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O verdadeiro valor
As licenças ambientais são autorizações concedidas pelo órgão ambiental competente, geralmente
governamental, que permitem a instalação, ampliação, operação e funcionamento de
empreendimentos ou atividades potencialmente poluidoras ou que possam causar impactos
ambientais significativos. Essas licenças são concedidas mediante a análise de estudos técnicos e
ambientais, visando garantir que as atividades em questão sejam desenvolvidas de forma a
minimizar seus impactos negativos sobre o meio ambiente e a saúde humana, cumprindo assim as
normas e regulamentos ambientais vigentes. Existem diferentes tipos de licenças ambientais, como
a Licença Prévia (LP), a Licença de Instalação (LI) e a Licença de Operação (LO), cada uma
correspondendo a uma fase específica do empreendimento, desde o planejamento até a operação
efetiva.
Além disso, as licenças ambientais são instrumentos de gestão ambiental que buscam conciliar o
desenvolvimento socioeconômico com a conservação e preservação dos recursos naturais. Elas
estabelecem condições e obrigações que devem ser cumpridas pelo empreendedor durante todas
as fases do projeto, desde o planejamento até a operação, garantindo a redução dos impactos
ambientais negativos e a promoção da sustentabilidade. Assim, as licenças ambientais
desempenham um papel fundamental na promoção do equilíbrio entre o crescimento econômico e
a proteção do meio ambiente.
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O processo de obtenção de licenças ambientais envolve três etapas essenciais, cada uma
correspondendo a um tipo específico de licença: a Licença Prévia (LP), a Licença de Instalação (LI) e a
Licença de Operação (LO).
A Licença de Operação (LO) é concedida após a conclusão das obras e instalações e antes do início
das operações do empreendimento. Esta licença autoriza o funcionamento do empreendimento e
estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que devem ser seguidas
durante toda a sua operação. Com a LO, o empreendimento se torna legalmente apto a operar,
desde que cumpra todas as exigências ambientais estabelecidas.
Após a LP, segue-se para a Licença de Instalação (LI), que permite o início das obras e instalações do
empreendimento. Nesta etapa, verifica-se se o projeto foi ajustado conforme as diretrizes da LP e se
foram planejadas e serão implementadas as medidas de mitigação e controle dos impactos
ambientais identificados.
Por último, a Licença de Operação (LO) é concedida após a conclusão das obras e antes do início das
operações do empreendimento. Essa licença autoriza o funcionamento do empreendimento e
estabelece as condições e restrições ambientais que devem ser cumpridas durante toda a sua
operação, garantindo assim a conformidade contínua com as regulamentações ambientais.
Além disso, é importante ressaltar que cada tipo de licença tem sua própria validade e condições
específicas. A LP e a LI geralmente têm prazos determinados para a execução das atividades
previstas no projeto, enquanto a LO pode ter prazos renováveis, mas sujeitos à revisão periódica das
condições de operação do empreendimento. Essas licenças representam não apenas autorizações
legais, mas também compromissos do empreendedor com a gestão ambiental responsável ao longo
de todo o ciclo de vida do empreendimento.
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O processo de obtenção das licenças ambientais é fundamental para garantir que empreendimentos
ou atividades potencialmente impactantes sigam padrões ambientais adequados. Esse processo
segue uma série de etapas essenciais para assegurar a conformidade com as regulamentações
ambientais e proteger o meio ambiente.
Esses estudos, como o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA), são elaborados de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo órgão ambiental. Eles
avaliam os possíveis impactos ambientais do projeto e propõem medidas para mitigá-los.
Em seguida, o órgão ambiental realiza uma avaliação minuciosa dos estudos ambientais
apresentados, verificando a conformidade do projeto com as normas e regulamentos ambientais
vigentes. Com base nessa análise, o órgão emite a licença ambiental correspondente, estabelecendo
condições e medidas que o empreendedor deve cumprir durante a execução do projeto.
Uma vez obtida a licença, o empreendedor assume compromissos específicos para mitigar os
impactos ambientais e garantir o cumprimento das normas estabelecidas. Durante a operação do
empreendimento, o órgão ambiental realiza monitoramento constante para verificar a
conformidade com as condições estabelecidas na licença.
Assim, o processo de obtenção de licenças ambientais não é apenas um requisito legal, mas também
um compromisso com a responsabilidade ambiental e a preservação dos recursos naturais para as
gerações futuras.
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O processo de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) geralmente segue as seguintes etapas:
6. **Avaliação e Aprovação:**
- O RIMA é submetido ao órgão ambiental competente para avaliação. O órgão analisa o relatório
e decide sobre a concessão ou não da licença ambiental para o projeto. Em alguns casos, podem ser
solicitadas complementações ou ajustes no estudo antes da aprovação final.
Essas etapas são essenciais para garantir que o EIA seja conduzido de forma abrangente e rigorosa,
permitindo uma avaliação adequada dos impactos ambientais do projeto e a proposição de medidas
para sua minimização e controle.
O processo de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é uma ferramenta fundamental para avaliar os
possíveis impactos ambientais de um empreendimento. Esse processo geralmente passa por várias
etapas:
Em seguida, é feita uma caracterização detalhada do meio ambiente afetado, incluindo aspectos
como clima, geologia, hidrografia, fauna e flora. Isso é essencial para compreender a base ambiental
e como o projeto interagirá com ela.
Após isso, são avaliados os impactos ambientais potenciais, considerando tanto os impactos diretos
quanto os indiretos, temporários e permanentes. Essa avaliação ajuda a identificar os efeitos
adversos que o projeto pode causar.
Com base na avaliação dos impactos, são propostas medidas para mitigar, minimizar ou compensar
os efeitos negativos identificados. Essas medidas visam reduzir ou eliminar os impactos negativos do
projeto sobre o meio ambiente e a comunidade afetada.
Finalmente, o RIMA é submetido ao órgão ambiental competente para avaliação. O órgão analisa o
relatório e decide sobre a concessão ou não da licença ambiental para o projeto. Em alguns casos,
podem ser solicitadas complementações ou ajustes no estudo antes da aprovação final.
Essas etapas são essenciais para garantir que o processo de EIA seja conduzido de forma abrangente
e rigorosa, permitindo uma avaliação adequada dos impactos ambientais do projeto e a proposição
de medidas para sua minimização e controle.
O processo de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) segue uma sequência organizada de etapas para
garantir uma avaliação completa dos potenciais impactos ambientais de um empreendimento.
Começando pela identificação dos possíveis impactos, passando pela caracterização do ambiente
afetado e pela avaliação dos impactos em si, até a proposição de medidas mitigadoras, todas as
fases são essenciais para um EIA abrangente e eficaz.
Além disso, é importante destacar que o processo de EIA não termina com a emissão da licença
ambiental. O monitoramento ambiental contínuo é essencial para garantir que as medidas
mitigadoras sejam implementadas conforme planejado e que os impactos ambientais sejam
monitorados ao longo do tempo. Assim, o EIA não é apenas uma ferramenta de avaliação inicial,
mas sim um processo contínuo de gestão ambiental que visa proteger o meio ambiente e promover
o desenvolvimento sustentável.
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Existem diversos métodos utilizados na avaliação de impactos ambientais, cada um adequado para
diferentes tipos de projetos e contextos. Alguns dos métodos mais comuns incluem:
1. **Matriz de Leopold:** Este método utiliza uma matriz para identificar e avaliar os impactos
ambientais de um projeto, considerando sua magnitude, importância e probabilidade de ocorrência.
4. **Redes Bayesianas:** Este método utiliza modelos estatísticos para analisar a probabilidade e a
magnitude dos impactos ambientais, considerando a incerteza e a variabilidade dos dados.
5. **Análise de Ciclo de Vida (ACV):** Avalia os impactos ambientais de um produto ou processo ao
longo de seu ciclo de vida, desde a extração de matérias-primas até o descarte final, considerando
aspectos como consumo de recursos naturais, emissões de poluentes e geração de resíduos.
Estes são apenas alguns exemplos de métodos utilizados na avaliação de impactos ambientais. A
escolha do método mais adequado depende das características específicas do projeto, das
informações disponíveis e dos objetivos da avaliação. O uso de múltiplos métodos e abordagens
integradas pode fornecer uma análise mais abrangente e precisa dos impactos ambientais de um
projeto.
As "Redes Bayesianas" utilizam modelos estatísticos para avaliar a probabilidade e a magnitude dos
impactos ambientais, levando em consideração a incerteza e a variabilidade dos dados.
Esses métodos são utilizados de forma complementar para fornecer uma avaliação abrangente e
precisa dos impactos ambientais de um projeto, auxiliando na tomada de decisões mais sustentáveis
e conscientes.
Na avaliação de impactos ambientais, uma variedade de métodos é empregada para garantir uma
análise abrangente e precisa dos efeitos de um projeto sobre o meio ambiente. Cada método
oferece uma abordagem única para identificar, quantificar e avaliar os impactos ambientais
potenciais. Por exemplo:
A "Matriz de Leopold" oferece uma estrutura sistemática para classificar os impactos ambientais
com base em sua magnitude, importância e probabilidade de ocorrência. Isso ajuda a priorizar ações
para mitigar os impactos mais significativos.
O "Checklist de Impactos Ambientais" fornece uma lista detalhada de possíveis impactos ambientais,
permitindo que sejam identificados e quantificados de forma eficiente.
A "Análise de Ciclo de Vida (ACV)" é uma abordagem holística que avalia os impactos ambientais ao
longo de todas as etapas do ciclo de vida de um produto ou processo, desde a extração de matérias-
primas até o descarte final, permitindo uma análise comparativa entre diferentes alternativas.
Esses métodos, quando utilizados de forma integrada e complementar, fornecem uma visão
abrangente dos impactos ambientais de um projeto, facilitando a tomada de decisões informadas e
sustentáveis.
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Impacto ambiental refere-se às alterações provocadas no meio ambiente em decorrência de ações
humanas ou fenômenos naturais. Essas mudanças podem ser positivas, negativas ou neutras,
dependendo do contexto e das consequências para o ecossistema. Os impactos ambientais podem
ocorrer em diferentes escalas, desde locais até globais, e afetar diversos componentes do meio
ambiente, como ar, água, solo, fauna, flora e paisagem.
Os impactos ambientais podem ser classificados de várias maneiras, incluindo sua natureza
(positiva, negativa ou neutra), sua duração (temporária ou permanente), sua magnitude (pequena,
média ou grande), sua extensão geográfica (localizada ou dispersa) e sua reversibilidade (reversível
ou irreversível).
Além disso, os impactos ambientais podem ser classificados de acordo com sua origem, podendo ser
antropogênicos, causados pela atividade humana, ou naturais, resultantes de fenômenos naturais
como terremotos, erupções vulcânicas ou furacões. No entanto, é importante destacar que, mesmo
os impactos naturais podem interagir com as atividades humanas e resultar em efeitos ambientais
significativos.
Os impactos ambientais também podem ser avaliados em termos de sua escala temporal, podendo
ser imediatos, de curto prazo ou de longo prazo. Impactos imediatos são aqueles que ocorrem
rapidamente após a ocorrência de um evento, enquanto impactos de curto prazo podem se
manifestar ao longo de alguns anos ou décadas. Já os impactos de longo prazo podem persistir por
séculos ou até mesmo milênios.
Além disso, os impactos ambientais podem ter efeitos diretos e indiretos sobre os ecossistemas e as
comunidades humanas. Por exemplo, a poluição de um rio pode causar a morte de peixes e outros
organismos aquáticos (efeito direto), mas também pode afetar negativamente as atividades de
pesca e o abastecimento de água para as comunidades ribeirinhas (efeito indireto).
Portanto, compreender a complexidade dos impactos ambientais requer uma abordagem integrada
que considere não apenas os efeitos imediatos das atividades humanas, mas também suas
interações com os sistemas naturais e as consequências a longo prazo para o meio ambiente e a
sociedade.
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Os impactos ambientais podem ser classificados em diferentes tipos, dependendo de sua natureza e
efeitos. Aqui estão alguns exemplos de tipos de impactos ambientais, tanto positivos quanto
negativos:
Investimentos em fontes de energia renovável, como solar, eólica e hidrelétrica, também geram
impactos ambientais positivos ao reduzir as emissões de gases de efeito estufa e diminuir a
dependência de combustíveis fósseis, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.
Por outro lado, os impactos ambientais negativos são aqueles que causam danos ou alterações
adversas ao meio ambiente. Isso inclui poluição do ar, água e solo, desmatamento, perda de
biodiversidade e mudanças climáticas causadas principalmente pela emissão de gases de efeito
estufa.
A exploração desordenada dos recursos naturais também gera impactos negativos, como
degradação do meio ambiente, perda de ecossistemas vitais e exaustão de recursos não renováveis.
Certamente! Aqui estão alguns exemplos de impactos ambientais comuns associados a diferentes
tipos de projetos:
Na construção de estradas, é comum ocorrer desmatamento para abrir espaço para a estrada,
resultando na perda de habitat e fragmentação de ecossistemas. Além disso, a movimentação de
terra durante a construção pode aumentar o risco de erosão do solo e sedimentação em corpos
d'água. Emissões de poeira e gases de escape de veículos de construção também podem causar
poluição do ar, enquanto o ruído gerado pela atividade pode perturbar a fauna local.
Em parques eólicos, colisões de aves e morcegos com as pás dos aerogeradores podem ocorrer,
afetando a fauna local. O ruído gerado pelo funcionamento dos aerogeradores também pode
perturbar a vida selvagem e as comunidades humanas próximas, enquanto a instalação das turbinas
pode modificar a paisagem local.
Na expansão urbana, o desmatamento para dar lugar a novas construções e infraestrutura urbana
resulta na perda de vegetação e habitat, diminuindo a biodiversidade e fragmentando os
ecossistemas. A impermeabilização do solo com o aumento da área de superfícies impermeáveis
pode levar a um maior escoamento superficial e risco de enchentes. Além disso, o aumento das
emissões veiculares, descarte inadequado de resíduos sólidos e efluentes domésticos pode causar
poluição do ar e da água.
Esses exemplos destacam como diferentes tipos de projetos podem ter impactos ambientais
distintos, ressaltando a importância de uma avaliação ambiental cuidadosa e da implementação de
medidas de mitigação adequadas para minimizar esses impactos e promover o desenvolvimento
sustentável.
Certamente! Vou fornecer mais exemplos de impactos ambientais comuns associados a diferentes
tipos de projetos:
1. **Agricultura Intensiva:**
- **Erosão do Solo:** O uso intensivo de maquinário agrícola e práticas inadequadas de manejo
do solo podem levar à erosão do solo, reduzindo sua fertilidade e contribuindo para a sedimentação
em corpos d'água.
- **Contaminação por Agrotóxicos:** O uso excessivo e inadequado de agrotóxicos pode
contaminar o solo, a água subterrânea e os cursos d'água, afetando a saúde humana, a fauna e a
flora.
2. **Mineração:**
- **Degradação de Ecossistemas:** A escavação e remoção de materiais durante a mineração
podem resultar na destruição de habitats naturais, especialmente em áreas de floresta ou terrenos
frágeis.
- **Poluição da Água:** O descarte de resíduos de mineração, como rejeitos e produtos químicos,
pode contaminar os corpos d'água próximos, prejudicando a vida aquática e afetando comunidades
que dependem desses recursos hídricos.
3. **Construção de Barragens:**
- **Alteração do Curso de Rios:** A construção de barragens pode alterar o curso natural dos rios,
afetando a fauna e a flora aquáticas e interrompendo processos ecológicos como a migração de
peixes.
- **Inundação de Áreas Terrestres:** A formação de reservatórios pode resultar na inundação de
áreas terrestres, levando à perda de habitat e deslocamento de comunidades locais.
4. **Indústria Petrolífera:**
- **Derramamentos de Petróleo:** Vazamentos de petróleo durante a extração, transporte ou
armazenamento podem causar danos graves aos ecossistemas marinhos e costeiros, afetando a vida
selvagem e as atividades econômicas locais, como pesca e turismo.
- **Poluição do Ar:** As emissões de gases e partículas durante as operações industriais, bem
como os incêndios e explosões, podem resultar na poluição do ar e na deterioração da qualidade do
ar nas áreas circundantes.
5. **Turismo Descontrolado:**
- **Erosão Costeira:** A construção de infraestrutura turística em áreas costeiras sensíveis pode
acelerar a erosão costeira e comprometer a integridade dos ecossistemas costeiros.
- **Perturbação da Fauna:** A pressão do turismo pode perturbar a fauna local, levando ao
abandono de habitats e à redução da taxa de reprodução de espécies vulneráveis.
Esses exemplos ilustram como diferentes setores e atividades humanas podem gerar uma variedade
de impactos ambientais, enfatizando a importância da avaliação cuidadosa dos impactos durante o
planejamento e implementação de projetos, bem como a implementação de medidas de mitigação
e compensação para minimizar esses impactos.
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RIMA significa Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente. Trata-se de um documento técnico
elaborado como parte do processo de licenciamento ambiental de um empreendimento ou projeto.
A finalidade do RIMA é apresentar de forma clara e acessível à população as informações sobre os
impactos ambientais do empreendimento, bem como as medidas de mitigação e compensação
propostas.
O RIMA tem como objetivo principal fornecer informações detalhadas sobre os possíveis impactos
ambientais decorrentes da implantação e operação do empreendimento, permitindo que a
comunidade local, órgãos ambientais e outros interessados compreendam os possíveis efeitos do
projeto sobre o meio ambiente e possam participar do processo de tomada de decisão.
Além disso, o RIMA também é importante para garantir a transparência e a participação pública no
processo de licenciamento ambiental, fornecendo oportunidades para que a sociedade civil e as
partes interessadas expressem suas preocupações, sugestões e críticas em relação ao projeto.
Além disso, o RIMA também serve como uma ferramenta de prestação de contas, garantindo que os
responsáveis pelo empreendimento sejam transparentes em relação aos impactos ambientais de
suas atividades e às medidas adotadas para minimizá-los. Isso contribui para a construção de uma
relação de confiança entre os empreendedores, os órgãos ambientais e a comunidade local,
promovendo uma gestão ambiental mais responsável e sustentável.
Portanto, o RIMA desempenha um papel crucial não apenas na avaliação e gestão ambiental de
projetos, mas também na promoção da transparência, da participação pública e da responsabilidade
ambiental.
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O documento geralmente começa com um Resumo Executivo, que fornece uma síntese concisa do
projeto, destacando seus principais aspectos e impactos ambientais. Em seguida, a Introdução
apresenta o contexto do projeto e sua justificativa, além de detalhar o processo de licenciamento
ambiental.
A descrição do projeto é uma seção que detalha as características físicas, tecnológicas e
operacionais do empreendimento, bem como sua área de influência e cronograma previsto. Isso é
seguido por um diagnóstico ambiental, que analisa as características ambientais da área afetada
pelo projeto, incluindo geologia, hidrologia, flora, fauna e clima.
Uma das partes mais importantes do RIMA é a identificação e avaliação de impactos, que analisa os
possíveis efeitos do projeto sobre o meio ambiente, classificando-os quanto à sua natureza,
magnitude, extensão, duração e reversibilidade.
O RIMA também pode incluir um programa de comunicação social, delineando as estratégias para
envolver a comunidade local, órgãos ambientais e outras partes interessadas no processo de
licenciamento ambiental. Outras seções podem abordar a análise comparativa de alternativas,
considerações finais e anexos com documentos complementares, como mapas, estudos técnicos e
pareceres de especialistas.
No geral, o RIMA serve como um instrumento importante para avaliar os impactos ambientais de
um projeto, promover a transparência e a participação pública, e orientar o processo de tomada de
decisão no licenciamento ambiental.
Além de fornecer uma visão detalhada do projeto e seus impactos ambientais, o RIMA também é
um instrumento crucial para garantir a conformidade do empreendimento com a legislação
ambiental vigente. Ele deve seguir padrões específicos estabelecidos pelos órgãos ambientais
responsáveis e pode incluir informações adicionais, dependendo das exigências locais e das
características do projeto.
Dentro do diagnóstico ambiental, por exemplo, podem ser incluídas análises mais detalhadas sobre
aspectos específicos do meio ambiente, como levantamentos de fauna e flora, estudos de qualidade
da água e do ar, entre outros. Essas análises ajudam a compreender melhor o contexto ambiental
em que o projeto será desenvolvido e identificar os possíveis impactos que precisam ser
considerados.
As medidas de mitigação e compensação propostas no RIMA são fundamentais para garantir que os
impactos ambientais sejam minimizados ou compensados da melhor forma possível. Isso pode
envolver desde a implementação de tecnologias mais limpas e práticas sustentáveis durante a fase
de construção e operação até a criação de programas de recuperação ambiental e reflorestamento
em áreas afetadas.
Além disso, o RIMA muitas vezes inclui uma análise comparativa de alternativas, onde diferentes
opções de projeto são avaliadas em termos de seus impactos ambientais, custos e benefícios sociais
e econômicos. Isso ajuda os tomadores de decisão a escolher a opção mais adequada e sustentável
para o desenvolvimento do empreendimento.
Em suma, o RIMA é um documento multifacetado que serve como uma ferramenta essencial para
garantir a viabilidade ambiental de um projeto, promover a transparência e a participação pública e
orientar o processo de licenciamento ambiental de forma responsável e sustentável.
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O RIMA (Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente) é de extrema importância para o processo
de licenciamento ambiental por diversas razões. Em primeiro lugar, ele oferece uma análise
aprofundada dos possíveis impactos ambientais que um projeto pode gerar, permitindo que os
órgãos ambientais façam uma avaliação criteriosa dos efeitos negativos sobre o meio ambiente.
Os órgãos ambientais utilizam as informações contidas no RIMA para tomar decisões informadas
sobre a concessão ou não do licenciamento ambiental. Eles avaliam se as medidas de mitigação e
compensação propostas são adequadas para minimizar os impactos ambientais do projeto e
proteger o meio ambiente.
Além disso, o RIMA serve como uma ferramenta de planejamento e gestão ambiental, auxiliando os
empreendedores na identificação e antecipação de potenciais problemas ambientais. Isso permite o
desenvolvimento de estratégias para minimizar os impactos ao longo do ciclo de vida do projeto,
contribuindo para a sustentabilidade ambiental.
Por fim, o RIMA é um requisito legal em muitos países para a obtenção do licenciamento ambiental.
Sua elaboração e apresentação de acordo com os padrões estabelecidos garantem que o projeto
esteja em conformidade com a legislação ambiental vigente, assegurando que o desenvolvimento
ocorra de maneira responsável e sustentável.
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Claro! Aqui estão alguns exemplos de projetos reais que passaram pelo processo de obtenção de
licenças ambientais, incluindo a realização de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de
Impacto sobre o Meio Ambiente (RIMA):
3. **Implantação de um Aeroporto:**
- O Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, localizado no estado do Rio Grande do
Norte, Brasil, foi submetido a um processo de licenciamento ambiental que envolveu a realização de
um EIA/RIMA. O estudo avaliou os impactos da construção e operação do aeroporto sobre a fauna,
flora, recursos hídricos e comunidades locais, além de propor medidas para minimizar esses
impactos.
Esses são apenas alguns exemplos de projetos reais que passaram pelo processo de obtenção de
licenças ambientais, incluindo a realização de Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e Relatórios de
Impacto sobre o Meio Ambiente (RIMA). Cada projeto é único em sua escala, características e
impactos ambientais, mas todos requerem uma avaliação cuidadosa e um processo transparente de
licenciamento ambiental para garantir sua viabilidade e sustentabilidade ambiental.
Conclusão:
Em conclusão, o processo de obtenção de licenças ambientais é essencial para garantir que os
projetos sejam desenvolvidos e operados de maneira responsável, minimizando os impactos
negativos sobre o meio ambiente e a saúde das comunidades locais. Este processo envolve uma
série de etapas, desde a identificação das licenças necessárias até a submissão de documentação,
realização de estudos ambientais, avaliação pelas autoridades competentes e emissão das licenças.
Embora o processo possa ser complexo e demorado, ele é fundamental para garantir a proteção dos
recursos naturais, a conservação da biodiversidade e a promoção do desenvolvimento sustentável.
A obtenção de licenças ambientais também contribui para a transparência e a participação pública,
permitindo que as preocupações das comunidades locais sejam consideradas durante o
planejamento e a implementação de projetos.
Bibliografia: