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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Orientador – Prof. DSc. Vicente Eudes Veras da Silva
(Universidade Estácio de Sá)

Investigando as operações matemáticas elementares no ensino médio


Lucas de Carvalho
Curso de Licenciatura em Matemática

RESUMO

Trata-se de um trabalho de conclusão de curso que tem como objetivo realizar uma
reflexão sobre as dificuldades enfrentadas tanto pelos alunos quanto pelos professores de
matemática no decorrer do anos no ensino fundamental ao médio, tentando por sua vez
identificar se essas dificuldades encontradas podem ou não interferir na escolha, por parte dos
alunos recém saídos do ensino médio, de suas profissões. Neste artigo será discutido as
dificuldades encontradas no processo de ensino e aprendizagem como a discauculia, o número
elevado de alunos em sala de aula, a formação dos professores de matemática, a própria grade
curricular empregada hoje, a "aversão" que esta disciplina provoca nos alunos, a posição dos
professores diante dessas dificuldades e demais assuntos relacionados ao problema no
aprendizado das operações elementares matemáticas, delimitando todo esse tema, para traçar
em linhas gerais, uma reflexão, que poderá ser ampliada no futuro.

Palavras-chave: operações matemáticas; ensino e aprendizagem, discauculia; matofobia.

Juiz de Fora
2017
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1 INTRODUÇÃO

O ensino da matemática hoje traz muitos desafios teóricos, metodológicos e


práticos. Na vivência em de sala de aula os professores se deparam com muitas dificuldades
por parte de seus alunos em desenvolver e/ou solucionar os problemas e cálculos propostos
em nas atividades docentes e, por muitas vezes, alunos tiveram que refazer seus planos de um
curso técnico ou superior por causa das dificuldades que estes tinham com a matemática,
modificando assim seus planos profissionais.
Há vários fatores que contribuem para que as dificuldades em torno da matemática
surjam e se concretizem.
Para realizar nossas reflexões usaremos uma pesquisa quantitativa realizada com
alunos do primeiro ano do ensino médio, na cidade de Juiz de Fora, estado de Minas Gerais,
visando esclarecer alguns pontos das dificuldades encontradas pelos alunos na compreensão,
assimilação e uso prático dos conceitos matemáticos relacionados as operações matemáticas
elementares.
Pretende-se com essa investigação poder compreender e localizar os pontos mais
críticos dessas dificuldades e tentar propor algumas soluções.
Esse trabalho parte de um projeto de pesquisa original e, dessa forma, o referencial teórico
será construído de acordo com o desenvolvimento da pesquisa realizada.

2 ENSINO DE MATEMÁTICA, DIFICULDADES E DESAFIOS

A matemática é dita como uma das disciplina que mais apresentam dificuldades, não
só para os alunos quanto para alguns professores, notadamente aqueles que administram essa
disciplina nos primeiros anos de ensino fundamental, iniciando aí uma cadeia de dificuldades
que pode se estender até a vida adulta dos alunos influenciando, até mesmo, na escolha das
futuras profissões destes.

2.1 FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DOS PRIMEIROS ANOS NO ENSINO

A formação dos professores para as primeira séries do ensino fundamental não sana
as dificuldades que estes possuem, por suas histórias individuais, na disciplinas matemáticas.
Minatto (2006) verifica que os professores envolvidos na sua investigação possuíam uma
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compreensão parcial dos procedimentos matemáticos, principalmente no que diz respeito as


operações básicas elementares. Ora, um professor que não possui uma compreensão total
pode efetuar o processo ensino-aprendizagem de uma maneira satisfatória? Dessa forma as
dificuldades encontradas pelos alunos do ensino médio têm suas causas já nos primeiros do
ensino fundamental.
Como fora dito, em quase todas as disciplinas, partimos de um sistema mais simples
para um sistema mais complexo, com o passar dos anos escolares e a matemática,
principalmente, necessita de uma boa base de compreensão e de assimilação por parte dos
alunos do ensino fundamental dos conceitos que irão acompanhá-los por toda a sua vida
escolar e sendo importante também para nas vidas cotidianas destes e de toda a nossa
sociedade baseada no uso da matemática a todo instante para os mais diversos fins desde os
mais simples como uma receita culinária a compra de imóveis e outras atividades econômicas
mais complexas.
Refletindo sobre os aspectos que dizem respeito aos conhecimentos em matemática,
Cunha (2010) explica que os dois elementos fundamentais para processo ensino e
aprendizagem da matemática nos anos iniciais são domínio do conteúdo e domínio
pedagógico do conteúdo. Segundo a autora, o domínio do conteúdo não deve ficar restrito ao
que o professor dos anos iniciais precisa ensinar, este conhecimento precisa ir além. Curi
(2004, p. 49) em suas investigações confirma essa proposição:
As considerações das especificidades de cada “área do
conhecimento” com as quais o professor vai trabalhar é
certamente um desafio para os programas de formação de
professores. Na área de Educação Matemática, as investigações
sobre o conhecimento de conteúdos matemáticos, o
conhecimento didático desses conteúdos e o conhecimento dos
currículos de matemática, relativos aos anos iniciais do Ensino
Fundamental, têm, a nosso ver, uma forte demanda.

Já Curi (2005, p. 3) apresenta as competências necessárias aos professores para o ensino da


matemática:
A definição de competências específicas para a Educação
Matemática dos futuros professores deve ter a finalidade de
orientar os objetivos da formação para o ensino de Matemática,
a seleção e escolha de conteúdos, a organização de
modalidades pedagógicas, dos tempos e espaços da formação, a
abordagem metodológica, a avaliação.

Gatti (2013, p. 54) explica que os professores são “profissionais detentores de ideias e práticas
educativas fecundas, ou seja, preparados para a ação docente com consciência, conhecimentos
e instrumentos”. Por isso, a preocupação com a formação do professor de anos iniciais para o
ensino de matemática tem sido foco de preocupação de alguns autores.
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Outro tema a ser tratado seria a utilização dos algoritmos das quatro operações.
Entenda-se aqui algoritmo como ferramentas teóricas desenvolvidas para tornar os cálculos
matemáticos mais simples, economizando tempo e facilitando sua realização através de
generalizações dos passos necessários.
Os algoritmos possuem um grande potencial para generalizações e eficácia e são
largamente utilizados no ensino da matemática por suas características mas, aqui, o problema
consiste mais em identificar o ponto de assimilação dos algoritmos utilizados pelos
professores no processo de ensino e os algoritmos "individuais" desenvolvidos pelos alunos.
Deste ponto de vista poderíamos dizer que "ensinar a realizar um cálculo seria ensinar a
utilizar os algoritmos" .

2.2 - DESAFIOS DO ENSINO MÉDIO

Como vimos os alunos já chegam ao ensino médio com toda uma carga de
dificuldades adquiridas no decorrer dos seus processos de ensino e aprendizagem em
matemática, sendo que estes se agravam nesta etapa da vida escolar dos alunos já que o grau
de complexidade e de abstração exigidas são, também, maiores.
Um dos fatores que contribuem para essas dificuldades é o número elevado de alunos
por turma existente, principalmente, nas escolas públicas brasileiras. Tal fato dificulta que os
problemas apresentados pelos alunos individualmente sejam sanadas de uma forma
personalizada, levando em conta as características e o tempo individuais dessas dificuldades e
o processo de assimilação/compreensão dos conceitos matemáticos.
Dentre os problemas enfrentados que agravam essas dificuldades sentidas pelos
alunos é a discalculia. Silva (2006) descreve a discaulculia como:

"(...) inabilidade de executar operações matemáticas ou


aritméticas. É, pois, um distúrbio neuropsicológico
caracterizado pela dificuldade no processo de aprendizagem do
cálculo e que se observa, geralmente, em indivíduos de
inteligência normal, que apresentam inabilidades para a
realização das operações matemáticas e falhas no raciocínio
lógico-matemático.”

Esse transtorno é um dos fatores que não só geram como concretizam as dificuldades
em matemática em diversos alunos, já que o mesmo se manifesta desde o princípio da vida
escolar dos indivíduos e nem sempre é reconhecido e solucionado ou amenizado a tempo. A
discalculia traz uma série de dificuldades para os alunos do ensino médio não só na disciplina
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matemática bem como em todas as disciplinas que possuem os cálculos matemáticos como
base de seu conhecimento (como a química, física, etc.). Associando aos problemas da parcela
de alunos que apresentam o transtorno da discaucilia temos ainda a matofobia, o medo de
Matemática existente em muitos alunos, que também se manifesta por meio do medo de
aprender esta disciplina tornando o processo de ensino e aprendizagem como algo mais
complexo do que deveria, até mesmo, podendo ser dolorido ou traumático. Este medo não só
pode obstruir a aprendizagem da Matemática, como também pode interferir na vida prática
dos indivíduos já que estes, em nossa vida contemporânea, pode se ver prejudicado também
no que diz respeito aos cálculos matemáticos necessários no dia-a-dia.
Segundo Papert:

"A Matofobia, endêmica à cultura contemporânea, impede


muitas pessoas de aprenderem qualquer coisa que reconheçam
como Matemática, embora elas não tenham dificuldade com o
conhecimento matemático quando não o percebem como tal.
(PAPERT, 1988, p.21 apud FELICETTI & GIRAFFA, 2007)."

Pode-se dizer que a matofobia também está relacionada com o grau e a capacidade
de abstração dos indivíduos. As abstrações são necessárias para a compreensão/assimilação
dos conceitos e práticas matemáticas e essa deveria se bem desenvolvida desde o ensino
fundamental para que o alunos quando chegassem ao ensino médio possuíssem o grau de
abstração necessária para poderem dar continuidade aos seus estudos, além disso há a
necessidade de fazer um pontes de significado para que os alunos entendam a utilidade da
matemática no seu cotidiano e que tenha significado ao aluno, desta forma os conteúdos são
aprendidos, e o que os alunos conseguem incorporar em seus contextos se torna simples, caso
contrário tudo pode ser extremamente difícil, ou seja, “para aprender algo, primeiramente faça
com que isto tenha algum sentido.” (PAPERT, 1988, p.87). Assim, "o que 'ensinar' em
Matemática deve estar contextualizado em situações significativas ao aluno, deve lhe ser útil.
Desta forma, o conhecimento adquirido, além de ter aplicabilidade, proporciona-lhe
motivação para o novo." (FELICETTI & GIRAFFA, 2007)

2.3 - ANÁLISE DOS DADOS LEVANTADOS

Como mencionado anteriormente, foi realizado um levantamento de dados através de


um questionário, vide “ANEXO A”, onde os alunos respondiam questões relevantes sobre
suas experiências, dificuldades e anseios referentes à matemática.
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O questionário foi realizado com 20 alunos de duas instituições públicas da cidade de


Juiz de Fora. A pesquisa foi feita através de alunos, do primeiro ano do ensino médio, que de
maneira voluntária aceitaram a participar, respondendo o questionário além de prestar
entrevista juntamente com os alguns de seus professores. A idade dos alunos variavam entre
15 a 17 anos.
Foi possível concluir depois de nossa análise dos dados levantados que:
1) os alunos apresentam grande dificuldade no que diz respeito à tabuada da divisão, ou seja,
os aluno sentem dificuldade com as operações mais simples dos cálculos matemáticos porque
eles não "internalizaram" a tabuada, principalmente a divisão, como é possível observar no
“ANEXO B”.
2) os alunos se saem melhor tanto na assimilação/compreensão dos conceitos matemático e da
realização de problemas propostos quando estes têm uma grande proximidade com as tarefas
que requerem conhecimentos matemáticos do dia-a-dia, sendo assim explicitado por Soares
(2001)

Porém não basta apenas ensinar a resolver problemas, mas


incentivar que o aluno também proponha situações problema,
partindo da realidade que o cerca, que mereçam dedicação e
estudo. Incentivar o hábito pela problematização e a busca de
respostas de suas próprias indagações e questionamentos, corno
forma de aprender. (Soares 2001)

A grande maioria dos entrevistados afirmou não ter o hábito de realizar cálculos
matemáticos no seu dia-a-dia como em compras de supermercado, controle de gatos e
administração do tempo, além de nossa pesquisa demonstrar que muitos já se sentiram lesado
de alguma forma por não saberem ou não terem o hábito de realizar tais cálculos.
3) dificuldades com as operações que envolvam os números racionais, 65% afirmaram ter
dificuldades com frações, 55% com decimais. Agravando nas porcentagens, juros, descontos,
contas que utilizam porcentagem.
4) dificuldades com números negativos no 2o ciclo do ensino fundamental. As consequências
são acumulativas desde os primeiro anos do ensino fundamental II até o ensino fundamental,
podendo contribuir desde o desenvolvimento da matofobia nos alunos a evasão escolar. Cerca
de 20% dos alunos disseram que modificaram a sua escolha profissional por conta das
dificuldades que encontram com as operações matemática, ou seja, um de cada 5 jovens
entrevistados desiste do sonho de seguir uma carreira por conta das dificuldades no
aprendizado de matemática
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40% dos alunos entrevistados se lembram ou possuem a sensação de terem sido


lesados por não dominar as operações matemáticas utilizadas no seu dia-a-dia.
Dentro de nossas conclusões em relação à nossa pesquisa está:
 Os alunos chegam ao ensino médio sem terem o total conhecimento previsto
das operações matemáticas;
 Muitos perdem a motivação nessa etapa e crescem os índices de evasão
escolar;
 As operações elementares da matemática estão ligada a outras disciplinas e as
dificuldades encontradas nesta afeta diretamente 75% dos alunos
entrevistados;
 Muitos professores do Ensino Fundamental I são mal qualificados e
remunerados;
 A notada falta de interesse pelos alunos
 Currículos extensos fazem que o conteúdo seja acelerado o que prejudica o
processo ensino e aprendizagem;
 Salas de aulas com um número excessivo de aluno, onde os professores não
possuem condições de avaliar os algoritmos utilizados pelos alunos.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Das reflexões e investigações, neste trabalho, podem-se concluir que o ensino


de matemática hoje, principalmente, nas escolas públicas brasileiras vem sido afetado de
várias maneiras.
Começando com a falta de preparo dos professores dos primeiros anos do ensino
fundamental que, na maioria dos casos, não possuem uma formação específica em matemática
e trazem consigo toda uma gama de dificuldades "herdadas" do nosso sistema educacional. A
formação dos professores do ensino fundamental deveria passar por uma reavaliação para que
estes problemas fossem sanados no seu "pré"-inicio, poderíamos dizer, uma vez que uma
maior qualificação dos professores do ensino fundamental poderia trazer inúmeros benefícios
para o quadro observado, no qual, dentre os alunos entrevistados apenas 30% obtiveram
facilidade no aprendizado das operações matemáticas.
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Como fora expresso anteriormente estas dificuldades enfrentadas pelos alunos é


acumulativa, então a base dos conhecimentos matemáticos deve ser fortalecida através de uma
melhor formação dos docentes, desde trabalho com jogos matemáticos, passando pelo
emprego da etinomatemática dentre outros recursos a identificação da discalculia nos
primeiros anos do ensino fundamental e da matofobia proporcionando aos alunos a
possibilidade de sanar essas dificuldades no inicio e propondo um ensino mais adequado a
estes, trabalhando com os alunos que possuem transtornos como a discauculia e a matofobia
de uma forma diferenciada com o objetivo de solucionar os traumas que estes poderiam ter
com a matemática, favorecendo assim uma melhor apreensão e compreensão dos conceitos
matemáticos.
Já no ensino médio possível propor a diminuição dos conteúdos e o aprofundamento
das questões mais gerais e práticas da matemática com o objetivo não só de facilitar o
processo de ensino e aprendizagem dos alunos como também de tentar amenizar a falta de
interesse destes e a evasão escolar bem como prepará-los para a vida cotidiana e seus desafios
matemáticos.
Ainda dentro deste ponto a diminuição do número de alunos nas turmas de seria
favorável para um melhor rendimento dos alunos uma vez que uma atenção mais
individualizada por parte dos professores seria muito útil não só para a identificação das
dificuldades enfrentadas pelos alunos, a possível ocorrência da matofobia e da discalculia.
Outro fator interessante na diminuição do número de alunos por turma, tanto no ensino
fundamental quanto no ensino médio, seria a maior possibilidade do professor em identificar
os algoritmos utilizados pelos alunos individualmente como também propor mais atividades
que propiciem a formação de algoritmos "pessoais".
E por último se sugere a utilização de métodos atrativos de ensino, tal como, jogos,
etinomatemática e softwares de matemática no intuito de fortalecer a capacidade de abstração
dos alunos desde o ensino fundamental até o ensino médio já que esta capacidade é de suma
importância para a compreensão dos conceitos matemáticos por parte dos alunos. Também
dentro desse aspecto a proposição de problemas que envolvam o dia-a-dia dos alunos é
extremamente relevante uma vez que com a compreensão da utilidade prática da matemática
na vida cotidiana pode levar um maior interesse dos alunos por esta disciplina.
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4 REFERÊNCIAS

SILVA, W. R. C. Discalculia: Uma Abordagem à Luz da Educação Matemática.


Relatório Final (Projeto de Iniciação Científica) - Universidade Guarulhos, Guarulhos 2006.
CUNHA, D. R. A matemática na formação de professores dos anos iniciais do ensino
fundamental: relações entre a formação inicial e a prática pedagógica. 2010. 107 f.
Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) – Faculdade de Física,
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.

CURI, E. Formação de professores polivalentes: uma análise de conhecimento para ensinar


matemática e de crenças e atitudes que interferem na constituição desses conhecimentos.
2004. 278 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo, São Paulo, 2004.

FELICETTI, Vera Lucia & GIRAFFA, Luci M. M.. Matofobia: infelizmente uma
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Sul – PUCRS, Porto Alegre, 2007. Disponível em <
http://www2.rc.unesp.br/eventos/matematica/ebrapem2008/upload/38-1-A-
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Disponível em:
< http://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/4742_2787.pdf>

MINOTTO, Rosana. Compreensão de professores das séries iniciais sobre o ensino dos
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Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-graduação, Setor de Eduação,
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GATTI, B. A. Educação, escola e formação de professores: políticas e impasses. Educar em
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SOARES, Maria Teresa Carneiro & PINTO, Neuza Bertoni. Metodologia da Resolução de
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<http://www.ufrrj.br/emanped/paginas/conteudo_producoes/docs_24/metodologia.pdf>.
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