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MOVIMENTOS VEGETAIS E
FITORMÔNIOS
MOVIMENTOS VEGETAIS
Existem três tipos de movimentos em vegetais e organismos
relacionados.
NASTISMOS
Os nastismos são movimentos não direcionados acionados por
um determinado estímulo. Assim, o estímulo aciona o movimento,
mas o movimento não se dá em direção ao estímulo. No fotonas-
tismo ou nictinastismo e no sismonastismo, a luz ou o contato,
ASSUNTOS DA AULA. respectivamente, acionam o movimento, que não se dá necessaria-
Clique no assunto desejado e seja direcionado para o tema. mente em direção à fonte luminosa ou ao ponto de contato. Os nas-
tismos são mecanismos mais rápidos, relacionados a mudanças de
• Movimentos vegetais
turgor em determinadas células.
• Hormônios vegetais: fitormônios O fotonastismo ou nictinastismo (nicto = noite) é verificado
em muitas plantas leguminosas que possuem, na base dos folío-
• 1. Auxinas los ou das folhas, estruturas denominadas púlvinos: são pequenas
dilatações formadas por células com capacidade de alterar rapida-
• 2. Giverelinas
mente o seu turgor. Ao anoitecer os folíolos tendem a se fechar e
• 3. Citocininas
a folha assume uma posição voltada para baixo. Ao amanhecer, a
folha e os folíolos se abrem, expondo-se mais aos raios solares. Esses
• 4. Etileno (C2H4) movimentos ocorrem por alteração da turgescência das células dos
púlvinos como resposta à variação na luminosidade.
• 5. Ácido abscísico (ABA)
O sismonastismo (sismo = abalo) ocorre nas chamadas “plantas
• Quadro resumo dos fitormônios
sensitivas” ou “dormideiras”, como a Mimosa pudica, e em plantas
carnívoras, como em Dionaea muscipula.
Nas sensitivas, o toque em seus folíolos determina seu fechamen-
to, sendo que quanto mais forte for o estímulo, mais os folíolos e a
própria folha se inclinam. Esses movimentos decorrem de alterações
no turgor de estruturas chamadas de púlvinos, os quais são parên-
quimas aquíferos modificados. Enquanto os púlvinos estão cheios,
forçam os folíolos a ficarem abertos. O toque estimula a rápida saída
de potássio dos púlvinos, levando à rápida saída de água por osmose
dos mesmos, de modo que murcham e não mais seguram os folío-
los abertos, que acabam fechando pela elasticidade natural de suas
bases.
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TACTISMOS
Os tactismos são deslocamentos direcionados por um
estímulo. Assim, em bactérias, há um quimiotactismo, um
deslocamento em direção a substâncias químicas que são
alimentos, bem como em certas algas unicelulares flageladas
há um fototactismo, um deslocamento em direção a fontes
de luz.
TROPISMOS
Por fim, os tropismos são movimentos direcionados
por um determinado estímulo. Assim, no fototropismo, no
geotropismo ou no tigmotropismo, o movimento é direcio-
nado respectivamente por luz, gravidade e toque, sendo que
este último ocorre em gavinhas (folhas modificadas de videi-
Púlvinos em sismonastismo. ras e maracujás que se enrolam sobre um suporte). Os tro-
pismos são mecanismos lentos relacionados ao crescimento
da planta, em particular aos hormônios vegetais conhecidos
como auxinas.
HORMÔNIOS VEGETAIS:
FITORMÔNIOS
1. AUXINAS
Auxinas são hormônios produzidos principalmente pe-
las células meristemáticas, principalmente do meristema
apical do caule. São também produzidas por meristemas
laterais do caule, meristemas subapicais radiculares,
folhas jovens, flores, frutos e sementes. A principal auxina
é o AIA (ácido indol-acético), sintetizando na planta a partir
de um aminoácido denominado triptofano.
O transporte das auxinas ocorre de célula em célula
Acho que a mosquinha se lascou...
por transporte ativo, sendo dito polarizado, uma vez que
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Esse efeito de sensibilidades diferentes entre raiz e caule Descoberta das Auxinas
explica alguns fenômenos de tropismos na planta, que são Diversos pesquisadores, ao estudar a resposta de plantas
movimentos da planta em direção a um determinado estímulo. à iluminação unilateral, notaram que os ápices dos caules de-
sempenham importante papel na curvatura em direção à fonte
FOTOTROPISMO
luminosa. O próprio Darwin já havia descoberto que plantinhas
No fototropismo, a planta cresce direcionada por uma fon- jovens de gramíneas podiam ser impedidas de se curvar em di-
te de luz. O caule tem um fototropismo positivo, crescendo reção à luz se suas pontas fossem removidas ou simplesmente
em direção à fonte luminosa, enquanto a raiz apresenta um cobertas por um papel à prova de luz.
fototropismo negativo, crescendo no sentido contrário
ao da fonte luminosa.
Numa planta iluminada unilateralmente, o caule se
curva em direção à luz, e a raiz se curva no sentido
contrário. Isso ocorre porque a luz promove a migração
de auxina para o lado não iluminado. Lembre-se que o
transporte da auxina é um processo polarizado, podendo
ocorrer por transporte ativo, e é nesse caso estimulado pela
presença de luz. Assim, haverá mais auxina no lado não ilumi-
nado e menos no lado iluminado.
Lado iluminado: pouca Lado não iluminado: Experimentos demonstraram que o ápice dos coleóptilos é o responsável
auxina muita auxina
pela percepção e desencadeamento da resposta de curvatura das plantas
Caules Sem efeito Cresce em direção à fonte de luz.
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GEOTROPISMO OU GRAVITROPISMO
No geotropismo ou gravitropismo, a planta cresce
direcionada pela gravidade, ou seja, direcionada pela
posição do centro da Terra. O caule possui geotro-
pismo negativo, crescendo em sentido contrário ao
da gravidade, enquanto a raiz apresenta geotropismo
positivo, crescendo no sentido da gravidade.
Uma planta mantida na horizontal apresentará em seu
caule uma curvatura para cima e em sua raiz uma curva-
tura para baixo. Isso ocorre porque a gravidade faz com
que os líquidos do corpo da planta (onde a auxina es-
tará) se acumulem na parte mais inferior da planta. Assim,
haverá mais auxina na parte inferior da planta que na sua
parte superior.
Geotropismo.
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HIDROTROPISMO
Além do geotropismo, as raízes realizam um outro movimento denominado hidrotropismo, que é provocado e orientado pela
água.
Uma interessante experimentação, na qual se pode verificar a um só tempo o geotropismo e o hidrotropismo da raiz é a se-
guinte:
- tomamos uma pequena caixa triangular de madeira; fazemos uma série de furos no fundo da caixa, a espaços regulares de
aproximadamente 2 cm;
- pegamos alguns feijões e os colocamos, uma a um, ao lado de furos alternados;
- molhamos bem a terra e colocamos a caixa em posição inclinada, conforme o desenho.
Hidrotropismo.
Ao iniciar a germinação, as raízes saem verticalmente da caixa, em direção ao centro da Terra, devido ao geotropismo positivo.
Ficando expostas ao ar, perdem água, ressecam e retomam à caixa em busca de água, evidenciando o hidrotropismo positivo.
O processo continua com as raízes saindo da caixa devido ao geotropismo positivo e a ela voltando devido ao hidrotropismo
positivo.
Essa experimentação deixa muito claro que o geotropismo se refere ao movimento orientado pela Terra e relaciona-se com a
força da gravidade, de modo que não tem relação com a terra (solo).
É interessante observar que, nas condições da experimentação, o hidrotropismo superou o geotropismo, pois tornou-se
condição de sobrevivência para a planta. Em raízes aquáticas, o geotropismo positivo manifesta-se sem nenhuma limitação
imposta pelo hidrotropismo, pois as raízes estão mergulhadas na água.
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AGRICULTURA E FRUTICULTURA
Além das auxinas naturais, como é o caso do AIA, e auxinas artificiais, como é o caso do ANA (ou ácidoα-naftaleno-acético)
e o 2,4-D (ou ácido 2,4-diclorofenóxi-acético). Estas auxinas têm inúmeras aplicações na prática de agricultura e fruticultura.
- Auxinas são aplicadas em estacas para estimular o desenvolvimento de raízes nas mesmas e facilitar a pega das mudas
em processos de estaquia.
- Auxinas são também aplicadas em caules do tipo tubérculo, como a batata-inglesa, para evitar o brotamento de raízes, o
que estragaria os mesmos para comercialização em consumo. Assim, aumenta-se o tempo de armazenamento da batata.
- Plantas monocotiledôneas são menos sensíveis às auxinas do que as dicotiledôneas, provavelmente porque estas últimas te-
riam uma maior eficiência no transporte dessas auxinas: uma concentração de auxina que estimula uma monocotiledônea pode já
ser suficiente para inibir a dicotiledônea. Assim, auxinas como a 2,4-D são usadas como herbicidas seletivos em plantações de
monocotiledôneas para impedir o desenvolvimento de ervas daninhas dicotiledôneas que concorreriam com a plantação
pelos nutrientes e água do solo.
- Auxinas como o ANA são utilizadas para estimular a floração em algumas plantas como as bromeliáceas, que possuem
representantes de utilidade na alimentação humana como é o caso do abacaxi.
- Auxinas induzem à partenocarpia em flores, ou seja, promove o desenvolvimento do ovário em fruto mesmo que não haja fe-
cundação do óvulo, o que forma frutos sem sementes (o ovário forma o fruto, mas o óvulo não é fecundado para formar a semente).
Dessa maneira, pode-se obter uvas, melancias e tomates, dentre outras frutas, sem sementes.
- Auxinas inibem a senescência e abscisão de folhas e frutos, pois bloqueiam a síntese de etileno, o que permite que se
mantenham os frutos por mais tempo nas árvores sem que caiam, até que estejam prontos para a colheita (se os frutos caíssem,
estragariam e não poderiam ser comercializados). O mecanismo de ação do etileno será analisado mais à frente.
- O agente laranja, um produto desfolhante utilizado como arma química pelas tropas norte-americanas na guerra do Vietnã,
é uma mistura de ésteres butíricos do 2,4-D e do ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético (2,4,5-T), outra auxina sintética. O agente laranja
contém um contaminante do 2,4,5T, a dioxina 2,3,7,8-TCDD, que é tóxica para animais e pessoas, além de ser provavelmente can-
cerígena, a dioxina causa lesão severa da pele da cabeça e da porção superior do corpo. Por esse motivo, a produção do 2,4,5-T
foi proibida nos EUA.
2. GIBERELINAS
Em 1926, o cientista japonês E. Kurosawa descobriu uma doença em plantas de arroz causada por um fungo do gênero Gibber-
ella fujikoroi. Quando plantas jovens eram atacadas por esse fungo, tornava-se anormalmente altas. Após alguns anos de investi-
gação, os cientistas japoneses descobriram que esse crescimento anormal das plantas doentes era induzido por uma substância
liberada pelo fungo, que foi denominada giberelina. Estudos posteriores mostraram que substâncias semelhantes às produzidas
pelo fungo Gibberella estão presentes normalmente nas plantas, onde controlam diversas funções. O crescimento anormal das
plantas doentes era causado por uma quantidade excessiva de giberelina liberada pelo fungo. O principal exemplo de giberelina é
o ácido giberélico ou GA3.
As giberelinas são hormônios produzidos em meristemas, sementes, frutos, raízes e brotos foliares. O transporte de
giberelinas ocorre, provavelmente, pelo xilema da planta.
As giberelinas atuam estimulando o crescimento de caules e folhas, mas têm pouco efeito sobre o crescimento das raízes. A ação
das giberelinas está basicamente na elongação celular, por estimular o aumento da entrada de água na célula vegetal. Assim, a
aplicação de giberelina não aumenta significativamente o peso seco da planta (matéria orgânica no vegetal), mas aumenta a massa
total e o tamanho da mesma. Plantas anãs tratadas com giberelinas passam a ter crescimento normal.
Juntamente com as auxinas, as giberelinas produzidas por sementes atuam no desenvolvimento dos frutos. Misturas desses
dois hormônios têm sido utilizadas na produção de frutos partenocárpicos (sem sementes).
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As giberelinas desempenham, junto com as citocininas, importante papel no processo de germinação das sementes. A ab-
sorção de água pelas sementes, embebição, faz com que o embrião nela contido libere giberelina. Com isso a semente sai do
estado de dormência e inicia o desenvolvimento. As giberelinas liberadas pelo embrião estimulam a elongação de suas células e,
consequentemente, seu crescimento.
3. CITOCININAS
Uma terceira classe de hormônios vegetais é a das citocininas, assim chamadas porque estimulam a divisão celular (citocinese).
A principal citocinina é a cinetina. Outro exemplo é a zeatina.
As citocininas são produzidas nas raízes e transportadas provavelmente através do xilema para todas as partes da planta. Se-
mentes e frutos também devem produzir citocininas.
Citocininas mantêm a atividade de divisão celular nas plantas, retardando seu envelhecimento. Diz-se que elas inibem a se-
nescência das mesmas. Aplicando-se citocininas à água de vasos de plantas, flores duram bem mais tempo. Por isso, é prática
comum no comércio de plantas pulverizar citocininas sobre flores recém-colhidas, para retardar seu envelhecimento.
Junto às auxinas, as citocininas atuam no controle da dominância apical, tendo os dois hormônios efeitos antagônicos. En-
quanto as auxinas, transportadas no sentido caule-raiz, induzem a dormência, as citocininas, transportadas no sentido raiz-caule,
induzem a quebra da dormência das gemas laterais. As gemas laterais localizadas mais próximas ao ápice caulinar estão sob in-
fluência principalmente das auxinas, estando dormentes. Já as gemas laterais mais distantes do ápice caulinar estão sob influência
principalmente das citocininas, estando ativas. Ao remover a gema apical do caule, a influência passa a ser somente das citocininas,
e daí a quebra da dormência das gemas laterais.
Com altas concentrações de auxinas, inibe-se a atividade de gemas, deixando as citocininas livres para estimular a formação de
raízes; com baixas concentrações de auxinas, as gemas laterais podem se tornar ativas, gerando ramos, folhas e flores.
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4. ETILENO (C2H4)
O etileno é uma substância gasosa produzida em várias partes da planta e que se distribui, ao que tudo indica, difundindo-se
nos espaços entre as células.
Os dois principais efeitos do etileno são promover o amadurecimento dos frutos e a abscisão de folhas velhas e frutos maduros.
O etileno além de induzir a abscisão também induz o amadurecimento de frutos, pois ativa enzimas que promovem a de-
composição da clorofila e a síntese de outros pigmentos, resultando numa coloração amarelada ou avermelhada, o
amolecimento devido à degradação de componentes da parede celular e o aumento nos níveis de açúcares simples
(sacarose) pela degradação de açúcares complexos (amido).
Há tempos, pensava-se que o calor também tinha este efeito, pois ao colocarem-se frutos em ambientes abafados, acelerava-se
o seu amadurecimento. No começo do século, vários fruticultores construíram galpões arejados com forte iluminação geradora
de calor para acelerar o amadurecimento de frutos. Entretanto, verificou-se que este amadurecimento não ocorria. Chegou-se à
conclusão então de que não era o calor, e sim o abafamento, pois impede a volatilização do etileno, este sim o responsável pelo
amadurecimento. Ao colocarem-se os frutos nos galpões quentes, porém arejados, o etileno volatilizava e não se verificava a
aceleração do amadurecimento. Assim, ao se colocar bananas em fornos ou embrulhadas em papel para que amadureçam, este
efeito se dá pela retenção e consequente aumento na concentração do etileno.
Baixas concentrações de O2 inibem a síntese de etileno e altas concentrações de CO2 inibem o efeito do etileno.
Essas duas situações, assim como baixas temperaturas (que reduzem o metabolismo e, consequentemente, a produção de etileno),
são estratégias utilizadas para retardar o amadurecimento.
O principal hormônio responsável pela abscisão é o etileno. Quando a concentração de AIA nas folhas é menor que no caule
(por redução no metabolismo da folha por lesões ou diminuição na luminosidade e consequentemente na atividade fotossintética),
isso induz modificações na base do pecíolo, no que virá a ser a zona de abscisão, que passa a produzir etileno. Esse hormônio vai
estimular a produção de enzimas que enfraquece as paredes celulares das células da área, bem como estimula a mitose, o
que por sua vez gerará células pequenas e frágeis. Devido a essa camada de células frágeis, a chamada zona de abscisão, o pecíolo
não aguenta o peso da folha, que cai (abscisão). Este efeito ocorre também em frutos em amadurecimento. A abscisão pode ser
então descrita como o resultado da interação de dois hormônios vegetais principalmente: auxinas e etileno.
Observe que ao aplicarem-se auxinas sobre frutos, mantém-se alta a concentração de auxinas, o que evita a produção de etile-
no e consequentemente a abscisão, dando mais tempo para a colheita antes que os frutos caiam e se tornem inadequados para o
consumo.
Durante bastante tempo, acreditou-se que o fitormônio ácido abcísico (ABA) fosse o principal responsável pelo fenômeno, porém
hoje se sabe que isso não é correto, apesar de haver uma certa relação. Quando há estresse hídrico, o ABA é liberado e estimula o
fechamento estomático, o que impede a entrada de CO2 para a realização de fotossíntese. Com isso, há uma queda na produção
dos precursores das auxinas, que diminuem de concentração. O que leva à queda na concentração de etileno dentro da folha.
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o excesso de ABA e as permite sair da dormência. Uma vez que a chuva traz água, as condições para a germinação são agora
adequadas.
Por fim, diante de condições de estresse hídrico na planta, o ABA é liberado e estimula a difusão de potássio para fora
das células guarda dos estômatos, o que as torna plasmolisadas e leva ao fechamento do ostíolo, de modo a impedir per-
das excessivas de água que poderiam levar à morte da planta.
Tome nota:
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