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CENTRO UNIVERSITARIO DE MINEIROS – UNIFIMES

AEROPORTOS

TRANSPORTE AÉREO E CONSTRUÇÃO DE AEROPORTOS

MINEIROS – GO
2020
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CENTRO UNIVERSITARIO DE MINEIROS – UNIFIMES

AEROPORTOS

Pesquisa realizada, como atividade


avaliativa, para a matéria de transporte
aéreo e construção de aeroportos,
ministrada pelo professora Selma, realizado
pelo aluno do 10º Período Noturno de
Engenharia Civil, Felipe Rezende Coelho.

MINEIROS-GO 2

2020
Fatores importantes na construção de pistas de pouso e decolagem
Composição

A composição das pistas de aeroportos bem movimentados, geralmente, inclui concreto ou


asfalto. Em campos de aterrisagem menor ou em áreas isoladas, as pistas podem ser feitas
com terra, pedras ou grama.

O pavimento de concreto tem a alta durabilidade como vantagem, no entanto, há um custo


inicial e dificuldades de manutenção. Já o elemento asfáltico facilita a manutenção, porém
necessita de fresagem e reforços estruturais mais prematuros.

Características gerais

Espaço nunca é demais: é imprescindível que as pistas de pouso e decolagem de


aeroportos sejam longas e largas o suficiente para permitirem operações de aviões maiores
e evitar acidentes e colisões.  Outra característica indispensável é que as vias sejam planas,
sem inclinações ou com a mínima inclinação possível.

Existem cabeceiras das pistas de aterrisagem dos aeroportos que precisam ser livres de
obstáculos ou objetos estranhos que dificultem ou ponham em risco a operação dos pilotos.
Por isso, as linhas de tráfego aéreo devem ser distantes de torres e prédios. Há também as
taxiways, pistas de auxílio que agilizam o tráfego de aeronaves no solo – após o pouso ou
decolagem.

Fatores naturais

Outro ponto importante é que a construção das pistas precisa levar em conta o padrão dos
ventos do local. Os ventos devem ser paralelos às pistas no mínimo 95% do tempo para
assegurar a tranquilidade no pouso ou decolagem. Os ventos laterais são responsáveis
pelas turbulências e até podem causar acidentes.

Seções

As pistas são divididas em seções por meio de marcações em branco ou amarelo

As pistas precisam de marcações, números e linhas centrais delimitando qual pista é


utilizada em condições normais, e a área de escape, livre de obstáculos. As áreas marcadas
em amarelo são os blast pads, destinadas aos pousos de emergência, com superfície
menos resistente que a da pista principal. Os espaços antes da pista são as limiares
deslocadas, utilizadas para taxiamento – e não recomendadas para impacto de pousos.

Iluminação

Outro requisito para a construção das pistas é a iluminação, para pousos noturnos e em dias
de chuvas ou neve. Todos os aeroportos devem, obrigatoriamente, apresentar o conjunto de
luzes abaixo: 3
•          REIL (Runway End Identifier Lights) – Luzes piscantes sincronizadas instaladas antes
da pista;

•          End lights – Luzes que marcam o início da pista;

•          Edge lights – Luzes elevadas que marcam as bordas da pista;

•          RCLS (Runway Centerline Lighting System) – Luzes que marcam o meio da pista,
são colocadas a 15m de distância uma da outra;

•          TDZL (Touchdown Zone Lights) – linhas compostas por 3 luzes brancas com
intervalos de 30 e 60 metros, marcam a área de toque da aeronave;

•          Luzes de taxiamento – Colocadas na área de taxiamento da pista;

•          LAHSO (Land and Hold Short Lights) – Luzes piscantes que marcam o cruzamento
de pistas;

•          ALS (Approach Lighting System) – Luzes que indicam aproximação da pista;

PARTES DE UMA AERONAVE

1) Fuselagem

Une as demais partes da aeronave e onde transportam-se passageiros e cargas. Pode ser


tubular (ou treliçada), cuja resistência se dá pela junção das barras em uma série de
modelos triangulares; monocoque, na qual o formato se dá pelas cavernas e
revestimento(que dá a resistência também); e semimonocoque, cujas longarinas dão reforço
estrutural e permitem a construções de aviões maiores.

Cabine de comando

Região situada na frente de um avião que inclui uma série de instrumentos e controles,
permitindo aos pilotos comandar e controlar a aeronave. Também conhecido como “cockpit”,
o nome vem do posto de trabalho do timoneiro em um navio (muitos termos da aviação vem
da navegação). Por sua vez, é uma analogia ao termo inglês “cock” + “pit” que designava
um poço de briga de galos (uma analogia por ambos serem espaços pequenos). Veja mais
sobre os Bastidores do Voo e o painel de controle da cabine de comando clicando no link.

2) Empenagem

Parte traseira da aeronave, importante para gerar estabilidade. Conforme a finalidade do


avião, a empenagem pode ser de diferentes tipos: convencional (menor peso estrutural com
boa estabilidade e controle, usada na maioria dos aviões), em T (estrutura mais pesada4 ea
superfície vertical deve possuir estrutura mais rígida para suportar as cargas aerodinâmicas
e o peso da superfície horizontal, mas como vantagem tem menor arrasto induzido), em V
(menor arrasto de interferência e diminui área molhada, mas os controles são mais
complexos), cauda dupla (tem a vantagem de posicionar o estabilizador vertical fora da
esteira de vórtices, principalmente em grandes ângulos de ataque) e cruciforme.

Estabilizador vertical e horizontal

O estabilizador horizontal é fixo, estando preso em seu bordo de fuga uma superfície móvel
conhecida como profundor, enquanto que o estabilizador vertical possui em seu bordo de
fuga outra superfície móvel, o leme.

Profundor

Seu nome vem da navegação marítima e envolve seu movimento, que varia a
“profundidade”. Seu movimento é ao redor do eixo transversal: quando o profundor desce,
isso causa um aumento na sustentação naquela região e a empenagem sobe, gerando um
movimento para baixo da aeronave, ocorrendo o inverso na subida do avião (e vice-versa).
Esse movimento é conhecido como arfagem ou tangagem (nomes originalmente franceses),
podendo ser chamado “cabrar” quando o avião sobe e “picar” quando o avião desce – clique
no link para ver uma animação do movimento. O controle dessas superfícies se dá
movimentando-se o manche para frente ou para junto do piloto.

Leme

Seu nome vem da navegação marítima, já que os navios usam o leme para movimentar-se
para direita ou esquerda na superfície da água (ou seja, no mesmo plano). Esse movimento
ocorre ao redor do eixo vertical, de modo que o leme, virando para a direita, causa um
desvio no fluxo de ar e pelo princípio de ação e reação, o estabilizador vertical vai para o
lado oposto, causando um movimento da aeronave para a direita (e vice-versa). O
movimento é conhecido como guinada, pois envolve mudança de direção em um mesmo
plano (a palavra também é usada com o movimento do carro quando ele vira) – clique no
link para ver uma animação do movimento. O controle dessa superfície é realizado através
dos pedais.

No bordo de fuga das superfícies primárias de comando estão as superfícies de comando


secundárias (ou compensadores), que servem para aliviar os comandos durante uma
manobra prolongada. Para saber mais sobre todas essas partes das aeronaves, veja os
slides de Teoria de Voo clicando no link.

3) Grupo moto-propulsor

Controlado pelos manetes de potência, gera tração para que a aeronave avance. É formado
pelo conjunto de hélice (ou pás) e motor (por isso esse nome).  Geralmente são do tipo
tractor: hélice na parte frontal, que produz uma tração que puxa o avião através do ar. Tem
como vantagens que a hélice funciona em ambiente livre de turbulências geradas pela
aeronave, existe melhor refrigeração e o peso do motor leva CG pra frente (precisa de
menor área de superfície de cauda para se garantir a estabilidade longitudinal do avião).
Como desvantagens, os vórtices gerados pelas hélices geram perturbações no fluxo sobre o
avião, interferindo na sustentação e estabilidade; aumenta arrasto. Mais raro (geralmente
visto em aviões anfíbios), existe o motor do tipo pusher, no qual a hélice é montada atrás do
motor e na parte de trás da aeronave: a tração empurra o avião. Como vantagem, o
escoamento fica mais limpo sobre avião, o ruído é menor e aumenta visão do piloto. Já
como desvantagens,  nos aviões terrestres podem tocar solo durante decolagem 5e está
mais sujeita a poeira da pista, atrapalha estabilidade longitudinal e tem mais problemas de
refrigeração. Veja mais sobre os tipos (com vídeos de funcionamento dos motores) nos
slides das aulas de Conhecimentos Gerais de Aeronaves, disponíveis no link.

4) Trem de pouso

Órgão de pouso, amortecimento e locomoção em solo. No início da aviação, o principal tipo


de trem de pouso é o que conhecemos hoje como convencional, com uma roda direcional
de menor tamanho na parte traseira do avião. Devido à grande hélice na frente e o peso do
motor, a cauda fica mais baixa, implicando em um permanente ângulo de ataque durante o
táxi; para locomoção em solo, deve-se movimentá-lo em S para visualizar a pista.

Conforme os aviões foram aumentando de tamanho, esse formato deixava o interior


inclinado para movimentação em solo. Atualmente, o tipo triciclo é o mais utilizado, pois
melhora sensivelmente o controle e a estabilidade da aeronave em solo, além de maior
desempenho durante a decolagem. Além disso, existe o trem de pouso fixo, retrátil (recolhe
parcialmente) e escamoteável (termo que significa “aquilo que se consegue esconder,
escamotear”, havendo recolhimento total do trem de pouso e eliminando o arrasto gerado
por ele).

Principal integrante do sistema de pouso, servindo para amortecimento e deslocamento em


solo. O “taxi” é o movimento de uma aeronave no solo pelo uso de sua própria potência, em
contraste com reboque (ou push-back), onde a aeronave é movida por um rebocador. Se o
avião estiver muito rápido, somente o uso do leme é seguro e eficaz para direcionar o avião
em solo. Já em velocidades compatíveis com a do taxiamento, o trem de pouso atua de
formas diferentes em aviões menores e maiores.

Nos aviões menores, o pedal atua tanto no leme quanto no ato de virar o trem de pouso
direcional do avião. Em outros casos, a roda direcional não possui mecanismos de giro
forçado, permanecendo livre para girar como uma roda de carrinho de supermercado. Nesse
exemplo, o piloto deve usar a técnica de frenagem diferencial: aplicação dos freios para a
roda de um dos lados do trem de pouso principal (mais perto do meio do avião), o que faz
com que a aeronave se articule em torno da roda e dá o controle do piloto sobre a roda
direcional (localizada à frente ou atrás).

Nos aviões maiores, tem uma alavanca à esquerda do manche chamada steering tiller,
responsável por aplicar uma força maior para o movimento. Deve-se avançar essa alavanca
para virar à direita e recuar para virar à esquerda. Alguns aviões maiores usam os dois
(tanto tiller como pedais). Nesse caso, os pedais ficam responsáveis apenas para ajustes
mais finos, como na corrida para decolagem (girar algo em torno de 10 graus). Usa-se o
tiller para curvas mais fechadas durante o taxi.

Além disso, se o avião tem um motor de cada lado, o piloto pode ligar usando uma técnica
chamada “differential throttling”: pela adição de impulso para o motor no lado oposto da roda
“parada”, o avião vira ainda mais facilmente. O freio normalmente está presente no trem de
pouso principal (o que fica embaixo da asa).

Fonte: MIT – School of Engineering

5) Asas

Responsáveis pela força de sustentação da aeronave, que a mantém voando. Veja mais no
post Tópicos de Engenharia Aeronáutica – veja nele também sobre arrasto e estabilidade.
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Winglet
Componente aerodinâmico posicionado na extremidade livre da asa de uma aeronave, que
tem por função diminuir o arrasto induzido. Vem de “wing” + “let”, ou seja, “obstrução de asa”
traduzida ao pé da letra, já que impede a formação de vórtices grandes e aumento
consequente do arrasto. Existem outras partes e ranhuras no revestimento da fuselagem
com o objetivo de tornar a superfície da aeronave mais aerodinâmica – se o fluxo de ar é
mais suave, existe menos arrasto, melhorando o desempenho da aeronave e economizando
combustível.

Flaps

A palavra vem do inglês e uma palavra que define uma superfície plana e fina presa a
somente um dos lados – inclusive o ato de uma bandeira balançar no vento é dado pela
frase “the flap of the flag in the wind”. Os flaps são dispositivos hiper-sustentadores, ou seja,
tem a função de aumentar a sustentação da aeronave durante uma decolagem ou mantê-la
durante aterrissagem, pois redireciona o fluxo de ar para baixo, gerando uma reação para
cima, e também promove uma aceleração do fluxo do ar na parte superior, reforçando o
efeito Bernoulli. Além disso, serve como freio aerodinâmico, pois aumenta a resistência ao
avanço. O flap do tipo fowler aumenta a área e a curvatura da asa, mas também é mais caro
e sujeito a falhas, precisando de mais manutenção. Permite redução da velocidade de
aproximação sem a ocorrência de estol (velocidade de estol é a menor velocidade com a
qual é possível se manter em voo reto e nivelado da aeronave), diminuindo tamanho de
pista necessário para pouso.

Slats

Fendas (como o próprio nome em inglês revela) localizadas na parte frontal da asa (bordo
de ataque), com o objetivo de aumentar a área e/ou a curvatura da asa e, assim, a
sustentação (também é um dispositivo hiper-sustentador).

Spoiler

Placas localizadas sobre as asas (região conhecida como extradorso), com o objetivo de de
eliminar a sustentação e aumentar o arrasto parasita em torno de 10% , permitindo pouso
em distâncias menores. Também tira a sustentação da asa, melhorando a eficiência dos
freios. Seu nome vem do inglês “spoil” que significa estragar – da mesma forma que o
“spoiler” estraga a experiência do filme ao contar trechos reveladores, o “spoiler” da
aeronave quebra o fluxo contínuo de ar e aumenta o arrasto da aeronave.

Aileron

A palavra vem do francês e significa “pequena asa”, constituindo-se de uma parte móvel no
bordo de fuga da asa. Fica próximo à ponta da asa, pois quanto mais longe estiver do centro
do movimento, menor o esforço para realizar esse movimento – da mesma forma que a
maçaneta da porta fica longe da dobradiça. É responsável pelo movimento da aeronave ao
redor do eixo longitudinal: quando um aileron sobe, diminui-se a sustentação localmente e a
asa desce; ao mesmo tempo, o outro aileron deve descer, causando um aumento de
sustentação local e subida da asa (e vice-versa). Esse movimento é conhecido como
bancagem (do nome do movimento em inglês, “bank”), inclinação lateral (quando visto de
frente o avião está inclinando lateralmente), ou rolamento – clique no link para ver uma
animação do movimento. Dessa forma, consegue realizar curvas para direita e para
esquerda. O controle dessas superfícies se dá movimentando-se lateralmente o
manchEsquema contendo as principais partes de um avião e suas funções (adaptado 7 de
NASA).
O que é a caixa preta?

Na verdade, existem duas caixas-pretas, ambas instaladas na cauda do avião:

 CVR (Cockpit Voice Recorder), gravador de voz da cabine de comando, que registra
as conversas dos pilotos, controle aéreo e outros sons, como alertas, das duas
últimas horas do voo;
 FDR (Flight Data Recorder), gravador de dados do voo, como velocidade, altitude,
potência do motor, níveis de combustível, temperatura e controle de voo durante as
últimas 25 horas de voo.

Inventada por David Warren em 1953, somente nos anos 1960 que começou a ser adotada
de modo gradativo nos aviões comerciais de vários países. É formada por uma fina camada
de alumínio, uma polegada de isolamento de calor e coberta por aço inoxidável ou titânio.
Resiste a temperaturas que chegam a 1.100°C por até uma hora, e na água resiste a uma
profundidade de 6.000 metros – caso seus sensores indiquem que caiu na água, emite um
pulso por segundo, detectável por sonares até duas milhas náuticas de distância por até 30
dias. Apesar do nome, é de cor alaranjada florescente para facilitar sua localização em
casos de acidente.

Os maiores aeroportos do Brasil


O Brasil é a segunda nação do mundo em número de aeroportos, ficando atrás apenas dos
Estados Unidos e bem à frente de outros países com dimensões maiores, como Rússia,
China e Canadá. São 2.521 aeródromos registrados pela Agência Nacional da Aviação Civil
(ANAC), sendo 582 públicos e 1939 privados.

Entretanto, a grande concentração de embarque e desembarque acontece em apenas 65


aeroportos, com 31 deles localizados nas capitais

Aeroporto Internacional de Viracopos – Campinas – São Paulo

O aeroporto de Campinas é o segundo principal terminal aéreo de cargas do país, ele


movimenta cerca de 18% das cargas do Brasil.

Ele foi inaugurado em 1960, tem área de 81 mil m² e está localizado no bairro Jardim
Planalto de Viracopos (a 14 quilômetros do centro da cidade), na região sudoeste de
Campinas, em São Paulo.

O acesso é feito pelas rodovias que cruzam a região metropolitana da cidade: Rodovia
Santos Dumont (SP-075), Anhanguera (SP-330), Bandeirantes (SP-348) e  Dom Pedro (SP-
065). É possível chegar ao lugar de carro, táxi e transporte coletivo.

Entre as comodidades, os passageiros contam com estacionamentos, locadoras de


veículos, órgãos públicos (Polícia Civil e Militar), posto médico, restaurantes, caixas
eletrônicos e agências de viagens
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Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos (GRU) – São Paulo

Este é o maior e mais movimentado aeroporto brasileiro. Ele está localizado na cidade de
Guarulhos, a 25 quilômetros da área central da capital paulista, com fácil acesso para quem
vem das Zonas Leste e Norte.

Inaugurado em 1985 e também chamado de Cumbica, hoje, o aeroporto é um dos principais


HUBs (concentrador) da América Latina: recebe voos nacionais e internacionais, operados
por 41 companhias aéreas. Diariamente, cerca de 100 mil passageiros circulam entre os
terminais, que oferecem voos para 100 destinos diferentes, entre nacionais e internacionais.

O Aeroporto Internacional de Guarulhos foi o primeiro a receber voos do Airbus A380,


considerado o maior avião do mundo, da Emirates Airlines, na rota para Dubai.

Somente em maio de 2018 foram transportados 3,3 mil passageiros, sendo 2,1 no
embarque doméstico e 1,2 mil no embarque internacional.

Em 2016 o aeroporto somou o número de 267 mil voos e 35,5 milhões de passageiros
transportados. E a expectativa é de que esse número aumente, com a chegada de novas
rotas e reforços na alta temporada para destinos turísticos nacionais.

Aeroporto de Congonhas (CGH) – São Paulo

Fundado em 1936, uma das maiores características deste aeroporto é a sua localização: ele
fica realmente dentro da cidade de São Paulo, tornando-o mais acessível para a maioria das
pessoas.

Ele fica no bairro Vila Congonhas, ao lado de Moema, na Zona Sul da capital paulista. É a
melhor opção para passageiros hospedados próximos da área turística: Parque do
Ibirapuera, Avenida Paulista, Jardim Zoológico, Itaim e Jardins.

Este é o segundo aeroporto mais movimentado do Brasil, com quase 60 mil passageiros por
dia e 17,1 por ano. Nele operam 4 companhias aéreas, com mais de 580 voos diários. Vale
lembrar que o CGH é reservado apenas para voos domésticos, isto é, para circulação entre
o território nacional.

Apesar de apresentar tarifas mais altas do que o Aeroporto de Guarulhos, os números de


Congonhas não são discretos. No ano de 2016 foram registrados 20,1 milhões de
passageiros. A principal rota é a ponte aérea para o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de
Janeiro.

Mas se prefere um espaço confortável para relaxar, pode curtir o Advantage VIP Lounge.
Ele fica perto da área de embarque, funciona de 5h às 22h, com estadia máxima de 3 horas,
e tem várias comodidades.

Espaço climatizado, internet Wi-Fi gratuita, bebidas comuns e alcoólicas, TV, mesas de
trabalho, sofás e poltronas, acesso para deficientes, jornais e revistas, informações de voos
e espaço para conferências.

Outra forma de descansar antes do embarque é no Teschi SPA. Lá é possível esquecer a


tensão e manter a tranquilidade com massagens, quiropraxia e reflexoterapia. O espaço é
aberto para todos os frequentadores do aeroporto. 9
E para quem precisa pegar outro voo no Aeroporto de Guarulhos, existe traslado direto. O
Airport Bus Service realiza o trajeto em um ônibus executivo, climatizado e confortável. A
passagem custa cerca de R$50,00. Porém, algumas companhias aéreas oferecem o serviço
gratuitamente.

Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek


(BSB) – Distrito Federal

A capital brasileira tem um dos aeroportos mais novos do país, com apenas 61 anos de
criação. Mas apesar do pouco tempo, os números impressionam: são 400 voos diários e
148 mil por ano.

É o 3º maior do país em movimentação internacional de passageiros: 466 mil por ano.


Diariamente, entre embarques, desembarques e conexões, transporta 46 mil passageiros.
Desde 2012 é administrado pela argentina Inframerica e Infraero.

Com dois terminais independentes, o espaço é muito utilizado para conexões entre voos.
Em 2017, 44% da movimentação diária foi de passageiros em conexão, o que rendeu 7,1
milhões no final do ano.

Outros destaques do empreendimento é que ele possui o terminal com a maior capacidade
de pista do Brasil e também é o único da América do Sul com operação de pistas paralelas
simultâneas independentes. Ou seja, é possível que aviões pousem e decolem ao mesmo
tempo em ambas as pistas.

Há voos internacionais para destinos como Lisboa, Estados Unidos, Lima, Montevidéu e
Panamá. Somente em junho de 2018 foram contabilizados 35 mil passageiros em voos para
o exterior.

Aeroporto Internacional Tom Jobim (GIG) – Galeão – Rio de Janeiro

A grandiosidade do Tom Jobim é dividida em 2 terminais e uma pista de pouso e decolagem


de 4 mil metros.

Ao todo, são 280 mil metros quadrados de extensão, área equivalente a 39 campos do
Maracanã. A estrutura conta ainda com 213 balcões de check-in, com funcionamento 24
horas, e 23 linhas aéreas (6 domésticas e 17 internacionais).

É destaque também no transporte de cargas, ocupando a 4ª posição no ranking de


aeroportos que realizam esta operação. Também é usado para a aviação geral e a militar
(Base Aérea do Galeão). Desde 2013, é administrado pelo consórcio Aeroportos do Futuro e
passou a ser chamado de Rio Galeão.

Fundado em 1924, está localizado na Ilha do Governador, a uma distância de 20


quilômetros do Centro do Rio. Mesmo sendo o aeroporto mais distante da cidade, ele tem
acesso facilitado e mais opções de voos (25 destinos nacionais e 24 internacionais).

Aeroporto Internacional Tancredo Neves (CNF) – Confins – Minas Gerais

O estado de Minas Gerais também possui um aeroporto de grande movimentação.


Popularmente chamado de Confins, ele foi inaugurado em 1984 e é um dos mais modernos
do país. 10
Não fica tão perto do centro de Belo Horizonte quanto o Aeroporto de Pampulha, mas tem
ampla operação de voos. Enquanto Pampulha fica a apenas 9 quilômetros de distância,
Confins está a 40 quilômetros de distância da capital mineira.

A localização entre os municípios de Confins e Lagoa Santa, na região metropolitana de


Belo Horizonte, foi escolhida estrategicamente devido às condições climáticas, que
possibilitam operações seguras durante todo o ano.

E apesar da distância o acesso ao terminal é facilitado e não prejudica o atendimento de


aproximadamente 5 milhões de passageiros por ano.

Confins oferece voos para mais de 40 destinos nacionais e 5 internacionais: Lisboa, Buenos
Aires, Panamá, Orlando e Miami. Além disso, também é utilizado para conexões. Desde
2013, o aeroporto é operado pelo grupo CCR e Zürich Airport (51%) e pela Infraero (49%).
Entre suas principais características, temos:

 132 mil metros quadrados de área;


 pista com 3 mil metros de extensão por 45 metros de largura;
 26 pontos de embarque (4 com operação dupla);
 4.625 vagas de estacionamento;
 4 cooperativas de táxi;
 transporte público para 9 destinos;
 38 destinos nacionais (2 sazonais);
 4 destinos internacionais (2 sazonais)
 4 companhias aéreas nacionais e 3 internacionais.

Em 2017, foram transportados cerca de 10 milhões de passageiros. E além desses


números, o Aeroporto de Confins se destaca com premiações e certificações, iniciativas de
responsabilidade social, além de ações em prol do meio ambiente e da sustentabilidade.

Outros aeroportos

Seguindo a lista dos maiores aeroportos do Brasil, temos mais 5 que ocupam as seguintes
posições:

 7º: Aeroporto Santos Dumont – Rio de Janeiro;


 8º: Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães – Salvador, Bahia;
 9º: Aeroporto Internacional Salgado Filho – Porto Alegre, Rio Grande do Sul;
 10º: Aeroporto Internacional do Recife – Pernambuco.

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