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MORESP - I
ESTUDO SINTÉTICO DOS POSTULADOS
MORAIS DA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA
TEMAS SELECIONADOS:
REFERÊNCIA MORAL 2
O MESTRE 2
MORAL CRISTÃ 2
BEM E MAL 3
RELATIVIDADE DO MAL 4
PAIXÕES 5
LIVRE-ARBÍTRIO 8
ABSTER-SE DO MAL NÃO BASTA 9
O ÓBOLO DA VIÚVA 9
LEI DE ADORAÇÃO 10
ELEVAÇÃO DO PENSAMENTO 10
ADORAÇÃO INERTE 11
A PRECE 11
LEI DO TRABALHO 13
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
REFERÊNCIA MORAL
O MESTRE
625. Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe
servir de guia e modelo?
– Vede Jesus.
Jesus é para o homem o tipo de perfeição moral a que pode aspirar
a Humanidade na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito
modelo e a doutrina que ele ensinou é a mais pura expressão de
sua lei, porque ele estava animado do Espírito divino e foi o ser mais
puro que já apareceu na Terra.
Se alguns dos que pretenderam instruir os homens na lei de Deus
algumas vezes os desviavam para falsos princípios, foi por se deixarem
dominar por sentimentos demasiado terrenos e por terem confundido as
leis que regem as condições da vida da alma com as que regem a vida
do corpo. Muitos deles apresentaram como leis divinas o que era apenas
leis humanas, instituídas para servir às paixões e dominar os homens.
(O Livro dos Espíritos - grifei)
626. As leis divinas e naturais só foram reveladas aos homens por Jesus
e antes dele s6 foram conhecidas por intuição?
– Não dissemos que elas estão escritas por toda parte? Todos os
homens que meditaram sobre a sabedoria puderam
compreendê-las e ensiná-las desde os séculos mais distantes. Por
seus ensinamentos, mesmo incompletos, eles prepararam o terreno
para receber a semente. Estando as leis divinas escritas no livro da
Natureza, o homem pôde conhecê-las sempre que desejou
procurá-las. Eis porque os seus princípios foram proclamados em todos
os tempos pelos homens de bem, e também porque encontramos os
seus elementos na doutrina moral de todos os povos saídos da barbárie,
mas incompletos ou alterados pela ignorância e a superstição.
(O Livro dos Espíritos - grifei)
MORAL CRISTÃ
BEM E MAL
Como regra básica, portanto, procede bem quem procura o bem comum. A
noção de Bem e Mal está no homem como atributo de sua inteligência para
discernir.
Talvez uma das normas de conduta mais importantes: fazer ao próximo o que
desejamos que nos façam. A distinção entre várias situações limítrofes e
confusas tem aí o seu fundamento.
Uma abordagem muito importante foi feita por Kardec quanto à existência do
Mal na natureza das coisas. A resposta dada pelos Espíritos é muito
significativa, apontando expressamente a necessidade de experiência do ser
tanto no Bem como no Mal.
634. Por que está o mal na natureza das coisas? Falo do mal moral. Não
podia Deus ter criado a Humanidade em melhores condições?
“Já te dissemos: os Espíritos foram criados simples e ignorantes (115).
Deus deixa que o homem escolha o caminho. Tanto pior para ele, se
toma o caminho mau: mais longa será sua peregrinação. Se não
existissem montanhas, não compreenderia o homem que se pode subir
e descer; se não existissem rochas, não compreenderia que há corpos
duros. É preciso que o Espírito ganhe experiência; é preciso,
portanto, que conheça o bem e o mau. Eis por que se une ao
corpo.” (119) (Grifei)
(O Livro dos Espíritos)
RELATIVIDADE DO MAL
É bem nesse contexto que podemos entender, pois, que a experiência no Mal
leva ao Bem: dir-se-ia que circunstâncias tidas como males leva a um
bem. Mesmo no que se refere à livres opções do ser, que freqüentemente o
relega à dor por sua própria escolha, temos fatos e circunstâncias de
aprendizado pela experiência. Muitos são os aspectos da vida em que o
aprendizado não se opera senão à conta do treinamento inafastável e o
respectivo esforço e dedicação. Vejamos adiante:
PAIXÕES
Eis que o mal (ou, melhor dizendo, muito do que é tido como mal) é uma
fase do desenvolvimento do ser. O que outrora era um bem, torna-se um mal,
conforme o ser deixa a animalidade e adentra à noção de si conforme o seu
grau de adiantamento.
A situação do ser enquanto ainda nos limites mais primitivos é destacada por
Kardec em O Céu e o Inferno:
Mais adiante:
Mas o homem é comumente mais sensível ao mal que ao bem; este lhe
parece natural, ao passo que aquele mais o afeta. Nem por outra razão
se explica, nos cultos primitivos, as cerimônias sempre mais numerosas
em honra ao poder maléfico: o temor suplanta o reconhecimento.
(O Céu e o Inferno – fl. 117)
LIVRE-ARBÍTRIO
Até aqui, porém, temos guardado silêncio sobre o mundo espiritual, que
também faz parte da criação e cumpre seus destinos conforme as
augustas prescrições do Senhor.
Acerca do modo da criação dos Espíritos, entretanto, não posso
ministrar mais que um ensino muito restrito, em virtude da minha
própria ignorância e também porque tenho ainda de calar-me no
que concerne a certas questões, se bem já me haja sido dado
aprofundá-las.
Aos que desejem religiosamente conhecer e se mostrem humildes
perante Deus, direi, rogando-lhes, todavia, que nenhum sistema
prematuro baseiem nas minhas palavras, o seguinte: O Espírito não
chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, simultaneamente
com o livre-arbítrio e a consciência, a noção de seus altos destinos,
sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres
642. Será suficiente não se fazer o mal, para ser agradável a Deus e
assegurar uma situação futura?
– Não: é preciso fazer o bem, no limite das próprias forças, pois cada um
responderá por todo o mal que tiver ocorrido por causa do bem que
deixou de fazer.
(O Livro dos Espíritos)
Ainda mais rigorosa é a Lei, porquanto assevera que o mérito pelo bem que se
faça mede-se pela dificuldade de realizá-lo.
O ÓBOLO DA VIÚVA
E estando Jesus assentado defronte donde era o gazofilácio, observava ele de que
modo deitava o povo ali o dinheiro; e muitos, que eram ricos, deitavam com mão larga.
E tendo chegado uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que importavam
um real. E convocando seus discípulos, lhes disse: Na verdade vos digo, que mais
deitou esta pobre viúva do que todos os outros que deitaram no gazofilácio. Porque
todos os outros deitaram do que tinham na sua abundância; porém esta deitou da sua
mesma indulgência tudo o que tinha, e tudo o que lhe restava para seu sustento.
(MARCOS, XI l: 41-44-LUCAS, XXI: 1-4).
LEI DE ADORAÇÃO
ELEVAÇÃO DO PENSAMENTO
Por outro lado, pouco importa qual a religião que o homem siga, desde que
busque aplicar os ensinamentos elevados semeados para todos com
sinceridade e dedicação.
ADORAÇÃO INERTE
A PRECE
[...] Qualquer que seja o caso, a prece nunca deixa de dar bom
resultado. [...]
(O Livro dos Médiuns – pág. 111 – grifei)
LEI DO TRABALHO