Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Santo André
2023
1
Resumo
Palavras-chave
Autismo, racismo, educação e neurodiversidade.
2
Sumário
1. Introdução ………………………………………………..............………. 4
3. Metodologias ……………………………………………………….……. 6
5. Orçamento ……………………………………………………….….……. 8
6. Cronograma ………………………………………………….…………… 9
3
1. Introdução
1.1. Considerações iniciais
Tema
O Racismo no Processo Educacional de Crianças Neurodiversas.
Justificativa
A escolha do tema se dá pela necessidade de preencher a lacuna existente na literatura
científica e nas práticas clínicas relacionadas ao autismo. A compreensão das
consequências do racismo no diagnóstico de autismo é fundamental para garantir a
igualdade de acesso a serviços de saúde mental para todas as pessoas,
independentemente de sua etnia. Essa pesquisa busca contribuir para a defesa dos
direitos humanos e combater o racismo estrutural presente nas práticas médicas, a fim
de promover uma sociedade mais inclusiva e justa.
Questões de pesquisa
O racismo é um termo pouco discutido em sala de aula, principalmente no ensino
básico, isso segrega as pessoas negras, impedindo seu acesso aos espaços sociais, o
direito à saúde de qualidade, distanciando-as de psicólogos e psiquiatras que possam
observar o histórico da criança e do acesso ao diagnóstico de transtornos como o
autismo, existe no meio clínico dificuldades em relacionar comportamentos de crianças
negras neurodiversas, devido ao racismo estrutural, pois os médicos inviabilizam o
desenvolvimento dos mesmos, tornando tardio o processo de inclusão educacional
delas.
1.2. Objetivos
4
2. Revisão da literatura e referenciais teóricos
Este artigo investiga as intersecções dos estudos sobre o autismo, utilizando o relato de
uma mulher negra autista. O objetivo é compreender suas vivências e percepções antes
do diagnóstico, a influência do racismo na busca por respostas e os desafios enfrentados
no dia a dia. O estudo utiliza uma abordagem qualitativa biográfica, considerando as
trajetórias e contribuições dos autores. É ressaltado que os estudos sobre autismo em
adultos no Brasil são escassos, e as mulheres estão em uma posição de subdiagnóstico
devido aos estereótipos de que o autismo é mais comum em meninos. Adicionar a
questão da raça torna o desafio ainda mais complexo, devido à vulnerabilidade da
população negra e ao racismo institucional na área da saúde.
Além disso, o racismo também influencia nas dificuldades enfrentadas pelas mulheres
autistas. O racismo se manifesta na saúde pública, afetando os diagnósticos e
atendimentos oferecidos à população negra. A medicina, como uma área racializada,
perpetua estereótipos e preconceitos, resultando em um atendimento pior e até mesmo
na negação de direitos. O racismo se baseia tanto em argumentos biológicos quanto
culturais, justificando hierarquias sociais e promovendo divisões por raça.
5
3. Metodologias
6
4. Resultados esperados
Os resultados esperados com essa pesquisa são a revelação de evidências das
disparidades raciais no diagnóstico de autismo, mostrando que crianças negras podem
estar em desvantagem em relação ao acesso a avaliações e diagnósticos precisos.
Através das entrevistas qualitativas e estudos de caso, espera-se que seja exposta as
experiências de racismo enfrentadas por pais de crianças negras com autismo e pelos
próprios indivíduos diagnosticados. Isso pode incluir relatos de estereótipos racistas ou
preconceitos que afetam o processo de diagnóstico.
A pesquisa pode contribuir para identificar as possíveis causas do racismo no
diagnóstico de autismo em pessoas negras, podendo incluir fatores como viés racial no
sistema de saúde, falta de conscientização e treinamento culturalmente competente dos
profissionais de saúde, contribuir também, para o corpo de conhecimento existente
sobre o racismo no diagnóstico de autismo em pessoas negras, irá fornecer novas formas
de compreender a natureza interna com evidências empíricas e perspectivas que podem
enriquecer o entendimento sobre essa questão e ajudar a impulsionar mudanças
positivas na forma como o autismo é diagnosticado e abordado em diferentes
comunidades.
Com base nos resultados da pesquisa, espera-se que sejam sugeridas intervenções e
melhorias para lidar com o racismo no diagnóstico de autismo. Isso pode incluir
recomendações para programas de treinamento e conscientização, de políticas de
inclusão, trazer apoio aos pais e indivíduos afetados.
Em suma, espera-se que a pesquisa sobre racismo no diagnóstico de autismo em pessoas
negras traga respostas sobre a existência de disparidades, exponha experiências de
racismo, identifique causas, sugira intervenções, contribua para o conhecimento
científico e social sobre esse assunto, conscientize sobre as experiências únicas
enfrentadas pelas pessoas negras autistas, fornecer uma base sólida de evidências que
documentam a existência e a extensão do racismo no diagnóstico de autismo em pessoas
negras e por fim, trazer recomendações práticas direcionadas aos profissionais de saúde,
educadores, legisladores e outros envolvidos na prestação de serviços, para promover
mudanças institucionais, políticas e sociais.
7
5. Orçamento
Os custos envolvidos na realização desse projeto de pesquisa podem variar dependendo
de vários fatores, como a localização, instituição de pesquisa, disponibilidade de
recursos e financiamento, o recomendado é buscar financiamento adequado por meio de
agências de fomento, parcerias com instituições ou outras fontes de recursos disponíveis
para cobrir esses custos. No entanto, a seguir, alguns custos provavelmente envolvidos,
considerando um cenário geral:
8
6. Cronograma
:
É importante ressaltar que esse é apenas um exemplo de cronograma e que os prazos
podem variar de acordo com a complexidade da pesquisa, disponibilidade de recursos e
outros fatores individuais.
9
Referências Bibliográficas
Anexos
10