue a pensar, estudar
( ) Associação de Universitários e orar sobre o assunto. Discuta com outros membros
( ) Professor da Escola Sabatina da igreja, converse com os anciãos, com seu pastor. O
( ) Auxiliar no Departamento Infantil que aprendeu aqui, no entanto, indica áreas que você
( ) Grupo de Oração poderá explorar a partir de agora.
( ) Aconselhamento aos jovens
( ) Aconselhamento aos casais
( ) Evang. Público (Calvários, Implantando novas igrejas)

12
Seminário 3

ALCANÇANDO O MUNDO
COM ________________
Salvação Mundial – A graça de Deus não é exclusivista e nem
seletiva. Deus ama incondicionalmente toda humanidade. Quan-
do Ele olha para o planeta Terra, todos os seus moradores são
objeto de Sua misericórdia e Seu perdão. A visão redentiva é
outorgada a todos, Sua graça é estendida a toda humanida-
de na face da Terra. Ninguém, por mais pecador que seja,
está fora e impossibilitado de ser alcançado pelo amor de
Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu o Seu Filho unigênito...” João 3:16.
O Sacrifício Mundial de Deus – Quando Cristo foi
pregado na cruz, estava pensando na salvação de
toda a humanidade. Ele se entregou como oferta
de salvação (Efésios 5:2), o Seu sacrifício teve efeitos
mundiais.
A Missão Mundial da Igreja de Deus – Deve-
mos entender que o papel da igreja de Deus é de
proclamar a tríplice mensagem angélica de Apo-
calipse 14 a toda criatura, língua e povos. “São che-
gadas as cenas finais do mundo. Os que consideram
devidamente estas coisas serão levados a fazer intei-
ra consagração a seu Deus, de tudo quanto possuem e
são... Repousa sobre nós a pesada responsabilidade de
advertir o mundo quanto ao juízo iminente. De todas as di-
reções, de longe e de perto, ouvem-se os pedidos de auxílio.
A igreja, inteiramente consagrada ao seu trabalho, deve levar
a mensagem ao mundo... Um mundo, que está a perecer no
pecado deve ser iluminado” (Evangelismo, pág.16). “A igreja é
o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens.
Desde o princípio tem sido plano de Deus que através de Sua
igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos

13
membros da igreja, a quem Ele chamou das tre-
vas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar
Sua glória” (SC, pág. 15). Em cada município, vila
e ilha devem ser fincadas a bandeira do segundo
advento de Cristo e as demais verdades bíblicas.
Mensagem Mundial de Deus – Apocalipse 14:6
diz: “E vi outro anjo voando pelo meio do céu, ten-
do um evangelho eterno, para pregar aos que se
assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e
língua, e povo.”
Assim como Deus tem uma visão mundial, a Sua
igreja também deve ter: “Estamos nos aproximando
do fim da história terrestre. Temos perante nós uma
grande obra, a finalizadora obra de dar a última men-
sagem de advertência a um mundo pecaminoso.
Homens serão tirados do arado, da vinha, de vários
outros ramos de trabalho, e enviados pelo Senhor a
dar ao mundo esta mensagem” (TS, vol.2, pág. 375).
Plano Financeiro Mundial – Deus tem um povo
mundial, uma mensagem mundial, um ministério
mundial, ofereceu Seu Filho em sacrifício de salva-
ção com alcance mundial e por essas razões apre-
sentou aos seus filhos um plano financeiro igual-
mente mundial, com o fim de alcançar todos os
habitantes da Terra.
Os dízimos e as ofertas foram apresentados
pelo Senhor com propósitos mundiais. Para que
“O dinheiro de Deus deve ser
usado não apenas em nossa
vizinhança imediata, mas nos
países e ilhas longínquas. Se Seu
povo não se unir nesta obra, Deus
seguramente retirará o poder que
não é devidamente utilizado.”
Ellen G. White, 7 T, pág.215.
14
cumpram a missão de pregar o evangelho em to-
dos os lugares, não devem ser direcionados para
uso apenas na igreja local, mas sim, circular em
todo o mundo. “O dinheiro de Deus deve ser usa-
do não apenas em nossa vizinhança imediata,
mas nos países e ilhas longínquas. Se Seu povo
não se unir nesta obra, Deus seguramente retirará
o poder que não é devidamente utilizado” (Ellen
G. White, 7 T, pág.215).
Os dízimos e as ofertas fazem parte do plano di-
vino para levar avante a obra mundial de salvação
da humanidade. “As ofertas voluntárias e os dízi-
mos constituem o meio da manutenção da obra
do Senhor” (AA, pág.74). Devem circular a Terra,
para que possam alcançar os objetivos definidos
pelo Senhor. Qualquer destino que seja dado aos
dízimos e ofertas que não circule até os confins da
Terra poderá representar um atraso no plano origi-
nal da redenção humana em todo o planeta.
PLANO DIVINO NO ANTIGO TESTAMENTO
Desde o antigo Israel, o povo de Deus tinha um
grande respeito e seriedade quanto aos dízimos
e ofertas. Por exemplo, se nascesse cem ovelhas
no aprisco, o Israelita dos tempos bíblicos, seguia
as orientações divinas para dizimar e para ofertar.
 Como o Israelita Devolvia o Dízimo (Lev. “As ofertas apresentadas
27:32-33) – Das ovelhas que nascia, separava-se a
décima parte como dízimo. O critério para o isra- ao Senhor deviam
elita apresentar o dízimo ao Senhor era separar o ser sem mancha.
que passasse por baixo da vara, mesmo que um
ou outro tivesse algum defeito, não importava, Representavam a Cristo,
quando se completasse a décima parte ele então de onde se conclui
separava como santo ao Senhor.
Como o Israelita Entregava a Oferta (Lev. evidentemente que
3:1) – No caso das ovelhas separadas como oferta, Jesus era o ‘Cordeiro
o Israelita escolhia as melhores do aprisco, sem
defeito. As mais graúdas, as de melhor pelo, sem imaculado e sem
nenhuma falha nas patas, nem nos olhos, fisica- defeito’ I Pedro 1:9”.
mente perfeitas. Entendia que essa oferta apon-
tava para o Messias. “As ofertas apresentadas ao DTN, pág.50.
Senhor deviam ser sem mancha. Representavam
a Cristo, de onde se conclui evidentemente que
Jesus era o ‘Cordeiro imaculado e sem defeito’ - I
Pedro 1:9” (DTN, pág.50).
Para o Israelita, o dízimo fazia parte de seu
compromisso de amor ao Senhor. Como a orien-
tação divina era a décima parte, ele seguia con-
forme essa orientação. Entretanto, a oferta tinha
aspecto de gratidão, simbolizava o Messias, deve-
ria ser o que ele tinha de melhor. Proporcional às
bênçãos.

PLANO DIVINO NO NOVO TESTAMENTO

O Novo Testamento deixa claro o desejo e o
plano de Deus para salvação da humanidade.
As ações de Seu povo deveriam ser sempre para
frente, avançando rumo a todas as vilas, bair-
ros até que toda a Terra fosse alcançada. “Ide,
portanto, fazei discípulos de todas as nações...”
(Mat.28:19). Essa orientação, entretanto, aparece
atrelada a uma promessa: “...mas recebereis po-
der, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis
minhas testemunhas tanto em Jerusalém como
em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da
Terra” (Atos 1:8).

15
DESTINO DOS DÍZIMOS E OFERTAS pelo Senhor como Lhe pertencendo...” (CSM, pág.70).
Dízimo – A décima parte da renda do adorador, A Igreja Adventista, para facilitar o avanço da pregação
essa porcentagem já está definida por Deus (Gen. no mundo, definiu como deve ser divido os dízimos
28:22). “Um décimo de toda a renda era reclamado desde a Associação/Missão até os confins da Terra:

DIVISÃO Novo SALT CAMPO LOCAL

SUL-AMERICANA Tempo Pregação do Pregação do
Pregação do Pregação do Evangelho Evangelho (Pastores
Evangelho (América Evangelho (Teologia e e Evangelismo
do Sul e no mundo) (Comunicação) Educação) Associação/Missão)

10% 10% %
(Variável)
1% %
(Variável)
%
(Variável)
75%
(Média)

UNIÃO PUBLICAÇÕES ESCOLAS

Pregação do Pregação do Pregação do
Evangelho Evangelho Evangelho
dentro de uma (Ministério de (Educação)
região do Brasil Publicações

Oferta/Pacto – O adorador define a porcenta- grada” (AA, pág.74-75). Semelhante aos dízimos, a
gem (Deut. 16:17), deve ser regular e sistemática. Igreja definiu como as ofertas avulsas e os pactos
“Deus deu instruções a esse respeito. Especificou os devem circular o mundo para alcançar os objetivos
dízimos e ofertas como sendo a medida de nossa de sua existência, segundo a Palavra do Senhor:
obrigação. E Ele deseja que demos regular e siste-
maticamente.” Não direcionada: “... Quando o cora-
ção é tocado pela influência do Espírito Santo, e é
Destino das Ofertas
feito um voto de dar certa importância, aquele que
Avulsas e Pactos
fez o voto não tem o direito sobre a porção consa-

Pacto e ofertas avulsas são ofertas

ao Senhor, programadas e não
direcionadas.
10% 10% 20% 60%
Perguntas Para Discussão:
1. Por que não é o ideal direcionar 100% de
nossas ofertas somente para nossa igreja local?
PROJETOS PROJETOS ESCOLA IGREJA
2. Mencione algumas diferenças entre dízi- MISSIONÁRIOS DESENVOLVIMENTO SABATINA LOCAL
Aquisição de Compras de Missões Despesas
mos e ofertas. Bíblias, estudos Terrenos, Mundiais gerais e
bíblicos, folhetos Construções, (Pregação do projetos
3. Por que a oferta precisa ser perfeita? e materiais da Reformas e Evangelho em locais
Escola Sabatina. Aluguéis de Salões. todo o mundo)

16
Seminário 4

GUARDANDO O SÁBADO
COM ________________

C
omo adventistas do sétimo dia, temos algumas marcas
que nos identificam. Dentre elas, certamente, a mais for-
te é o sábado. Cremos que o sábado é o dia do Senhor,
separado por Ele para O adorarmos. Instituído na semana da
criação, o sábado foi santificado por Deus e tem o objetivo
de proteger nossa relação com Ele no passado, no presen-
te e no futuro.
Na semana da criação, Deus também instituiu o mo-
delo ideal de família. Dessa forma, temos na semana
da criação duas instituições sagradas: o sábado e a fa-
mília. Curiosamente, essas duas instituições têm sido
atacadas ferozmente por Satanás.
São duas instituições distintas, mas que têm o
objetivo de se complementarem. O sábado, den-
tre outros objetivos, foi criado por Deus para ser
uma bênção para a família, e, assim, ajudar a unir os
laços fraternais que devem existir entre os cônjuges
e seus filhos.
Por esses motivos, cremos que o sábado também
precisa fazer parte dos “Valores da Graça” que temos
apresentado nessa revista. E o objetivo deste artigo é nos
lembrar de alguns princípios importantes sobre a guarda
do sábado. Corremos o risco de permitir, com o passar dos
anos, um certo esmorecimento nos padrões da observân-
cia do sábado, e se não estivermos atentos, começaremos
a transgredir o dia do Senhor sem perceber. Como devemos
guardar este dia de maneira que, de fato, ele possa ser uma
bênção para nós e nossa família? Esta é a pergunta que respon-
deremos a seguir.

17
Universalidade do Sábado
No mandamento do sábado, está explícita sua
universalidade. Ele foi dado para todos os membros
da casa, incluindo filho e filha, servo e serva, animais e
até mesmo para o estrangeiro que estiver dentro de
nossas portas (Ex. 20:10). Os pais são os responsáveis
por criar um ambiente propício à guarda do sábado,
e ambos devem se esforçar para que todos os fami-
liares possam juntos adorar ao Senhor neste dia.
Limites de Tempo do Sábado
Outro detalhe fundamental é com relação aos
limites de tempo do sábado. Biblicamente, o sá-
bado começa no final do sexto dia, e a pergunta
é: mas quando termina o sexto dia? A resposta
está em Gênesis, capítulo 1. Segundo este capítu-
lo, um dia é formado por uma tarde e uma ma-
nhã. Assim, primeiro temos a parte escura, depois
a parte clara do dia. Em Levíticos 23:32, de forma
muito clara, a Bíblia diz que o sábado vai de um
pôr do sol ao outro. Ou seja, quem determina o
início e o fim do sábado é o sol. O sábado não
começa quando eu chego em casa, ou quando
eu termino meu trabalho, ou ainda quando já fui
18
ao supermercado, mas sim quando o sol se põe.
E, amigos, o sol não espera por ninguém, sou eu
quem preciso me organizar para ele, e não ele se
organizar para mim. Respeitar os limites do sába-
do é fundamental para aqueles que desejam, de
fato, adorar a Deus neste santo dia.
Relações Comerciais no Sábado
A Bíblia não nos dá detalhes do que se deve e
do que não se deve ser feito no sábado, mas ela nos
apresenta princípios gerais que são aplicáveis a muitas
áreas hoje. No que diz respeito a relações comerciais,
alguns textos nos ajudam a entender que, no sábado,
não devemos comprar e nem vender (Neemias 13:
15 a 22); e não exercer nenhum tipo de trabalho em
benefício próprio (Ex. 20:8 a 11). Veja o que diz Ellen
White com relação a isso: “A lei proíbe trabalho secular
no dia de repouso do Senhor; o labor que constitui
o ganha-pão, deve cessar; nenhum trabalho que vise
prazer ou proveito mundanos, é lícito nesse dia; mas
como Deus cessou Seu labor de criar e repousou ao
sábado, e o abençoou, assim deve o homem deixar
as ocupações da vida diária, e devotar essas sagradas
horas a um saudável repouso, ao culto e as boas obras”
(O Desejado de Todas as Nações, p. 186).
Relação do Sábado e a Família
Sabemos que hoje, há diferentes tipos de lares,
por exemplo, o lar onde há marido, esposa e fi-
lhos; o lar onde há apenas o pai ou a mãe, o lar em
que uma pessoa nunca tenha se casado ou em
que a morte ou o divórcio tenha deixado alguém
sozinho, sem filhos; ou o lar em que apenas o pai
ou mãe seja membro da Igreja, etc...
 Vamos apresentar algumas questões prá-
ticas sobre a guarda do sábado, envolven-
do a relação do sábado e a família. Devi-
do aos diferentes tipos de lares, pode
ser que alguns princípios não sejam
aplicáveis a todos, mas acredito ser
importante que todos conheçam:
 Os adultos são os responsá-
veis: É responsabilidade dos adultos,
por preceito e pelo exemplo, proporcio-
nar o tipo de estrutura que torne o sába-
do um deleite para os filhos, de forma que
quando os filhos crescerem, eles sempre se
lembrem da alegria que eram as horas do sába-
do. Os filhos aprendem a adorar a Deus no sábado
ao participarem todos os dias do culto familiar, des-
sa forma, o que vai acontecer na igreja será apenas
uma extensão do que já acontece em casa.
 Quando se preparar para o sábado: O ideal
é que comecemos a nos preparar para o sábado tos mais agradáveis do sábado deve ser o da refei-
no pôr do sol do sábado anterior, ou seja, durante ção. Em muitos lares, este será o único momento da
toda a semana; mas a sexta-feira é o dia especial semana em que a família se sentará junta à mesa,
de preparação, sendo assim, é importante que a por isso, é importante que o alimento seja prepara-
compra e o preparo de alimentos, o cuidado com do com carinho. Não é recomendado que se faça
as roupas, com a casa, tudo deve ser organizado comidas extremamente elaboradas, que deem
antes do pôr do sol de sexta-feira. Dessa forma, muito trabalho no preparo. Que seja uma refeição
toda a família poderá saudar o sábado com ale- simples, mas preparada com capricho e carinho, de
gria e livres de qualquer preocupação secular. forma que fique atrativa e saborosa.
 Que tipo de roupa usar no sábado: O sába-  Atividades ideais para a família no sábado:
do é um dia especial, por isso, é importante sepa- Veja o diz Ellen White sobre isso: “Devemos tornar
rar uma roupa própria para este dia; não precisa o sábado tão interessante para nossa família, que
ser a mais cara, mas a melhor que temos e a que sua volta semanal seja saudada com alegria. Os
melhor represente nossa fé, que esteja limpa e pais não podem melhor exaltar o sábado e hon-
preparada com capricho. rá-lo, do que idealizando meios de comunicar a
 Importância do culto e da Escola Sabatina devida instrução à sua família, interessando-a nas
no sábado: Ir à igreja aos sábados é fundamental coisas espirituais, dando-lhes uma visão correta
para a adoração, tanto no culto como também do caráter de Deus, e do que Ele requer de nós
na Escola Sabatina. Infelizmente, muitos pais têm a fim de aperfeiçoarmos um caráter cristão e al-
negligenciado a frequência na Escola Sabatina; cançarmos a vida eterna. Pais, tornem o sábado
essa prática é destruidora para a fé dos filhos. um deleite, para que seus filhos o aguardem e o
 A alimentação no sábado: Um dos momen- acolham de coração” (E.W, T.I, vol. 2, p. 585).

19
 Veja algumas sugestões práticas do que
pode ser feito no sábado:
 Quando o tempo for favorável, programe
passeios com a família e amigos, junto a natureza.
 Planeje com a Igreja alguma programação
ao ar livre.
 Disponibilize vídeos sobre a natureza para
o culto de recepção ou despedida do sábado.
 Programe para o sábado à tarde uma visi-
ta a algum amigo ou parente.
 Reúna um grupo de amigos para passa-
rem juntos o sábado à tarde.
 Uma vez ao semestre, visite a igreja de al-
gum amigo.
 Para aqueles que têm muitas atividades
junto à igreja, separe um sábado no mês para estar
junto com a família e amigos no período da tarde.
 Providencie algum jogo bíblico ou vídeo
cristão para atividades com amigos.
 Atividades recreativas no sábado: Algumas
atividades recreativas não devem ser realizadas
nas horas do sábado, principalmente as que fazem
nossa mente se desviar da santidade do dia. Vejam
algumas sugestões do que pode ser feito neste dia:
 Planeje atividades especiais para o sábado.
 Prepare uma bonita caixa, guarde os brin-
quedos e jogos bíblicos para serem usados so-
mente no sábado.
 Faça do sábado um dia de alegria, e evite
quaisquer desentendimentos entre os membros
da família.
20
 Viagens no sábado: Não devemos usar as
horas do sábado para viagens de cunho particu-
lar, recreativo ou cultural, vejam o que diz Ellen
White: “Temo que muitas vezes empreendamos
viagens que bem poderiam ser evitadas nesse dia.
[...] Devemos ser mais criteriosos quanto a viagens
nesse dia, por terra ou mar. [...] Pode ser neces-
sário viajar no sábado; mas sempre que possível
devemos, no dia anterior, comprar a passagem e
fazer todos os arranjos necessários. Quando viajar-
mos, devemos esforçar-nos o máximo para evitar
que o dia da chegada ao destino coincida com o
sábado” (E.W, T.I, vol. 6, p. 359-360).
Conclusão
Essas são algumas orientações simples e prá-
ticas de como podemos tornar o sábado um dia
muito especial para nós e nossa família. Não po-
demos perder o senso de santidade deste dia.
Nossos filhos precisam ter um relacionamento
especial com o sábado, de forma que possam al-
mejar um dia estarem no Céu, ao lado do Senhor.
Perguntas Para Discussão:
1. O que você entendeu da frase: “O sol não
espera por ninguém!”?
2. Você acha que é importante a refeição ser
em família no sábado? Por quê?
3. Além do que já foi sugerido na leitura, em
sua opinião, o que mais pode ser feito no sába-
do para torná-lo um dia especial?
Sermão

PARÁBOLA DOS TALENTOS

Mateus 25:14-30

N
o Monte das Oliveiras, Cristo pregou um sermão sobre o
Seu segundo advento ao mundo. Este sermão foi mo- “Vigiai, pois, porque
tivado pela pergunta feita pelos discípulos: “Dize-nos não sabeis o dia nem a
quando” (Mt. 24:3). Eles estavam pedindo uma data sobre o
hora em que o Filho do
Seu retorno e o fim de todas as coisas. Jesus não apresentou
uma data, mas especificou certos sinais que se manifesta- homem há de vir.”
riam quando Sua vinda estivesse próxima, e orientou aos (Mt. 25:13).
discípulos que vigiassem e estivessem preparados. Nova-
mente repetiu a advertência: “Vigiai, pois, porque não
sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem
há de vir” (Mt. 25:13). Mostrou então, o que significa
aguardar Sua vinda. O tempo não deve ser gasto em
vigilância ociosa, mas em trabalho diligente. Essa li-
ção Ele ensinou, a partir de uma série de parábolas,
inclusive a dos talentos, que é o nosso tema de hoje.
Na Palestina, o talento não era uma moeda e sim
uma medida de peso; de maneira que o valor do ta-
lento dependia se era de cobre, ouro ou prata. Um
talento de ouro era o equivalente ao salário de cerca de
6 mil dias de trabalho. (Comentário da Bíblia de Estudo
Andrews, pág. 1273). Equivale a R$ 176 mil reais.
O homem que partiu para longe representa Cristo, que,
ao proferir esta parábola, estava prestes a partir da Terra
para o Céu. Os “servos”, ou escravos, da parábola, represen-
tam os seguidores de Cristo. Não somos de nós mesmos. Fo-
mos “comprados por bom preço” (1 Cor. 6:20), não “com coisas
corruptíveis, como prata ou ouro..., mas com o precioso sangue
de Cristo” (1 Pd 1:18, 19). Todos os homens foram comprados
por este infinito preço. Derramando toda a riqueza do Céu neste

21
mundo, dando-nos todo o Céu em Cristo, Deus
adquiriu à vontade, as afeições, a mente, a alma
de todo ser humano. Crentes ou incrédulos, todos
os homens são propriedade do Senhor. Todos são
chamados para Seu serviço, e todos deverão, no
grande dia do Juízo, prestar contas da maneira
em que respondem a esta reivindicação.
Os seguidores de Cristo foram redimidos para
ser úteis ao próximo. Tão certo como nos está
preparado um lugar nas mansões celestes, há
também um lugar designado aqui na Terra, onde
devemos trabalhar para Deus. Mas além da apli-
cação do uso dos dons para a salvação de outros,
há, segundo o Espirito de Profecia, uma outra
aplicação desta parábola:
“Foi-me mostrado que a parábola dos talentos
não tem sido plenamente compreendida. Esta
importante lição foi dada aos discípulos para be-
nefício dos cristãos que viveriam nos últimos dias.
E estes talentos não representavam meramente
a capacidade de pregar e instruir pela Palavra de
Deus. A parábola aplica-se aos recursos temporais
que Deus confiou a Seu
povo.” (Testemunhos para
as Igrejas, vol.1, pág. 197)
“Satanás, portanto,
formulou seus pla-
nos para guerre-
ar com mais
êxito con-
22
tra o governo de Deus, hasteando sua bandeira na
igreja cristã. [...] O grande adversário se esforçou
então por obter pelo artifício aquilo que não lo-
grara alcançar pela força. Cessou a perseguição, e
em seu lugar foi posta a perigosa sedução da pros-
peridade temporal e honra mundana.” (O Grande
Conflito, pág. 42)
Podemos ver nessa parábola 7 pilares da Ad-
ministração cristã dos recursos:
1º O PILAR DA PROPRIEDADE
“E, também, será como um homem que, ao
sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes
os seus bens.” (Mateus 25:14)
Tudo o que tenho pertence a Deus. “Ao Senhor
pertence a terra e tudo o que nela se contém, o
mundo e os que nele habitam” (Salmo 24:1). Não
há fidelidade sem a compreensão desse princí-
pio. Muitas vezes, consideramos a mordomia sim-
plesmente como uma questão de dar a Deus,
mas esse aspecto é secundário. Antes de poder-
mos dar, devemos possuir e, antes de possuirmos,
devemos receber. Portanto, mordomia é, em pri-
meiro lugar, receber os dons bons e generosos de
Deus. E uma vez recebidos, esses dons não devem
ser usados somente para nosso próprio bem. Eles
também devem ser usados para o benefício dos
outros e, finalmente, para a glória de Deus, o doa-
dor. O mordomo precisa de uma mão aberta para
receber de Deus e depois uma mão ativa para dar
a Deus e aos outros.
2º O PILAR DA CONFIANÇA
“A um deu cinco talentos, a outro dois, e a
outro um; a cada um de acordo com sua
capacidade.” (Mateus 25:15)
Deus nos emprestou os recursos
financeiros. Alguém disse, certa
vez, que fidelidade não é uma
questão de quanto do meu di-
nheiro eu darei a Deus, mas
quanto do dinheiro de Deus eu guardo para mim.
“Deus confia aos homens recursos e dá-lhes a ca-
pacidade de ganhar riquezas. Umedece o solo com
o orvalho do céu e com a chuva que refresca. Dá a
luz do Sol que aquece a terra, despertando para a
vida as coisas da natureza e fazendo com que flo-
resçam e produzam fruto. E requer a devolução do
que Lhe pertence.” (Parábolas de Jesus, 230)
3º O PILAR DA RESPONSABILIDADE
“Depois de muito tempo o senhor daqueles ser-
vos voltou e acertou contas com eles.” (Mateus 25:19)
Chegará o dia em que Deus fará uma auditoria
dos recursos que nos emprestou. Deus dá diferen-
tes dons aos homens. Um homem recebeu cinco
talentos, outro dois e o outro um. Os talentos, con-
quanto poucos, devem ser empregados. A ques-
tão que mais nos interessa não é: “Quanto recebi?”,
mas: “O que faço com o que tenho?”. Deus jamais
exige do homem habilidades que este não possui,
mas exige que empregue a fundo as habilidades
que tem. Os homens não são iguais quanto a seus
talentos, mas podem ser iguais em seu esforço. A
parábola nos diz que qualquer que seja o talen-
to que possuamos, grande ou pequeno, devemos
entregá-lo para servir a Deus.
4º O PILAR DO USO SÁBIO
“Então você devia ter confiado o meu dinheiro
aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o
recebesse de volta com juros.” (Mateus 25:27)
Devo usar sabiamente os recursos de Deus. “O
dinheiro não nos foi dado para honrarmos e glo-
rificarmos a nós mesmos. Como mordomos fieis,
devemos usá-lo para a honra e glória de Deus.”
(Parábolas de Jesus, pág. 230)
O dinheiro tem uma enorme capacidade de nos
tornar egoístas. Conta-se que um dia, um certo ho-
mem rico e idoso, mas muito mesquinho, visitou
um rabino, que o pegou pela mão e o conduziu a
uma janela. “olha lá fora, o que você vê?”, perguntou
o rabino. O homem rico olhou para a rua e disse:
“Eu vejo homens, mulheres e crianças andando nas
calçadas”. Novamente o rabino pegou-o pela mão
e desta vez levou-o para um espelho. “Agora o que
você vê?”, perguntou novamente o rabino. “Agora eu
me vejo.”, o rico respondeu. Então, o rabino disse:
“Tanto a janela quanto o espelho são de vidro. Mas
o vidro do espelho está coberto com um pouco de
prata, e tão logo a prata é acrescentada você deixa
de ver os outros, e passa a ver só a si mesmo”. Esta é
uma grande verdade. O dinheiro usado de maneira
egoísta, tira-nos a capacidade de enxergar os outros.
5º O PILAR DA MOTIVAÇÃO
“Por fim, veio o que tinha recebido um talento
e disse: Eu sabia que o senhor é um homem seve-
ro, que colhe onde não plantou e junta onde não
semeou. Por isso, tive medo, saí e escondi o seu ta-
lento no chão. Veja, aqui está o que lhe pertence.”
(Mateus 25:24 e 25)
Sucesso na vida é mover-se contra o medo para
cumprir os propósitos de Deus. Na parábola, o ho-
mem que recebe um castigo é aquele que se recusa
a fazer algum esforço. O homem que recebeu um ta-
lento não o perdeu, limitou-se a não fazer nada com
ele. Inclusive, a parábola nos informa que se tivesse
arriscado e o tivesse perdido, teria sido melhor que
não fazer nada com ele. O homem que tem um só
talento sempre se sente tentado a dizer: “Tenho um
talento tão pequeno, e posso fazer tão pouco com
ele, que não vale a pena provar, porque minha con-
tribuição seria insignificante”. Mas, a condenação se
dirige àquele que, com um só talento, recusa-se a
usá-lo e não quer arriscá-lo em favor do bem comum.
6º O PILAR DA FINALIDADE
“Pois a quem tem, mais será dado, e terá em
grande quantidade. Mas quem não tem, até o
que tem lhe será tirado.” (Mateus 25:29)
O sentido desse verso é o seguinte: Se um ho-
mem tiver um talento e o usar, é cada vez mais ca-
23

“É a fidelidade com que se
usou o talento que granjeia
o louvor do Senhor... Ele
recompensará o serviço
diligente e honesto.”
Conselho sobre Mordomia, pág. 116
paz de fazer mais coisas com ele. Mas, se tiver um
talento, e não o usar, ele o perderá irremediavel-
mente. Se tivermos alguma habilidade para fazer
algo, quanto mais empreguemos essa capacidade e
esse dom, maior será o trabalho que seremos capa-
zes de fazer. Enquanto que, se não o usarmos, o per-
deremos. Isto se aplica tanto a habilidade de tocar
um instrumento, cantar, pregar, dar estudos bíblicos
ou a pensar. A vida nos ensina que a única forma de
manter um dom é empregá-lo a serviço de Deus e
de nosso próximo. Se não usarmos os recursos para
a finalidade que Deus estabeleceu, o perderemos.
“No uso de cada centavo deve ser visto se amamos a
Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós
mesmos. [...], Mas o dinheiro não é de mais valor que
a areia, a não ser que o empreguemos para prover
as necessidades da vida, para bênção de outros, e
para o desenvolvimento da obra de Cristo.” (Parábo-
las de Jesus, pág. 230 e 231)
7º O PILAR DA RECOMPENSA
“O senhor respondeu: Muito bem, servo bom e
fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o mui-
to. Venha e participe da alegria de seu senhor.”
(Mateus 25:21)
Deus recompensará a boa gestão dos recursos.
Três prêmios são apresentados:
1º - Afirmação: bom trabalho.
2º - Promoção: maior responsabilidade.
A recompensa do trabalho bem feito é mais
24
trabalho. Aos dois servos que tinham atuado bem
não se lhes diz que se sentem a descansar sobre
os lucros obtidos. São dadas tarefas maiores e res-
ponsabilidades mais sérias na obra do Senhor. A
recompensa do trabalho não é o descanso e sim
mais trabalho.
3º - Celebração: venha e participe da felicida-
de de Deus.
George W. Truett, um conhecido pastor, foi con-
vidado para jantar na casa de um homem muito
rico no Texas. Após a refeição, o anfitrião levou-o
a um lugar onde pudessem ter uma boa visão da
área ao redor de sua mansão. Apontando para
os poços de petróleo pontuando a paisagem, ele
se gabou: “Vinte e cinco anos atrás eu não tinha
nada. Agora, até onde você pode ver, é tudo meu.”
Olhando na direção oposta para seus campos de
grãos, ele disse: “Isso é tudo meu”. Virando para
o leste em direção a enormes rebanhos de gado,
ele se gabou: “Eles são todos meus.” Em seguida,
apontando para o oeste e uma bela floresta, ele
exclamou: “Isso também é tudo meu”. Ele fez uma
pausa, esperando que o pastor o elogiasse em seu
grande sucesso. O Pr. George, no entanto, colocan-
do uma mão no ombro do homem e apontan-
do para o céu com a outra, simplesmente disse:
“Quanto você tem nessa direção?” O homem bai-
xou a cabeça e confessou: “Nunca pensei nisso.”
É na direção do céu que devem estar as nossas
verdadeiras riquezas!
Apelo: Deus hoje está distribuindo seus dons de
acordo com a capacidade de cada um receber. Que
ao recebermos os dons de Deus, ou apenas um, não
o enterremos como o fez o mau servo da parábola,
para que possamos ouvir o “bem está... entra no gozo
do teu Senhor”. Nunca nos esqueçamos: “É a fidelida-
de com que se usou o talento que granjeia o louvor
do Senhor... Ele recompensará o serviço diligente e
honesto” (Conselho sobre Mordomia, pág. 116).
(Nesse momento, deve ser feito o apelo usando
o cartão de compromisso.)
“Deus mesmo
determinou quais
cristãos vão efetuar
melhor determinados
ministérios. A medida
que cristãos vivem
de acordo com seus
dons espirituais, eles
não trabalham pelas
próprias forças mas
o Espírito de Deus
trabalha neles. Assim,
pessoas bem normais
podem efetuar tarefas
bem especiais.”

(O Desenvolvimento Natural da Igreja, p. 24)

Estamos nos aproximando do
fim da história terrestre. Temos
perante nós uma grande obra, a
finalizadora obra de dar a última
mensagem de advertência a um
mundo pecaminoso. Homens
serão tirados do arado, da
vinha, de vários outros ramos de
trabalho, e enviados pelo Senhor a
dar ao mundo esta mensagem.
TS, vol.2, pág. 375)