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Brazilian Journal of health Review

Angiografia cerebral: agente modificador no desfecho do diagnóstico de


aneurismas cerebrais e em seu planejamento cirúrgico

Cerebral angiography: modifying agent in the discharge of diagnosis of


cerebral aneurysms and in its surgical planning

DOI:10.34119/bjhrv2n4-065

Recebimento dos originais: 11/04/2019


Aceitação para publicação: 29/05/2019

Brenda Velluma Soares de Azevedo


Graduando em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande
Instituição: Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande - FCM
Endereço: Rua Manoel Cardoso Palhano, 124-152, Campina Grande - PB, Brasil.
E-mail: brendavelluma@gmail.com

Larissa Neves de Lucena


Graduando em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande
Instituição: Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande - FCM
Endereço: Rua Manoel Cardoso Palhano, 124-152, Campina Grande - PB, Brasil.
E-mail: larissanlucenaa@gmail.com

Aristócles Hitallo Bezerra


Graduando em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande
Instituição: Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande - FCM
Endereço: Rua Manoel Cardoso Palhano, 124-152, Campina Grande - PB, Brasil.
E-mail: hitallo95@gmail.com

Filipe José da Silva


Graduando em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande
Instituição: Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande - FCM
Endereço: Rua Manoel Cardoso Palhano, 124-152, Campina Grande - PB, Brasil.
E-mail: filipejsilvaa@gmail.com

Amanda Maria Lemos da Silva


Graduanda em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande
Instituição: Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande - FCM
Endereço:Rua Manoel Cardoso Palhano, 124-152, Campina Grande - PB, Brasil.
E-mail: hamanda.lemos@gmail.com

Carísia Feitosa Soares


Graduanda em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande
Instituição: Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande - FCM
Endereço: Rua Manoel Cardoso Palhano, 124-152, Campina Grande - PB, Brasil.
E-mail: carisiasoares1@gmail.com

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Marcos Wagner de Sousa Porto


Médico Neurocirurgião pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia - SBN. Graduado pela
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Médico no Hospital Antônio Targino e
Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande
Instituição: Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
Endereço: Rua Manoel Cardoso Palhano, 124-152, Campina Grande - PB, Brasil.
E-mail: mwsp2@uol.com.br

RESUMO

Introdução: Aneurismas intracranianos (AICs) são dilatações das paredes de artérias


localizadas normalmente em pontos de bifurcação na base do crânio. Com o crescente número
de doenças cerebrais desenvolvidas na população, diagnósticos diferenciais são essenciais na
caracterização da doença. Objetivos: Objetivou-se com esse estudo averiguar a importância da
aplicação da Angiografia Cerebral, classificada como padrão ouro, para a identificação,
diagnóstico, tratamento ou exclusão de aneurismas intracranianos cerebrais. Metodologia: A
pesquisa em questão foi realizada através do levantamento de pacientes do banco de dados do
INCOR- HAT de Campina Grande-PB, selecionados apenas os encaminhamentos do Hospital
Regional de Emergência e Trauma de Campina Grande, classificados como AICS, dos anos
de 2017 e 2018 e sendo excluídos os pacientes de atendimento particular ou com planos de
saúde. Efetuou-se, em conjunto, pesquisa bibliográfica de artigos, utilizando dados do
SciELO e PUBmed, através de palavras-chaves como: angiografia cerebral e aneurisma
intracraniano. No total, foram utilizados 5 artigos dentre os encontrados, os critérios de
inclusão utilizados foram estudos relevantes publicados nos últimos 5 anos, tanto em inglês
como em português, relacionados com a temática. Resultados: Dos 33 pacientes
encaminhados com suspeita de portar AICs, através da realização do exame de Angiografia
Cerebral, 54,5% deles foram atribuídos como portadores da doença, sendo submetidos ao
tratamento adequado a partir da categorização e definição precoce do laudo do exame. Os
demais pacientes, foram dispersados entres estenoses, malformações arteriovenosas (MAVs)
ou sem classificação. Conclusão: Sendo assim, observa-se a contínua importância da
realização do exame de Angiografia Cerebral como preditor positivo para diagnóstico de
aneurismas intracranianos, exclusão de outras enfermidades e para seu desfecho, uma vez que,
através do exame, pode-se identificar e classificar o vaso acometido precisamente, o que
auxilia no desenvolvimento do tratamento através de um planejamento cirúrgico coerente.

Palavras-Chaves: Aneurisma Intracraniano; Diagnóstico; Angiografia Cerebral.

ABSTRACT

Introduction: Intracranial aneurysms (AICs) are dilatations of the walls of arteries normally
located at bifurcation points at the base of the skull. With the increasing number of brain
diseases developed in the population, differential diagnoses are essential in the
characterization of the disease. Objectives: The purpose of this study was to investigate the
importance of the application of cerebral angiography, classified as gold standard, for the
identification, diagnosis, treatment or exclusion of cerebral intracranial aneurysms.
Methodology: The research in question was carried out through the survey of patients from
the INCOR-HAT database of Campina Grande-PB, selecting only referrals from the Regional
Emergency and Trauma Hospital of Campina Grande, classified as AICS, from the years of

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2017 and 2018 and excluding patients from private care or health insurance. We jointly
carried out bibliographic research of articles, using data from SciELO and PUBmed, through
keywords such as: cerebral angiography and intracranial aneurysm. In total, 5 articles were
used among the ones found, the inclusion criteria used were relevant studies published in the
last 5 years, both in English and Portuguese, related to the theme. RESULTS: Of the 33
patients referred with suspected CAIs, 54.5% of them were assigned as carriers of the disease
and were submitted to appropriate treatment based on the categorization and early definition
of the exam report. The remaining patients were dispersed between stenoses, arteriovenous
malformations (AVMs) or unclassified. Conclusion: Thus, the continuous importance of the
Brain Angiography examination as a positive predictor for the diagnosis of intracranial
aneurysms, exclusion of other diseases and its outcome is observed, once the examination can
identify and classify the vessel precisely affected, which helps in the development of the
treatment through a coherent surgical planning.

Key Words: Intracranial Aneurysm; Diagnosis; Cerebral Angiography.

1 INTRODUÇÃO
Aneurismas cerebrais são dilatações anormais de artérias intracranianas. Podem ser
classificados em saculares, fusiformes e dissecantes. Sendo os mais comuns, os aneurismas
saculares. São resultantes de uma série de fatores, desde estresse hemodinâmico, remodelação
vascular anormal e inflamação. Tendem a surgir em áreas de ramificação, sendo o local de
maior acometimento a artéria comunicante anterior (30% dos casos), seguida da artéria
comunicante posterior (25%). A prevalência estimada de aneurismas varia de 1-5% da
população, aumentando com a idade, sendo o pico de ocorrência entre 55 e 79 anos, com
frequência ligeiramente maior nas mulheres (1:1,3). Aneurismas intracranianos não rotos são
diagnosticados com maior frequência à medida que as técnicas de imagem melhoraram.
(GREENBERG, et al., 2016)
Apesar de ter um risco relativamente baixo de ruptura, aneurismas cranianos
representam a grande maioria dos casos de hemorragia subaracnóidea não traumática, que é
ainda associada a alta mortalidade e morbidade. Por meio de exames de imagem, é possível
chegar ao diagnóstico de tal condição, assim como, as características morfológicas e
hemodinâmicas são rotineiramente avaliados para estratificação de risco de ruptura,
planejamento de tratamento e gerenciamento de cuidados (LAURIC, et. al., 2018).
Nesse contexto, técnicas de angiografia cerebral revolucionaram o manejo de
aneurismas intracranianos, os quais, são a longo prazo, um dos assuntos mais vislumbrados na
ala da neurologia e nas emergências hospitalares como um todo. Sabendo de seu caráter de
urgência, esse tipo de complicação requer uma atenção imediata por parte da equipe de
profissionais da área. Logo, o artigo em questão tem como intuito estabelecer uma correlação

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entre a necessidade eminente de tratamento dessa patologia com um mecanismo conhecido
como padrão ouro na área de atuação de seu diagnóstico e desfecho, a angiografia cerebral.
Assim, será demonstrado ao longo do texto uma sequência de dados referentes a
artigos e leituras diversas que relatam sobre novos métodos de utilização no diagnóstico e no
desfecho cirúrgico dos aneurisma, tendo em contrapartida a exposição de dados colhidos, no
INCOR-HAT da cidade de Campina Grande, para o desenvolvimento deste artigo
demonstrando na prática da realidade hospitalar a contínua importância da utilização da
angiografia cerebral, apesar da literatura atual buscar uma constante substituição de sua
utilização.
Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo verificar a importância da
angiografia cerebral para o diagnóstico de aneurismas intracranianos cerebrais, avaliando o
caráter preditivo do exame para o diagnóstico da doença.

2 METODOLOGIA
A pesquisa em questão foi realizada através do levantamento de pacientes do banco de
dados do INCOR- HAT de Campina Grande-PB, selecionados apenas os encaminhamentos
do Hospital Regional de Emergência e Trauma de Campina Grande, classificados como
AICS, dos anos de 2017 e 2018 e sendo excluídos os pacientes de atendimento particular ou
com planos de saúde.
Efetuou-se, em conjunto, pesquisa bibliográfica de artigos, utilizando dados do
SciELO e PUBmed, através de palavras-chaves como: angiografia cerebral e aneurisma
intracraniano. No total, foram utilizados 5 artigos dentre os encontrados, os critérios de
inclusão utilizados foram estudos relevantes publicados nos últimos 5 anos, tanto em inglês
como em português, relacionados com a temática.

3 RESULTADO E DISCUSSÃO
Apesar de diversos artigos, como o do “Diagnóstico dos aneurismas cerebrais por
angiotomografia tridimensional”, acreditarem que o desenvolvimento dos exames não
invasivos, ao longo do anos viessem a sobrepor a atuação do método de Angiografia Cerebral,
fazendo com que o determinado exame fosse colocado de lado, pela equipe médica, quando o
quesito principal fosse o diagnóstico de aneurismas cerebrais, a partir do estudo realizado por
este artigo no INCOR-HAT da cidade de Campina Grande e através da leitura e conclusão do

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artigo supracitado, observou-se que tal pensamento não corresponde a realidade teórica e
prática vivenciada nos dias atuais. (ANDRADE, et. al., 2003)
A partir do estudo de artigos da área, analisou-se que angiografia cerebral é detentora
de 93,6% de sensibilidade quando se trata da detecção de aneurismas cerebrais. Ademais, em
conjunto com a análise teórica, pode ser comprovado, através de um estudo realizado no
INCOR- CG, que dos 33 pacientes encaminhados com suspeita de portar AICs, por meio da
prática do exame de Angiografia Cerebral, 54,5% deles foram atribuídos como portadores da
doença, sendo submetidos ao tratamento adequado a partir da categorização e definição
precoce do laudo do exame. Os demais pacientes, foram dispersados entres estenoses,
malformações arteriovenosas (MAVs) ou sem classificação.
A invasividade da Angiografia Cerebral não anula sua eficácia e promove danos
colaterais e comorbidades abaixo do que seria esperado para um procedimento dessa estirpe.
As aplicações são as seguintes: confirmar aneurismas intracranianos suspeitos pela tomografia
de crânio ou pela ressonância magnética, conferindo uma análise anatômica, o que promove
melhor realização de terapia endovascular, em seguida. Vigilância pós-embolização do
aneurisma. Identificar a presença de hemorragias intraparenquimatosas ou subaracnoideas
causadas pelo rompimento de aneurismas e microaneurismas. É importante frisar que a
sensibilidade de 93,6% da Angiografia é para aneurismas > 3 mm. Em aneurismas com 3 mm
ou menos, a sensibilidade é reduzida para 51-98%, requerendo confirmação com angiografia
de subtração digital (ALAKBARZADE, et. al., 2018).
Estudo aponta a utilização de diferentes padrões de angiografia para a avaliação de
AICs, são eles: angiotomografia (angio-TC), angiorressonância (angio-RNM) e angiografia
por cateter, considerada como padrão-ouro. A angio-TC utiliza seções em finas lâminas
geradas por tomografia computadorizada, transformadas em imagens tridimensionais dos
vasos por software. Essas imagens reconstruídas permitem a avaliação da vasculatura cerebral
em relação com o tecido cerebral e os ossos do crânio, facilitando o planejamento cirúrgico.
(AJIBOYE, et. al., 2015)
A sensibilidade da angio-TC varia de 77-97% e a especificidade varia entre 87-100%.
Entretanto, a sensibilidade é reduzida quando os aneurismas são < 3 mm. Para indivíduos com
insuficiência renal, a angio-TC não é recomendada. A angio-RNM tem sensibilidade de 70-
99% e especificidade de 100% para aneurismas maiores ou iguais a 3 mm. Não é um exame
adequado para pacientes em situação crítica, visto que sua realização demanda mais tempo do
que a angio-TC. (AJIBOYE, et. al., 2015)

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Por outro lado, a angiografia por cateter é padrão-ouro para análise de AICs,
permitindo a visualização detalhada dos aneurismas e sua relação com outros vasos,
entretanto, é mais caro e mais invasivo em relação às duas modalidades supracitadas
(AJIBOYE, et. al., 2015). Os riscos inerentes ao procedimento são variados, porém pouco
prevalentes: hematoma (0.5 - 1.7%), pseudoaneurisma/fístula arteriovenosa (0.04 - 0.1%),
oclusão de vasos (0.14 - 0.76%), infecção (0 - 1%), ataque isquêmico transitório (1.2 - 2.5%),
cegueira cortical, amnésia global, encefalopatia, cefaleia, AVE isquêmico (0,1 - 1%),
hemorragia intracraniana, reação alérgica severa ao contraste (0.05 - 0.1%), insuficiência
renal (0 - 0.15%), óbito (0.06 - 0.1%). (ALAKBARZADE, et. al., 2018)

4 CONCLUSÃO
Apesar de ser um procedimento invasivo com certos riscos e morbi mortalidade
envolvida, a angiografia cerebral ainda é o exame “padrão-ouro” de alto valor preditor
positivo para diagnóstico de aneurismas intracranianos, exclusão de outras enfermidades e
para seu desfecho. Muito se evoluiu no que diz respeito às técnicas de angiografias, como a
angiotomografia tridimensional que apresenta vantagens como rapidez, menor risco de
complicações, e detalhes não vistos na angiografia digital, que acaba por ampliar o leque de
opções para o tratamento dos aneurismas, além da angioressonância principalmente por ser
não invasiva e não envolver emissão de radiação ionizante. Em comum a todas essas técnicas
está a pormenorização das características anatômicas da lesão, informação de grande valia
tanto para o radiologista quanto para o neurocirurgião, pois favorece um bom planejamento
cirúrgico.

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