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Estudo da doutrina Espírita

Módulo 4 – O livro dos Espíritos


Tema 12 – As leis morais (1)
Introdução ao tema 12
Sabemos que Deus criou todos os Espíritos simples e
ignorantes e deu-lhes todas as condições de evoluir (Q.115); basta que
no momento da escolha do caminho a seguir ele opte pelo bem e
não pelo mal; que ele siga pelo bom caminho e não pelo mau
caminho. As leis divinas indicam esse caminho e são as únicas
necessárias para a felicidade do homem. (Q.614)
Se todos os seres humanos conseguissem seguir essa regra
básica, todos os problemas da humanidade estariam resolvidos,
mas o homem necessita de mais tempo, mais recursos, mais
experiência para aprender. É errando que ele descobre o caminho
do acerto; é sofrendo que percebe a lei de causa e efeito; é
vivendo na matéria que vislumbra o mundo do espírito.
Deve, portanto, buscar o conhecimento e a experiência,
nascendo e renascendo, recapitulando as lições da vida, refazendo
exercícios e tarefas, atravessando provas difíceis e dando
testemunhos de seu aprendizado. Nascer, morrer, renascer ainda e
progredir sempre, tal é a lei, diz a inscrição no túmulo de Kardec
em Paris. Isto sintetiza os princípios da Doutrina dos Espíritos.

Item 1 - A Lei Divina


(Questões 614 a 648)
Itens do capítulo: Caracteres da Lei Natural; Conhecimento da Lei natural;
O Bem e o Mal; Divisão da Lei natural.

Caracteres: (Questões 614 a 618)


Deus é eterno e imutável, conforme já ficou dito na questão 13
de O Livro dos Espíritos; assim também são suas leis: eternas e
imutáveis.
● Eternas porque são verdadeiras e servem para todas as épocas e
todos os povos.
● Imutáveis para garantir a estabilidade do Universo.
● São perfeitas pois que procedem de um Ser perfeito.
● São apropriadas à natureza de cada mundo e proporcionais ao
grau de adiantamento dos seres que os habitam. (Q.618)
● Abrangem tanto as leis da matéria como as leis do Espírito, pois
Deus sendo único e causa primária de todas as coisas, estabeleceu
leis coerentes para regerem toda a criação. (Q.617)
As Leis Divinas são leis universais, portanto vigoram em
todos os mundos do Universo, no entanto devem ser adaptadas ao
grau evolutivo dos seres que os habitam. Além disso, a própria
natureza dos diversos mundos estabelece diferentes condições e
diferentes necessidades para cada um.
Quanto mais evoluídos os seres, menos necessidade têm de
leis e regulamentos, pois essas leis, transformadas em princípios e
não em regras, já estão inscritas em seus Espíritos. Quanto menos
evoluídos, mais detalhadas devem ser as leis. Observe o exemplo
abaixo e compare:
Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do
teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi,
nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo. (Êxodo 20:17)
Isso é regra.
Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei
também vós a eles. (Mateus 7:12)
Isso é princípio.
Conhecimento: (Questões 619 a 628) Onde está escrita a lei de
Deus? R. - Na consciência (Q.621)
Em sua trajetória evolutiva, o ser humano passa por diversos
níveis de amadurecimento do corpo e do espírito. Sai da
animalidade e penetra o reino hominal ainda afeito à satisfação
das necessidades de sobrevivência e só aos poucos desenvolve
sentimentos mais enobrecidos.
A espécie humana necessitou de dezenas de séculos para
assimilar conhecimentos que lhes permitissem viver com maior
conforto, com mais beleza, com mais ampla sabedoria, com mais
aperfeiçoada justiça, ou seja, extrair de sua própria consciência o
conteúdo das Leis Divinas.
Uma única existência não seria o bastante para galgar todos
os degraus evolutivos; apenas a reencarnação o permite: ninguém
pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo. (João:3:3).
Deus deu a alguns homens a missão de revelar a sua lei? R. - Sim,
certamente; em todos os tempos houve homens que receberam
essa missão. São Espíritos superiores, encarnados com o fim de
fazer progredir a Humanidade. (Q.622)
Afirmam ainda os Espíritos que todos temos condição de
conhecer a lei de Deus (Q.619) e que, quando desencarnada, a alma
tem mais facilidade para isso. Ao nos internarmos no corpo físico,
muitas vezes esquecemos daquilo que aprendemos no mundo
espiritual em função das exigências do mundo material. (Q620)
A questão 622 de O Livro dos Espíritos nos faz refletir sobre
a bondade de Deus que jamais nos deixou desamparados. Em
todos os tempos nos envia missionários nas diferentes áreas da
atividade humana: cientistas, descobridores, estudiosos, filósofos,
artistas, políticos, escritores, poetas, religiosos e legisladores, que
comparecem sistematicamente ao ambiente terreno para contribuir
com elevadas expressões do seu conhecimento.
Mas é a questão 625 que nos oferece a resposta definitiva
quanto ao modelo a seguir: Qual o tipo mais perfeito que Deus
ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e modelo? R. - Vede
Jesus.
O Bem e o Mal: (Questões 629 a 646)
Como se pode distinguir o bem do mal? R. - O bem é tudo o que
está de acordo com a lei de Deus e o mal é tudo o que dela se
afasta. Assim, fazer o bem é se conformar à lei de Deus; fazer o
mal é infringir essa lei. (Q.630)
Os conceitos de bem e de mal existentes nas obras espíritas
são muito claros. São de abrangência universal e atemporal, além
de não produzirem dúvidas ou interpretações equivocadas, pois
estão destinados a todas as pessoas, independentemente do nível
evolutivo em que se encontrem.
● Reciprocidade: Jesus ensina que devemos fazer como
gostaríamos que nos fosse feito.
● Responsabilidade: Quanto mais conhecimento mais culpável é o
erro.
● Proatividade: Não basta não fazer o mal; é preciso fazer o bem.
Divisão da Lei natural: (Questões 647 a 648)
Kardec encerra este capítulo dando-nos, para efeito didático,
as dez partes em que podemos dividir a Lei Natural:
Adoração, Trabalho, Reprodução, Conservação, Destruição,
Sociedade, Progresso, Igualdade, Liberdade, e, por fim, Justiça,
Amor e Caridade.

Item 2 - Adoração
(Questões 649 a 673)
Itens do capítulo: Finalidade da adoração; Adoração exterior;
Vida contemplativa; Da prece; Politeísmo; Sacrifícios

Finalidade: Adorar significa reverenciar, manifestar


sentimentos de admiração, de temor, de espanto e de amor para
com a divindade.
A adoração é a elevação do pensamento a Deus e é resultado
de um sentimento inato dos seres humanos: jamais houve povos
ateus, afirmam os Espíritos (Q.651), justamente porque desde as eras
mais recuadas o ser humano sente e pressente a existência de um
Ser superior que rege seus destinos.
Adoração exterior: Desde os tempos mais remotos o homem
adota as cerimônias de adoração às divindades, aos poderes
superiores, às forças da natureza.
Mas o modo de praticar a devoção passou por diversos
estágios, desde as manifestações primitivas até as religiões atuais.
Assim, o pensamento religioso evolui juntamente com as
civilizações que cada vez mais, compreendem as Leis que regem
os mecanismos da espiritualidade.
A adoração não necessita de manifestações exteriores nem de
formas e fórmulas determinadas. Não exige gesticulação, posturas
ou roupas especiais; pode ser feita em qualquer lugar e a qualquer
hora. Apesar disso, a manifestação exterior, se não for um
fingimento é útil, pois dá um bom exemplo.
Vida contemplativa: A adoração não requer afastamento do
mundo, mas antes, que se viva no mundo. Aqueles que acreditam
que afastando-se do convívio com o mal estão se purificando se
enganam, pois é necessário a fortificação do espírito para
enfrentar o mal e supera-lo.
Deus quer que se pense nele, mas não que se pense apenas nele,
pois deu ao homem deveres a serem cumpridos na Terra. Aquele
que se consome na meditação e na contemplação nada faz de
meritório aos olhos de Deus (Q.657)
Prece: A prece é um ato de adoração e é agradável a Deus, desde
que seja feita com sinceridade.
- A verdadeira adoração é a do coração. Em todas as vossas
ações, pensai sempre que o Senhor vos observa. (Q.653)
Podemos orar por nós mesmos ou pelos outros, pelos vivos e
pelos mortos, individualmente ou em conjunto, e podemos dirigir
nossas preces aos bons Espíritos, a Jesus ou diretamente a Deus.
- O essencial não é orar muito, mas orar bem. (Q.660)
Politeísmo: A ideia de um Deus único só podia aparecer como o
resultado do desenvolvimento mental do homem. (Q.667)
O politeísmo é consequência dos próprios fenômenos
espirituais e da manifestação de seres incorpóreos que, por não
serem compreendidos foram interpretados como manifestações
divinas e os espíritos qualificados como deuses.
Sacrifícios: A palavra sacrifício também foi mal interpretada nas
concepções religiosas. Deus não exige sacrifícios de coisas,
animais ou pessoas porque isso não o agrada. Mas exige o
sacrifício de cada um em benefício do próximo.
- Deus abençoa sempre os que praticam o bem; amparar os
pobres e os aflitos é o melhor meio de homenageá-Lo. (Q.673)

Item 3 - Trabalho
(Questões 674 a 685)
Itens do capítulo: Necessidade do trabalho;
Limites do trabalho; Repouso

Necessidade: O trabalho é uma lei natural: tudo trabalha na


natureza, cumprindo sua parte no funcionamento do mundo; os
elementos do reino mineral executam seu trabalho de sustentação
do globo; os vegetais trabalham produzindo o oxigênio para a
manutenção da vida e servindo de alimento aos animais; os
animais trabalham, dando, cada um, a sua parcela de contribuição
à coletividade.
O trabalho do animal é instintivo e não se aperfeiçoa. Há
dezenas de séculos que os pássaros constroem seus ninhos da
mesma forma, que os vermes movimentam a terra e as abelhas
produzem o mel sem alterações. Os animais trabalham, como tu,
mas o seu trabalho, como a sua inteligência, é limitado aos
cuidados da conservação. Eis porque, entre eles, o trabalho não
conduz ao progresso, enquanto entre os homens tem um duplo
objetivo: a conservação do corpo e o desenvolvimento do
pensamento, que é também uma necessidade e que o eleva acima
de si mesmo. (Q.677)
O homem aperfeiçoa o trabalho porque armazena e transmite
conhecimentos. Assim, a Lei do Trabalho e a Lei do Progresso
estão associadas.
Na busca pela redução do esforço físico para executar suas
tarefas, o homem cria instrumentos e máquinas, exercita sua
inteligência, aperfeiçoa e melhora suas condições de vida.
Desde o primeiro instrumento de pedra até os modernos
computadores de hoje, tudo o que o homem produziu e inventou
foi para reduzir o trabalho físico, adquirindo assim mais tempo
para desenvolver suas faculdades intelectuais.
E em que circunstâncias o trabalho é expiação?
O trabalho deve ser proporcional às condições de cada um.
Quando se tem que trabalhar além dos limites da capacidade
física; quando se trabalha em regime de escravidão ou com
rendimento insuficiente para a manutenção da existência; quando
se trabalha em circunstâncias desfavoráveis; nestes casos então o
trabalho pode ser visto como expiação.
Essas condições são impostas àqueles que em outras encarnações
viveram do trabalho alheio, menosprezaram o tempo disponível,
abandonaram-se à preguiça e à ociosidade, desperdiçaram sua
capacidade física e perderam a oportunidade de servir.
Limite: Qual é o limite do trabalho? R. - O limite das forças; não
obstante, Deus dá liberdade ao homem. (Q.683)
Cada um deve limitar-se à sua capacidade física. O repouso
serve para reparar as forças do corpo e é também necessário para
deixar um pouco mais de liberdade à inteligência que deve elevar-
se acima da matéria.
Trabalho é também solidariedade, pois - O forte deve
trabalhar para o fraco; na falta da família, a sociedade deve
ampará-lo: é a lei da caridade. (Q.685)
A pessoa que possui bens suficientes para assegurar sua
subsistência pode se dispensar do trabalho material, mas não da
obrigação de se tornar útil na proporção dos seus meios, de
aperfeiçoar a sua inteligência ou a dos outros, o que é também um
trabalho (Q.679)
Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também Jesus (João 5-17)
(Consulte o Anexo 13 nesta apostila sobre a alegoria de Adão e Eva e a lei do trabalho)

Item 4 - Reprodução
(Questões 686 a 701)
Itens do capítulo: População do globo; Sucessão e aperfeiçoamento das raças;
Obstáculos à reprodução; Casamento e celibato; Poligamia
686. A reprodução dos seres vivos é uma lei natural? R. - Isso é
evidente; sem a reprodução, o mundo corpóreo pereceria.
Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes e lhes deu
como tarefa alcançar a perfeição. Essa perfeição não pode ser
alcançada em uma única existência, daí a necessidade da
reencarnação.
Nascemos diversas vezes no mundo para progredir, o que
torna a reprodução uma lei natural; sem ela o mundo corpóreo
pereceria e a evolução não se processaria.
Superpopulação: Quando os cientistas políticos e sociais alertam
para o perigo da superpopulação, afirmando que nessa progressão
chegará um momento em que a terra não oferecerá recursos
suficientes para garantir a sobrevivência de todos, estão vendo
apenas um ângulo da situação. Sem a perspectiva da Providência
Divina, da supervisão do Governador planetário – Jesus – e da
assistência dos Espíritos superiores, tudo pode parecer ameaçador;
mas, dizem os benfeitores que assessoraram Kardec na
codificação da Doutrina, que Deus a isso provê, mantendo sempre
o equilíbrio.
A ação de Deus para manter o equilíbrio na Terra, vem de
diversos modos. Uma delas é o avanço da tecnologia que permite
a maior produção de alimentos; a ciência que aperfeiçoa as
condições de vida; a ecologia que orienta quanto à preservação
dos bens naturais; a educação que esclarece quanto a
responsabilidade de cada um na conservação do planeta. Assim,
não é necessário reduzirem-se os nascimentos.
Aperfeiçoamento das raças: Os homens de hoje são
descendentes aperfeiçoados dos seres primitivos: - São os mesmos
Espíritos que voltaram para se aperfeiçoar em novos corpos. (Q.689)
Assim as raças se aperfeiçoam e as civilizações se
substituem. Da mesma forma, uma civilização que abrigou
espíritos esclarecidos pode vir a ser constituída de outros menos
evoluídos, o que explica a decadência de alguns povos.
Não são os Espíritos que regridem, mas outros Espíritos que
se encarnam naquele povo.
O aperfeiçoamento das raças animais e espécies vegetais pela
Ciência não é contrário à lei natural: - Tudo se deve fazer para
chegar à perfeição. (Q.692)
Obstáculos à reprodução: Tudo é questão de equilíbrio e bom
senso. O homem pode agir sobre a natureza com equilíbrio e com
finalidade justa. Não abusar nem exagerar qualquer medida; não
eliminar espécies animais por esporte ou por satisfação de
supostos requintes culinários; não usar crueldade no abate de
animais; não agredir a natureza com desmatamento descontrolado
com vistas a enriquecimento rápido; não poluir as águas
impedindo a vida natural de animais aquáticos.
Tudo isso em relação a animais e plantas. Mas Kardec ainda
tem uma questão a respeito dos obstáculos à reprodução humana:
Q. 694. Que pensar dos usos que têm por fim deter a reprodução,
com vistas à satisfação da sensualidade? R. - Isso prova a
predominância do corpo sobre a alma e o quanto o homem está
imerso na matéria.
Casamento, celibato, poligamia: O casamento e o celibato são
assuntos relacionados à reprodução e Kardec questiona os
Espíritos a esse respeito.
O casamento é um progresso da sociedade, mas não é
absolutamente indissolúvel; o celibato voluntário pode ser
considerado meritório se não for por egoísmo; a poligamia será
abolida com o progresso humano.

Anexo 13
Adão e Eva e a lei do trabalho
Na passagem de sua condição animal para a humanidade, o
Princípio Inteligente desperta para sua condição de Espírito
adquirindo quatro novos atributos que o distinguem como ser
superior na escala dos reinos: a palavra articulada, o pensamento
contínuo, a razão, e o livre arbítrio.
Se estudarmos o livro do Gênesis no Velho Testamento,
veremos que, de forma alegórica, essa transformação está relatada.
Basta ter olhos de ver. Então vejamos.

A palavra articulada
Relata Moisés que Deus após ter criado Adão levou a ele
todos os seres viventes para ver como os chamaria. E todos os
nomes que Adão usou, permaneceram.
Sendo Adão o símbolo do surgimento do homem na face da
Terra, eis aí o primeiro atributo: a palavra articulada. Com ela
Adão deu nome às coisas. ...e tudo o que Adão chamou a toda a
alma vivente, isso foi o seu nome. Gênesis 2:19

A razão
Ao coloca-los no Paraíso, Deus proíbe-lhes comer os frutos
de determinada árvore Porque Deus sabe que no dia em que dele
comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo
o bem e
o mal. Gênesis 3:5
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e
agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento;
Gênesis 3:6

Eva percebe que a árvore do conhecimento do bem e do mal


era boa para se comer; comeu seu fruto e deu-o também a seu
marido.
Perceber é raciocinar, refletir, associar ideias.
Eis o segundo atributo: a razão, o discernimento entre o bem
e o mal.

O livre arbítrio
Esse atributo está fortemente ligado aos aspectos morais da
vida. É o atributo que permite fazer escolhas entre o bem e mal,
discernir o certo e o errado.
Assim que comeram o fruto, então foram abertos os olhos de
ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de
figueira, e fizeram para si aventais. Gênesis 3:7
Perceber a nudez é, alegoricamente, o surgimento da moral e,
consequentemente do livre arbítrio, o terceiro atributo do Espírito.

O pensamento contínuo
O pensamento contínuo é o atributo que permite ao homem
exteriorizar, inconscientemente, as próprias ideias e, com isso, a
desprender-se do carro denso de carne, desligando as células de
seu corpo espiritual das células físicas, durante o sono comum
para receber dos benfeitores espirituais as recomendações
necessárias ao seu desenvolvimento. O continuísmo da ideia
consciente acende a luz da memória sobre o pedestal do
automatismo.
Quando Deus percebe que eles haviam provado o fruto,
expulsa-os do Paraíso. Esse Paraíso era a tutela direta dos
Espíritos, que passam a exercer sua influência de modo indireto
para que o homem exercitasse a razão recém adquirida.
O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para
lavrar a terra de que fora tomado. Gênesis 3:23
Expulsos do Paraíso, ordena-lhes Deus que ganhem a vida
com o suor do rosto: a Lei do trabalho estava imposta ao homem.

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