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SEMANA 4 – NEURÔNIOS : SÍNTESE E LIBERAÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES

Síntese e liberação de neurotransmissores


Que tal aplicarmos o conhecimento adquirido até aqui em um exemplo bem prático de
como ocorre a integração do sistema nervoso com o sistema músculo esquelético?
Sabemos que os nossos movimentos podem ser tanto voluntários, quanto consequentes,
inclusive às nossa emoções, não é mesmo? Então, veja o que acontece quando os
neurotransmissores são liberados numa fenda sináptica da junção neuro muscular (ou seja,
onde o neurônio se encontra com o músculo):
TEXTO

Que tal aplicarmos o conhecimento adquirido até aqui com um exemplo bem prático de como
ocorre a integração do sistema nervoso com o sistema músculo esquelético?
Sabemos que os nossos movimentos podem ser tanto voluntários, quanto consequentes,
inclusive às nossa emoções, não é mesmo? Então, vamos entender alguns conceitos básicos:

1. Junção neuromuscular: é onde acontece a sinapse entre um neurônio motor somático e


uma fibra muscular esquelética. Nela, há a conversão de um sinal químico fornecido pela
acetilcolina liberada do neurônio motor em um sinal elétrico na fibra muscular.
Consequentemente, ocorre:

2. Acoplamento excitação-contração (E-C): os potenciais de ação que se dissipam pelas fibras


musculares produzem um sinal de cálcio, o qual, por sua vez, ativa o ciclo de contração-
relaxamento. Lembrando que os potenciais de ação nas fibras musculares seguem o mesmo
raciocínio dos potenciais de ação nos neurônios: acontecem pela inversão das cargas
elétricas, ou seja, de dentro da célula fica mais positivo e de fora, mais negativo.
Consequentemente, o cálcio vai desencadear uma série de reações que culminarão no
delizamento dos filamentos de actina e de miosina uns sobre os outros em um processo que
requer energia e que produz a contração muscular.

3. É lindo, não é mesmo?

Se ainda não ficou claro, na VÍDEOAULA de hoje vou explicar o passo a passo de como
esta sinapse que acontece na junção neuromuscular culmina com a contração dos nossos
músculos esqueléticos! Vamos lá?
VIDEO AULA
PERGUNTINHA BÁSICA

Quando você pensa em neurotransmissor, você consegue visualizar mentalmente o que


está acontecendo lá no final de um axônio e lá no início da célula alvo?

VESÍCULAS SINÁPTICAS

Os neurotransmissores são sintetizados nos neurônios e armazenados em vesículas


neuronais.

• No terminal axonal de uma célula pré-sináptica são encontradas várias vesículas


sinápticas pequenas preenchidas com neurotransmissores, que são liberadas quando
necessário.
O QUE ACONTECE COM OS NEUROTRANSMISSORES DEPOIS DA AÇÃO?

EXEMPLO: JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

• Junção neuromuscular: é onde acontece a sinapse entre um neurônio motor somático e


uma fibra muscular esquelética.

• Quando um potencial de ação se dissipa pelo neurônio e abre os canais de Ca+


dependentes de voltagem dos botões sinápticos, o Ca+ estimula a liberação de acetilcolina
pelas vesículas sinápticas.
EXEMPLO: JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

• A acetilcolina é liberada na fenda sináptica e vai continuar a transmitir o estímulo elétrico


(é um neurotransmissor).

JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

A conformação molecular da comporta do canal proteico é controlada pela ligação da


acetilcolina (ligante) ao receptor nicotínico, o que faz com que se abram os canais
lentos de Na+ (dependentes de ligantes).
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

• Há uma forte carga negativa normal no lado interno da membrana celular e isso faz
com que as comportas externas dos canais rápidos de sódio (Na+) permaneçam
normalmente fechadas até que o influxo de Na+ através dos canais lentos ultrapasse
um limiar.

Quando ultrapassa o limiar, as comportas dos canais rápidos de Na+ se abrem deixando que
íons Na+ passem rapidamente para o lado interno fazendo com que ocorra a inversão das
cargas elétricas (o potencial de ação acontece quando despolariza, ou seja, quando
as cargas se invertem).
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR

• A abertura das comportas do canal de Na+ dá início a potenciais de ação nas fibras
musculares, o que vai culminar com a contração muscular.

O inverso acontece com os canais de potássio (K+).

• Abertura dos canais de K+ durante o final do potencial de ação.

• É bem mais lenta do que de Na+ e só acontece no momento em que os canais de Na+
estão começando a se fechar. Isso acelera a repolarização.

Depois da despolarização, os canais rápidos de Na+ se fecham e os canais de K+ se abrem


para que seja reestabelecido o potencial de repouso no local.
SEMANA 4 - NEURÔNIOS : INTEGRAÇÃO DA TRANSFERÊNCIA DA
INFORMAÇÃO NEURAL

Integração da transferência da informação neural


Além das células pré-sinápticas se comunicarem com as pós sinápticas através da liberação
de neurotransmissores, muitas células pós-sinápticas se comunicam com seus neurônios pré-
sinápticos enviando neuromoduladores que se ligam a receptores pré-sinápticos! Tudo vai
depender da função que cada neurônio exerce dentro da enorme rede do sistema nervoso!
Observe na figura abaixo que uma série de reações faz com que as vesículas sinápticas
preenchidas com glutamato sejam estimuladas pela substância parácrina do neurônio pós
sináptico para que continue liberando-o por mais tempo na sinapse (isso gera o que é
chamado de LTP, ou seja potenciação de longa duração que é muito relacionada com a
formação das nossas memórias).

Além das células pré-sinápticas se comunicarem com as pós sinápticas através da liberação
de neurotransmissores, muitas células pós-sinápticas se comunicam com seus neurônios pré-
sinápticos enviando neuromoduladores que se ligam a receptores pré- sinápticos!
Tudo vai depender da função que cada neurônio exerce dentro da enorme rede do sistema
nervoso!
Olha que interessante: a plasticidade sináptica é a habilidade do sistema nervoso de mudar a
atividade nas sinapses. A plasticidade de curta duração pode aumentar a atividade na sinapse
(facilitação) ou reduzi-la (depressão). Entretanto, tanto a facilitação, quanto a
inibição são de duração limitada. Mas... se a atividade sináptica persistir por períodos
maiores, os neurônios podem se adaptar por meio da Potenciação de longa duração (LTP) ou
da Depressão de longa duração (LTD). Estes são processos nos quais a atividade em uma
sinapse ocasiona mudanças permanentes na qualidade ou na quantidade de conexões
sinápticas.

Mas como assim professora? Explique melhor!


A potenciação de longa duração está envolvida por exemplo com a formação da memória e
com o aprendizado. Veja que interessante: as células de uma estrutura chamada hipocampo
(veremos adiante nesta disciplina), evoluíram para fazer este evento neuroquímico chamado
de potenciação de longa duração. Esta LTP é o que faz com que uma sinapse se lembre de
algum estímulo que a excitou. Então se eu repito uma informação várias vezes, como por
exemplo a frase: "A potenciação de longa duração está envolvida com a formação da
memória e com o aprendizado" eu vou ativar o hipocampo (que é um detector de
coincidências). Esta informação repetida entrará pelo meu ouvido e reverberará uma série
de neurônios em série. Assim, o hipocampo consegue detectar quando um estímulo tem
uma frequência ou uma intensidade muito forte e armazena esta informação!
SLIDES
PERGUNTINHA BÁSICA
Você já ouviu falar em PLASTICIDADE SINÁPTICA? Sabia que o sistema nervoso tem a
habilidade de mudar a atividade nas sinapses?
DIVERGÊNCIA E CONVERGÊNCIA
• A comunicação entre os neurônios nem sempre é um evento um-para-um. Nem sempre
um neurônio que está trazendo informação vai se comunicar apenas com o neurônio. Pode
acontecer dois processos diferentes.

• Divergência: frequentemente, o axônio Convergência: quando um número maior


de um neurônio pré-sináptico ramifica-se, de neurônios pré-sinápticos fornece
e os seus ramos colaterais fazem sinapse informação para um número menor de
com múltiplos neurônios alvo. neurônios póssinápticos.
NEURÔNIOS DE PURKINJE

• Os neurônios de Purkinje possuem dendritos altamente ramificados para que eles possam
receber informação de vários neurônios.

• A maioria deles libera um neurotransmissor denominado GABA que exerce ações


inibitórias em outros neurônios.

• Desta forma, os impulsos nervosos são reduzidos para poder regular e coordenar os
movimentos motores.
PLASTICIDADE SINÁPTICA E RESPOSTAS PÓS
• No encéfalo, existem algumas sinapses em que as células de ambos os lados da fenda
sináptica liberam neurotransmissores que agem na célula oposta. Vamos pensar na situação
um para um. Eu tenho um neurônio pré sináptico e um neurônio pós sináptico e entre eles
eu tenho a fenda sináptica, há situações em que ambos os lados da fenda sináptica liberam
os neurotransmissores que agem na célula oposta, ou seja, tanto os neurônios pré sinápticos
pode liberar neurotransmissor quanto o que está no pós sináptico.
• Muitas células pós-sinápticas se comunicam com seus neurônios pré-sinápticos enviando
neuromoduladores que se ligam a receptores pré-sinápticos.
• Plasticidade sináptica: é habilidade do SN de mudar a atividade nas sinapses. A plasticidade
de curta duração pode aumentar a atividade na sinapse (facilitação) ou reduzi-la (depressão).

As repostas pós-sinápticas podem ser tanto rápidas como também podem ser lentas.
Então eu tenho situações que os neurotransmissores geram potenciais sinápticos rápidos e
curta duração quanto tenho também situações que os neuromoduladores geram potenciais
sinápticos que vão ser lentos e vão atuar ao longo prazo.
INTEGRAÇÃO SINÁPTICA – SOMAÇÃO TEMPORAL

Somação temporal: quando eu tenho potenciais de ação que são aquelas despolarizações que
vem no decorrer do axônio, quando duas acontecem em intervalo curto de tempo eu posso
ter duas situações diferentes:
1 – Sem somação – é quando os potenciais graduados, estímulos vieram (x1 e x2) se tornaram
um estímulo graduado que chegaram aqui com uma diferença no tempo, houve uma
diferença entre os dois, não chegaram com uma proximidade, um aconteceu, veio o estímulo
elétrico e foi pequeno, não alcançou o limiar para desencadear uma ação no neurônio
(potencial de ação) e depois de um tempo aconteceu o outro.
2 – Somação causando um potencial de ação: Quando esses estímulos (x1 e x2) chegam aqui
(figura acima onde os dois x estão) eles têm um intervalo de tempo menor entre eles, eles
conseguem fazer o que chamamos de somação e vão causar o potencial de ação, são capazes
de atingir o limiar e desencadear o meu potencial de ação.
POTENCIAL DE AÇÃO: é aquele estímulo elétrico que já atingiu os axônios e está passando
para atingir a célula alvo.
INTEGRAÇÃO SINÁPTICA – SOMAÇÃO ESPACIAL

Ela ocorre quando as correntes de potenciais graduados quase simultâneas elas se


combinam. Então quando eu recebo correntes combinadas de vários neurônios pré-
sinápticos, vários estímulos pré-sinápticos, quando elas se combinam é possível que, mesmo
que sejam estímulos menores, a partir do momento que estão combinados, eles conseguem
atingir a zona de gatilho e desencadear o potencial de ação levando o sinal nervoso, levando
o sinal elétrico.
INIBIÇÃO SINÁPTICA
A somação espacial nem sempre é excitatória. Se a somação evitar um potencial de ação na
célula pós-sináptica, essa somação é denominada inibição pós-sináptica, ou seja, em cima de
um mesmo neurônio a pós sináptica eu tenho um neurônio inibidor e dois excitatório que
estão tentando mandar esse estímulo para frente, fazendo com que ele passe mas o neurônio
inibidor não quer que esse estímulo passe. Quando acontece um potencial inibidor pós
sináptico, soma-se a dois potenciais excitatório ao mesmo tempo pós sináptico, se o inibidor
for forte, capaz, ele vai impedir que esse potencial graduado (excitatório) atinja a zona de
gatilho e uma vez que o potencial graduado (excitatório) não atinja o gatilho, então não há
potencial de ação.
A atividade sináptica pode ser alterada se alterar a identidade, a afinidade ou o número de
receptores de neurotransmissores.

Se a modulação de um neurônio diminui a liberação de neurotransmissores, essa é chamada


de inibição pré-sináptica.
Podem ser inibidas nesse ponto
A POTENCIAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO ALTERA AS SINAPSES
• A facilitação e a inibição são de duração limitada
• Contudo, se a atividade sináptica persiste por períodos maiores, os neurônios podem se
adaptar por meio da LTP e da LTD.
• Potenciação de longa duração (LTP) e depressão de longa duração (LTD): processos nos
quais a atividade em uma sinapse ocasiona mudanças permanentes na qualidade ou na
quantidade de conexões sinápticas.
• A potenciação de longa duração parece estar relacionada à aprendizagem e à memória.

Acima temos a potenciação de longa duração, a liberação do neurotransmissor da vesícula


sináptica, libera o neurotransmissor aqui, no caso esse é o glutamato e o glutamato age na
abertura dos canais, libera o magnésio, a entrada do cálcio vai atuar nas vias de segundo
mensageiro e esse cálcio vai ser capaz de estimular a liberação de uma substância parácrina
que vai sinalizar para que haja continuação para a liberação do glutamato.
A DEPRESSÃO DE LONGA DURAÇÃO ALTERA AS SINAPSES

• redução no número de receptores pós- A depressão de longa duração parece estar


sinápticos; relacionada às alterações encefálicas que
ocorrem durante a depressão clínica e
• alteração nas isoformas das proteínas do outras doenças mentais.
receptor.

Depressão de longa duração:


Vamos imaginar que as bolinas pequenas são os neurotransmissores e no desenho onde
parece ser y, esses são os receptores de uma pessoa normal, pessoa que tem sinapses
normais. Essa depressão de longa duração parece estar relacionada com alterações
encefálica que ocorre durante a depressão clínica em algumas outras doenças também.
Comparando uma pessoa normal com outra não é a quantidade de receptores (y) em cada
uma. Há uma diminuição na pessoa não normal.
A depressão está associada a diminuição de neurotransmissores também.
SEMANA 4 – LESÕES DE NEURÔNIOS E NERVOS
Em resposta à lesão de um neurônio, um ou mais mecanismos de regeneração ou degradação
ocorrem no sistema nervoso.
A degeneração walleriana (anterógrada) por exemplo é um destes mecanismos e refere-se à
degeneração do segmento distal de um axônio nervoso transeccionado, degradação da
mielina e invasão da área morta pelas células de Schwann e macrófagos para eliminar os
resíduos, se houver uma lesão SNP

Degeneração walleriana. Após axotomia, o axônio e a bainha de mielina distal à transecção


começam a degenerar. Dentro de alguns dias, macrófagos são recrutados para dentro do
local da lesão e digerem os resíduos. Também ocorrem alterações proximais ao local da lesão.
Um grau de degeneração walleriana ocorre até o primeiro nódulo de Ranvier encontrado. Se
não ocorrer regeneração, o tecido-alvo não é reinervado, e a degeneração do órgão-alvo
ocorre eventualmente.

PERGUNTINHA BÁSICA
Você sabia que em determinadas situações os nossos axônios podem se regenerar
semelhantemente à regeneração que ocorre com rabos de lagartixas?
As respostas dos neurônios maduros às lesões são similares em muitos aspectos ao
crescimento dos neurônios durante o desenvolvimento. Ambos dependem da combinação
de sinais químicos e elétricos.
• Se todo o corpo celular morrer, todo o neurônio morre.
• Se o corpo celular estiver intacto e apenas o axônio foi rompido, tanto o corpo celular
quanto o segmento axonal ligado a ele sobrevivem (o restante se degenera mas aquela
parte vai conseguir sobreviver).
O coto proximal pode voltar a crescer através da bainha existente de células de schwann e
reformar a sinapse com seu alvo adequado.
CONSEQUÊNCIAS DE LESÕES NEURONAIS

Se o neurônio danificado é um neurônio A morte da porção distal do axônio de um


sensorial, o sujeito pode apresentar perda neurônio motor somático resulta em
da sensibilidade (insensibilidade ou paralisia permanente dos músculos
formigamento) na região previamente esqueléticos inervados por esse neurônio
inervada pelo neurônio.
CONSEQUÊNCIAS DE LESÕES NEURONAIS NO SNP

• Sob algumas condições, os axônios no


SNP podem se regenerar e restabelecer
suas conexões sinápticas.
• As células de Schwann secretam fatores
neurotróficos que mantêm o corpo celular
vivo e que estimulam o crescimento do
axônio.
• A porção em crescimento do neurônio se
comporta similarmente ao cone de
crescimento de um axônio em
desenvolvimento.
Cone de crescimento: a extremidade de um
Exemplo: lagartixas que perdem o rabo e se axônio em desenvolvimento (em azul) é
regeneram uma região achatada, repleta de
microtúbulos (em verde) e filamentos de
A perda do axônio distal é permanente e a actina (em vermelho e amarelo), que,
via pode ser destruída. continuamente, une as suas porções distais,
estendendo a ponta do axônio enquanto
ele procura o seu alvo seguindo sinais
químicos na matriz extracelular.

CONSEQUÊNCIAS DE LESÕES NEURONAIS NO SNC


• É menos provável que a regeneração de
axônios no SNC ocorra naturalmente.

• As células da glia do SNC tendem a selar


e a cicatrizar a região danificada, e as
células danificadas do SNC secretam
fatores que inibem o novo crescimento
axonal.

Muitos cientistas estão estudando estes


mecanismos de crescimento e inibição
axonal na esperança de encontrar
tratamentos que possam restaurar as
funções de vítimas de danos na medula
espinal e de doenças neurodegenerativas
DOENÇAS QUE AFETAM A BAINHA DE MIELINA

• A perda da mielina pode ter efeitos devastadores na sinalização neural, pois, retarda a
condução dos potenciais de ação, porque a bainha de mielina tem a função saltatória, que é
muito mais veloz. Com a perda dela, retarda os potenciais de ação.

• Além disso, quando a corrente extravasa pelas regiões da membrana que agora estão sem
isolamento, entre os nódulos de Ranvier repletos de canais de Na, a despolarização que
chega ao nódulo talvez não esteja mais acima do limiar, e a condução pode falhar.

• A esclerose múltipla é a doença desmielinizante mais comum e mais conhecida.

• É caracterizada por uma grande variedade de queixas neurológicas, incluindo fadiga,


fraqueza muscular, dificuldade ao caminhar e perda de visão

Doenças desmielinizantes reduzem ou bloqueiam a condução quando a corrente vaza para


fora das regiões previamente isoladas entre os nódulos.
DOENÇAS QUE AFETAM A TRANSMISSÃO SINÁPTICA
• As doenças sinápticas mais bem compreendidas são aquelas que envolvem a junção
neuromuscular entre os neurônios motores somáticos e os músculos esqueléticos
• Ex: miastenia grave (perda dos receptores de Ach (acetilcolina) na junção neuromuscular).
• As doenças resultantes de problemas na transmissão sináptica dentro do SNC são mais
difíceis de serem estudadas, uma vez que são mais difíceis de serem isoladas
anatomicamente.
• Ex: doença de Parkinson, a esquizofrenia e a depressão.

FÁRMACOS QUE ATUAM NA ATIVIDADE SINÁPTICA


• Os fármacos que atuam na atividade sináptica, particularmente nas sinapses do SNC, são
os mais antigos e mais amplamente utilizados de todos os agentes farmacológicos.
• A cafeína, a nicotina e o álcool são drogas comuns.

• Algumas drogas que utilizamos para tratar distúrbios, como esquizofrenia, depressão,
ansiedade e epilepsia, agem influenciando eventos na sinapse.

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