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ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO

Disciplina:
Separação sólido de líquido

Professor:
Rubens Rinald

Estudantes:
Matheus Henrry

Dr. Demétrio, de Azevedo Jr.


Itapeva – SP abr.
2024
SUMÁRIO

TÍTULO ............................................................................................................... 02
OBJETIVOS ....................................................................................................... 02
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 02
METODOLOGIA ................................................................................................ 04
Materiais e Reagentes ................................................................................... 04
Procedimento Experimental ........................................................................... 05
RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................... 06
CONCLUSÃO .................................................................................................... 08
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 09

Dr. Demétrio, de Azevedo Jr.


Itapeva – SP abr.
2024
OBJETIVO

O objetivo desta prática em laboratório é realizar testes de sedimentação, com


o intuito de saber o que é e como funciona um espessador através de seus conceitos
básicos e comparar a parte teórica vista anteriormente em sala com parte prática
realizada em laboratório de maneira empírica.

INTRODUÇÃO

Espessadores são tanques de sedimentação empregados em um tipo particular de


separação sólido-líquido, separação esta que é denominada de espessamento. Tais
espessadores fazem uso da diferença de massa específica entre a fase líquida e as
partículas sólidas que estão suspensas na referida fase líquida. No âmbito da
tecnologia mineral, o espessamento é utilizado para aumentar a concentração de
sólidos de polpas até valores convenientes para operações subseqüentes, como
bombeamento, filtragem ou condicionamento com reagentes de flotação. Deste
modo, a função dos espessadores é a de receber uma polpa diluída e gerar um
produto (underflow) que exibe maior concentração de sólidos que a alimentação. Um
segundo produto, (overflow), exibe concentração de sólidos menor que aquela
apresentada pela alimentação. Via de regra, tal produto constitui a fase líquida
clarificada. Os equipamentos utilizados industrialmente são construídos em aço ou
em concreto armado e podem ser classificados em: espessadores de alta
capacidade, espessadores de lamela e cones de sedimentação (de desaguamento).
O espessador convencional é um tanque circular no qual a alimentação é realizada
na região central onde um dispositivo diminui a energia cinética da polpa, permite o
espalhamento homogêneo do material e a sedimentação do sólido. Caracteriza-se
por: parte superior cilíndrica com diâmetro maior que a altura; parte inferior
representada por cone raso com apex voltado para baixo; calha interna ou externa
ao tanque; para coleta do overflow; calha da alimentação; passarela para
mecanismo de giro; alimentador; mecanismo de giro de braços e pás; sistema de
remoção do underflow. O mecanismo de giro de braços e pás pode estar apoiado
em uma viga ou ponte (diâmetro < 30m). Para equipamentos maiores, este
mecanismo é suportado por uma coluna central. Um sistema de cabos de aço,
capaz de fornecer rotação aos braços e pás e ainda realizar a elevação deste
conjunto, quando necessário, pode também ser utilizado.
Materiais e Métodos

Materiais
 Tubo de ensaio
 Régua escolar de 30 cm
 2 Recipientes transparentes com altura de 17 cm e diâmetro de 13,5 cm
 Garrafa pet transparente
 Caneta marca texto
 Areia
 Solo (terra vermelha)
 Água (densidade = 997 kg/m³) e óleo de cozinha (0,908 g/mL para o óleo
usado)
 Colher
 Bastão de pequeno porte
 Mica (peso = 1,07g e densidade =2,7g/cm³-3,3g/cm³)
 Calcita (peso = 6,43 g e densidade = 2,71g/cm³)
 Calcário (peso = 6,40 g e densidade = 2,75 g/cm³
 Biotita (peso = 6,36 g e densidade = = 2,7g/cm3 - 3,3g/cm³)
 Balança seminalítica
 Peneira (1º tipo abertura de 2 milímetros e 2º tipo abertura de 1,18 milímetros)

Métodos

Para o primeiro teste foi preenchido completamente com água dois recipientes de
capacidade de 2,4 litros, e foram separados três minerais e uma rocha as quais
foram medidos seus respectivos pesos após sua tara em uma balança de precisão.
O primeiro mineral a ser utilizado foi a mica tendo peso de 1,07 gramas em estado
seco e propriedade triangular, para que o procedimento fosse realizado foi
necessário molhar a mica, que teve seu peso alterado de 1,07 g para 1,73 g
molhada porem ela não afundou devido a seu formato corporal. Após esta etapa foi
utilizada uma outra amostra de mica pesando um pouco mais pesada, onde foi
cronometrado o tempo que a mica levou para descer ate o fundo do recipiente, que
foi de 73 milésimos. Á partir do segundo foi utilizado amostras com pesos
aproximados para que a diferença de tempo não fosse discrepante para que no final
dos testes fosse analisado uma importante pergunta surgida durante a parte teórica
da aula, dito isso o segundo experimento foi usado um tubo de ensaio de
capacidade de 1 litro e uma amostra de biotita; onde foi medido o tempo em que a
amostra levaria até chegar ao fundo do recipiente cheio de água. Após a
cronometragem o tempo foi de 1,53 segundos. Os próximos testes os métodos
foram semelhantes ao da mica mudando somente o material sendo eles uma rocha
(calcário) que levou cerca 80 milésimos para afundar até o fundo do recipiente, e o
outro mineral (calcita) que levou cerca de (tempo ainda não determinado). Estes
testes foram de extrema importância, pois ao fim deles foram obtidas algumas
conclusões como qual o líquido a ser utilizado, o tamanho, a forma do corpo do
material, densidade, peso, porosidade entre outras características do material
afetam o processo de sedimentação aumentando ou diminuindo seu tempo para
ocorrer tal processo. Abaixo algumas imagens das atividades realizadas em
laboratório:

Imagem 2: Recipiente Imagem 2: Recipiente


utilizado no teste 2 utilizado no teste 2

Imagem 3: Foto do Imagem 4: Foto das


mineral mica amostras dos testes
restantes
Segunda parte dos testes foi utilizado novamente os dois recipientes de capacidade
de 2,4 litros, porém ao invés de utilizar os minerais e rochas foram usados areia e
solo. Para está etapa foram enchidos completamente os em um recipiente foi
adicionado uma pequena quantidade de areia e outro uma quantidade maior de
areia. Após isso foi agitado o líquido (água) depois de muito agitado o recipiente 1
que quantia a menor quantidade de areia foi nítido que o recipiente 1 sedimentou
mais rápido do que em relação ao recipiente 2, que tinha mais areia, pois por ter
uma quantidade maior praticamente dobrada o segundo recipiente não tinha o
devido espaço para que as partículas circulassem livremente, assim retardando os
movimentos e mudando o percurso das partículas; tornando o processo de
sedimentação muito mais lento cerca de 7 minutos e 2 segundos para realizar a
sedimentação. Já no recipiente 1 o processo foi inverso permitindo as partículas de
areia sedimentar de maneira bem mais rápida em questão de 36,72 segundos o
processo de sedimentação estava completo. O experimento foi refeito com a terra
vermelha (solo) devido a um pequeno detalhe, as fases de sedimentação são mais
fáceis de serem vista utilizando o solo em vez da areia. Para isto foi coletado terra
nas proximidades do laboratório, logo em seguida foi peneirado o material em uma
peneira de abertura de 2 milímetros e depois em uma peneira de 1,18 milímetros,
para separar o solo de impurezas como grama, fragmentos de rochas e lixos. Boa
parte do experimento com o solo foi idêntico a da areia, porém o que difere os testes
são as fases de sedimentação, o recipiente 1 contendo 60,30 g e o 2 contendo 182,
76 g de material; ao fim de agitação simultânea dos líquidos (água) em questão de
30 segundos o recipiente 1 tinha 2 fases a medida que a fase do liquido clarificado e
a do material sedimentado a zona de transição foi diminuindo gradativamente, em 1
minutos o primeiro recipiente atingiu 3 fases sendo elas o material sedimentado, a
zona de transição e o liquido clarificado. Recipiente 2 após o termino da agitação em
4 minutos e 30 segundos era nítido somente duas fases o material sedimentado e a
zona de transição.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O plástico Galalite, desenvolvido a partir de proteínas do leite, apresentou
resultados promissores em termos de resistência mecânica e flexibilidade. Os testes
realizados demonstraram que o material possui propriedades semelhantes às do
plástico convencional, porém com uma vantagem adicional de ser biodegradável.
Os testes de resistência mecânica revelaram que o plástico Galalite possui
uma resistência comparável ao plástico convencional, suportando cargas e impactos
sem sofrer deformações significativas. Além disso, o material mostrou-se flexível,
permitindo sua aplicação em diferentes áreas.
Um dos principais destaques do plástico Galalite é sua característica
biodegradável. Diferentemente do plástico convencional, que leva centenas de anos
para se decompor no meio ambiente, o Galalite é capaz de se decompor em um
período relativamente curto, reduzindo assim seu impacto ambiental.
Figura 1: Plástico Galalite

CONCLUSÃO

O resultado foi um plástico Galalite com propriedades notáveis. Ele possui uma
excelente resistência mecânica, sendo capaz de suportar impactos e deformações
sem se quebrar facilmente. Além disso, o Galalite apresenta uma boa estabilidade
dimensional e resistência ao calor. Isso o torna adequado para uma ampla gama de
aplicações, desde a fabricação de utensílios domésticos até componentes
industriais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lisboa, J.C.F e Bossolani, M. Experiências lácteas, p. 30, 1997.

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