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Anaeróbios
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III.9.6. TRATAMENTO AERÓBIO DE EFLUENTES LÍQUIDOS
➢ Processos Biológicos
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IV. 7.1-Processo de Lodos Ativados
LODOS ATIVADOS
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❑ Vantagens e desvantagens do processo de lodos ativados:
❖ Principais vantagens :
- excelente qualidade do efluente obtido;
- possibilidade de ampliar, ou abreviar, o tempo de contato entre os despejos e os
microrganismos do meio;
- possibilidade de variar a relação entre a matéria orgânica e a massa de
microrganismos presentes;
- não acarretar problema de aparecimento de moscas;
- o lodo resultante pode ser estabilizado no próprio tanque de aeração, sem a
necessidade de fazê-lo em digestores anaeróbios;
- pequenos volumes de reatores requeridos;
- estabilidade do processo;
- capacidade de absorver o recebimento de cargas de choque e compostos tóxicos;
- remoções de até 95%
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✓ Desvantagens do processo:
- necessidade de controle
adequado do processo por
pessoal especializado;
- volume de lodo resultante
elevado, devido ao baixo teor
de sólidos;
- consumo elevado de energia.
Aspecto do lodo
ativado
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Classificação dos sistemas em função da idade do lodo
Carga de DBO
Idade do lodo aplicada por Faixa de Denominação
unidade de idade do lodo usual
volume
Reduzidíssima Altíssima Inferior a 3 dias Aeração modificada
Reduzida Alta 4 a 10 dias Lodos ativados
convencional
Intermediária Intermediária 11 a 17 dias -
Elevada Baixa 18 a 30 dias Aeração Prolongada
XVV X VV
c = (3) c = (4)
(Q − Qex )X Ve + Qex X Vr Qex X Vr
• Mantendo a idade do lodo constante a vazão Qex pode ser obtida através
de rearranjo da Equação (5)
V X
Qex = (7)
c X Vr
❑ Observação:
➢ Idade do lodo típica (θc):
- Lodos ativados convencional θc= 4 a 10 dias
- Aeração Prolongada θc= 18 a 30 dias (variante dos lodos ativados)
➢ Tempo de detenção hidráulica (t):
- Lodos ativados convencional t= 6 a 8 horas
- Aeração Prolongada t= 16 a 24 horas (variante dos lodos ativados)
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❖ EXEMPLO 1:
Para o sistema de lodos ativados, determinar a carga/quantidade de lodo (por dia)
excedente a ser removida diariamente. Desconsiderar a influência dos sólidos do
efluente.
Dados:
- Q= 1.500 m3/d
- V= 535 m3
- θc= 6 dias
- X= 3.125 mg/L (SST no reator)
- Xr= 10.000 mg/L (SST na linha de recirculação)
- Xe= 30 mg/L (SST no efluente final)
1 1 X VV
c = = c =
− Kd Qex X Vr
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❖ Solução:
- Q= 1.500 m3/d
- V= 535 m3
- θc= 6 dias
- X= 3.125 mg/L (SST no reator)
- Xr= 10.000 mg/L (SST na linha de recirculação)
- Xe= 30 mg/L (SST no efluente final)
V X
Qex =
c Xr
535m 3 3.125 g
3 3
Qex = m = 27,8 m
d
6d 10.000 g 3
m
10.000 g 10 −3 kg
3
Qex X r = 27,8 m 3 = 278kgSST / d
d m g
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IV.7.1.2- Relação Alimento/Microrganismo (A/M)- Carga de Lodo
ou Relação F/M
Relação Alimento/Microrganismo (A/M) ou (F/M)
A = Q.S 0 (8)
M = V .X v (9)
Sendo:
Q= vazão afluente (m3/d); S0= concentração de DBO5 afluente (g/m3);
V= volume do reator (m3); Xv= concentração de sólidos em suspensão voláteis (g/m3). 14
• A relação A/M (carga aplicada) é expressa como:
A Q.S 0
= (10) Não é utilizada para cálculo do
volume de reator
M V .X v
➢ Onde:
A/M= carga de lodo (gDBO5 fornecido por dia/gSSV)
T (tempo de detenção hidraúlica)= V/Q
A S0
= (11)
M t. X v
Q (S 0 − S )
U = (12)
V .X v
Sendo:
S= concentração de DBO5 efluente (g/m3).
A
U = .E (13)
M
Sendo:
E= eficiência do sistema na remoção de substrato = (S0-S)/S0
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