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Rafael:
Sendo assim se pode pensar também “mas pode o homem em seu raciocínio
inventar por si mesmo a ideia de algo divino?” A resposta é simples: não; até porque
o homem é incapaz de criar algo que é maior que ele, além do fato de o homem
nascer religioso assim como nasce social, comunicativo, inteligente, livre, etc.
Dessa forma podemos nos fazer a seguinte pergunta “por que o homem é
religioso?” e sendo assim antes de tudo é porque ele é dotado de razão. Procura,
por meio da razão, encontrar na realidade a dimensão do sagrado, permite ver algo
e distinguir objetos se é capacitado da vista, até porque a vista por si só não é
suficiente, ela necessita da razão para exercer sua função por completo, e da
mesma forma é necessário que algo exista para que seja visto. E assim sendo para
que exista religião é necessário que exista um ser transcendente pois se não o
houvesse não haveria religião.
Mateus:
O homem, portanto, a medida que pratica o bem evita o mal, torna-se feliz,
porque não vive para si. Decerto, é capaz de encontrar-se, pouco a pouco, com o
Deus soberano que a todos conhecem.
A consciência moral, portanto, é uma voz interior que grita ao homem aos
rumos que ele deve tomar, sabendo que o homem é primordialmente feito para fazer
o bem, no entanto, pelo pecado original desvia-se com facilidade dos planos
primordiais de Deus. A lei primordial que provém da moral não é escrita pelo
homem, mas é descoberta nele, portanto deve ser encontrada. No coração de cada
homem, Deus ali está, é o local secreto onde encontra-se o Criador e a Criatura,
abraçando-se e vivendo o posicionamento do pratica o bem e evita o mal.