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Resumo: Boas Práticas de Segurança

Descrição das boas práticas para a fase de projeto e fabricação das aeronaves que participarão
do AeroDesign.

I. Estrutura:

A estrutura deverá ser desenvolvida para o suprir a missão para a qual foi projetada. Em suma,
a estrutura deverá ser leve, resistente e que proporcione proteção dos equipamentos, tal
como transportar a carga – mantendo a aeronave inteira e segura – durante as fases do voo.

II. Materiais Empregados:

Devemos usar o materiais certos nos locais certos. Usar materiais resistentes e, possivelmente,
mais pesado em locais que sofrerão mais esforços para ser garantido a integridade do avião.
Usar materiais leves em localidades onde não terão tanto impacto na hora do voo.

III. Reforços:

Feitos para reforçar os locais onde terão maiores impactos onde, provavelmente, o material
não poderá suportar as forças atuantes no momento do voo.

IV. Uniões:

Colas e Adesivos serão responsáveis para manter a união dos componentes do avião. Ex: Cola
branca ou amarela usada em madeira, Cola do tipo Resina para união de materiais diferentes
ou a famosa cola Super Bonder, cola muito forte e quebradiça.

V. Uniões por parafusos e pinos:

Deveremos usar parafusos adequados, tendo calculado as tensões de cisalhamento e tração na


união do parafuso, assim como porcas e contra porcas para melhorar a fixação do parafuso.

VI. Uniões por Solda:

Pouco usado mas pode ser essencial para o trem de pouso ou o suporte do motor, verificar
presença de trincas ou falhas na solda.

VII. Entelagem:

Serve para cobrir e dar forma ao avião evitando contato da estrutura com agentes externos
que atuam no ambiente. Ex: Monokote ou Oracover, Filme autoadesivo, papel de seda ou
japonês, fita autoadesiva (Durex), entre outros.

VIII. Alinhamento:

Deveremos sempre conferir o alinhamento e nivelamento da estrutura do avião tais como a


asa, trem de pouso e bordos de ataque e fuga. O desnivelamento pode levar a falhas
funcionais do avião em pleno voo.

IX. Impermeabilização:

O avião devera voar sob sol ou chuva. A impermeabilização visará tornar a fuselagem do avião
impenetrável para a ação da agua em uma provável chuva na hora do voo.
X. Folgas:

Devemos sempre nos atentar a possíveis folgas em locais que devem ser uma união fixa. A
folga trará ações prejudiciais a aeronave.

XI. Rigidez dos componentes estruturais:

A flexibilidade de alguns componentes pode afetar o comportamento do voo. Isto é, critérios


de deformação deverão ser integrados nas estruturas para que a rigidez não afete o voo.

XII. União entre componentes estruturais:

Asa-Fuselagem: Utilizar uniões com pino e parafusos.

Empenagem-Fuselagem: Empenagem da controle e estabilidade ao voo então sua união deve


ser feita de modo que não haja folgas.

Trem de Pouso-Fuselagem: União que recebe carregamento concentrado. Observar que esta
união deverá resistir a impacto e trepidações, próprios da rolagem em pavimentos rugosos.

XIII. Trem de Pouso:

Componente que deve suportar o peso da aeronave e responsável pela manobra do avião na
terra. Deve ser resistente aos impactos no momento do pouso.

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