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DOI:10.34119/bjhrv2n4-065
RESUMO
ABSTRACT
Introduction: Intracranial aneurysms (AICs) are dilatations of the walls of arteries normally
located at bifurcation points at the base of the skull. With the increasing number of brain
diseases developed in the population, differential diagnoses are essential in the
characterization of the disease. Objectives: The purpose of this study was to investigate the
importance of the application of cerebral angiography, classified as gold standard, for the
identification, diagnosis, treatment or exclusion of cerebral intracranial aneurysms.
Methodology: The research in question was carried out through the survey of patients from
the INCOR-HAT database of Campina Grande-PB, selecting only referrals from the Regional
Emergency and Trauma Hospital of Campina Grande, classified as AICS, from the years of
1 INTRODUÇÃO
Aneurismas cerebrais são dilatações anormais de artérias intracranianas. Podem ser
classificados em saculares, fusiformes e dissecantes. Sendo os mais comuns, os aneurismas
saculares. São resultantes de uma série de fatores, desde estresse hemodinâmico, remodelação
vascular anormal e inflamação. Tendem a surgir em áreas de ramificação, sendo o local de
maior acometimento a artéria comunicante anterior (30% dos casos), seguida da artéria
comunicante posterior (25%). A prevalência estimada de aneurismas varia de 1-5% da
população, aumentando com a idade, sendo o pico de ocorrência entre 55 e 79 anos, com
frequência ligeiramente maior nas mulheres (1:1,3). Aneurismas intracranianos não rotos são
diagnosticados com maior frequência à medida que as técnicas de imagem melhoraram.
(GREENBERG, et al., 2016)
Apesar de ter um risco relativamente baixo de ruptura, aneurismas cranianos
representam a grande maioria dos casos de hemorragia subaracnóidea não traumática, que é
ainda associada a alta mortalidade e morbidade. Por meio de exames de imagem, é possível
chegar ao diagnóstico de tal condição, assim como, as características morfológicas e
hemodinâmicas são rotineiramente avaliados para estratificação de risco de ruptura,
planejamento de tratamento e gerenciamento de cuidados (LAURIC, et. al., 2018).
Nesse contexto, técnicas de angiografia cerebral revolucionaram o manejo de
aneurismas intracranianos, os quais, são a longo prazo, um dos assuntos mais vislumbrados na
ala da neurologia e nas emergências hospitalares como um todo. Sabendo de seu caráter de
urgência, esse tipo de complicação requer uma atenção imediata por parte da equipe de
profissionais da área. Logo, o artigo em questão tem como intuito estabelecer uma correlação
2 METODOLOGIA
A pesquisa em questão foi realizada através do levantamento de pacientes do banco de
dados do INCOR- HAT de Campina Grande-PB, selecionados apenas os encaminhamentos
do Hospital Regional de Emergência e Trauma de Campina Grande, classificados como
AICS, dos anos de 2017 e 2018 e sendo excluídos os pacientes de atendimento particular ou
com planos de saúde.
Efetuou-se, em conjunto, pesquisa bibliográfica de artigos, utilizando dados do
SciELO e PUBmed, através de palavras-chaves como: angiografia cerebral e aneurisma
intracraniano. No total, foram utilizados 5 artigos dentre os encontrados, os critérios de
inclusão utilizados foram estudos relevantes publicados nos últimos 5 anos, tanto em inglês
como em português, relacionados com a temática.
3 RESULTADO E DISCUSSÃO
Apesar de diversos artigos, como o do “Diagnóstico dos aneurismas cerebrais por
angiotomografia tridimensional”, acreditarem que o desenvolvimento dos exames não
invasivos, ao longo do anos viessem a sobrepor a atuação do método de Angiografia Cerebral,
fazendo com que o determinado exame fosse colocado de lado, pela equipe médica, quando o
quesito principal fosse o diagnóstico de aneurismas cerebrais, a partir do estudo realizado por
este artigo no INCOR-HAT da cidade de Campina Grande e através da leitura e conclusão do
4 CONCLUSÃO
Apesar de ser um procedimento invasivo com certos riscos e morbi mortalidade
envolvida, a angiografia cerebral ainda é o exame “padrão-ouro” de alto valor preditor
positivo para diagnóstico de aneurismas intracranianos, exclusão de outras enfermidades e
para seu desfecho. Muito se evoluiu no que diz respeito às técnicas de angiografias, como a
angiotomografia tridimensional que apresenta vantagens como rapidez, menor risco de
complicações, e detalhes não vistos na angiografia digital, que acaba por ampliar o leque de
opções para o tratamento dos aneurismas, além da angioressonância principalmente por ser
não invasiva e não envolver emissão de radiação ionizante. Em comum a todas essas técnicas
está a pormenorização das características anatômicas da lesão, informação de grande valia
tanto para o radiologista quanto para o neurocirurgião, pois favorece um bom planejamento
cirúrgico.
REFERÊNCIAS
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