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OVERVIEW:
-foi grande lutador dos direitos humanos, principalmente em relação aos índios brasileiros
-o sermão foi essencial para acabar com a captação de índios, porque era bestie de D. João IV
-> SERMÃO
-critica, advertência; discurso figurado sobre um assunto religioso. O pregador convencia o seu
auditório
-utiliza a alegoria para satirizar e caricaturar o poer dos Homens poderosos de Maranhão
-foi pregado dia 13 de junho de 1654 (dia de S. António), 3 dias antes de voltar
-6 capítulos
-exórdio: introdução
-exposição: desenvolvimento I
-confirmação: desenvolvimento II
-peroação: conclusão
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PLOT:
-> CAPITULO I: EXÓRDIO
-uma pregação que é feita aos peixes que, na verdade, é para os homens
-conceito predicável (frase bíblica de ponto de partida para a obra) “vos estis sal terrae” vós
sois o sol da terra
-vós (os pregadores), sois o sal (trazem a mensagem) da terra (aos vintes)
-utiliza Santo António como modelo, já que enfrentou problemas de comunicação quando
pregou em Itália
-O SAL E A TERRA
**em Itália, S. António não falava a mesma língua, por isso mudou de publico
-a terra nunca esteve tão corrupta, mas nunca houve tantos pregadores
-em vez de contar sobre os feitos de S. António, vai fazer o que ele fez (em vez de pregar os
santos, prega os seus ideais): vai pregar aos peixes
-pede ajuda, e votos de boa sorte a Maria (o nome quer dizer senhora do mar) que lhe pode
ajudar a falar com os peixes
-o sal, tal como os peixes (homens) têm a função de conservar (louvar o bem) o são e
preservá-lo, para que não se corrompa (repreender o mal)
-pela mesma razão, ao não mencionar o céu e o inferno, o sermão aos peixes será mais feliz
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(ao longo do texto, puxa o publico para a realidade, quando relembra que o sermão é aos
peixes, não aos homens)
-era melhor se fosse ao contrário, porque um peixe pequeno precisa só de um grande para
ficar saciado, mas os grandes precisam de muitos peixes pequenos
-os canibais não se comparam a esta dimensão. As pessoas andam pela cidade à procura da
sua próxima vitima
-muita gente lucra com a morte de “um deles” (agência funerária, herdeiros, a mulher, quem
toca o sino, o coro do funeral…)
-mas para além disso há quem já seja “comido” pela ganância, antes de morrer. “não são só
vocês que se comem uns aos outros vivos”
-uma pessoa em julgamento, por exemplo, pode ser comido também (pelo juiz, guarda da cela,
advogados, testemunhas…) ainda nem foi dada a sentença e já foi comido
-em comparação a alimentos, os índios são pão, porque são comidos todos os dias a todas as
refeições
-os que se acham “os maiores” de um determinado local (referência aos descobrimentos),
noutro lugar não serão ninguém
-o Xaréu, persegue o Bagre, sem perceber que está prestes a ser comido por um tubarão (há
sempre alguém a cima de nós)
-os “peixes” dizem que esta comida em cadeia é a sua única forma de sustento, contudo há
quem não esteja a fazer isso, mantendo um estilo de vida favorável
-os homens deixam-se morrer atrás da bandeira tão facilmente quanto os peixes a morderem
o isco (cada uma das cores das bandeiras referidas equivalem a uma ordem religiosa)
-1 anzol mata muitos peixes e uma espada mata muitas pessoas
-os portugueses, retratados como heróis, são os vilões da historia “quem pesca são os homens
do mar”. não atacam de inicio, vão com cuidado e manipulam os índios para os aniquilar
-chama à atenção: não é isto que acontece diariamente? Não sejam cegos e não se deixem
enganar
-S. António era da nobreza e deixou essa vida pela humildade, o que o fez um santo. Com o
poder da humildade, conseguiu “pesca-los” para o lado bom
-para não terem peso na consciência, quero relembrar-vos que durante o Leviticio, vocês
foram os únicos que aguentaram todos porque se fossem sacrificados, já estavam mortos
-os homens têm pena da morte e não são julgados vivos por Deus
-os peixes (ao contrário dos homens) não falam, não têm memória, não compreendem e não
têm vontade própria
-foram criados para servir o homem e cumpriram com isso. Padre foi criado para servir Deus,
mas não está a conseguir faze-lo
-se os peixes alguma vez virem deus, podem estar descansados porque não o vão ofender
(cumpriram o seu propósito) mas se António o vir, tem vergonha porque não conseguiu passar
a mensagem
-se calhar era melhor não nascer de todo do que nascer homem, porque, ao ser homem, não
somos prestáveis
-todos os peixes (os grandes e os pequenos) devem louvar a Deus, de igual modo.
-por ter vivido entre vocês e chamou para ao pé dele os que viviam dos peixes
-para ajudar o Homem também, porque vocês foram criados para eles
Como Deus vos deu a sua bencão no inicio, também vou vos da-la agora
COMO NÃO SÃO CAPAZES NEM DE GLÓRIA NEM DE GRAÇA, NÃO ACABA ESTE SERMÃO NEM
COM GRAÇA, NEM COM GLÓRIA
-alegoria
-metáfora
-interrogação retórica
-apóstrofe
-adjetivação
-antítse
-ironia
-gradação
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GRAMÁTICA
Processos fonológicos
-inserção (3)
-supressão (3)
-alteração (9)
.sinérese (ditongo)
-verbo (principal [com + subclasses], auxiliar [com + subclasses] , copulativo [ser, estar,
parecer, permanecer, continuar, tornar-se, revelar-se])
-advérbio (10+3)
-proposição (18)
-afixação (4)
.prefixação (refazer)
.sufixação (pescador)
.parassíntese: pre + suf, mas um não pode existir sem o outro (ensonado)
-composição (3)
-vocativo (ó maria!)
-sujeito (5)
.simples (a joana)
.nulo (choveu)
-predicado
-complemento (5)
.direto (o quê)
.indireto (a quem)
.obliquo (não responde a nenhuma delas mas não pode ser tirado, normalmente onde)
-modificador (2)
.do nome (2)
-apositivo (com ,)
-restritivo (sem ,)
-predicativo (2)
Orações
-coordenada (5)
.copulativa (e)
.disjuntiva (ou)
.adversativa (mas)
.conclusiva (logo)
.explicativa (pois)
-subordinada (3)
-comparativa (como)
-concessiva (embora)
-condicional (se)
-temporal (quando)
.substantiva(2)
-completiva (se)
-relativa (quem)
.adjetiva relativa (2)
-restritiva (sem ,)
-explicativa (com ,)