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CO-TITULARIDADE, PERSONALIDADE
BEIRA
2024
Émuna Carlitos Juma
Belmira Elisa Macamo
Joana Rogerio Roque
Yara Rita Celestino Samuel Caundane
CO-TITULARIDADE, PERSONALIDADE
Docente:
Fausia Silva
Beira
2024
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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
1.1 OBJECTIVOS.............................................................................................................5
2 METODOLOGIA DO TRABALHO.............................................................................6
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................7
3.1 Co-titularidade.............................................................................................................7
3.2 Consulta.......................................................................................................................8
3.3 Competências..............................................................................................................8
3.4 Representação..............................................................................................................9
4 CONCLUSÃO..............................................................................................................10
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................11
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1 INTRODUÇÃO
4
1.1 OBJECTIVOS
5
2 METODOLOGIA DO TRABALHO
6
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 Co-titularidade
Uma das preocupações durante o processo de revisão legislativa foi o regime legal a
adoptar para enquadrar a realidade nas zonas rurais, em que o uso colectivo de alguns
recursos (pastagens, recursos florestais) coesiste com direitos individualizados
(habitação, campos agrícolas).
Como já foi referido, a exigência de que fosse formada uma associação, antes de os
Serviços de Cadastro procederem ao registo cadastral dos direitos a terra, implicava um
duplo processo burocrático que levara anos.
Esta solução, bem como a disposição do número 4 do artigo 13.º da lei, que refere que
"os títulos emitidos para as comunidades locais são nominativos, conforme a
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denominação por elas adoptada, resolveu o assunto da sua personalidade jurídica. As
questões que se levantam relativamente à personalidade jurídica e ao carácter privado da
figura da comunidade, regulado pela lei civil, tomando como exemplo a comunidade de
Goba, na Província de Maputo, são apresentadas em anexo no fim do presente capítulo.
3.2 Consulta
Para solucionar esta questão, a Lei de Terras exigiu a intervenção das comunidades no
processo de titulação, para confirmação de que a área está livre e não tem ocupantes.
Esta intervenção precede a emissão do parecer do Administrador do Distrito.
3.3 Competências
Gestão de recursos naturais. Esta é uma área muito sensível, face aos desafios de
protecção ambiental e à ameaça às regras costumeiras de gestão de recursos,
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resultado da pressão sobre os mesmos por parte de agentes económicos externos
e da dinâmica da economia de mercado.
Resolução de conflitos.
Processo de titulação do direito de uso e aproveitamento da terra requerido pela
via oficial.
Identificação e definição de limites dos terrenos ocupados pelas próprias
comunidades.
3.4 Representação
A questão da representação colocou-se de forma mais aguda por causa do debate sobre
as autoridades tradicionais e o papel dos régulos. Em consequência, a Assembleia da
República introduziu o artigo 30.º da Lei de Terras, segundo o qual os mecanismos de
representação e actuação próprios das comunidades locais, no que respeita aos direitos
de uso e aproveitamento da terra são fixados por lei.
Enquanto não era publicada a lei sobre os mecanismos de representação, o RLT e o seu
Anexo Técnico resolveram a questão estabelecendo um número minimo de três e um
máximo de nove representantes das comunidades para efeito da assinatura dos
documentos de consulta e da delimitação das áreas. deixando à escolha da própria
comunidade a designação dos referidos.
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4 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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