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História Geral – Aula 02 – Resumo

Rodolfo Neves
A Democracia no Mundo Grego Guerras do Peloponeso (431-404 a.C.)
Atenas (Delos) x Esparta (Peloponeso) + Persas.
Democracia - origem: séc. VII-VI a.C. • Vitória espartana (aliança com os Persas contra Atenas).
• Consequência: enfraquecimento interno das polei gregas.
Invasões após a Guerra do Peloponeso:
• Macedônia: Filipe II / Alexandre, o Grande (334-323 a.C.).
• Fim da democracia.
•Evolução:
• Fim da estrutura política autônoma das polei.
- Dracon: leis escritas (draconianas/autoritárias).
• Incorporação do Mundo Grego ao Império Macedônico.
- Solon: fim da escravidão hipotecária/eclésia/bulé/voto
censitário.
Período Helenístico
- Clístenes: lei democrática.
Formação da cultura helenística.
• Igualdade jurídica: todo cidadão é igual perante a lei.
• Fusão de elementos: Grécia (ocidente) + Persas e Egito
• Cidadão: homem, nascido de atenienses livres, acima
(oriente).
dos 18 anos.
• Razão (Grécia) + dualismo (Pérsia) + monumentalismo
• Cidadania: excluía entre 70 e 90% da população.
(Egito).
• Escravidão: ócio = tempo livre = participação política.
• Filosofia: abandona os temas políticos.
• Participação: direta / debates / retórica / teatro.
- Prevalência dos temas individuais (céticos, cínicos,
• Publicidade: publicação, por escrito, das decisões da
epicuristas).
eclesia.
• Expansão da filosofia grega pelo Mundo Oriental
• Péricles (séc. V a.C.): Criou a mistoforia (salário
político)
Etapas Históricas – Civilização Romana
- Consequência do Imperialismo Ateniense (séc. V
a.C.). Monarquia República Império
(753-509 a.C.) (509-27 a.C.) (27 a.C.-476 d.C.)
Guerras Médicas (490-470 a.C.)
Causa: invasão persa à Península Balcânica.
•Objetivos persas: Formação e Monarquia
•Controle sobre o Mar Egeu (comércio). Características gerais:
•Conter o expansionismo ateniense sobre o Mar Egeu. - Modo de produção escravista.
•1ª fase: - Localização: Península Itálica (região do Lácio).
- Derrota persa para a marinha ateniense Formação:
- Vitória persa sobre os espartanos (Termópilas). - Migração indo-europeia (italiotas: etruscos, latinos).
• 2ª fase: Confederação De Delos. - Gregos: Sul / 2ª diáspora / mitologia
- Aliança militar entre as polei. 753 a.C.: Início da monarquia etrusca.
- Liderança: Atenas. - Crescimento dos genos e da propriedade privada da terra.
- Vitória sobre os Persas.
- Consequência: Imperialismo Ateniense (séc. V a.C.).

Imperialismo Ateniense (460-430 a.C.)


• Século de ouro de Atenas / Século de Péricles.
• Domínio ateniense sobre as cidades gregas (colônias).
• Apogeu da democracia ateniense e da filosofia.
- Expansão do escravismo = ócio = tempo livre.

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República (509-27 a.C.): características gerais - Escravidão: expansão da mão de obra escrava no campo
Origem: revolta patrícia em 509 a.C. e na cidade.
Características gerais: - Êxodo rural: falta de terras e desemprego no campo.
- Sistema administrativo e patrimonial do estado. - Colonialismo: abastecimento de Roma / controle da
- Estado: bem público. inflação.
- Ruptura com a estrutura monárquica. - Plebe: pauperização (empobrecimento).
- Não era democrática (voto censitário).
- Lutas sociais: patrícios x plebeus = questão agrária (terra = A tentativa de Reforma Agrária e a Ditadura
poder). Irmãos Graco (131-121 a.C.): Tribunos da Plebe = tentativa
de Reforma Agrária
- Tibério Graco: Lei Agrária = foi assassinado pela
aristocracia.
- Caio Graco: Lei Agrária + Lei Frumentária = suicídio (ato
político).
- Consequências: Revoltas Plebeias (121-110 a.C.).
• Instabilidade social: o Senado convoca uma Ditadura.

Ditadura e crise da República


Ditadura do general Mário: 110-86 a.C.
Reforma do exército feita por Mário:
• Modernização de armamentos e novas técnicas.
• Profissionalização do exército = soldado profissional.
• Soldo: pago pelos generais (vínculo: generais + plebe).
• Fim da Ditadura: manutenção das reformas de Mário.
80-71 a.C.: novas revoltas: Sertório, Spartacus, Catilina.
Consequência: ascensão dos generais ao consulado.
Reformas Legislativas (séc. V-III a.C.) 1º Triunvirato (60-49 a.C.):
Principais reformas: causadas por uma greve geral • Júlio césar + Pompeu + Crasso.
490-471 a.C.: criação do Tribunato da Plebe. • Guerra Civil: vitória de Júlio César.
- Campanhas eleitorais: financiado por patrícios. Principado de César (49-44 a.C.): autocracia.
450 a.C.: Decênviros (10 legisladores) = elaboração da Lei • Manipulação da plebe: Pão e Circo.
das XII Tábuas. • 44 a.C.: Golpe patrício = assassinato de César.
- Igualdade jurídica entre patrícios e plebeus. 2º Triunvirato (44-31 a.C.):
- Manutenção do critério censitário para o senador. • Marco Antônio + Lépido + Otávio.
445 a.C.: Lei Canuleia: • Guerra: Marco Antônio x Otávio
- Liberdade de casamento (ascensão social). • Questão do Egito = vitória de Otávio.
367 a.C.: Lei Licínia-Sextia: Principado de Otávio: 31-27 a.C.:
- Terras de conquistas = divididas entre a plebe (Ager Governo de articulação = 1º Imperador.
Publicus). - Senado: permanece aberto e submisso ao Imperador.
- Obrigatoriedade da eleição de um cônsul plebeu. - Realizações de Otávio:
326 a.C. Lex Poetelia-Papiria: fim do Nexum (escravidão por • Reforma urbana de Roma (monumentos/mármore).
dívidas). • Religiosidade: moralização dos costumes.
• Fim das guerras civis / paz interna (Pax
Consequências das Reformas Legislativas Augusta/Romana).
Consequências imediatas das Reformas:
- Fim da escravidão por dívidas = expansão militar.
- Projeto de expansão: Mare Nostrum (nosso mar =
Mediterrâneo).
Guerras Púnicas:
- Roma x Cartago (antiga colônia fenícia).
- 3 guerras: vitória romana.
Consequências:
- Expansão territorial = formação de latifúndios.
- Generais: latifundiários = patrícios = militarização da
política.

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O Alto Império (Séc. I a.C. – III d.C.) Francos
Sociedade imperial: patriarcal e militar. Primeiro reino bárbaro-cristão.
Cidadania: estendida aos estrangeiros. - Clóvis I (496): conversão ao catolicismo.
Política externa: alianças com as elites provinciais. - Aliança com a ICAR.
Características gerais do Alto Império: Dinastia Merovíngia: 479-751.
• Expansão do colonialismo e do escravismo. - Reis indolentes: poder de direito e não de fato.
• Cobrança de impostos / interligação por estradas. - Fragmentação política: suserania e vassalagem.
• Limite da expansão: ano de 180. • Relação vertical assimétrica entre nobres.
• Pão e Circo no Alto Império: controle social (uso da • Fidelidade militar em troca de terras.
violência). • Compromisso oral / direito consuetudinário /
• Formação do cristianismo: ideologia subversiva = costumes.
perseguição pelo Estado. • Origem: comitatus bárbaro.
Dinastia Carolíngia: 741-841.
- Pepino, o breve (751-768): fragmentação política / ICAR
mais forte (+ terras).
- Carlos Magno (768-814):
• Renascimento carolíngio: retomada da cultura clássica
(ICAR).
• Expansão do território: condados/ducados/marcas.
• Novo Império Romano do Ocidente.
- Luís, o piedoso (814-841):
• Invasões: vikings / sarracenos / magiares.
• Tratado de Verdun (843): fim do Império Carolíngio.

O Baixo Império (Séc. III – V)


Anarquia militar: conflitos entre imperador e generais.
Consequências:
A. Fragmentação do exército: fronteiras desprotegidas.
B. Não retomada do expansionismo.
C. Crise do colonialismo = desabastecimento / inflação /
desmonetarização.
D. Crise do escravismo = escassez de força de trabalho =
colonato.
E. Colonato: substituição da mão de obra escrava pela servil
(patronato).
F. Expansão do cristianismo: séc. IV.
• Édito de Milão (313): liberdade de culto ao cristianismo.
• Édito Tessalônico (380): criação da Igreja Católica
Apostólica Romana.
- Religião oficial de Roma / Cesaropapismo.
G. Invasões: final do séc. III (migrações) e séc. IV-V
(invasões).
• Destaque: povos germânicos = fragmentação política +
comitatus.
H. Divisão do Império: 395.
• Formação do Império Romano do Oriente
(Constantinopla).
476. Queda do Império Romano Do Ocidente: início
feudalismo europeu.

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