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DIMENSÃO I - CORREÇÃO DO DÉFICIT DE APRENDIZAGEM

BLITZ EDUCATIVA: O MOVIMENTO ‘MAIO AMARELO’ E A


CORREÇÃO DO DÉFICIT DE ESCRITA E DE ORALIDADE DOS
ESTUDANTES DA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO.

MARIA DO SOCORRO SARMENTO LUIS

ECI FRANCISCO AUGUSTO CAMPOS

Nazarezinho – PB

2023
Sumário
1. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................2
2. RELATO DO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO .............................................4
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................9
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................10
ANEXOS ..................................................................................................................... 11
ANEXO A – RODA DE CONVERSA E DIAGNÓSTICO ACERCA DO ‘MAIO
AMARELO’ .............................................................................................................. 11
ANEXO B – ESTUDO DO MATERIAL DE APOIO: O MANUAL DA
CINQUENTINHA, DO CARTUNISTA ZIRALDO .....................................................12
ANEXO C – VISITAÇÃO À BIBLIOTECA MUNICIPAL DE NAZAREZINHO ........13
ANEXO D – CONCURSO DE REDAÇÃO ..............................................................14
ANEXO E – REDAÇÃO VENCEDORA DO CONCURSO ......................................15
ANEXO F – APRESENTAÇÃO NO ACOLHIMENTO DIÁRIO ...............................16
ANEXO G – ENCERRAMENTO DO PROJETO .....................................................18
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1. APRESENTAÇÃO
Este projeto nasceu da necessidade de transformar os estudantes da 2ª
série A, bem como todos os outros agentes da escola ECI Francisco Augusto
Campos, em cidadãos leitores, escritores e com oralidade aprimorada, com
habilidades desenvolvidas para se efetivarem como protagonistas em uma
sociedade globalizada que exige o seu desempenho em variadas situações do dia a
dia. Por isso, ler, escrever e ter uma oratória adequada vai muito além do que
decodificar/decifrar mensagens; trata-se de compreender, dar um sentido ao
processo e questionar algo a partir da realidade. Por isso, foram colocadas em
prática estratégias que auxiliaram no desenvolvimento/desempenho dos estudantes,
o que agregou muito valor a esta intervenção.
Enquanto professora sou consciente de que para auxiliar os estudantes no
processo de construção do conhecimento, devo contribuir na formação de leitores e
escritores competentes. No desenvolvimento de tais competências, durante a
realização das ações do projeto, a escola foi/é uma ponte na aquisição do saber.
Contribuiu enquanto espaço social, de vivências e saberes múltiplos.
Desenvolver um projeto do gênero com estudantes do Ensino Médio foi algo
muito desafiador, mas essencial no processo de aprendizagem destes. Isso deve-se
ao fato de que a leitura e a escrita são ferramentas indispensáveis para o
desempenho de várias habilidades e competências, incluindo, por exemplo:
pensamento crítico, autonomia, aquisição de bagagem textual para a produção de
texto, aumento do repertório cultural e, o básico, interpretação textual.
Diante da atual conjuntura, elaborar um projeto dessa natureza foi de grande
relevância por engajar e despertar nos alunos o interesse no desenvolvimento das
competências e habilidades para o século XXI, além de ressaltar o protagonismo
juvenil. Como consequência, tivemos uma maior interação entre professor/aluno, nas
aulas de Língua Portuguesa. Além disso, houve, de maneira satisfatória, o
aprimoramento na leitura, na escrita e na oralidade de cada estudante, após a
realização das ações foi percebido que os protagonistas estavam mais ativos e
participativos, e com uma escrita mais formal – seguindo a norma culta da língua.
A partir destas ações formamos grandes cidadãos leitores, escritores,
conscientes para viver em uma sociedade globalizada que exige do indivíduo o
desenvolvimento de potencialidades. Pois, possibilidades inovadoras foram dadas
para incentivá-los, desde a criação de gêneros textuais – com o trabalho de tema
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transversal sobre o Maio Amarelo – até a produção de texto dissertativo-


argumentativo, para colocar em prática todo conhecimento adquirido em sala. O
grande desafio foi vencido – assimilar nos alunos as habilidades de leitura, escrita e
oralidade -, pois situações foram criadas que permitiram o desempenho de cada uma
delas, e que fizessem os estudantes sentirem prazer em realizar as atividades
propostas em aula. Esse é o papel do professor, que foi cumprido com excelência
durante a realização desta intervenção.
Foi percebido através dessa intervenção que os estudantes conseguiram
compreender que a escrita é uma forma autêntica de registrar e perpetuar o
presente, o passado e o futuro. Sendo assim, os indivíduos aqui envolvidos foram
capazes de se reconhecer como sujeitos reais, políticos e sociais, que tem direito de
ser protagonistas da sua própria história. A partir dessa metodologia, o estudante
colocou em prática aspectos da linguagem que já tinha domínio e os que ainda não
o possuía, pois possibilitou uma melhor compreensão do que tem sido estudado em
sala.
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2. RELATO DO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO


Esta intervenção foi realizada entre os meses de abril e junho de 2023, por
meio do tema transversal do ‘Maio Amarelo’ nos propusemos a trabalhar com a
correção do déficit da escrita, leitura e oralidade dos estudantes da 2ª série A, já
que foi percebido um grande problema no que tange ao desenvolvimento de tais
habilidades. Para a realização desta, houve o planejamento no início do mês de
abril do corrente ano, logo após foi lançada a proposta aos alunos – que
constataram a necessidade de realização. Com efeito, depois dessa primeira
conversa, foi iniciado o trabalho efetivo em sala de aula.
Dessa maneira, dada a importância da temática, a realização do trabalho em
questão foi delimitada para a turma da 2ª série A do Ensino Médio da Escola Cidadã
Integral Francisco Augusto Campos, a qual sou professora de Língua Portuguesa.
Essa ação contribuiu na obtenção de uma melhor compreensão no
desenvolvimento e estímulo dos aspectos da textualidade e da oralidade,
realizando trabalho a partir da dimensão I: Correção do déficit de aprendizagem,
juntamente com a turma escolhida, já que apresentou problemas de caráter textual
e oral. Além disso, auxiliou na progressão do Protagonismo Juvenil – centralidade
do modelo – uma vez que despertou um sentimento de pertencimento de mundo,
por meio das ações desenvolvidas.
Com o incentivo dado aos estudantes: de desenvolver, através do tema
transversal do movimento ‘Maio Amarelo’, as habilidades e competências
essenciais que os preparam para a vida em sociedade, foi dado também
oportunidade para a aquisição de informações, de pensamento crítico e criativo, a
ampliação do vocabulário, dentre outras. Vale ressaltar que essas competências e
habilidades permeiam na sociedade do século XXI, e trazem a leitura e a escrita
como processos primordiais, usadas para ampliar a visão de mundo de cada
cidadão, e não apenas para decodificar informação/símbolo, pois esses processos
ultrapassam as barreiras da sala de aula e vão muito além.
A realização deste trabalho contou com vários momentos importantes. No
primeiro deles, (anexo A) foi feito o diagnóstico do conhecimento dos alunos acerca
do tema transversal em questão, ressaltando a sua importância para a sociedade
atual. Neste momento houve a socialização, através de roda de conversa, com a
turma sobre os seus conhecimentos. Aproveitando a oportunidade, foi realizado um
questionário, de maneira oral, para diagnosticar o que cada um sabia a respeito do
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movimento do ‘Maio Amarelo’ e a sua relevância, também com o intuito de praticar


a oralidade, e descobrir as possíveis dificuldades. Nesta ocasião, o trabalho foi
pautado na Habilidade (EM13LGG104), pois proporcionou o trabalho com as
diferentes linguagens, ressaltando o seu funcionamento. Os estudantes
compreenderam a produção textual e a utilização dos discursos nos diversos
campos de atuação social.
Como segundo momento, (anexo B) houve a apresentação do material de
apoio à turma. Este material foi utilizado ao longo do trabalho com a temática – a
cartilha: “Vou que vou com segurança”, o manual da cinquentinha, do grande
cartunista Ziraldo. Material rico em linguagem regional, o que chamou a atenção
dos estudantes. Com a exposição da cartilha, houve a leitura e a discussão. Logo
após, foi realizado questionamentos acerca do conhecimento de cada estudante
sobre o trânsito e o que se deve fazer para dirigir com segurança. Depois desse
momento, houve perguntas sobre o que cada um conhecia acerca das leis
existentes, e se eles as respeitavam quando dirigem. Ao finalizar as discussões, foi
proposta a criação de gêneros textuais para exposição no entorno da escola. Aqui,
os estudantes trouxeram à tona os dotes artísticos: desenharam, pintaram, criaram
cartazes, folhetos de conscientização para ressaltar a importância de se ter um
trânsito mais seguro. Este momento foi, sem dúvida, muito interessante, pois
despertou a atenção de todos, já que trabalhou, de forma lúdica, um tema essencial
na vida de cada um. Após a produção, as criações foram recolhidas para
apresentação no acolhimento diário. Para completar esse segundo momento,
fomos visitar a biblioteca municipal (demonstrado no anexo C). Ambiente externo à
escola, pois o espaço de leitura da escola estava inacessível, para que os
estudantes coletassem bagagem suficiente para a escrita do texto dissertativo-
argumentativo. Esta ocasião foi de grande valia, enriqueceu ainda mais o
desenvolvimento da intervenção. Os estudantes realizaram leituras e discussões
acerca dos livros lidos, com o intuito de adquirir repertório sociocultural, e conhecer
o ambiente – que é rico em saber. A Habilidade (EM13LGG401) entrou em
evidência aqui, já que os estudantes caracterizaram a língua como fenômenos
sociais, políticos, históricos, variáveis e heterogêneos, de acordo com o contexto
de uso.
Como terceiro momento (anexo D), houve a produção do texto dissertativo-
argumentativo com a temática em questão. Para isso, foi distribuído um material com
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eixos temáticos e repertórios socioculturais, com o intuito de auxiliar na escrita dos


textos. Ainda para contribuir com este momento, houve a realização de aulão
(momento demonstrado no anexo D) com professor convidado, tanto para o
desenvolvimento deste projeto, como para a realização do ENEM, já que muitos
estudantes da 2ª série irão fazer como treinamento para o próximo ano. Neste aulão
houve muito engajamento dos alunos, visto ter sido muito rico em conhecimento.
Após o aulão, em sala, foi discutido texto, estatística, filósofo, tudo o que os
estudantes acharam adequado para se colocar na redação. Após toda discussão e
levantamento de dados, foi dado início à escrita do texto. Todos os estudantes
demonstraram interesse em participar, pois era um concurso, e a redação com a
maior pontuação seria lida no momento do acolhimento.
O quarto momento foi a efetivação do concurso de redação. Cada estudante
se ocupou em terminar o seu texto. Importante destacar que eles se ajudaram,
auxiliaram no que o outro tinha dificuldade, efetivando o propósito da escola – a troca
de conhecimento. Lembrando que nesta etapa foi feita a escolha da redação com
maior pontuação. Para obter a nota, a correção seguiu o modelo do Programa
Desafio Nota Mil. Depois de todo processo de escrita, foi feita a escuta ativa, cada
estudante falou sobre o seu nível de dificuldade ao escrever o texto. Com isso, foi
realizada a análise e correção de cada texto e divulgado o resultado. O texto com
maior nota foi do estudante Gabriel Pedrosa (você leitor pode ter acesso ao texto
que está no anexo E), obteve 920 pontos. A redação foi lida no acolhimento diário,
momento em que toda a comunidade escolar se reúne para prestigiar o
protagonismo juvenil em ação.
O quinto momento desta intervenção foi a apresentação das produções para
a comunidade escolar (anexo F). Neste dia, os estudantes mostraram tudo o que
fizeram: os cartazes, folhetos, panfletos, e houve a leitura da redação escolhida no
concurso. Aqui, foi elencado um aluno para falar sobre todos os momentos
desenvolvidos, sobre as experiências vividas, tudo o que foi apreendido durante a
realização do trabalho. O estudante apresentou a temática trabalhada e a sua
importância para a sociedade, realizou a leitura da redação e explicou o quanto foi
essencial cada etapa deste trabalho para a vida estudantil de cada um. Ao final,
deixou uma mensagem de conscientização para todos os jovens presentes, disse
que no trânsito sempre se deve preferir a vida, que ela deve ser valorizada e
resguardada a qualquer custo. Neste momento, foram destacados os pontos fortes
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e fracos do projeto; o que apreenderam; o que deveria ser melhorado, em relação


aos estudos, o que deve ser feito para alcançar o desenvolvimento das habilidades
de leitura, escrita e oralidade. Foi ressaltado o quanto é essencial sermos agentes
sociais prudentes/conscientes na construção de um trânsito seguro.
O último momento foi a socialização em sala de aula (anexo G), houve o
encerramento do ciclo de trabalho (momento que pode ser observado através das
imagens em anexo). Momento de grande valia para o desempenho da intervenção,
aqui houve a escuta ativa dos estudantes. Momento em que todos destacaram os
pontos positivos e negativos na realização das ações, ressaltaram o que
apreenderam, em que tiveram mais dificuldade, se fariam novamente um trabalho
desse tipo, se gostaram da experiência. Enfim, foi o fechamento de um ciclo
produtivo. Para concluir a culminância, houve lanche, organizado pela turma, para
todos os presentes em sala.
Por meio da realização desta intervenção, foi percebido que o estudante
enquanto sujeito/agente em um contexto histórico e social, compreendeu que o
trabalho com os diversos textos contribuiu para estabilizar as atividades
comunicativas do dia a dia escolar, e que os variados textos estão relacionados ao
contexto social, histórico e cultural, e, dessa forma, tornaram-se produto de interação
social.
Diante disso, a linguagem é a ferramenta usada pelos indivíduos de uma
comunidade com o objetivo da comunicação. Os textos que produzimos, tanto orais
como escritos, servem para proporcionar uma interação entre as pessoas de uma
sociedade. Estes textos se diferem uns dos outros no que diz respeito à finalidade
de cada informação. Essa diferença se dá pelo agrupamento de textos que possuem
características comuns, que podem ser formais e, sobretudo, estar ligada a
funcionalidade. Os gêneros textuais são justamente esses grupos de textos que
possuem um objetivo diferente de usar a linguagem. Eles são uma atividade social,
são frutos de nossos atos, da tentativa de nos comunicarmos.
Por isso, o estudo do texto (gêneros textuais) atualmente está em destaque,
pois eles são a materialidade das práticas sociais através dos textos escritos e orais.
Por tanto, o trabalho com as Habilidades (EM13LGG104) e (EM13LGG401) foi tão
importante durante a realização desta intervenção, forneceu diferentes tipos de
informações, de maneira eficaz, nos mais diversos contextos sociais. O
conhecimento por meio das habilidades exige uma escuta mais ativa e atenta, uma
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expressão (oral e por escrita), o poder de observação e empatia por parte dos
estudantes – o que ficou nítido ao longo do percurso da intervenção. É importante
que essas habilidades norteiem o trabalho do professor em sala de aula, já que é a
partir delas que temos a garantia de realizar as atividades da forma como foram
planejadas e sem algum tipo de conflito.
O trabalho desenvolvido foi pautado na construção/reconstrução do
conhecimento dos estudantes acerca da escrita e da oralidade, através da
interdisciplinaridade com o estudo do tema transversal sobre o ‘Maio Amarelo’. Isso
os fizeram compreender, como sujeitos/agentes transformadores da realidade, que
o trabalho embasado em temáticas como estas auxiliou na comunicação entre
universos – escola e sociedade – dada a sua importância para o meio. Assim, tornou-
se de suma necessidade o trabalho interdisciplinar, pois foi a partir disso que o
estudante compreendeu que em cada situação de uso da língua e a depender do
contexto, seja social, histórico ou cultural de cada texto, é que se tem um produto de
interação social.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Falamos ou escrevemos sempre através de textos. A comunicação humana,
então, se dá através de gêneros, que por sua vez, envolve outros elementos além
do linguístico, pois alcança normas e acordos determinados pelas práticas sociais,
como destaca Antunes (2009). Os elementos linguísticos e formais são importantes,
entretanto, o gênero textual tem como característica principal a sua funcionalidade.
Dessa forma, o trabalho com os gêneros tem uma grande importância, devido a
abranger a língua em seus diversos usos no dia a dia.
Desta forma, de acordo com os PCNs (1998), a respeito da Língua
Portuguesa, indicam que a escola, como espaço distribuidor do conhecimento,
precisa atender às necessidades das transformações da leitura e da escrita,
reavaliando as práticas de ensino, para que possibilitem ao aluno apreender a
linguagem, a partir da diversidade de textos que circulam na sociedade.
Toda a gama de transformação deve-se ao fato de que a evolução humana
é constante, o que abala os quadros sociais e mentais, exigindo do homem uma
nova maneira de pensar e se expressar, novos horizontes são abertos a partir do
novo pensamento do homem. Por isso, os alunos precisam entender muito bem a
finalidade da leitura realizada, para que assim possa apreciar o que está disposto,
e, dessa maneira, desfrutar de todas as atividades propostas. A união entre leitura
e escrita jamais será dissociada, já que são concretizações de processos vitais e
sociais. Independentemente, da modalidade de ensino, um projeto desta categoria
é de suma necessidade, uma vez que amplia o campo de conhecimento do aluno
que se dispõe a aprender e amadurecer, com o objetivo de continuar trilhando o
seu caminho na busca incessante por uma educação transformadora.
Através desse processo de escrita e de oralidade, os estudantes da 2ª série
A do ensino médio adquiriram as habilidades propostas, o que agregou valor ao
trabalho. Ao longo de sua execução, houve uma melhora significativa no processo
de ensino-aprendizagem dos estudantes. Os agentes tornaram-se mais engajados
nas aulas, mais ativos e participativos. Pôde-se perceber essa evolução por meio
das notas bimestrais de cada estudante, houve avanço no que tange a percepção
de cada um.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília – DF,
2018.
DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora
(orgs).
Gêneros textuais e ensino. 5. Ed. Rio de Janeiro: Lucena, 2007 [2002].
GOVERNO FEDERAL. Campanha Maio Amarelo reforça a importância de ações para
reduzir acidentes de trânsito. Fundacentro, 2023. Disponível em:
https://www.gov.br/fundacentro/ptbr/comunicacao/noticias/noticias/2023/maio/movim
ento-maio-amarelo-reforca-a-importancia-de-acoes-para-reduzir-acidentes-de-
transito. Acesso: 18 mai 2023.
KARWOSKI, Acir Mário et al. Gêneros textuais: reflexões e ensino. In:
MASCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e
circulação. Palmas e União da Vitória, PR: Kaygangue, 2005.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Introdução à lingüística textual: trajetória e
grandes temas/ Ingedore Grunfeld Villaça Koch. – São Paulo: Martins Fontes, 2004.
– (coleção texto e linguagem).
MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa - Ensino Médio.
Brasília, 1998.
ZIRALDO. Vou que vou com segurança: o manual da cinquentinha. –
Pernambuco, 2016.
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ANEXOS

ANEXO A – RODA DE CONVERSA E DIAGNÓSTICO ACERCA DO ‘MAIO AMARELO’

Foto capturada durante a realização da primeira ação da intervenção. Momento de discussão e


levantamento de diagnóstico sobre o conhecimento dos estudantes acerca da temática em estudo.
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ANEXO B – ESTUDO DO MATERIAL DE APOIO: O MANUAL DA CINQUENTINHA,


DO CARTUNISTA ZIRALDO

Momento de estudo do material de apoio utilizado durante todas as ações da intervenção. Esse foi o
segundo momento do projeto. Foto tirada durante a aula de Língua Portuguesa, pela professora Maria do
Socorro Sarmento Luis.
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ANEXO C – VISITAÇÃO À BIBLIOTECA MUNICIPAL DE NAZAREZINHO

Momento de descontração e de adquirir conhecimento. A turma foi visitar a biblioteca com o objetivo de realizar
leituras e conseguir apreender repertório sociocultural para a escrita das redações.
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ANEXO D – CONCURSO DE REDAÇÃO

Momento de escrita do texto dissertativo-argumentativo para o concurso de redação. Aulão de redação


com o professor Filipe Nogueira. Duas situações muito importantes para a intervenção.
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ANEXO E – REDAÇÃO VENCEDORA DO CONCURSO


Redação do estudante Gabriel Pedrosa da 2ª série A

A Constituição federal, promulgada no ano de 1988, garante aos cidadãos o


direito à segurança. Entretanto, diante dessa conjuntura, sabe-se que, no Brasil, a
questão da violência no trânsito demonstra uma falha em tal garantia. Essa realidade
se deve, essencialmente, à negligência estatal e à irresponsabilidade e intolerância
do corpo social.
Sob esse viés, é importante ressaltar a falha governamental como um
agravante da persistência dessa brutalidade. Nesse sentido, o pensador Zygmunt
Bauman afirma que a sociedade caminha para uma desordem mundial, causada pela
falta de controle do estado. Com isso, tal pensamento se confirma quando se nota a
escassez de políticas públicas voltadas para a segurança nas rodovias, uma vez que
a infraestrutura deficiente e as leis ineficazes acerca da proteção social são os
fatores causadores de uma maior violência, além do descaso do Poder Executivo ao
se falar das estradas precárias, falhas na sinalização e falta de ciclovias, causando
mortes e acidentes no trânsito. Contudo, o empecilho urge ser solucionado para que
os direitos vigentes da Carta Magna sejam assegurados.
Ademais, vale apontar a falta de responsabilidade da população sobre os
riscos de acidentes e violência no trânsito. Diante disso, o programa “Pateta no
Trânsito” demonstra o personagem pateta como um cidadão que se transforma em
outra figura ao tocar no volante, fazendo com que sinta um poder e cometa uma série
de infrações. Assim, o desenho se assemelha à realidade brasileira no qual o povo
não enxerga a gravidade e o perigo da situação, onde a imprudência e a
irresponsabilidade como usar o aparelho celular ao dirigir, dirigir alcoolizado, acima
da velocidade adequada ou não respeitar as regras de trânsito causam o aumento
do número de casos de violência nas rodovias do país. Sob essa análise, é evidente
a necessidade de um maior cuidado e seriedade das pessoas ao falar desse assunto.
Infere-se, portanto, que providências deverão ser tomadas para resolver a
questão das medidas para combater a violência no trânsito no Brasil. Logo, cabe ao
Governo Federal-principal órgão mediador- promover uma melhor segurança e
infraestrutura das rodovias, além de leis eficazes, por meio de reformas e campanhas
de incentivo à prudência no trânsito, a fim de que haja uma diminuição na violência
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atribuída pela irresponsabilidade governamental e social. Somente assim, os


cidadãos terão seus direitos constitucionais garantidos em prática.
Redação do estudante Gabriel Pedrosa, da 2ª série A, vencedora do concurso realizado
em sala. O texto obteve 920 pontos.

ANEXO F – APRESENTAÇÃO NO ACOLHIMENTO DIÁRIO


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Estudantes da 2ª série A realizando a apresentação das produções feitas em sala durante o


acolhimento diário para toda comunidade escolar.
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ANEXO G – ENCERRAMENTO DO PROJETO

Lanche para o encerramento da intervenção. Discussão dos resultados obtidos.

Socialização dos resultados e encerramento do ciclo de trabalho com a turma.

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