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AULA EAD

NUTRIÇÃO NA ESTÉTICA
Prof. Mônica Dalmácio
Nutricionista
• Especialista em Qualidade de Alimentos; Nutrição Clinica; Nutrição com ênfase em
Estética;
• Chefe e Nutricionista da Rede de Restaurantes Balanceado pratos leves;
• Consultora Técnica do Fantástico (Rede Globo)
• Mestre em Ciências Médicas, UFF;
• Doutoranda (2012/2016) em Fisiopatologia Clinica, UERJ.
CONTEÚDO
• METABOLISMO CELULAR
• BIOQUÍMICA
• PTN
• CHO
• FIBRAS
• LIP
• ÁGUA
• VITAMINAS E MINERAIS;
• ENVELHECIMENTO CUTANEO
• CELULITE E FLACIDEZ
• OBESIDADE
Metabolismo celular
Organelas e suas funções básicas
Definição: São estruturas citoplasmáticas que exercem todas as funções
celulares.
ORGANELAS
• Retículo endoplasmático agranular (ou liso/lipídeos) e Retículo
endoplasmático granuloso (ou rugoso/ptn)
• Ribossomos (PTN)
• Vacúolo (digestão)
• Complexo de Golgi ou complexo golgiense (secreta a produção
celular)
• Lisossomos (fagocita)
• Centríolos (divisão celular)
• Peroxissomos (H2O2)
• Mitocôndrias (energia)
• OBS: A quantidade e o tipo de organelas depende do tipo de células
• e as suas funções.
Básico para
relembrar

1- Nucléolo - produção dos componentes ribossômicos


2 - Núcleo - conservar e transmitir a informação genética na reprodução das células e
regular as funções celulares.
4 - Vesículas - transporte de substância e união com a membrana para eliminar
conteúdos para fora da célula.
7 - Citoesqueleto - participam do transporte de substâncias e dão forma a célula.
11 - Citoplasma - nele está um fluído chamado citosol. O citoplasma tem a função de
acomodar as organelas e favorecer seus movimentos.
CÉLULA LISO LIP

RUGOSO PTN

PTN REPARO
ENZIMAS
HORMONIOS
COMBUSTÍVEL DA VIDA
• A Nutrição é ciência que estuda a soma de processos que envolvem
a Ingestão, Digestão, Absorção e metabolismo dos alimentos pelos
organismos vivos.

• O metabolismo é um conjunto de reações pelas quais os alimentos


são manipulados para fornecer energia e outros nutrientes ao
corpo/células.
ALIMENTO

• Todo o material presente em uma dieta é definido como Alimento


enquanto a Dieta e refere-se a Quantidade e Qualidade dos
alimentos ingeridos.

• É conveniente lembrar que nem todos os alimentos ingeridos são


completamente utilizados, já que dependemos da Digestibilidade e
Biodisponibilidade de cada elemento consumido.
MACRO E MICRO NUTRIENTES

• As Macro moléculas são:

• Carboidratos (CHO)

• Proteínas (PTN)

• Lipídios (LIP)

• As micro moléculas são os oligoelementos minerais e vitaminas,


oferecidos todos os dias para manutenção e crescimento de novos
tecidos.
Alimentos
• Todos os Alimentos são mistos

• CHO + PTN + LIP + H2O

Carboidratos
Proteinas
Gorduras totais
Conceitos básicos
dos nutrientes
• Composição, função, fontes, necessidades:

• Proteínas

• Carboidratos

• Lipídios

• Vitaminas

• Sais minerais

• e água
Macronutrientes

• São nutrientes necessários ao organismo diariamente e


em GRANDES QUANTIDADES.

• Constituem a maior parte na dieta.

• Fazem parte deste grupo carboidratos, proteínas e


lipídeos.

• A unidade de medida é o grama.


Macronutrientes
• Fornecem energia e componentes fundamentais para o
crescimento e manutenção do corpo.

• O equilíbrio alimentar depende da proporção ideal entre eles

• 45 a 65% CHO

• 15 a 35% PTN
• 20 a 30% LIP
Proteínas
• São os constituintes básicos da vida;

• Seu nome deriva da palavra grega "proteios", que


significa "em primeiro lugar".

• Mesmo nos vegetais as proteínas estão presentes.


• A importância das proteínas, entretanto, está
relacionada com as suas funções no organismo, e não
apenas com a quantidade.
Funções

• Atuam no equilíbrio hidroeletrolítico (albumina);

• No equilíbrio acidobásico (enzimas e hormônios);

• Na coagulação sanguínea (fatores de coagulação);


• Transportadora de substâncias necessárias e como precursoras de
vitamina (função reguladora);

• Contribui para o metabolismo energético do organismo, fornecendo 4


kcal por grama (função energética).
PTN
PROTEÍNAS COM FUNÇÃO ESTRUTURAL

• COLÁGENO

• ELASTINA

• QUERATINA

• COLÁGENO E ELASTINA - PELE

• TECIDO CONJUNTIVO

• CÓRNEAS

• VASOS SANGUÍNEOS

• QUERATINA – PELE e CABELOS


Composição das PTN

• A estrutura mais simples das proteínas é representada por


aminoácidos;

• Para formar uma proteína, os aminoácidos (aa) ligam-se um ao


outro por ligação química, denominada ligação peptídica;

aa—aa—aa—aa—aa—aa
Aminoácidos

• Os aminoácidos, que representam, portanto, as unidades básicas da


estrutura das proteínas;

• São em número de 20 e podem ser divididos em:

• Essenciais

• Não essenciais

• Condicionalmente essenciais
Classificação de acordo
com o valor biológico

• PAVB: contém todos os aminoácidos essenciais, em quantidades


suficientes e nas devidas proporções.

• As principais são: Albumina e a caseína, as demais são as da carne,


peixes e aves.

• Proteínas de referência: Possuem todos os aminoácidos essenciais


em maior quantidade. Ex.: ovo, leite humano e leite de vaca.
Classificação de acordo
com o valor biológico

• PBVB: Não possuem um ou mais aminoácidos essenciais.

• São de origem vegetal: leguminosas, cereais integrais e


hortaliças.

• Em uma dieta mista as proteína PAVB e PBVB se completam.

• PBVB precisam de maior ingestão e de combinações.

• Ex: arroz (lisina) com feijão (metionina).


Valor biológico: PTN
• Determina a quantidade de proteínas encontradas nos alimentos que
realmente são absorvidas pelo corpo.
• As proteínas que contém mais aminoácidos essenciais possuem melhor
digestibilidade, tendo uma absorção no trato gastrointestinal mais eficiente.
• Para obter esta informação deve-se multiplicar o valor proteico de cada
substância alimentar que compõem o cardápio, pelos fatores de utilização
proteica, que são:
Fator de correção
• Proteína de cereal = 0,5
Proteína de leguminosa = 0,6
Proteína animal = 0,7
• Exemplo: 100g de arroz tem 7g de proteína
7g de proteína x 0,5 = 3,5g de proteína são absorvidas (50%)
Digestão, absorção
e metabolismo

• Não sofrem digestão na boca, mas a mastigação é muito


importante.

• No estômago tem início a digestão química (HCL).

• A primeira enzima a agir sobre as proteínas é a pepsina, ativada


pelo ácido clorídrico, sua ação decompõe as proteínas em
polipeptídios.
Digestão, absorção
e metabolismo
• No intestino delgado as ENZIMAS PANCREÁTICAS:
• Tripsina
• Quimotripsina
• Carboxipeptidase
– ENZIMAS ENTÉRICAS:
• Aminopeptidase e Dipeptidase
• Agem sobre as proteínas, transformando-as em cadeias de peptídeos,
progressivamente menos complexas, até chegar a peptídeos e aa.
• Sob a forma de aa, as proteínas são absorvidas, passando pela
corrente sanguínea como todas as células do corpo para
desempenharem suas funções.
Digestão, absorção
e metabolismo

• O organismo não possui órgão que mantenha uma reserva


estática de proteína, portanto há a necessidade de se
manter os níveis de proteína normais através de
alimentação diária balanceada.
Carências Nutricionais
PTN

• Quando o consumo de calorias ou de proteína é


deficiente ocorrem sérios transtornos no organismo,
causando a Desnutrição Energético Proteica (DEP).

• A deficiência extrema de proteínas causa Kwashiorkor e


a deficiência extrema de caloria e proteínas causam o
Marasmo.
Imagens
• Marasmo
Kawashiorkor
Deficiência
PTN

Carência
total
CARBOIDRATOS / CHO

• Os carboidratos constituem a mais abundante classe de


biomoléculas presentes no planeta Terra;
• Exercem uma gama de funções biológicas, sendo a
principal fonte energética da maioria das células não
fotossintéticas;
• Contem carbono, hidrogênio e oxigênio (C6 H12
O6/glicose).
CARBOIDRATOS
• O termo sacarídeo é derivado do grego sakcharon que significa

AÇÚCAR.

• São assim denominados, embora nem todos apresentem sabor


adocicado.

• O termo carboidratos denota hidratos de carbono, designação

oriunda da fórmula geral (CH2O)n apresentada pela maioria dessas

moléculas (C6 H12 O6 - GLICOSE).


CARBOIDRATOS

Podem ser divididos em três classes principais de acordo com o número

de ligações glicosídicas:

• Monossacarídeos (glicose).

• Oligossacarídeos (lactose = galactose + glicose).

• Polissacarídeos (celulose e homopolissacarídeos)

(homopolissacarídeos = amido e glicogênio).


Funções

• Glicoproteínas (acido hialurônico)

• DNA (ribose e desoxirribose)

• Energética (glicose)
• Poupadora de PTN (ingestão adequada)

• Anti-cetogênico (dietas restritivas e/ou realização de esforço físico


extenuante)

• Alimento único de alguns órgãos (olhos/retina e cérebro).


ATENÇÃO

Tecidos DEPENDENTES de GLICOSE

Tecidos NÃO DEPENDENTES de INSULINA

• Cérebro
• Hemácias

• Cristalino do olho

• Células da Medula Renal


DIAPEDESE = Saída do
vaso/células
ESTASE
ACUMULO
BACTERIANO
INFLAMAÇÃO
HEMACEAS

MONOCITOS
CHO
• Constituem 50% de uma dieta saudável;

• Dentre os carboidratos digeríveis de origem animal (glicogênio) e de


origem vegetal (amido), são metabolizados à D-glicose com
quebras de ligações α-1,4 glicosídicas que são facilmente rompidas
pela α-amilase;

• Já as fibras, solúveis ou insolúveis, não são digeridas pelo


organismo humano, por possuírem ligações β-1,4 glicosídicas, que
não possuem enzimas para a quebra.
CHO
Carboidratos complexos
• Conhecidos como "amidos".

• Um carboidrato complexo é composto de cadeias de moléculas de


glicose.

• Amidos são a maneira que as plantas armazenam energia;

• Elas produzem glicose e formam cadeias com essas moléculas de


glicose: o amido.

• A maioria dos grãos (trigo, milho, aveia, arroz) e alimentos como


batatas e bananas são ricos em carboidratos complexos.

• Carboidratos complexos podem ser ricos em fibras, como o


brócolis, ou ter poucas fibras, como as batatas.
Digestão
• A α-amilase é secretada pelas glândulas salivares e a
digestão de amido e seus derivados iniciam-se na boca
(1%);

• É interrompida no estomago onde o baixo pH inativa a


sua a enzima que é reativada no intestino onde há um pH
básico;

• No intestino delgado, três enzimas elaboradas pelo suco


entérico, a maltase, a sacarase e a lactase, dão
continuidade à digestão dos carboidratos.
CHO

• As necessidades diárias em torno de 6 a 7g por quilo de


peso, por dia.

• Em relação ao valor calórico total da dieta, cerca de 45 a


65% devem ser procedentes de carboidratos.
Fibras

Características das Fibras Alimentares:

• 1) Origem Vegetal

• 2) Carboidratos ou derivados de carboidratos (exceto a lignina =


polimerização de álcool)
3) Resistência à hidrólise por enzimas digestivas
4) Fermentáveis por bactérias dos cólons

• 5) Atingem os cólons intactas/hidrolisadas e fermentadas pela flora


dos cólons.
Tipos de Fibras
Alimentares:
Fibras Solúveis:

• Pectinas, gomas, mucilagens e algumas hemiceluloses.

• A fração solúvel das fibras traz benefícios à saúde,


porque apresentam efeito metabólico no trato
gastrintestinal, retardam o esvaziamento gástrico e o
tempo do trânsito intestinal, diminuem a absorção de
glicose e colesterol. Protege contra o câncer colorretal.
Tipos de Fibras
Alimentares:
Fibras Insolúveis:

• Celulose e algumas hemiceluloses.

• Fazem parte da estrutura das células vegetais e são encontradas em


todos os tipos de substância vegetal.

• Constitui uma parte muito pequena da dieta (1g/dia) e ocorre


principalmente em frutos com casca comestível e sementes.

• Não se dissolvem na água, aumentam o bolo fecal, aceleram o tempo


de trânsito intestinal pela absorção de água.

• Melhorando a constipação intestinal, anulando o risco de


aparecimento de hemorroidas e diverticulites (inflamação da parede
do intestino).
Disbiose
O que é????
• Como e porque ocorre?

• Bactérias benéficas e patogênicas.

• Qual a diferença?

• Qual é o papel das fibras?


Equilíbrio entre ingestão de
alimentos e o intestino
Desenvolvimento da
Imunidade Intestinal
• Colonização bacteriana inicial

• Leite materno

• Oligossacarídeos não digestíveis


Fermentados no cólon

• Proliferação de probióticos
Desenvolvimento da
Imunidade Intestinal

• Consequência das mudanças da sociedade ocidental,


como da redução do contato das crianças com
microorganismos, propiciada tanto por melhores
condições de higiene e vacinação como por mudanças na
alimentação que, em conjunto, determinam alterações na
microbiota intestinal.
Desenvolvimento da
Imunidade Intestinal
• O trato gastrointestinal do feto normal é estéril.
• Após o nascimento as superfícies e mucosas são colonizadas por
microorganismos.
• A duração desse processo varia e são necessários de 6 a 12 meses
para que uma microbiota semelhante à de um adulto se instale.
• Influenciada por diversos fatores, como o parto normal ou cesariana.
• O recém-nascido por parto vaginal apresenta a colonização inicial do
tubo digestivo por bactérias da flora vaginal e fecal de sua mãe. Por
sua vez, os recém-nascidos por cesárea são colonizados por
bactérias do ambiente.
Desenvolvimento da
Imunidade Intestinal

• Frequentemente, as mães introduzem, de forma precoce,


alimentos ricos em dissacarídeos e monossacarídeos,
como mel, xarope de frutose e sacarose na alimentação
de seus filhos.
• Estes alimentos são conhecidos promotores da disbiose
intestinal, em qualquer idade.
Desenvolvimento da
Imunidade Intestinal
• Os oligossacarídeos constituem um dos mais abundantes nutrientes
no leite humano. O efeito bifidogênico do leite humano, conhecido
desde a década de 1920, foi relacionado aos oligossacarídeos do leite
humano na década de 19507.
• É importante mencionar que a composição dos oligossacarídeos do
leite humano não é igual para todas as lactantes. Assim, na
dependência da variabilidade qualitativa e quantitativa dos
oligossacarídeos do leite humano, podem ser esperadas diferenças na
microbiota intestinal do lactente7

Rev Bras Nutr Clin 2009; 24 (1): 58-65


Disbiose
• A disbiose intestinal caracteriza-se por uma disfunção colônica, na qual
ocorre predomínio das bactérias patogênicas sobre as bactérias benéficas
(Mizock , 2015).

• Disbiose foi conceituada como um antônimo para simbiose que expressa


uma convivência harmônica entre os seres.

• O conceito atual de disbiose intestinal diz que:

• Disbiose é um estado no qual a microbiota produz efeitos nocivos via:

(1) mudanças qualitativas e quantitativas na própria microbiota intestinal

(2) mudanças na sua atividade metabólica

(3)mudanças em sua distribuição no trato gastrointestinal


DISBIOSE
O diagnóstico deste distúrbio é realizado pela investigação das seguintes considerações:

• História de constipação crônica, diarreia sem causa, flatulência e distensão abdominal;

• Sintomas associados como fadiga, depressão ou mudanças de humor; culturas

bacterianas fecais;

• Exame clínico que revela abdome hipertimpânico e dor à palpação, particularmente do


cólon descendente;

• Avaliação pela eletroacupuntura de Voll, no qual o índice de quebra nos pontos de


mediação do intestino grosso, intestino delgado, fígado, pâncreas e baços são

importantes nesta doença, proporcionando, principalmente nos pontos do intestino

grosso e delgado, a possibilidade de diagnosticar o agente patológico do distúrbio.

(Le Barz , 2015)


Compreendendo a
homeoestase intestinal
LINFONODOS INTESTINAIS

INTESTINO GROSSO
Homeoestase é essencial o equilíbrio
entre a Morte e Renovação no intestino

Se diferenciam
no tipo celular
que esta
precisando e
migram
EQUILIBRIO IMUNOLÓGICO??
Controle pH (AGCC)
Aumentando Bifidios
Produzindo bacteriocinas

BACTÉRIAS
BACTÉRIAS BACTÉRIAS
SIMBIONTES
COMENSAIS PATOGÊNICAS

ALIMENTOS ESTAR VIVO


AMBIENTE ALIMENTOS
DOENÇAS
BEIJOS
CONTATO

• O ácido lático e os ácidos carboxílicos de cadeia curta, principalmente acetato,


propionato e butirato, são os produtos finais da fermentação de substâncias prebióticas
que contribuem para a redução do pH do intestino grosso.
• O aumento do número de bifidobactérias, por serem resistentes em meio ácido,
enquanto que as patogênicas, sensíveis à acidez, são diminuídas. As bifidobactérias, ao
lado dos lactobacilos, produzem e secretam bacteriocinas, substâncias antibacterianas
que exercem efeito sobre a microbiota patogênica (SOKOL, 2016)
Microbiota
Contribuição nutricional:

• As bactérias intestinais atuam na produção de vitaminas


(complexo B) e na digestão de alimentos, principalmente
carboidratos não digeridos no trato gastrointestinal superior;

• Formando ácidos graxos de cadeia curta (AGCC/Butirato)

• FOS, que constituem a fonte alimentar energética das células


intestinais (colonócitos).
QUAIS OS BENEFICIOS DE UMA
MICROBIOTA SAUDÁVEL?
pH
Competição
NUT e sitios
Bacteriocinas

Junções

(SOKOL, 2016)
Origem Embrionária
Pode originar-se dos 3 folhetos embrionários.

• Ectoderme:

Epitélios de revestimento externos (epiderme, boca, fossas nasais,


orifício retal).
• Endoderme:

Epitélio de revestimento do tubo digestivo, da árvore respiratória, do


fígado e do pâncreas.

• Mesoderme:

Endotélio (vasos sanguíneos e linfáticos) e mesotélio (revestimento de


serosas).
Microbiota
• Restauração da alteração de permeabilidade intestinal
Alguns lactobacilos têm a capacidade de exercer efeito sobre a
expressão do gene da mucina, estimulando a produção de muco na
mucosa intestinal (ideal) e contribuindo para a eficácia do papel de
barreira da mucosa intestinal.

• Quebra de proteínas no trato gasatrointestinal


Tanto lactobacilos como bifidobactérias são capazes de induzir a
quebra de proteínas com potencial alergênico no trato gastrintestinal.
Esse processo pode contribuir para a redução da alergenicidade das
proteínas, minimizando o risco de alergia alimentar.
EQUILIBRIO??

p
p
H
H
Disbiose = Redução de
lactobacilus e bifidius
(Liboni Passos, 2003)

Abuso de laxantes
(Faber,2014)
Conceitos sobre genética

FUJII, et al., 2010


Disbiose
• Alterações da microbiota intestinal natural trazem como consequência
um desequilíbrio na resposta inflamatória sistêmica ou exacerbação
do processo inflamatório pré́-existente intensificando a resposta aos
estímulos dolorosos e provocando artrites, vasculites, e dores
musculoesqueléticas.
• Este desequilíbrio imunológico tem efeito irrefutável nas inflamações
e pode ser secundário ao consumo frequente de dieta proinflamatória,
intolerâncias e alergias alimentares, disbiose microbiana de diferentes
órgãos, desequilíbrios hormonais e exposição e acúmulo de
xenobióticos que podem resultar em imunotoxicidade por ativação na
produção de autoantígenos
(Barros Neto, 2011)
KANDASAMY, ARRESE, 2016.
2016. Esteatose
Rota vírus e infecção
hepática

SOKOL, 2016. WINER, 2016.


DII X Candida RESISTENCIA A
(fungo) INSULINA E
OBESIDADE
Prisão de ventre ou
constipação intestinal?
Menos de três evacuações por semana;

Esforço ao evacuar;

Presença de fezes endurecidas ou fragmentadas;

Sensação de evacuação incompleta;

Sensação de interrupção da evacuação ;

Manobras manuais para facilitar as evacuações.

2 CRITÉRIOS OU MAIS
Rev Bras Nutr Clin 2009; 24 (1): 58-65
CONSTIPAÇÃO
FUNÇÃO
INTESTINO GROSSO
ABSORÇÃO DE ÁGUA
E SAIS MINERAIS

Menos de três evacuações por semana;


Esforço ao evacuar;
Presença de fezes endurecidas ou fragmentadas;
Sensação de evacuação incompleta;
Sensação de interrupção da evacuação;
Manobras manuais para facilitar as evacuações;
CONSTIPAÇÃO

fe
ze
s
Em qual nível
você está?
Hiperpermeabilidade
intestinal

Permeabilidade
intestinal
Absorção via
paracelular

Destruição dos
desmossomas
Hiperpermeabilidade
intestinal

Consequências
saúde
Consequências
estéticas Doença celíaca,
doença de crohn,
Envelhecimento, intolerância a
celulite, diminuição lactose, doenças
Absorção de de absorção de autoimunes
toxinas nutrientes, acnes

Permeabilidade
intes&nal
Lipídeos

Gorduras

• São substâncias orgânicas de origem animal ou vegetal, formadas predominantemente de


produtos de condensação entre glicerol e ácidos graxos, chamados triacilgliceróis.
• Além de fonte de energia, são veículos importantes de nutrientes, como vitaminas
lipossolúveis (A, D, E, K) e ácidos graxos essenciais.

Estrutura química:

• São compostos de carbono, hidrogênio e oxigênio.


• Diferencia-se dos carboidratos pela a proporção desses nutrientes. Cada molécula de
gordura possui glicerol (álcool) combinado com ácidos graxos (ácido).
Lipídeos
Ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados:
• O grau de saturação de um ácido graxo é definido pelo número de
ligações duplas entre os átomos de carbono nas cadeias.
• A cadeia que não apresentar ligações duplas é um ácido graxo
saturado.
• Já, a cadeia que apresentar um ácido graxo apenas insaturado é
monoinsaturado ou pode um ácido graxo poliinsaturado que contem
várias duplas ligações.
• SATURADOS: Presentes em carnes gordas, banha, manteiga, palma,
cacau, laticínios, coco, etc. Deve ser limitada a menos de 10% do
total de ingestão calórica. Aumentam o colesterol total e a LDL.
Lipídeos
• MONOINSATURADOS: Presentes no azeite de oliva, canola, açaí, abacate e frutas
oleaginosas (amendoim, castanhas, etc.). Diminui o LDL e o colesterol total.

• POLINSATURADOS: Presentes nos peixes, óleos vegetais (girassol, soja, milho,


canola, açafrão, algodão, gergelim, etc.) e nas frutas oleaginosas (castanhas,
nozes, avelãs, etc.).

• Diminuem a concentração de colesterol na LDL, possuem efeito anti-inflamatório


sobre as células vasculares, inibindo a expressão de proteínas endoteliais pró-
inflamatórias.

• São os ácidos graxos essenciais, que o organismo não produz, necessitando serem
incorporados na dieta.

• Têm papel importante no transporte de gorduras e na manutenção da integridade


das membranas celulares.
LIPÍDEOS

C-C-C
Lipídeos essenciais

• 1) Ômega 6 (ácido Linoleico): Carnes, prímula, girassol, semente de


abóbora, milho, cânhamo, soja, gergelim, boragem, canola, linhaça,
groselha negra (açaí), oliva e leite humano. Reduz o colesterol total,
LDL e o HDL.

• 2) Ômega 3 (ácido Alfa-Linolênico): Óleo de peixe (salmão, atum,


arenque, sardinha, etc.) chia, linhaça. Reduz os triglicerídeos e o
colesterol total.
Apenas 5%
de
conversão

Rev. Nutr. vol.19 no.6 Campinas Nov./Dec. 2006


RESPOSTA IMUNE X
LIPÍDEOS
Canola
Cárdamo
Girasol

Milho
Azeite
Soja

Amendoim
Algodão
Banha

Gordura da carne
Palma
Manteiga

Coco

Saturada Ômega 6
Monoinsaturada Ômega 3
TCM (oleo de coco)
• Os triacilgliceróis de cadeia média (TCM) são formados por ésteres
de glicerol contendo ácidos graxos com 6 a 12 átomos de carbono.
• Os TCM são absorvidos através da parede intestinal sem ação
enzimática e sem ressíntese dos triacilgliceróis nas células
intestinais.
• Os TCM sofrem, predominantemente, β-oxidação (energia) e não
são estocados nas células adiposas.
• Consequentemente, constituem boa fonte de energia para pacientes
com insuficiência pancreática e má́ absorção lipídica.

Ming Chih Chiu e Luiz Antonio Gioielli, 2008


Arq. Bras. Cardiol. vol.100 no.1
supl.3 São Paulo Jan. 2013

• Apesar dos potenciais benefícios do óleo de coco no HDL, os estudos


experimentais comprovam o efeito hipercolesterolêmico do coco e seus
subprodutos, como o recente estudo com cobaias que comparou óleo de
coco com azeite de oliva e óleo de girassol. O grupo tratado com óleo de
coco apresentou aumento significativo da fração não HDL e triglicérides
I Diretriz sobre o consumo de gorduras e saúde cardiovascular
PONTO FUMAÇA
PONTO FUMAÇA
GORDURAS SATURADAS

OLEO COCO
MUITO LAURITICO
50% PONTO DE FUSÃO DE 44 A 69graus centigrados
MIRISTICO 18%
PALMITICO 8%
Lipídeos Gordura Trans
Gorduras trans:
• São formadas a partir do processo de hidrogenação industrial
ou natural (rumem dos animais) dos ácidos graxos.
• Encontram-se nos alimentos industrializados.
• Alimentos de origem animal (carnes gordas e leites integrais)
apresentam pequenas quantidades dessas gorduras.
• Possuem a finalidade de melhorar a consistência, sabor dos
alimentos e aumentar a vida de prateleira de alguns produtos.
• O consumo excessivo aumenta a concentração de LDL e
diminuem a concentração de HDL plasmático.
• Fontes alimentares: Naturais (carnes, leites e derivados) e
industrializados (biscoitos, salgadinhos, frituras, bolos,
margarinas, pães, sorvetes, doces, etc.)
Mebrana Bicamada lipídica
Gordura Trans Gordura saturada

(Weijers, 2012)
Lipídeos colesterol
Colesterol: É um álcool. Encontrado apenas em tecidos animais, mas alguns
esteroides similares são encontrados nas plantas, como o ergosterol.
• É um componente das membranas celulares e é o principal componente das
células cerebrais e nervosas. Possui fonte endógena (produzido pelo próprio
corpo) e exógena (alimentos).
• Sintetiza ácidos biliares, hormônios adrenocorticais, os andrógenos, os
estrógenos e a progesterona.
• Presente na gema do ovo, no fígado, no rim, no cérebro e nas ovas de peixes.
• Em quantidades na carne, no leite integral, em cremes, em sorvetes, no queijos e
na manteiga.
• Depósitos excessivos de colesterol nos tecidos podem levar a hipertensão,
aterosclerose e diabetes mellitus 2.
Lipídeos

Funções das gorduras:

1) Componentes de estruturas celulares (membranas plasmáticas);


2) Principal fonte energética do organismo (1 grama 9 Kcal);
3) Importante isolante térmico e físico;
4) Sintetizam hormônios e ácidos biliares;
5) Veículos de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K);
6) Proporcionam mais palatabilidade aos alimentos.

I Diretriz sobre o consumo de gorduras e saúde cardiovascular, (2013).


Arq. Bras. Cardiol. vol.100 no.1 supl.3 São Paulo Jan. 2013
Lipídeos
Digestão, absorção e metabolismo:

• A digestão das gorduras ocorre quase totalmente no intestino


delgado, porém, a ação preparatória ocorre nas paredes anteriores do
trato gastrointestinal.

• No estomago apenas as gorduras emulsionadas (gordura do leite e da


gema do ovo) recebem a ação da lípase gástrica, que desdobra as
gorduras em ácidos graxos e glicerol.

• As demais gorduras primeiramente devem ser emulsionadas pela bile.

• Isso divide a gordura em glóbulos pequenos, aumentando a superfície


para a ação das enzimas.
Lipídeos

• Sob ação da lípase entérica e da lípase pancreática, as gorduras já

emulsionadas, decompõem-se em ácidos graxos e glicerol, e assim

podem ser absorvidas.

• Após a absorção, há uma recombinação desses componentes

formando gorduras neutras, que são levadas ao fígado levadas ao

fígado pelos quilomicrons via linfa para produzir substâncias

específicas ou armazenadas sob forma de tecido adiposo para ser

utilizada para fins calóricos.


Lipídios

Necessidades diárias:

• Deve-se ingerir um grama de gordura por quilo de peso, no mínimo.

• Em relação ao valor calórico total da dieta, cerca de 20 a 30% das calorias


devem ser de fontes lipídicas.

Fontes alimentares:

• Origem animal: creme de leite, manteiga, toucinho, banha, óleo de fígado de


bacalhau, leite integral, queijos, carnes, gema do ovo, etc.

• Origem vegetal: margarina, gordura hidrogenada, óleos (milho, soja, oliva,


algodão...), azeitona, chocolate, abacate, nozes, castanhas, coco, etc.
Como o corpo funciona?
Qual é o nosso Combustível?
Alimentos
Digeridos
Absorvidos
Glicose
C6 H12 O6
Minerais

• São importantes substâncias como o cálcio que é responsável pela


estrutura de todo o nosso corpo através dos ossos.

• O ferro é outro elemento essencial, transporta o oxigênio dentro das


nossas células sanguíneas, permitindo que o nosso corpo inteiro
seja oxigenado e a retirada de todo o gás carbônico.

• Assim como as vitaminas, sua oferta deve vir dos alimentos frescos
e não fornecem calorias.
Micronutrientes

• São nutrientes necessários para a manutenção do organismo,


embora sejam requeridos em pequenas quantidades, de miligramas
a microgramas.

• Fazem parte deste grupo as vitaminas e os minerais.

• São nutrientes essenciais e devem estar presentes na alimentação


diariamente.

• O déficit pode provocar doenças ou disfunções e o excesso,


intoxicações.

• A dieta deve ser sempre equilibrada e variada.


Minerais

• São substâncias de origem inorgânica que fazem parte dos tecidos


duros do organismo, como ossos e dentes.

• Também encontrados nos tecidos moles como músculos, células


sanguíneas e sistema nervoso.

• Possuem função reguladora, contribuindo para a função osmótica,


equilíbrio acidobásico, estímulos nervosos, ritmo cardíaco e
atividade metabólica.
Minerais
Classificação:
• Macroelementos:
Elementos maiores teores no nosso corpo: CÁLCIO, MAGNÉSIO,
SÓDIO, POTÁSSIO E FÓSFORO.
• Microelementos ou oligo elementos:
Elementos traço: FERRO, cobre, iodo, manganês, zinco,
molibdênio, cromo, selênio e flúor. Menores teores, mas não
menos importantes.
Vitaminas
• São compostos orgânicos, que não podem ser sintetizados pelo organismo.

• Encontram-se em pequenas quantidades na maioria dos alimentos.

• São essenciais para o bom funcionamento de processos fisiológicos do


corpo.

• São substâncias extremamente frágeis, podendo ser destruídas pelo calor,


ácidos, luz e certos metais.

• Suas principais propriedades envolvem dois mecanismos importantes:

• Coenzima (substância necessária para o funcionamento de certas enzimas


que catalisam reações no organismo);

• Antioxidante (substâncias que neutralizam radicais livres).


Vitaminas

• Hipovitaminose: Carência parcial de vitaminas.

• Avitaminose: Carência extrema ou total de vitaminais.

• Hipervitaminose: Excesso de ingestão de vitaminas.

• Pró-vitaminas: Substâncias a partir das quais, o organismo é capaz


de sintetizar

• Vitaminas. Ex: carotenos (pró-vitamina A) e esteróis (pró-vitamina D).

• Complexo vitamínico: Conjunto de diversas vitaminas.


COMPOSIÇÃO QUIMICA

IMPOSSÍVEL GERAR
CALORIAS
Vitaminas
• Não são capazes de gerar energia, ou seja, não engordam;
• São elementos que atuam no nosso organismo " ligando" ou
"desligando" reações metabólicas;
• Deficiências trazem problemas e envelhecimento precoce, já que
uma das grandes de funções das vitaminas C e E é justamente a
ação antioxidante, prevenindo a formação dos radicais livres;
• Que são moléculas do processo no respiratório desordenadas, que
destroem nossas células e consequentemente trazem problemas
para todo o nosso organismo da pele ao endotélio arterial e
cardíaco.
Vitaminas
Classificação:

• Vitaminas lipossolúveis: São as vitaminas A, D, E e K, solúveis em gorduras.

• São encontradas em alimentos essencialmente lipídicos.

• Necessitam da bile para sua absorção e são transportadas via circulação linfática.
Podem ser armazenadas e suas funções são geralmente estruturais.

• Vitaminas hidrossolúveis: São as vitaminas solúveis em água.

• Fazendo parte deste grupo as vitaminas do complexo B e a vitamina C.

• Apresentam menos problemas de absorção e transporte. São conduzidas via


circulação sistêmica e excretadas pelas vias urinárias.

• Não podem ser armazenadas, exceto no sentido geral de saturação tecidual.


• As vitaminas do complexo B funcionam principalmente como coenzimas no
metabolismo celular.

• Já a vitamina C é um agente estrutural vital e antioxidante.


Vitaminas Hidrossolúveis
Vitaminas do complexo B:

• Tiamina (B1) - Beribéri e anorexia

• Riboflavina (B2) - Queilose (rachaduras nos cantos da boca), glossite (edema e


vermelhidão da língua), visão turva, fotofobia, descamação da pele e dermatite
seborréica

• Niacina (B3) - reações enzimáticas da respiração celular


• Ácido patogênico (B5) - metabolismo energético e hormonal

• Piridoxina (B6) – sistema nervoso central e metabolismo de lipídeos

• Biotina (B8) - metabolismo energético

• Folato (B9) - síntese de DNA (+folato) anemia megaloblástica

• Cobalamina (B12) – anemia megaloblástica


Água
• Solução fundamental para a vida, o meio em que todos os processos
metabólicos ocorrem, a via em que as interações acontecem, o fluxo de
intercâmbio contínuo entre os meios interno-externo.

• Os eletrólitos conduzem a integração, a comunicação e a solidariedade


necessárias para que a harmonia se faça e seja distribuída por todo o ser vivo.

• A quantidade de água existente no organismo humano é mantida constante


mesmo durante longos períodos da vida. Para isso, é necessário que haja um
equilíbrio entre disponibilidade de água e nutrientes adequados na alimentação
diária.

Distribuição da água no organismo humano:

• A água constitui 70% do peso corporal


50% no LIC (líquido intra celular)
20% no LEC (líquido extra celular)
Água

• Elemento mais abundante do nosso corpo, fundamental e sempre


esquecido.
• Representa 60% a 70% do nosso peso corporal, mantém a temperatura
corpórea, transporta nutrientes para as células e retira metabólitos
nocivos do nosso corpo.
• A água esta presente em praticamente todas as nossas funções vitais.
• Também não fornece energia ou calorias, o ideal é o consumo
aproximado de 2 litros ao dia
• Verduras e Legumes % água elevado e Alimentos industrializados %
Sódio e Gordura.
Água

• A água ingerida é rapidamente absorvida.

• É de alta digestibilidade.

• Após 20 minutos de sua ingestão já se encontra no


intestino.
Água corporal
• A água total do organismo varia entre 45 e 80% do peso corporal, de acordo
com a idade, o sexo e a composição corporal do individuo.

• Esta proporção variável é devido às diferentes quantidades de gordura


presentes no organismo, pois em gordura neutra quase não existe água.

• Assim, indivíduos obesos, embora mais pesados, possuem menos água no


organismo.

• Da mesma forma, por possuírem maior quantidade de gordura no


organismo, as mulheres tem menor proporção de água corporal (50%).

• Já́ os idosos, por apresentarem menor massa muscular, tem um menor


conteúdo de água.

• Nas crianças, a água corporal total equivale a cerca de 70%-80% do peso,


pois apresentam menor conteúdo de tecido adiposo.
Água
• A gordura corpórea é nas pessoas sadias a principal variável que
influência o volume de sangue.

• Os magros apresentam relativamente mais sangue por quilograma


de peso do que o obeso.

• Os idosos também possuem menor quantidade de água que os


jovens, chegam a ter 40 a 50% de água em seu peso corpóreo.

• Os idosos tendem a perder para o exterior soluções isotônicas além


de ingerirem menor quantidade de líquidos, isso exige do organismo,
para preservação da concentração iônica normal, remoção adicional
de eletrólitos em relação à água.
Água
Fontes
• Líquidos em geral (água com gás ou sem gás, bebidas dietéticas, bebidas
gaseificadas, chás, leite, sucos, café e chimarrão).

Fontes nos alimentos sólidos


• 95 a 99% de água: gelatina, bergamota, laranja, repolho chinês, aipo, pepino,
chuchu, alface e abobrinha.
• 90 a 94% de água: morango, brócolis e tomate.
• 80 a 89% de água: clara de ovo, queijo cottage, maçã e cenoura.
• 60 a 79% de água: maionese de baixa caloria, pudim instantâneo, banana,
camarão, bife magro, costela de porco e batata assada.
• 40 a 59% de água: salsicha, frango, macarrão e queijo.
• 20 a 39% de água: pão, bolo, queijo cheddar e mingau de aveia.
• 10 a 19% de água: manteiga, margarina, maionese comum e arroz cozido.
• 5 a 9% de água: pasta de amendoim e pipoca.
• 1 a 4% de água: cereais prontos para comer.
Água

Estimativa de necessidade

• A necessidade de ingestão de água para adultos pode ser calculada


em torno de 30 a 35mL por quilograma de peso por dia ou 1ml/Kcal.

• Sendo no mínimo 1.500mL por dia ou 1 a 1,5mL por quilocaloria.


• É importante considerar que a necessidade de água varia de acordo
com os alimentos que a pessoa ingere, com a temperatura e a umidade
do ambiente, com o nível de atividade física e outros fatores.
O que seria uma
alimentação viva?

• Onde e como os alimentos que ingerimos devem estar?

• " in natura", na forma de sucos , saladas ou frescos.

• Evitar o consumo de produtos industrializados, aqueles que parecem


já vir prontos e rápidos, gostosos?
Comida Saudável é
só Salada?
Pense e se preocupe com
Alimentação colorida
o que você vai comer,
Planeje sua alimentação Reflete variedade de
nutrientes

Comida bem feita é sempre gostosa


Pense e se preocupe com o que voce vai comer, planeje sua
alimentação.
É proibido
comer doces?

• Podemos consumir 1 doce, uma vez ao dia ou açúcar em pequenas


quantidades.

• Seguindo essas recomendações você vai se sentir melhor.

• Então passe essas informações adiante para que seus amigos e


familiares envelheçam junto com você; senão de que adianta viver
muito?
Vida saudável

Para uma alimentação saudável é bom seguir três dicas:


• Variedade
• Moderação
• Proporcionalidade
Se você seguir a essas dicas os seus dias serão com
certeza Melhores, mais Produtivos e Duradouros.
A composição do café́ da manhã
de oito brasileiros selecionados
entre aqueles que baseiam sua
alimentação em alimentos in
natura ou minimamente
processados.

ATENÇÃO frutas e café́ com leite


são presenças constantes na
primeira refeição do dia. Em um
dos exemplos, a fruta é substituída
pelo suco de laranja e, em outro, o
café́ é consumido puro.

GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2014


E ALMOÇO

• A composição do jantar e de almoço de oito brasileiros selecionados entre aqueles


que baseiam sua alimentação em alimentos in natura ou minimamente processados.

GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2014


Envelhecimento Cutâneo
O envelhecimento cutâneo pode ser:

INTRÍNSECO OU EXTRÍNSECO

• No INTRÍNSECO, a pele apresenta-se envelhecida naturalmente, pálida e com


perda de elasticidade.

• No EXTRÍNSECO apresenta-se áspera e discretamente despigmentada em


decorrência do foto-envelhecimento.

• O envelhecimento cutâneo em consequência do fator cronológico e do foto-


envelhecimento em áreas expostas ao sol é acompanhado por modificações
das fibras elásticas.

Principais Causas:

• Sol

• Cigarro e Alimentação. BARBOSA, 2010


DERMATOLOGIA X FUMO

• Atualmente 1/3 da população mundial com 15 anos de idade ou mais é


fumante (1 em cada 5 habitantes de todas as idades) o que corresponde
a 1,2 bilhões de pessoas.

• O tabagismo provoca alterações na pele, entretanto os mecanismos


fisiopatológicos dessas alterações são complexos;

• A nicotina é o composto mais nocivo e responsável pela


vasoconstricção;

• Um único cigarro determina vasoconstricção por mais de 90 minutos,


levando a isquemia crônica dos tecidos, lesão das fibras elásticas e
diminuição na síntese de colágeno.
ENVELHECIMENTO
CUTÂNEO

• RAIOS UVA – 10h as 14h (ano todo)

• RAIOS UVB – Verão (inflamação)


Os raios solares contêm a radiação ultravioleta A, B e C.
Os raios UVC incidem num comprimento de onda entre 180
nm e 29 0nm (CAMADA DE OZONIO RETEM 100%),
os UVB entre 290 e 320 nm e os UVA entre 320 e 400 nm

U UVA
V
B

UVB UVA
Superficial + profundo
Vermelhidão + envelhecimento
e perigoso
Vermelhidão
Verão
UVB

UVA
Cancer
Evelhecimento
Envelhecimento

• A diminuição da elasticidade do epitélio era associada à rigidez


proteica da matriz extracelular, resultando na polimerização do
colágeno com a elastina.

• Entretanto, um das principais razões apontadas pelos


pesquisadores como responsável pelo processo de envelhecimento
é o desequilíbrio do mecanismo de defesa antioxidante de nosso
organismo (Magalhães, 2000).
Envelhecimento cutâneo
• O envelhecimento da pele, assim como de todo o organismo, também é fruto
das alterações biomoleculares.

• O dano às fibras colágenas está intimamente envolvido nesse contexto.

• Os fibroblastos são responsáveis pelo metabolismo do colágeno, sintetizando


procolágeno I, importante componente da matriz extracelular.

• Com a idade, ocorre desorganização no metabolismo do colágeno, reduzindo,


assim, sua produção e aumentando sua degradação (MMP).

• A exposição solar, devido à radiação ultravioleta, por sua vez, intensifica o


envelhecimento da pele, processo chamado de foto-envelhecimento.

• Conclui-se que o envelhecimento cutâneo envolve fatores intrínsecos


(cronológico) e extrínsecos (solar) / alimentação desregrada.

Rev. Bras. Farm. 92(3): 80-89, 2011


Metalonoproteinases (MMPs)
• São um importante grupo de enzimas proteolíticas zinco-dependentes responsáveis

pela degradação de matriz extracelular (MEC) e das membranas basais.

• As enzimas são secretadas em uma forma latente e se tornam ativadas no ambiente


pericelular, sendo relacionadas a processos fisiológicos e patológicos.

• Elas são essenciais em vários processos biológicos normais, como o


desenvolvimento embrionário, morfogênese, reabsorção do tecido reprodutivo e

remodelamento.

• Metaloproteinases também desempenham um importante papel em processos


patológicos como inflamação, artrite, doenças cardiovasculares, pulmonares e
câncer.

• As MMPs degradam as macromoléculas da matriz, incluindo o colágeno intersticial,


a fibronectina, a laminina e a proteoglicana (Navarro et al.,2006).
Metalonoproteinases (MMPs)

• As principais células que produzem MMPs são os leucócitos, os monócitos, os

macrófagos, os fibroblastos (tecido conjuntivo/formar a substância fundamental

amorfa), os queratinócitos (síntese da queratina.) e as células mesenquimais

(células-tronco).

• Essas células são capazes de responder a fatores de crescimento e citocinas,

incluindo a Interleucinas 1 (IL-1), a TNF-α e a TGF-α.

• Todas as MMPs contêm íons Zn++ no sítio de ação catalítica e requerem íons Ca++

para sua estabilidade e atividade, sendo, por isso, denominadas enzimas metal

dependentes. (Navarro et al.,2006).


Agravado
Procesoo pelo estresse
fisiológico e inflamação
contínuo

Produção
de reparo e
remodelação de
excessos
Ativador proteico 1 (AP-1)
Molécula intra celular (fator de transcrição) QUE ESTIMULA MMPs

• Regulado pelo estado redox intracelular

• O AP-1 é um dímero expresso por dois genes, jun e fos

• A expressão dos genes que medeiam diversos eventos de sinalização envolvidos

na inflamação e apoptose

• Sua ligação ao DNA também é controlada pelo estado redox.

• Dependendo da composição, pode estar relacionado com proliferação, diferenciação ou


morte celular

• Os produtos reativos de oxigênio, formados pela radiação ultravioleta, ativam quinases,

que aumentam a expressão e ativam fatores de transcrição como a proteína 1 (AP-1) e

o fator kB de transcrição nuclear (NF-kB) (Zoppi, 2005).


RESUMO
• A AP-1 ativada estimula a transcrição de genes de enzimas
desintegradoras da matriz, como as metaloproteínas (MMP1, MMP3,
MMP9).

• A MMP1 cliva os colágenos tipo I e tipo III da pele, preparando-os para


serem degradados pelas MMP3 e MMP9.

• Nesse processo ocorre também redução do colágeno VII, importante


componente da junção dermo epidérmica.

• O NFkB ativado, por sua vez, estimula citocinas inflamatórias (IL1, IL6,
TNFa), atraindo neutrófilos e colagenases, associados à degradação de
colágeno (Montagner, 2009).
Ação da Ap1
ATIVAÇÃO NOS
RECEPTORES
CELULARES

MUDANÇAS NA
TRANSCRIÇÃO
NUCLEAR
MMP
Fisher, 2002.
Fator de
transcrição

Enzimas Degradação de
matriz extracelular (MEC), Fator de transcrição
colágeno e das membranas ativado pelos Raios UV
basais

Montagner, 2009
Alimentos que previnem
o foto envelhecimento
• Dentre os nutrientes que apresentam a capacidade de minimizar o
fenômeno natural, destacam-se vitaminas lipossolúveis (A, D, E) e
hidrossolúveis (C).

• Dentre os oligoelementos merecem ser citados: Selênio e Zinco.

• A aplicação tópica de antioxidantes reduz os danos oxidativos


induzidos pela radiação UVA e UVB.

• Essa proteção será mais eficaz se ocorrer penetração destas


substâncias antioxidantes em camadas mais profundas do estrato
córneo (alimentação).
Alimentos que previnem
o foto envelhecimento
• Dentre as substâncias ativas utilizadas atualmente em produtos
cosméticos com ação antienvelhecimento: Carotenóides, Acido
Ascórbico, Glutationa, Vitamina E, Extratos Vegetais.

• Carotenóides: neutralização do oxigênio singleto e formação do


carotenóide triplete, reduzindo o estresse oxidativo.

• Sua ingestão oral reduz as lesões celulares, aumentando a foto


proteção (Fuchs, 1998; Cèsarini et al., 2003).
Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Carotenoides / ILSI Brasil (2009)
SUPLEMENTAÇÃO

• O sucesso da intervenção depende da dose (acima de 20


mg) e do tempo de administração, que deve ser superior
a 10 semanas.
• O aumento no consumo de alimentos com teor elevado
de carotenoides pode contribuir para a proteção contra
raios UV durante toda a vida (Sies & Stahl, 2004).
20mg/ 10
semanas

Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Carotenoides / ILSI Brasil (2009)


Produtos de Glicação
Avançada (AGEs)
• AGEs (advanced glycation end-products)

• São formados por meio da reação de glicação não enzimática de


escurecimento, também conhecida como reação de Maillard.

• E ocorrem aceleradamente no estado hiperglicêmico.

• Os principais AGEs formados no organismo são: carboximetil-lisina,


pentosidina, pirralhinha e dímeros de glioxal e metilglioxa.

(Barbosa, 2008)
AGEs

• A dieta é a principal fonte exógena de AGEs;

• AGEs podem ser absorvidos no trato gastrintestinal e transportados


pela albumina e ou por partículas de LDL-c (lipoproteína de baixa
densidade).

• Os alimentos que têm sido descritos com altas concentrações de AGEs


são aqueles ricos em gorduras, como manteiga e margarina, carnes e
queijos (especialmente o queijo parmesão), produtos industrializados,
como cereais matinais, biscoitos e batatas do tipo chips ou fast food.

Rev. Nutr. vol.22 no.1 Campinas Jan./Feb. 2009


AGEs
• As técnicas de processamento empregadas pela indústria podem
promover a formação de AGEs nos alimentos, especialmente a

desidratação e o aquecimento a altas temperaturas.

• A utilização de temperaturas superiores a 170°C, como fritar, assar e

grelhar, potencializam a formação de AGEs.

• A cocção em temperaturas mais brandas (em torno de 100°C) na

presença de umidade (H2O), como o cozimento em água ou em

vapor, contribui para o menor conteúdo de AGEs.


(Barbosa, 2008)
AGEs

Promovem:

• Estresse oxidativo

• Alterações morfofuncionais celulares

• e aumento da expressão de mediadores inflamatórios.

• A formação de AGEs ocorre vagarosamente sob condições fisiológicas.

• Pode ocasionar Doença de Alzheimer (acumulo nas placas neuríticas).

• Afeta predominantemente moléculas de meia-vida longa, como o colágeno,

exercendo importante função no processo de envelhecimento.


(Barbosa, 2008)
AGEs
• AGEs se formam in vivo na presença de hiperglicemia e contribuem para a

fisiopatologia da doença vascular no diabetes.

• Vários receptores diferentes para AGEs foram descobertos, um dos quais,

denominado receptor de AGEs (RAGE), que inicia a cascata de sinalização

que estimula NADPH oxidase, aumenta as espécies reativas de oxigénio

(ROS), e ativa p21 RAS e MAPKs (mitogen-activated protein kinases).

• NF-kB é também ativado em resposta à ligação do RAGE, embora os

mecanismos ainda não estejam claramente definidos.

• A ativação de monócitos por albumina sérica humana sérica modificada por

AGE leva à expressão do RNAm da IL-1β e do TNFα.


(Barbosa, 2008)
• Na matriz extracelular (ECM), os AGEs formam em uma variedade de moléculas diferentes, incluindo lipídeos, colágeno,
laminina, elastina e vitronectina. A formação de AGEs sobre moléculas da ECM altera a constituição da matriz e aumenta
a sua rigidez. A ligação dos AGES ao receptor (RAGE) na superfície da célula endotelial leva à uma cascata de sinalização,
estimulando a NAD(P)Hoxidase e aumentando ROS, p21 RAS e MAPKs. Um alvo chave na sinalização do RAGE é o NF-kB.
NF-kB é transcolado para o núcleo, onde aumenta a transcrição de diversas proteínas, incluindo endotelina-1, ICAM-1, E-
selectina, e factor tecidual. AGE e ligantes para RAGE desencadeiam vias inflamatórias. AGE pode diminuir a
disponibilidade de NO através da diminuição da atividade da NOS. AGES ativam monócitos, causando aumento da
expressão do receptor scavenger do macrófago classe A (MSR) e receptores CD36, levando ao aumento da captação de
LDL oxidada e formação de células de espumosas.
AGEs
• Se acumulam na parede do vaso, onde podem perturbar a estrutura e
função celular.
• Tem sido implicados nas complicações micro e macrovasculares do
diabetes.
• Podem modificar a matriz extracelular (ECM).
• Modificar a ação de hormônios, citocinas, e radicais livres por meio de
acoplamento nos receptores de superfície celular, e impactar na função
de proteínas intracelulares.

Rev. Nutr. vol.22 no.1 Campinas Jan./Feb. 2009


Os AGEs podem danificar as
células por três mecanismos básicos:
1) A modificação de estruturas intracelulares, incluindo aquelas envolvidas
com a transcrição gênica (DNA e RNA);

2) A interação de AGEs com proteínas da matriz extracelular modificando a


sinalização entre as moléculas da matriz e a célula, gerando disfunção;

3) A modificação de proteínas sanguíneas como citocinas e fatores de


crescimento (neutrófilos).

• As proteínas e os lipídeos circulantes modificados por AGEs podem, ligar-se


a receptores específicos, causando a produção de citocinas inflamatórias e
fatores de crescimento, que, contribuem para a patologia vascular do
diabetes e envelhecimento (Barbosa, 2008).
AGEs

• Durante algumas das reações que levam à formação de AGEs, são geradas
espécies reativas do oxigênio (EROs), levando ao estresse oxidativo e com
consequente danos estruturais e funcionais nas células relacionados às
macromoléculas.

• A elevada concentração sérica de AGEs está relacionada com o


desenvolvimento de doença vascular aterosclerótica e favorece o aumento do
estresse oxidativo celular.

• Esse estresse oxidativo é apontado como um dos mecanismos fisiopatológicos


das complicações tardias do DM, como nefropatia, retinopatia, neuropatia e
aterosclerose (Barbosa, 2008).
AGEs

A formação de AGEs in vivo pode envolver:

• Neutrófilos, monócitos e macrófagos.

• Que após estímulo inflamatório, produzem mieloperoxidase (derivada


de neutrófilos catalisa formação ERO) e a enzima NADPH oxidase (de
superfície celular de macrófagos), induzindo a formação de AGEs por
meio da oxidação de aminoácidos.

(Barbosa, 2008)
AGEs

• Sob condições de hiperglicemia (diabetes e excessos alimentares) e


ou estresse oxidativo, a geração de AGEs aumenta intensamente.

• A mensuração da hemoglobina glicosilada (HbA1C), reflete a


ocorrência de hiperglicemias nos últimos 4 meses e, indiretamente, de
glicação avançada (AGEs).

• A alta concentração de glicose intracelular é considerada atualmente


o evento iniciador primário da formação de AGEs intra e
extracelulares.

(Barbosa, 2008)
Produtos da reação de
Maillard (PRM)
• Os PRM estão presentes em alimentos submetidos a qualquer tipo de tratamento

térmico;

• incluindo alimentos fritos, assados em churrasqueiras, cozidos em forno convencional


ou de micro-ondas;

• Sendo a temperatura o parâmetro crítico relativamente a essa reação.

• Métodos mais brandos de cozimento e com alta atividade de água, como preparações

ensopadas e a vapor, geram teores menores de PRM.

O teor de PRM em peito de frango pode variar de:

• 1.100kU/100g - quando cozido em cocção úmida

• 4.700kU/100g, quando frito (1/3 recomendação)

• A preparação frita atinge cerca de um terço da recomendação de ingestão desses


compostos por diabéticos, a qual não deve ser ultrapassar 16.000kU por dia.
Combate aos AGEs 3a
6g/dia

Extrato alcoólico a 50% Dearlove et al., J Med Food 11 (2) 2008, 275–281
RECOMENDAÇÃO
• Evitar alimentos FRITOS e ou grelhados a altas temperaturas;
• Evitar preparações assadas (seco) a altas temperaturas (200° c);
• Utilizar fogo mais baixo e temperaturas de forno medias e sempre
envolto em líquidos;
• Assados marinados e grelhados com um pouco de líquidos (cozidos)
e com temperos protetores;
• Reduzir o consumo de CHO de alto índice glicêmico; PREFERIR:
Ø Farinha de amêndoas ou 60g de amêndoas/dia.
Ø Farinhas ou cereais: quinoa, aveia, trigo sarraceno.
Ø Frutas de baixo índice glicêmico.
RECOMENDAÇÃO
• Orientar ao uso de especiarias secas e condimentos como cúrcuma,
açafrão, curry, gengibre, (cravo e canela/cápsulas);
• O uso de cebola e alho é protetor na reação de Mailard;
Ø Suplementação de B6 (piridoxina) inibidor natural dos AGEs.
Ø ALA – Óleo de linhaça ou chia.
Ø Ômega 3 – EPA e DHA.
Ø Óleo de semente de uva – 125mg (3x) ao dia.
FLACIDEZ
• A flacidez é uma “sequela” causada por vários episódios
ocorridos ao longo dos anos como a inatividade física, o
emagrecimento demasiado, o envelhecimento, dentre outros.

• Ela pode apresenta-se de duas formas distintas: A FLACIDEZ


MUSCULAR E A DE PELE.

• É muito comum que os dois tipos apareçam associados, dando


um aspecto ainda pior às partes do corpo afetadas pelo
problema.

ABCD Arq Bras Cir Dig 2012;25(2):125-128


FLACIDEZ
• A flacidez propriamente dita é provocada pela perda de elementos do tecido
conjuntivo, como fibroblastos, elastina e colágeno.
• Esta perda faz com que a rede de elementos se torne menos densa, tirando a
firmeza entre as células.
• O problema da FLACIDEZ MUSCULAR E DOS TECIDOS GERA PONTOS
ANTISIMÉTRICOS. Os tecidos se afrouxam, caem e sofrem envelhecimento
precoce.
• Além dos exercícios físicos, outro recurso utilizado para o aumento da massa
muscular é a eletroestimulação neuromuscular, através da corrente russa que
vem ampliando seus estudos em relação à fisioterapia dermatofuncional,
mostrando resultados favoráveis no tratamento da flacidez muscular.

ABCD Arq Bras Cir Dig 2012;25(2):125-128


FLACIDEZ

• O hormônio feminino ESTROGENIO faz com que as mulheres


acumulem mais gordura no corpo.

• Por razão da variação hormonal, há diminuição do colágeno e


da elastina, fibras que dão sustentação à pele e diminuição
nos líquidos da pele, associados a a predisposição genética.

• Que causa alterações na estrutura da pele como diminuição


ou alteração das fibras de colágeno e elastina.

ABCD Arq Bras Cir Dig 2012;25(2):125-128


FLACIDEZ
Colágeno
• O colágeno hidrolisado é obtido a partir da hidrólise enzimática do
couro do boi, ou da fibra de colágeno. A ingestão de peptídeos de
colágeno hidrolisado melhora a função da epiderme e da derme,
aumentando o diâmetro e a densidade das fibras de colágeno na
derme, pela melhoria da força mecânica da pele.
• A força mecânica exercida sobre o fibroblasto desenvolve efeitos
estimula tórios sobre a síntese de colágeno celular.
• Proksch e colaboradores realizaram um estudo com o objetivo de
avaliar a eficácia do colágeno hidrolisado em parâmetros
relacionados com o envelhecimento cutâneo.
Colágeno
• O estudo foi do tipo duplo-cego, controlado por placebo, que avaliou 69 mulheres
com idade entre 35-55 anos. Os pesquisadores observaram que a suplementação de
2,5 g ou 5,0 g de colágeno hidrolisado uma vez ao dia durante oito semanas
melhorou significativamente a elasticidade da pele das mulheres participantes
(Zague, 2011).

• Entretanto, os pesquisadores ressaltam que a formação de colágeno na pele e os


benefícios associados com a ingestão do colágeno hidrolisado é dependente da
ingestão de outros nutrientes, como a vitamina C e silício.

• Estudo realizado por Bruyère e colaboradores demonstrou, em 200 pacientes acima


de 50 anos de idade com dor articular, que a suplementação com 1200 mg/dia de
colágeno hidrolisado durante seis meses melhorou os resultados clínicos e reduziu
as queixas de dores nas articulações (Bruyère, 2012).
COLAGENO
• O hidrolisado de colágeno bovino (HCB) mostrou-se deficiente em

todos os aminoácidos essenciais e ausente em triptofano.


Prejudiciais
• É importante salientar que da mesma forma como existem alimentos
que auxiliam na manutenção de uma pele firme e saudável, existem
outros que atuam de modo contrário, provocando ou agravando a
flacidez.

• São eles: refrigerantes, doces, frituras, gorduras de origem animal,


embutidos (salsicha, linguiça, calabresa, hambúrguer), frios,queijos
amarelos e alimentos ricos em sódio como sal, caldos prontos,
temperos prontos e salgadinhos.

• Esses alimentos exercem efeito tóxico sobre a pele e devem ser


evitados.
Celulite / Lipodistrofia
ginoide
• O fibro edema gelóide (FEG), trata-se de uma infiltração edematosa do
tecido conjuntivo que promove alterações esteticamente desagradáveis,
levando a uma diminuição da autoestima, podendo evoluir para um quadro
álgico e dificultar a realização das atividades funcionais.

• O termo fibro edema gelóide (FEG) foi o escolhido para nomear os achados
histopatológicos, popularmente conhecido como celulite;

• Também podem ser encontrados termos como: lipodistrofia localizada,


paniculose, lipoesclerose nodular, lipodistrofia ginóide, entre outros.

• Geralmente o primeiro fator a ser tratado é o excesso de gordura corporal,


com uma orientação alimentar acompanhada de exercícios físicos.
Celulite e a sua visualização
Adipócitos
PQ
profunda
Celulite e a sua visualização
profunda

167
Celulite / Lipodistrofia ginoide
• É caracterizado por um edema inflamatório do tecido conjuntivo subcutâneo e,

manifesta-se com nódulos ou placas de variadas extensões;

• Deixando a pele com aparência desagradável esteticamente;

• É responsável por problemas circulatórios nas zonas acometidas, podendo comprometer

a funcionalidade da região.

• O ponto básico do tratamento do FEG reside no estímulo para a melhoria da

CIRCULAÇÃO LOCAL.

• Visando a redução do edema e da fibrose instalados;

• para este fim, vários recursos são utilizados, como:

• A drenagem linfática, estimulação russa, o ultrassom (contra indicado pacientes

cardíacos e esteatose hepática), a endermologia, eletroforese, massagem, correntes

galvânicas, excitomotoras, eletrolipólise, dentre outros, os quais pertinentes ao campo


de atuação da fisioterapia.
Prevenções de doenças
crônicas através da alimentação:

• Obesidade
• Diabetes
Metabolismo na obesidade

• Vamos nos aprofundar para responder a


algumas dúvidas.
MAS ANTES VAMOS NOS
APROFUNDAR EM
OBESIDADE
Balanço energético corporal
Acúmulo de gordura NPY
AGRP
Grelina

POMC e
CART

Ato de comer,
é voluntário? É comandado
pelo SNC,
polulações
específicas de
neurônios
Complexo sistema
http://www.scienceinschool.org/print/368 biológico
Núcleo paraventricular
Núcleo
Paraventricular

Liberação dos
hormônios Alimentos estimulam A
intestinais PTN G que estimulam as
↓(apetite)PYY e células L
GLP-1
Obesidade
A obesidade
(lati pm obesus = muito; edere = comer)

Definição:
• Doença endócrino-metabólica crônica, heterogênea, multifatorial,
caracterizada pelo excesso de gordura corporal, ou seja, um aumento
de peso por acumulo de tecido adiposo, a um nível tal que
comprometa a saúde.

• A obesidade geral foi definida pelo índice de massa corporal (IMC) >
30kg/m² e a obesidade abdominal definida como > 88cm para
mulheres e > 102cm para homens (OMS, Ministério da Saúde).
Sobrepeso com IMC na faixa entre 25 e 29,9kg/m².
Obesidade

Etiologia Multifatorial

• Ingestão alimentar maior que o gasto energético;

• Predisposição genética (Ob);

• Fatores psicossociais e culturais;

• Fatores hormonais e metabólicos (↑leptina e ↑estrogênio).

LINHARES, 2012
Obesidade

Risco de Obesidade:
Influenciado:
• Nenhum dos pais obesos ® 10%
• Hábitos alimentares
• Pai ou mãe obeso ® 40% • Crescimento
• Pai e mãe obesos ® 80% • Estado reprodutivo

Obesidade na vida adulta: • Envelhecimento

• Mulher: gestação • Atividade física

• Número e localização dos


• Homem: transição no estilo de
adipócitos
vida (ativo para sedentário)
(Rasmussen, 2009)
Homem primitivo lutava para
conseguir alimento diariamente

Os alimentos de que dispunha exigiam um


grande esforço digestivo, já que os ingeria crus
(carnes de animais caçados, raízes, frutas, etc)

Isto criou um sistema digestivo adaptado a digestão


e, como vantagem de sobrevivência, os que
conseguiam “guardar” no seu corpo mais nutrientes
estariam mais aptos a enfrentar períodos de escassez
alimentar.

“fenótipo poupador”, comandado por


“genes poupadores”
Os genes não causam diretamente a obesidade,
mas predispõem o indivíduo a se tornar obeso.

Assim, podemos dizer que uma fração da população é


geneticamente predisposta aos estímulos ambientais para
a obesidade, enquanto outra fração é resistente.
DAMIANI, 2010
Leptina

• Primeira adipocina a ser descoberta (1994, USA);

• A leptina é um hormônio peptídico;

• É produzida principalmente pelos adipócitos (estomago e placenta);

• Sua função é avisar ao hipotálamo que ja comemos o suficiente,↓ o apetite ativando


neurônios da familia POMC e CARD;

• Sua concentração varia de acordo com a quantidade de tecido adiposo (↑ peso ↑ leptina);

• Na obesidade, os níveis de leptina estão aumentados, porem não atua adequadamente;

• Efeito sobre o controle do apetite (↓);

• As evidências atuais demonstram que a leptina está envolvida no controle da massa corporal,

reprodução, angiogênese, imunidade, cicatrização e função cardiovascular.

(Arq Bras Endocrinol Metab 2000;44/3: 205-14)


Leptina



EXCESSOS
Genética ALIMENTARES Sedentarismo

OBESIDADE

↑Fator de risco para o diabetes tipo 2, doença isquêmica do coração, acidente


vascular cerebral e câncer

O peso corporal é regulado por uma interação entre:

Hormônios e Neuropeptídios
sob o controle dos núcleos
hipotalâmicos
Arq Bras Endocrinol Metab. 2012;56(6):341-50
Obesidade
• Existe associação entre morbimortalidade e distribuição da gordura
corpórea;

• Estando o maior risco relacionado a obesidade andróide,


considerada fator de risco para doenças como DCV e DM2.

Tecido
Mais ativo adiposo
Citocinas subcutâneo
inflamatórias
Risco metabólico Pouco ativo
Cardiovascular alto
Depósito

Risco metabólico
cardiovascular baixo
Tecido
adiposo
visceral Andró
Andróide ou abdominal Ginó
Ginóide ou glú
glúteofemural
TECIDO ADIPOSO
NÚMERO TAMANHO

Citocina
protetora

Tecido
Tecido adiposo
adiposo
subcutâneo
Visceral

• A adiponectina atua nos músculos, fígado e parede vascular.


• Aumenta a taxa de oxidação dos AGL, aumenta a sensibilidade à insulina e a captação de
glicose, além de diminuir a liberação hepática de glicose.
ESTRESSE
1 Adrenalina = FUGA
2 Cortisol = MANUTENÇÃO VIDA

Funções vitais?
Respiração?
Circulação?
ENERGIA?
Cortisol
Cortisol Proteólise (musculatura)
Fígado
Pico 8h Ações Eleva a glicose sanguínea e
Reduz 0h Músculo pressão arterial e (fígado)
Lipólise (adipócito) eleva
Adipócito gordura visceral

Reduz leucócitos
Imune
circulantes (LT) Estimula
Estresse REDUZ IL1 e REDUZ produção de
desregula anticorpos leucócitos na
Hormonal Altera homeostase medula
celular

Eleva secreção gástrica HCL = ulcera


Eleva o
Reduz hormônios sexuais
deslocamento de
Reduz GH e massa óssea (inibe
reabsorção cálcio renal e intestinal) e
leucócitos para a
reduz produção colágeno tipo 1 lesão
(DALMACIO, 2016)
CICLO CIRCADIANO
CORTISOL
Obesidade = inflamação
(baixo grau)

M1 Essenciais
M2 Pró inflamatórios
Sinalização intracelular na
Resistência a insulina /inflamação

Via de sinalização da
Insulina e leptina
OBESIDADE
Glicose Ativação Via
sanguínea Fosforilação
Serina pela TNFα

Tirosina

GLUT 4

NUCLEO/DNA
Via de ativação
Serina/TNF-α

Diabetes 2

Aterosclerose PPAR família receptores nucleares


protetores
Inflamação

Mario José Abdalla Saad, a Unicamp é a maior referência em pesquisas sobre obesidade e diabetes no
país 2010- 2015.
Unicamp

• A pesquisa feita por Simone van de Sande-Lee, pesquisadora da


Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e publicada no
periódico Diabetes, partiu da observação da atividade cerebral de um
grupo de indivíduos obesos.

• Esse grupo, mais tarde, participou de cirurgias de redução de


estômago, o que serviu de dado comparativo.

• Além disso, indivíduos que não estavam em risco para obesidade


também participaram, como grupo controle, da pesquisa.
Diabetes. 2011 June; 60(6): 1699–1704

• OBJETIVO: A inflamação e disfunção do hipotálamo são características comuns de

obesidade experimental. No entanto, desconhece-se se a obesidade e a perda de massa

da massa corporal pode modificar o estado imunológico ou a atividade funcional do

cérebro humano. Portanto, o objetivo deste estudo foi determinar o efeito da redução de

massa corporal sobre a funcionalidade do cérebro.

MATERIAL E MÉTODOS: Em humanos, mudanças na atividade do hipotálamo após a

ingestão de glicose ou refeição pode ser detectado por ressonância magnética

funcional (fMRI). Distintas fMRI métodos analíticos foram desenvolvidos para explorar
as alterações na atividade do cérebro em várias condições fisiológicas e patológicas.

Foram utilizados dois métodos analíticos de fMRI para explorar as mudanças na

atividade cerebral após a redução da massa corporal.


• RESULTADOS: pacientes obesos apresentam diferentes padrões de atividades

funcionais em regiões selecionadas do cérebro em comparação com indivíduos magros.

Em grande perda de massa corporal, após a cirurgia bariátrica, aumenta no líquido


cefalorraquidiano (LCR), as concentrações de interleucina (IL) -10 e IL-6 são

acompanhadas por mudanças nos padrões de ressonância magnética, especialmente

no hipotálamo.

• CONCLUSÕES: redução maciça de massa corporal promove uma reversão parcial da

disfunção hipotálamo e aumenta a atividade anti-inflamatória no líquido


cefalorraquidiano (LCR).

Depois Antes
Inflamação hipotalâmica e a
gênese da Obesidade
• Alimentos gordurosos inflamam o hipotálamo mesmo antes de
desenvolver a obesidade?
• Hipotálamo: liga o sistema nervoso ao sistema endócrino . Controla
a temperatura corporal, a fome, sede, os ciclos circadianos, e
comportamento sexual;
• Produz dois hormônios a ocitocina e o hormônio antidiurético (ADH);
• Grupos de neurônios (NPY/AGRP e POMP/CARD) com reservas
energéticas específicas que controlam a ingestão de ALIMENTOS.
Unicamp
• As consequências locais (hipotalâmicas) do consumo de dieta rica em lipídeos.

• O fenômeno pró-inflamatório no hipotálamo ativa as vias de sinalização inflamatórias da


JNK e NF- kappaB em neurônios do núcleo arqueado e do hipotálamo lateral.

• Proteínas com atividade serina-quinase presentes nestas vias catalisam a fosforilação


em serina de importantes participantes da via de sinalização da insulina, o que leva a
uma resistência molecular à ação deste hormônio no hipotálamo de animais
alimentados com dieta hiperlípidica.

• Este estudo revelou um novo mecanismo pós-receptor que pode participar da gênese da
obesidade por induzir resistência hipotalâmica à ação de hormônios adipostáticos.

Arq Bras Endocrinol Metab vol.50 no.2 São Paulo Apr. 2006
Unsaturated Fatty Acids Revert Diet-Induced
Hypothalamic Inflammation in Obesity
Diabetes and Endocrinology

• Induziram a obesidade (em ratos) com dieta Hight fat (8 semanas).

• Trataram Ω3 e Ω9 e Acido Esteárico (10, 20 e 30%).


• Com apenas 10% da substituição pelo Ω3 já houve mudanças no perfil sanguíneo (7 dias);

• Esses efeitos foram acompanhados pela reversão funcional e molecular da inflamação


inclusive no hipotálamo.

• Reversão da resistência a leptina/insulina e ativação da via POMC and CART (anorexígena).


• O Ω9 reduziu mais significativamente o estresse oxidativo.

• Conclusão: Gorduras insaturadas podem reverter a resposta inflamatória e os efeitos nos


receptores TNF-α inibindo e com isso são atrativos nutricionais para se abordar no tratamento
da obesidade.

(Carvalheira, Mario J. Saad, Licio A. Velloso, 2012).


INFLAMAÇÃO

Alimentação

Tratamentos
Estéticos
Discussão

• O que ocorre com a gordura que sai dos adipócitos


depois de um tratamento estético?
Metabolismo Lipídeos

• A lipólise é o processo pelo qual o TG é dissociado em


AGs e glicerol.
• Resultando esse processo na mobilização dos AGs para
diversos tecidos do organismo.
• incluindo o fígado, o tecido adiposo e o músculo
esquelético.
• A mobilização dos AGs provenientes do tecido adiposo
depende da hidrólise dos TGs nos adipócitos.
O QUE PROMOVE
LIPOLISE?
• As CATECOLAMINAS, o HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) e os GLICOCORTICÓIDES
(CORTISOL) são os principais responsáveis por estimular a enzima lipase-hormônio sensível
(LSH) e, consequentemente, a LIPÓLISE;

• Ao passo que a insulina inibe esse processo, estimulando a LIPOGÊNESE.

• Entretanto, nem todos os AGs mobilizados do tecido adiposo são liberados na circulação,
podendo ser reesterificados em TAGs e permanecer no tecido adiposo.

• Para serem liberados na circulação sanguínea, precisam estar ligados à albumina no plasma,
em razão de sua natureza insolúvel.

• Após transportados pela corrente sanguínea, são oxidados em diferentes tecidos do


organismo, como o fígado, os rins, o coração e, especialmente, o músculo esquelético.
• O Glicerol precisa ir para o Fígado, pois não ha enzima glicerol- cinase nos adipócitos.

JONATO PRESTES, 2006


Metabolismo
• A regulação hormonal é feita pela insulina e glucagon.

• A regulação neural é feita pelas catecolaminas que estimulam a lipólise


(insulina inibe).

• Após o processo de lipólise os ácidos graxos livres se ligam a uma molécula


de albumina e o glicerol é metabolizado pelo fígado.

• O glicerol também pode ser convertido em gliceraldeido-3-fosfato que pode


ser transformado em glicose ou entrar no ciclo de Krebs (ATP).

• Para promover a lipólise empregamos técnicas como a eletrolipoforese que


resulta na liberação de catecolaminas no local de aplicação, a utilização de
princípios ativos com comprovada ação lipolítica como as metilxantinas e
recursos para facilitar a permeação transcutânea de ativos lipolíticos.
Metabolismo e Tratamento

• Devemos enfatizar que a lipólise só́ será́ eficaz com um


BALANÇO CALÓRICO NEGATIVO, caso os ácidos graxos e o
glicerol não forem consumidos, retornarão para o meio
intracelular e a aplicação da eletrolipoforese se tornara
ineficiente (Monografia de Biomédico, 2002).
220 - idade

EX: 220-45 =175bp


MAX

EX: 70 a 75% VO2


113 a 123bp
TIPOS DE TRATAMENTOS
TRAZEM MUITAS DÚVIDAS???
• CRIOLIPÓLISE: Lesão na membrana celular (?), provocando morte adipocitária por apoptose

(inflamação local/fagocitose + inflamado melhor). Houve morte celular por necrose a


temperaturas de -2o, 0o e 2oC, Preciado et al. (2008). Apoptose acima 7graus C? Manstein et

al. (2008) , processo inflamatório causa apoptose.

• CO2: Alteração pH no tecido; Brandi et al (2009) demonstraram aumento da perfusão tecidual,

aumento da pressão parcial de oxigênio e redução da circunferência das áreas tratadas. Em


estudo histológico, cortes com rupturas de membranas de adipócitos pela passagem do gás,

reforçando o efeito lipolítico da carboxiterapia (para celulite promove vasodilatação).

• RADIOFREQUÊNCIA E ELETROESTIMULAÇÃO: Aumentando a circulação sanguínea e

linfática e otimizando a oxigenação do tecido.


TIPOS DE TRATAMENTOS
TRAZEM MUITAS DÚVIDAS???
• METILXANTINAS + silício = Ação receptores adrenérgicos que levam a lipólise.

• ELETROLIPÓLISE/ELETROLIPOFORESE: Agulhas de acupuntura no tecido subcutâneo,


ligadas a uma corrente de baixa frequência (aumento circulação) liberação local de
catecolaminas.

• FONOFORESE : Ultrassom para incrementar a passagem de ativos pelo estrato córneo.


Trata-se de técnica não invasiva e sem a necessidade de produtos polarizados
utilizando-se substância lipolítica em forma de gel como meio de acoplamento do
transdutor (GUIRRO; GUIRRO, 2004).

(Borges, 2014)
Fisioterapia Ser . vol. 9 - no 4 . 2014
Princípios ativos para tratar a Adiposidade

1. LIPOLÍTICOS: Estimuladores da lipólise.

2. ANTILIPOLÍTICOS: Inibidores da lipogênese.

3. VENOTONICOS: Promovem a veno-constricção.

4. ANTIEDEMATOSOS: Diminui a permeabilidade vascular e estimula a drenagem


linfática.

5. DESPOLIHIPEREMIANTE: Promove aumento transitório da temperatura e


consequentemente aumento do fluxo sanguíneo local.

6. MERIZANTES DE MUCOPOLISSACARÍDEOS: Mucopolissacarídeos.


7. REESTRUTURANTES TECIDUAIS: Estabilizadores do tecido conjuntivo.

8. SÍNTESE DE COLÁGENO E ELASTINA: Despolimerizantes do tecido fibroso


(degradam as proteínas escleróticas do tecido conjuntivo que compõe a MEC).
Correia Sant’Ana, 2010
TRATAMENTOS: REDUÇÃO DE GORDURA
CORPORAL QUE PROMOVEM LIPÓLISE

• CRIOLIPÓLISE (FRIO) = LISE E AUMENTO TMB, INFLAMAÇÃO

• FONOFORESE (CAFÉÍNA TÓPICA)

• ELETROLIPOFORESE (ENERGIA + AGULHAS)

• ELETROLIPÓLISE (ENERGIA + AGULHAS = CATECOLAMINAS)

• ULTRACAVITAÇÃO (ROMPENDO A MEMBRANA DO ADIPÓCITOS)


CRIOLIPÓLISE

EXCESSO DE
ADIPOSIDADE
CRIOLIPÓLISE (FRIO) =
LISE E AUMENTO TMB, INFLAMAÇÃO

• A Criolipólise é um tratamento do qual o Balanço


Calórico Negativo não precisa ser no mesmo dia do
tratamento, pois os efeitos vão ocorrer a partir de 3 dias
(72h).

• Desta forma a recomendação é de acompanhamento


nutricional a longo prazo.

(DALMACIO, 2016)
RECOMENDAÇÃO
DIETÉTICA
TRATAMENTOS REDUÇÃO DE GORDURA CORPORAL QUE
PROMOVEM LIPÓLISE IMEDIATA
• Evitar grandes refeições ate 4h antes dos tratamentos.

• Se for se alimentar imediatamente antes que seja com uma fruta de

Baixo índice Glicêmico.

• Após o tratamento manter o paciente na clinica em atividade física de

média intensidade (20-30 minutos) para que ocorra o balanço calórico

negativo.

• Durante o tratamento é indicado o acompanhamento nutricional com

um Nutricionista Especialista em Estética.


TRATAMENTOS PARA GORDURA LOCALIZADA
QUE MELHORAM A CIRCULAÇÃO LOCAL

• CARBOXITERAPIA (pH = ⬆circulação; inflamação)

• RADIOFREQUENCIA (circulação + aumento TMB)

• ULTRASSOM TERAPEUTICO (circulação + Inflamação)


RECOMENDAÇÃO
DIETÉTICA

TERAPIAS QUE AUMENTAM A CIRCULAÇÃO NO TECIDO /


INFLAMAÇÃO
• DIETAS ANTI-INFLAMATÓRIAS:

• Alimentos ricos em Fibras Vegetais (solúveis)

• Frutas e Hortaliças de Baixo índice Glicêmico.


• Vegetais folhosos fonte Magnésio

• W3

• Antioxidantes
TRATAMENTOS PARA
AUMENTAR GASTO ENERGÉTICO

• CRIOTERAPIA (aumento TMB)

• ULTRASSOM TERAPEUTICO (circulação + aumento TMB)

• RADIOFREQUENCIA (circulação + Inflamação - FLACIDEZ)

• MANTHUS®E HECCUS® (energia + linfático ou energia + músculos)

• CORRENTE RUSSA E CORRENTE AUSSIE (aumento muscular)


Ultrassom + Corrente
Elétrica
RESULTADOS

• Manthus®: redução da circunferência abdominal, na média de


3,38cm.
• Heccus®: redução em média de 3,17cm.
• Resultados se mostraram semelhantes, ou seja, sem diferença
estatística.
• O tratamento com a terapia combinada Heccus® deve ser
sempre acompanhado de dieta e/ou exercícios físicos, para
que os ácidos graxos liberados sejam utilizados como fonte de
energia. (SANT’ANA, 2010)
RECOMENDAÇÃO
DIETÉTICA
TRATAMENTOS AUMENTAM GASTO ENERGÉTICO
• Se o paciente não ingeriu uma grande refeição ate 4h antes do procedimento o
resultado pode ser potencializado;

• metabolicamente utilizando o tecido adiposo de reserva e não glicose


circulante, oriunda da ultima refeição.

• Evitar grandes refeições (desjejum, almoço ou jantar) antes do tratamento ou uso de


CHO ate 1 hora antes do procedimento.

• Após o tratamento manter o paciente na clinica em atividade física de média


intensidade (20-30 minutos) para que ocorra o BALANÇO CALÓRICO NEGATIVO.

• Durante o tratamento é indicado o acompanhamento nutricional com um


Nutricionista Especialista em Estética. (DALMACIO, 2016)
A organização mundial de
saúde Recomenda
• 400g por dia de alimentos "vivos" como frutas, verduras e legumes (Antioxidantes e

CHO).

• Pães, cereais e massas integrais (frutas e hortaliças) devem ser a base da nossa
alimentação já que representam 45 a 65% das nossas necessidades diárias

(Combustível).

• Devemos também consumir três porções de leite (200 ml) ou seus derivados (PTN +

cálcio, magnésio e fósforo).

• Um bom bife (magra) de origem animal (100 g) e uma concha de feijão sem carnes
anexadas (PTN).

• Pouco óleo na preparação dos alimentos (1 colher de sobremesa para toda a família),

já que o os alimentos na própria composição já possuem sua porção de gorduras.


Considerações finais

• Uma dieta balanceada é fundamental para a manutenção corpórea


com qualidade e longevidade, não sendo necessária a
suplementação de nenhum nutriente essencial.

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