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Raima Tucha João Matsinhe

Relatório de Estagio Pedagógico

Licenciatura em História

Universidade Save
Delegação de Gaza
Novembro 2023

1
Raima Tucha João Matsinhe

Relatório de Estagio Pedagógico

Relatório de Estagio de carácter individual a ser


apresentado na faculdade de Letras e ciências sociais,
Unisave. Licenciatura em História sob orientação do
Supervisora: Geraldina Bernardinho Rafael

Universidade Save

Delegação de Gaza

Novembro,2023

2
Índice
Dedicatória...................................................................................................................................v
Agradecimentos...........................................................................................................................vi
Declaração de honra...................................................................................................................vii
Resumo........................................................................................................................................8
Capitulo I.....................................................................................................................................9
1.1 Introdução..............................................................................................................................9
1.2 Objectivo..........................................................................................................................10
1.2.1 Objectivo Geral.............................................................................................................10
1. 2. 2 Objectivo específico....................................................................................................10
1.3. Metodologia........................................................................................................................10
1.3.1. Método qualitativo...........................................................................................................10
1.3.2. Método bibliográfico........................................................................................................10
1.3.3. Observação directa/indirecta............................................................................................11
Capitulo II..................................................................................................................................11
2.1 Referencial Teórico..............................................................................................................11
2.1.1. Conceitos fundamentais....................................................................................................11
2.1.2 Estágio Pedagógico...........................................................................................................11
2.1.3 Processo de Ensino e Aprendizagem.................................................................................11
2.1.3.1. Aluno.............................................................................................................................12
2.1.4 Práticas pedagógicas..........................................................................................................12
2.1.5 Relatório............................................................................................................................12
2.1.6 Sala de aulas......................................................................................................................12
2.2 Plano de aula........................................................................................................................13
2.2.1. Introdução e motivação....................................................................................................13
2.2.2. Mediação e assimilação....................................................................................................13
2.2.3. Domínio e Consolidação..................................................................................................14
2.2.4. Controle e avaliação.........................................................................................................14
2.3. Meios de ensino de História................................................................................................14
2.4. Métodos de ensino...............................................................................................................15
2.5. Conhecimento.....................................................................................................................15
Capitulo III.................................................................................................................................16
3.1.Observação...........................................................................................................................16
3.2. Breve Histórico da Escola Secundária de Xai - Xai............................................................16
3.2.1. Localização geográfica da área em estudo........................................................................17

3
Figura 2: ESXX......................................................................................................................18
3.2.2.Caracterização dos Alunos................................................................................................18
3.3.Descrição das Aulas Leccionadas.........................................................................................19
3.4. Pós – observação.................................................................................................................20
Capitulo IV.................................................................................................................................20
4.1 Recomendações....................................................................................................................20
4.2. Considerações finais............................................................................................................22
4.3.Referências bibliográficas....................................................................................................23
ANEXOS...................................................................................................................................24
I. Plano de Aulas........................................................................................................................24
II. Dosificação............................................................................................................................24
III. Plano Quinzenal...................................................................................................................24
IV Plano Diário de Aula.............................................................................................................24
V. Fichas de Avaliação das Aulas..............................................................................................24
VI. Verbetes...............................................................................................................................24

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Dedicatória

Dedico este presente relatório em primeiro lugar a Deus, aos meus pais João Matsinhe,
Arlinda Banze e Maria Zélia em especial pela a compreensão e atenção pela ajuda dada
durante os estudos até chegar essa fase, principalmente pelo apoio financeiro, aos meus
irmão Charla, Surme, Neide, Aregnaldo e Rahasda pela forca nos estudos e pela
oportunidade de estar a me formar, principalmente minha cunhada Emicina por estar a
cuidar dos meus Filhos no momento em que estou na formação, a professora tutora, dos
estudantes no âmbito do estágio pedagógico constituíram uma fonte para recolha de
dados.
De uma forma geral, dedico a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram
para a elaboração deste relatório.

v
Agradecimentos

Em primeiro lugar quero agradecer a minha supervisora Geraldina Rafael, por me


ajudar e por me guiar em todos os momentos a superar as dificuldades na organização
do projecto para o cumprimento das normas de produção de trabalho cientifico exigida
na Faculdade.
Em segundo Lugar os docentes por terem me guiados e pela retribuição dos
ensinamentos transmitidos durante o percurso.
Agradeço ao pessoal do campo de estágio a escola secundaria de Xai-Xai por nos
receber e por ter nos acolhidos de boa forma, principalmente a minha tutora por ser
paciente comigo, pela ajuda, graças a ela consegui superar as minhas dificuldades e
alcancei os objectivos traçadas nas minhas aulas.
Agradeço ao meu marido Bento Mausse pela forca dada para ir, mas a frente com os
estudos, meus filhos Gillis Daphne e Jonady pela atenção e amor concedido a
oportunidade de me formar.
Por fim agradeço a minha colega Maria por organizar os meus trabalhos, aos meus
familiares e amigos que de uma forma directa ou indiretamente contribuíram e pela
oportunidade de me formar para o progresso acadêmico meu muito khanimambo pela
forca e amor.

vi
Declaração de honra

Eu, Raima Tucha João Matsinhe, declaro que este Relatório é da minha autoria e
investigação pessoal e das orientações da minha supervisora baseada nas normas de
elaboração e publicação de trabalhos científicos na Universidade Save, o seu conteúdo é
original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas
notas e na bibliografia final.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra ocasião para fins
de avaliação.

Xai-Xai, novembro de 2023


____________________________________________
(Raima Tucha João Matsinhe)

vii
Resumo

O presente relatório enquadra-se na cadeira de Estagio Pedagógico em História, feito na


Escola Secundária de Xai-Xai, durante o IIº Semestre do presente ano lectivo de 2023,
na turma 11, da 8ª classe, sala 11, onde as aulas decorriam nas segunda-feira e quarta-
feira nos primeiros tempos, a fim de colocar em prática os conhecimentos teóricos
adquiridos ao longo do processo de formação para a vida profissional, pois focaliza
aspectos relacionados com o Estagio Pedagógico como sendo a quarta fase das Práticas
Pedagógicas, cujo objectivo consiste na verdade em compreender o processo de
leccionação, colocando em prática os conhecimentos teóricos e habilidades adquiridas
no processo de Ensino-Aprendizagem ao longo do IIº semestre na cadeira de Estagio
pedagógico em História durante o período compreendido de 06 de Setembro de 2023 a
23 de outubro de 2023,onde a assistências das aulas decorreu no dia 6 a 11 de setembro
e comecei a lecionar a apartir do dia 13 de setembro até 23 de setembro, no qual o
estudante praticante (EP), acompanha os professores da escola, nas reuniões
pedagógicas e participa quer na dinâmica da escola quer na sala de aulas. Esta fase é
caracterizou-se por momentos, teóricos (debates e orientações acerca do trabalho a ser
realizado) e prático que diz respeito às (actividades do campo), que permitem a
obtenção de experiência através da leccionação de aulas. Para obtenção dos dados nele
abordados foram usados vários métodos e técnicas, dos quais destacam-se: observação,
revisão bibliográfica e entrevista. Este trabalho, relata duma forma pormenorizada os
aspectos psicopedagógico que influenciaram positivamente e negativamente o Processo
de Ensino-Aprendizagem, vividos na Escola Secundária de Xai-Xai, e avança possíveis
soluções para os problemas detectados durante o processo da leccionação. Nele estão
inseridos os conteúdos da etapa do Estágio pedagógico, a pré-observação. O Estágio
Pedagógico é importante na medida em que ajuda ao estudante praticante a conciliar a
teoria e prática no terreno de modo a fortificar as suas habilidades profissionais.

Palavras-chave: Estágio Pedagógico, Aluno, Plano de aula, Leccionação e Avaliação.

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Capitulo I

1.1 Introdução

O presente relatório aborda os aspectos observados durante trabalho realizado na Escola


Secundária de Xai-Xai, no concernente ao Estágio Pedagógico em História no ano de
2023, que culmina com o processo de leccionação de aulas de História.
Estágio Pedagógico em História, é uma das actividades curriculares que articula a teoria
e prática garantindo o contacto experimental com situações pedagógicas e didáticas
concretas na disciplina de História, e contribuindo na formação gradual do estudante
para a vida profissional. Esta formação metódica é importante pois, visa perfilhar o
estudante de competência profissional futura no que concerne à operacionalização dos
métodos, estratégias, na relação professor aluno e nos outros aspectos inerentes a prática
educativa, ainda ajudará a exercer sua autonomia, sua criatividade e aprender a
pesquisar e agir perante várias situações do Processo de Ensino Aprendizagem (PEA)
durante o processo de leccionação. É no processo da leccionação que na verdade o
estudante tem privilégio de pôr em prática o conhecimento teórico, participando em
diversas actividades inerentes ao processo de ensino aprendizagem (PEA), sobre tudo a
planificação e a leccionação das aulas. O presente relatório tem como objectivo geral,
compreender o processo de leccionação, colocando em prática os conhecimentos
teóricos e habilidades adquiridas no processo de Ensino-Aprendizagem na Escola
Secundária de Xai-Xai. A fase do Estágio Pedagógico em História foi marcada
antecedido por um debate muito forte como forma de limar algumas dificuldades que os
estudantes provavelmente podiam ter em relação à planificação, leccionação e a
consequente produção de relatório de Estágio em História. No que diz respeito à
metodologia usada recorreu-se a observação directa e o uso de fichas de avaliação do
praticante pelo tutor, onde constam vários itens. Observação indirecta realizada na base
de entrevista, e análise dos documentos normativos disponibilizados e no fim a pesquisa
bibliográfica.
Faremos constar dos Anexos os planos das Aulas.

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1.2 Objectivo

O relatório do estágio supervisionado na Escola Secundária de Xai-Xai, localizada na


Cidade de Xai-Xai, Província de Gaza com início no dia 06/Setembro/2023 de á 23 de
outubro de 2022.
1.2.1 Objectivo Geral

 Analisar o estágio pedagógico em História na Escola Secundária de Xai-Xai, na


turma11 da 8ª classe.

1. 2. 2 Objectivo específico

 Descrever o decurso do estágio pedagógico;


 Explicar a importância do estágio pedagógico na formação de um futuro
professor;
 Descrever todas as actividades executadas durante o período de estágio
pedagógico.

1.3. Metodologia
Método é conjunto de procedimentos e regras para realização dum trabalho e a
determinação da sua cientificidade. Para a realização do presente trabalho, recorreu-se
aos métodos: bibliográficos e de observação directa e indirecta, como métodos
científicos.

Para Libânio (1994) metodologia científica é o conjunto de abordagens técnicas e


processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição dos
objectivos de conhecimento de uma matéria sistemática.

1.3.1. Método qualitativo


Neste trabalho vai se privilegiar o método qualitativo, isto é, na qual a investigação os
dados advêm de um ambiente natural, o investigador é o instrumento principal, a maior
preocupação dos aspectos da realidade que não podem ser quantificados.

1.3.2. Método bibliográfico


O método bibliográfico é um meio pelo qual se busca o domínio do estado da arte da
literatura do trabalho, usou se ainda a leitura, interpretação das várias fontes e
entrosamento constituído principalmente de livros e artigos científicos disponibilizados
10
e presente na instituição, também recorre-se a consulta do material virtual. Este método,
abrange toda bibliografia já tornada publicada em relação ao tema de estudo, desde
publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses,
material cartográfico etc., até meios de comunicação orais e audiovisuais, (MARCONI
& LAKATOS, 2008: 158).

1.3.3. Observação directa/indirecta


Nesta efectivou pela recolha de informações sem se dirigir a nenhum sujeito, e para o
caso da observação indirecta que consistiu em contacto com os sujeitos para obter a
informação desejada, caso de diálogo com os sujeitos.

Capitulo II

2.1 Referencial Teórico

2.1.1. Conceitos fundamentais


Para uma maior compreensão e desenvolvimento deste texto é importante que se
observe alguns conceitos fundamentais que elucidam o relatório final das actividades
desenvolvidas ao longo do estágio pedagógico.

2.1.2 Estágio Pedagógico


Constitui um processo de formação que visa o desenvolvimento de competências dos
licenciados/graduados no âmbito da prática pedagógica de sala de aula, numa
perspectiva de aperfeiçoamento profissional, nos domínios científicos, didácticos
pedagógicos e político (PIMENTA, 2004).

2.1.3 Processo de Ensino e Aprendizagem


PEA, é o conjunto de actividades realizadas pelo professor e aluno para que esses
desenvolvam o saber, habilidades e competências.

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2.1.3.1. Aluno
É quem aprende, aquele de quem existe a escola (LIBÂNEO:1994). De acordo com
o Dicionário da Língua Portuguesa, 5ª edição, aluno, é aquele que recebe de outrem a
educação e instrução, discípulo educando a aprendizagem.

2.1.4 Práticas pedagógicas


São actividades curriculares, articuladoras da teoria e a prática que garante o
contexto experiencial com situações psicopedagógicas e didácticas concretas que
contribuem para preparar de forma gradual o estudante para a vida profissional
(REGULAMENTO ACADÉMICO, 2005:43).

2.1.5 Relatório
É o conjunto da descrição da realização experimental, dos resultados nele obtidos,
assim como das ideias associadas, de modo a constituir uma compilação completa e
coerente de tudo o que diga respeita a esse trabalho (MEDEIROS, 2006).
Desta forma o relatório é a exposição escrita na qual são descritas os factos
verificados mediante pesquisas ou a execução de serviços ou de experiências. É
geralmente acompanhado de documentos demonstrativos, tais como tabelas,
gráficos, estatísticas entre outros.
Na perspectiva de Libânio (2008) aprendizagem é um processo de assimilação de
determinados conhecimentos e modos de acção física e mental, organizados e
orientados no processo de ensino e aprendizagem.

2.1.6 Sala de aulas


É um espaço social de organização do processo de ensino. É o lugar de encontro
entre o professor e aluno com suas histórias de vida, das possibilidades de ensino –
aprendizagem e da construção do conhecimento partilhado (LIBANEO, 2008: 820)
Para Pimenta e Lima, (2004:156), sala de aulas é um espaço social de organização do
processo de ensino, é “o lugar de encontro entre professores e alunos com suas
histórias de vida, das possibilidades de ensino e aprendizagem, da construção do
conhecimento partilhado”
Entretanto, os dois autores convergem ao considerar a sala de aulas um espaço físico-
social da organização do processo do ensino.
12
2.2 Plano de aula

Por fim, no que concerne ao plano de aula, concluiu-se que é uma preparação ou uma
previsão do que será leccionado dentro dum tempo previsto, com objectivos e conteúdos
bem definidos. De acordo com Nerci, (2003:97), plano de aula é um projecto de
actividades que se destina a indicar elementos concretos da realização da unidade
didáctica, consequentemente, do plano do curso. HAYDAT, (1998:103) concorda com
Nerci quanto ao plano de aula ao defender que é a sequência de todas as actividades que
se desenvolvem num período de tempo, no qual o professor e o aluno interagem numa
dinâmica de ensino – aprendizagem. Um plano de aula é composto por quatro
momentos, nomeadamente: Introdução e Motivação; Mediação e Assimilação; Domínio
e Consolidação e Controle e Avaliação.
Deste modo, o plano de aula ira constar dos anexos a ser apresentados no presente
relatório.

2.2.1. Introdução e motivação


Tem em vista preparar o aluno para o início da aula e sua fase seguinte. Esta preparação
tem três objectivos fundamentais: Criar disposição e ambiente favorável aos alunos,
para que estes possam assegurar o bom decurso da aprendizagem; consolidar o nível
inicial e orientar os alunos para o novo conteúdo de aprendizagem e motivar
permanente com o fim de manter o interesse atenção dos alunos através de avaliação de
estímulos.
A Motivação divide-se em três área de acordo com LIBANEO,1994, onde temos:
Motivação inicial, inclui perguntas para averiguar se os conhecimentos anteriores estão
efectivamente disponíveis e prontos para o conhecimento novo. A que o empenho do
professor está em estimular o raciocínio dos alunos, instigá-los a emitir opiniões
próprios sobre o que aprenderam, faze-lo ligar os conteúdos a coisas ou eventos do
quotidiano. Ainda com o mesmo autor, a Motivação contínua é aquela que mantém o
movimento e a actividade do processo de ensino e aprendizagem e a Motivação final
tem a função de preparar para as tarefas ou actividades seguintes semelhantes a estas.

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2.2.2. Mediação e assimilação
É o processo psicológico da mente, assimilar o mundo exterior (NERICI:1998). Quando
o indivíduo se defronta com uma situação nova e, por meio de seus esquemas de acção
compreende-a ou na mesma actua com eficácia, é porque houve assimilação, porque
parte do mundo exterior até então desconhecido, incorporou se à sua vida mental.
A mediação e assimilação constituem o momento da aula onde há percepção dos factos
e conceitos, o desenvolvimento de capacidades cognitivas de observação, imaginação e
raciocínio dos alunos. É a fase da aula na qual o mediador deve dar explicações
necessárias, organizar actividades dos alunos que os possam conduzir a assimilação dos
conhecimentos para desenvolver atitudes, hábitos, habilidades e convicções.
Transmissão de conteúdo novo, nesta etapa se realiza a percepção dos objectos e
fenómenos ligados ao tema, a formação de conceitos, o desenvolvimento das
capacidades cognoscitivas de observação, imaginação e raciocínio dos alunos
(Idem:184).

2.2.3. Domínio e Consolidação


Nesta função didáctica, pretende-se avaliar o nível de assimilação da matéria, para tal o
professor deve criar condições de retenção e compreensão das matérias através de
exercícios e actividades práticos para solidificar a compreensão. O professor coloca
perguntas de uma forma oral, e por sua vez os alunos procuram responder, de acordo
com que conseguiram assimilar na função anterior, esta função tem como principal
objectivo fornecer ao professor o nível de assimilação dos conteúdos mediados na
função anterior.

2.2.4. Controle e avaliação


Na áptica de Libânio o controlo e avaliação para o professor pode dirigir efectivamente
o PEA, e conhecer permanentemente o grau das dificuldades dos alunos na
compreensão da matéria. Este controlo vai consistir também em acompanhar o processo
de ensino e aprendizagem avaliando-se as actividades do professor e do aluno em
função dos objectivos definidos.

14
2.3. Meios de ensino de História
Os meios de ensino-aprendizagem são instrumentos essenciais no processo educativo
quando forem correctamente seleccionados e usados na sala de aulas. São Meios de
ensino, os recursos materiais usados pelo professor para o PEA. Estes podem ser sob
forma de jornal, manuais, artigos, textos, quadro, caderno, quadro, giz, entre outros. Aos
meios de ensino refere-se a um conjunto de estímulos que contribuem para dar
substância à aprendizagem, isto é, são fontes de ajuda que podem ser ideias, fórmulas
incluídas em livros ou proporcionadas por outras pessoas. Para Dias, 2008:96, os meios
de ensino são importantes para o praticante, na medida em que para além de facilitarem
a aprendizagem, pela compreensão mais efectiva que propiciam, permitem
concentrarem a atenção do aluno, integram os conhecimentos e habilidades a serem
adquiridos se forem bem seleccionados, ligando dessa maneira a teoria com a prática.

2.4. Métodos de ensino


Ainda na mesma data, abordou – se sobre os métodos de ensino e aprendizagem, que se
classificam em:
 Método expositivo;
 Método de Trabalho Conjunto ou aprendizagem cooperativa ou colaborativa;
 Método Trabalho Independente;
 Método de Trabalho em grupo.
 Método por descoberta.
Condições a ter em conta na escolha do método pelo professor:
 O conteúdo da aula a ser leccionada;
 Os alunos, tendo em conta a idade dos mesmos;
 As condições do meio físico, ou seja, ter se em conta a localização da escola.
 Os objectivos tracados previamente, tendo em conta, os domínios (cognitivo,
afectivo e psico-motor).

2.5. Conhecimento
Por fim, na mesma data, abordou-se acerca de Conhecimento, como sendo a relação
sujeito e objecto, onde o sujeito do conhecimento é o ser sobre o qual recaem as
capacidades cognitivas, isto é, a percepção e a memória, e objecto é o ser aprendido
pelo sujeito, (GOMES, 2007:12).

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Há 4 tipos de conhecimento:
 Conhecimento empírico, as suas explicações são de base mitológicos, isto é, não
usa bases científicas.
 Conhecimento teológico; as suas explicações são baseadas em Deus.
 Conhecimento ou científico; as suas explicações são de base científicas.
 Conhecimento filosófico, as suas explicações têm como base a razão.
No contexto ensino ou pedagógico, importa o conhecimento científico, porque dá todas
as explicações necessárias na sala de aulas, sobre o aprendizado.

Capitulo III

3.1.Observação
A observação decorreu no dia 06 de setembro do ano em curso na Escola Secundária de
Xai-Xai e juntou os Estudantes estagiários e os respectivos professores (tutores) e tinha
como propósito fazer uma apresentar da instituição, das turmas a lecionar, e dos
respetivos planos das aulas.

3.2. Breve Histórico da Escola Secundária de Xai - Xai

Com vista a criar referências histórico-culturais e transmitir um legado histórico melhor


organizado sobre esta instituição de ensino, tomamos a destemida iniciativa de produzir
uma pequena monografia sintética sobre os momentos mais clarividentes do percurso
histórico da escola.
É neste contexto que procuramos explorar todo um manancial bibliográfico, oral e
arqueológico com o intuito de trazer lume grande parte dos momentos marcantes da
vida da escola secundaria de Xai-Xai.
É fundamental referir que o colégio Liceu Nossa Senhora do Rosário, foi uma
instituição de ensino, no período colonial, enquadra nas reformas profundas do ensino
na colónias portuguesas concebidas pelo regime colonial Fascista do Dr. António de
Oliveira Salazar, então presidente do conselho de Ministros da Nação Portuguesa.
Após a proclamação da independência nacional, a 25 de Junho de 1975, grande parte
das infra- estruturas pertencentes ao regime colonial, tiveram a sorte de serem

16
nacionalizadas a partir do dia 24 de Julho; este colégio não fugiu à regra, quer a Escola
em sim, como o internato passaram para as mãos do Estado da Jovem República
Popular de Moçambique como grandes conquistas da revolução Moçambicana.
É preciso, acreditar que o novo estado moçambicano, Marxista, Lenenisca, emergia da
guerra de libertação como um simples movimento popular que agregava a todos os
moçambicanos numa causa única que é a libertação do homem e da terra contra o
regime colonial fascista de António de Oliveira Salazar; e que não dispunham de
alguma infra- estrutura própria; daí que a necessidade de infra-estrutura surge como
uma das principais exigências de então, para o plano de funcionamento do Estado.
Após, as nacionalizações dos estabelecimentos do ensino, foi necessário, manter a
máquina de ensino a funcionar, introduzindo os novos programas de ensino usados
durante a luta armada nas zonas libertadas, era um programa de ensino orientado a
formação do homem novo, preparado para combater a burguesia capitalista, o
imperialismo e todos os vícios maléficos herdados do regime colonial.
Quanto ao colégio, foi transformado numa escola secundária, que leccionava de 7ª a 9ª
classes do antigo Sistema Nacional de Educação, e recebia alunos provenientes não só
da cidade de Xai-Xai, mas sim de vários distritos com direito ao internamento, nas
instalações onde se fixaram as irmãs hoje.
A nova Escola Secundária de Xai-Xai, foi se desenvolvendo e se afirmando como um
estabelecimento de ensino de referência, caracterizado pelo trabalho abnegado de toda a
comunidade escolar.
Em termos de infra –estruturas, devido a cada vez maior demanda estudantil, ao nível
secundário, foram construídas mais salas de aulas com material convencional, mas, é
preciso realçar que estas salas eram precárias e vulneráveis a todo o tipo de intempéries
pelo que foram apelidadas de “Soweto”.
Mesmo assim, a Escola, sempre funcionou com salas anexas em Escolas vizinhas como
a Escola Primária Eduardo Mondlane e EP1 de Tavene.

3.2.1. Localização geográfica da área em estudo


A pesquisa foi realizada nas instalações do Escola Secundaria de Xai-Xai, Bairro 9 da
Cidade de Xai-Xai, ao lado do ISGEGM Delegação de Xai-Xai, concretamente nas
instalações das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena. Assim como ilustrada as
imagens abaixo:

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Figura: ESXX

Figura 2: ESXX

3.2.2.Caracterização dos Alunos


A turma a lecionada, é 8ª Classe, turma 11, Sala 11, composta por 58 alunos assim
como ilustra as imagens abaixo:

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Figura 3: Alunos

Figura 4: Professora e alunos

3.3.Descrição das Aulas Leccionadas


Ordem Unidade Tema da aula Data
das Temática
Aulas

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1ª Reino e Impérios Império de Mwenmutapas, organizações econômicas, 13/09/23
Africanos dos Sec. IX políticas, ideológica e decadência
– XVII

2ª As Relações sócio- A emergência do feudalismo na Europa 27/09/23


político na Europa e
3ª na África sec. V -XV Características econômica, política e social do feudalismo e a 02/10/23
decadência
4ª Preparação da 2ª Acs 16/10/23
5ª Localização geográfica da Etiópia e actividades econômicas 23/10/20
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3.4. Pós – observação


A pós-observação decorreu no dia 24 de outubro do ano em curso na Escola
Secundária de Xai-Xai e juntou os Estudantes estagiários e os respectivos
professores (tutores) e tinha como propósito fazer uma retrospectiva do trabalho
realizado naquela instituição. De uma forma geral as actividades decorreram num
ambiente são na medida em que todos gostamos de trabalhar naquela escola bem
como os professores elogiaram a nossa presença naquela instituição de ensino. A
nossa saída deixou saudades aos nossos alunos pois, já estavam convictos de que
iriam connosco até ao fim do ano.

Capitulo IV

4.1 Recomendações

Relativamente a algumas propostas de melhoria e sujestões por parte da direcção da


escola, pedia para que criasse condições de disponibilização de material referente à
organização escolar, ou melhor, os próprios dados da escola, uma vez que são
ferramentas importantes na própria identificação da escola, podendo ser em forma de
material eletrônico e pastas de arquivos, para que facilite por outra a própria
organização da escola.

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Um dos graves problemas que enfermam aquela instituição, é a falta de mobiliário
escolar e da nossa análise, achamos que isso afecta directa ou indirectamente o
processo de ensino e aprendizagem dos educandos e consequentemente influi
negativamente no rendimento escolar. Este mobiliário refere-se na verdade as
carteiras.

Para inverter esta situação, sugere-se que a escola faça uma campanha de
mobilização aos seus parceiros que financiam alguns projectos da escola de modo a
que estes, possam levar esta preocupação como uma prioridade a resolver embora
podem ser visualizados alguns projectos que são levados a cabo em jeito de
responder os estragos provocados pelo mau uso dos próprios alunos que por vezes
sobem nas carteiras e puxam inadequadamente no momento de limpeza da sala de
aulas.

21
4.2. Considerações finais
As actividades realizadas na Escola Secundária de Xai-Xai, enquadram-se na cadeira de
Estagio Pedagógico em História. Estas actividades alcançaram patamares muito
importantíssimos na medida em que ajudam o estudante praticante a se integrar na
realidade educacional, com o objectivo de compreender o processo de leccionação na
disciplina de História, assim como na participação activa e integralmente no processo de
planificação e preparação de aulas. Na verdade os Estágio abrem novos horizontes
mentais, no que diz respeito à experiência profissional tida através da associação da
teoria com a prática. De uma forma geral, o estudante praticante deve reflectir
grandemente sobre suas futuras acções pedagógicas partindo do princípio de que o
ensino actual está centralizado no aluno e o professor apenas serve como orientador,
aquele que dá caminho a ser seguido de forma a contribuir para a melhoria do Processo
de Ensino-Aprendizagem na Escola Secundária de Xai-Xai.

Os desafios encontrados e superados proporcionam mais um conhecimento em mim.


Perante certas dificuldades, o sentimento de incapacidade existiu levando a questionar
se estaria a seguir o rumo profissional mais adequado.

Evoluí, arriscando a afirmar que depois desta experiência “estou preparada para tudo”
que diz respeito ao processo de ensino aprendizagem.

Fara-se constar dos Anexos: o Plano das aulas, Dosificação, Plano Quinzenal, Plano
diário de aulas, Fichas de avaliação das Aulas e Verbetes.

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4.3.Referências bibliográficas

DIAS, Hildizina et. al. Manual de Práticas Pedagógicas. São Paulo: Educar. 2008.

DUARTE, Stela Cristina Mitha. Avaliação da Aprendizagem em Geografia:


Desvendando a produção do fracasso escolar. Maputo: Olhar Geográfico, 2007.
GOLIAS, Manuel. Sistema de Ensino em Moçambique: passado e presente. 1ª edi.
Moçambique, 1993.
GOMES et al. Guia do professor de português. 2º Nível. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1991.
LIBÂNEO. José Carlos. Didáctica. São Paulo: Cortez Editora, 1994.
Manual de Apoio à Avaliação pedagógicas, Moçambique, 2004.
MINED Regulamento Geral das Escolas do Ensino Básico (REGEB) Maputo,
Fevereiro de 2008.
NÉRECI, Imídio Giuseppe. Didáctica Geral Dinâmica. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 1987.
PCEB, Objectivos, Politica, Estrutura, Plano de Estudos e Estratégias de
implementação, Maputo, 2008.
PILETTI, Claudino. Didáctica Geral. 23ª Ed., São Paulo: Ética editora, 2004.

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ANEXOS

I. Plano de Aulas

II. Dosificação

III. Plano Quinzenal

IV Plano Diário de Aula

V. Fichas de Avaliação das Aulas

VI. Verbetes

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