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“Quando uma entidade política, mediante lei, cria uma pessoa jurídica e a ela atribui a titularidade e a execução de
determinado serviço. A criação de entidades só pode ser feita por lei em sentido formal, que pode efetivamente criar
a entidade ou apenas autorizar a criação.”
(E) Desconcentração.
(B) A criação das fundações públicas de direito privado é por meio da edição de lei específica.
Os bens das fundações públicas de direito privado são bens privados, mas os empregados na prestação do
(C)
serviço público são imprescritíveis.
As fundações de direito público e privado se sujeitam ao regime jurídico único, devendo adotar o mesmo
(D)
regime da Administração Direta.
(E) É indispensável, caso das fundações públicas, a fiscalização pelo Ministério Público.
Quanto aos poderes e deveres da Administração Pública, está correto o afirmado abaixo, EXCETO:
(A) A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar ofende a Constituição.
É permitida a prova emprestada no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada
(B)
pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.
O Poder Normativo é o poder, conferido à Administração Pública, de expedir atos administrativos gerais e
(C)
abstratos com efeitos erga omnes.
(E) A edição de decretos autônomos pode ser delegada a outras autoridades administrativas.
Dadas as assertivas abaixo a respeito sobre Atos Administrativos, assinale a alternativa correta.
Os atributos do ato administrativo são características que permitem afirmar que tais atos se submetem a um
regime jurídico de direito público ou privado.
(B)
Os atributos dos atos administrativos são: presunção de legitimidade, presunção de veracidade, atipicidade,
(C)
imperatividade e autoexecutoriedade.
A presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei (decorre do princípio da legalidade),
(D)
é presunção absoluta.
(A) A revisão hierárquica somente será possível enquanto o ato não se tornar definitivo para a administração;
O Poder Disciplinar permite à Administração Pública punir e apenar a prática de infracoes funcionais dos
(B) servidores e de todos os que estiverem sujeitos à disciplina dos órgãos e serviços da Administração,
abrangendo as sanções impostas aos particulares;
Poder Vinculado é aquele em que o administrador, apesar de subordinado à lei, tem liberdade para atuar de
(C)
acordo com um juízo de conveniência e oportunidade;
O “mérito administrativo” mostra-se compatível com o poder discricionário e como elemento “competência” do
(D)
ato administrativo;
(E) Caracterizam-se como atributos do poder de polícia a coercibilidade e a necessidade de autorização judicial;
O ato do chefe que emite ofício aos seus subordinados, com caráter oficial, contendo matéria
administrativa pertinente a organização dos trabalhos, consiste em um ato:
(A) Ordinatório
(B) Enunciativo
(C) Normativo
(D) Negocial
(E) Punitivo
As agências reguladoras são autarquias especiais dotadas de uma qualificada autonomia garantida pela
(A) presença de dirigentes com mandatos temporários e sem estabilidade no exercício das funções.
(C) As agências reguladoras submetem-se aos controles judicial e legislativo, sem qualquer peculiaridade.
Ao deixarem os cargos, os dirigentes das agências reguladores passam por um período denominado
(D)
“quarentena”, após o término do mandato diretivo.
Em regra, as decisões administrativas da agência reguladora, nas matérias técnicas de sua competência, não
(E)
se sujeitam a revisão pela administração direta.
A Fundação é uma entidade pública criada diretamente por lei, enquanto a Autarquia é uma entidade pública
cuja criação depende de autorização legislativa.
(A)
(B) Tanto os bens das Autarquias quanto os das Fundações serão exclusivamente bens públicos.
Autarquias e fundações públicas podem receber, por meio de lei específica, a qualificação de agência
(C)
executiva, para garantir o exercício de suas atividades com maior eficiência.
As autarquias executam atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor
(D) funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada, enquanto as Fundações não realizam
serviços típicos estatais.
(E) O regime de pessoal dos servidores atuantes nas Autarquias e Fundações será exclusivamente Estatutário.
(B) A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.
É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada
(C)
pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.
Se o agente público for servidor estatutário, o Estado só pode fazer desconto diretamente na folha caso o
(D)
servidor com isso concorde expressamente, ou nos casos de imposição legal ou mandado judicial.
É possível o desconto em folha de pelo menos 10% da remuneração, desde que esse valor não prive o
(E)
servidor das necessidades básicas.
Lei de Improbidade Administrativa é aplicável aos atos praticados por qualquer agente público, servidor ou
(A)
não.
(B) Não podem ser punidos também pela Lei de Improbidade os sucessores de quem praticou a conduta.
Não comete ato de improbidade o médico que cobra honorários por procedimento realizado em hospital
(C) privado que também seja conveniado à rede pública de saúde, quando o atendimento não for custeado pelo
próprio sistema de saúde público.
(D) Não há litisconsórcio passivo necessário entre o agente público e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo.
É punível a tentativa de improbidade nos casos em que as condutas não se realizam por motivos alheios à
(E)
vontade do agente, com fundamento na ocorrência de ofensa aos princípios da Administração Pública.
Garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida, quando
(B)
esgotadas as instâncias ordinárias.
(A) A ideia central da intervenção federal ou da estadual é a de que devem sempre ser a regra.
(B) A representação interventiva é a primeira ação direta de controle concentrado perante o STF.
(C) A representação interventiva não encontra-se prevista, expressamente, na Constituição Federal de 1988.
Caso o gestor local não observe a determinação de intervenção, poderá ser responsabilizado por crime
(E)
comum, mas não pelo de responsabilidade.
No que diz respeito ao estudo do controle de convencionalidade e suas peculiaridades, está correto o afirmado em:
Dupla compatibilidade vertical é a compatibilização vertical das leis com o parâmetro não só na Constituição,
(A)
mas também em tratados internacionais, notadamente os de direitos humanos, porém, não os tratados
Para o doutrinador Valério Mazzuoli, os tratados comuns não têm status superior ao das leis internas
(B)
(supralegal).
Na dimensão objetiva dos direitos fundamentais, os direitos fundamentais formam a base do ordenamento jurídico de
um estado democrático de direito. Aqui, os direitos fundamentais são verdadeiros nortes de eficácia irradiante que
fundamenta todo o ordenamento jurídico. Sobre os direitos fundamentais é correto afirmar:
A revista “VEJA RIO” publicou uma reportagem na sua edição impressa e também no site. João, mencionado
na matéria, sentiu-se ofendido e ajuizou ação pedindo a retirada da reportagem do site, além de indenização
por danos morais. O juiz da vara cível, com base no art. 20 do Código Civil, concedeu a tutela provisória de
urgência determinando que a empresa jornalística retirasse, de seu sítio eletrônico, a matéria referente ao
autor. Vale ressaltar que, na decisão, o juiz afirma expressamente que não está decidindo com base na Lei de
Imprensa. Inconformada, a revista apresentou reclamação no STF, alegando que a decisão do juiz teria
afrontado o entendimento do Supremo Tribunal Federal firmado na ADPF 130/DF (DJE de 6.11.2009), que
declarou a não recepção da chamada “Lei de Imprensa” (Lei nº 5.250/1967) pela Constituição Federal de
(A)
1988. Argumenta que a decisão reclamada configura censura à atividade de imprensa, restringe a liberdade de
expressão e afronta o direito de acesso à informação. Afirma, por fim, que a imposição de censura é
desarrazoada, considerando que eventuais danos sofridos poderão ser compensados por meio de
indenização. O STF não julgou procedente a reclamação, afirmando que não cabe reclamação contra decisão
judicial que determina retirada de matéria jornalística de site e esta retirada não afronta a liberdade de
expressão e de informação, nem constitui censura prévia.
Segundo o Superior Tribunal de Justiça, jornal não poderá acessar dados sobre mortes registradas em
ocorrências policiais.
(B)
Encontra-se pacificada na doutrina pátria e na jurisprudência dos Tribunais Superiores que o sigilo bancário
constitui espécie do direito à intimidade/privacidade, consagrado no art. 5º, X e XII, da Constituição Federal.
(C)
As contas públicas, ante os princípios da publicidade e da moralidade (art. 37 da CF) também possuem, em
regra, proteção do direito à intimidade/privacidade, e, em consequência, são protegidas pelo sigilo bancário.
Nos termos do artigo 5º da Constituição Federal, a lei deverá considerar a prática da tortura crime inafiançável
e insuscetível de graça ou anistia.
(D)
A Constituição Federal, no seu título II dispõe sobre os Direitos e Garantias Fundamentais. Sobre o artigo 5º deste
diploma, é incorreto afirmar:
As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão
judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.
(B)
São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas, o direito de petição aos Poderes
Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; e a obtenção de certidões em
(C) repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.
O direito de associação pode ser exercido através da criação de partidos políticos, de entidades sindicais e
(E)
profissionais, dentre outras.
I) O controle de constitucionalidade pode ser preventivo quando Feito antes da elaboração da lei, impede que um
projeto de lei venha a ser promulgado.
II) O controle de constitucionalidade pode ser repressivo quando o controle é feito após a elaboração da lei ou ato
normativo e tem por finalidade retirá-lo da esfera jurídica.
III) O controle judicial difuso é aquele que deve ser realizado por um único órgão.
IV) O controle judicial concentrado é aquele que pode ser efetuado por qualquer juiz ou Tribunal.
V) No sistema de controle pela via incidental controle será exercido como questão prejudicial e premissa lógica do
pedido principal. No sistema de controle pela via principal a análise da constitucionalidade da lei será o objeto
F, V, F, F, V
(A)
F, F, V, V, F
(B)
V, V, F, F, V
(C)
F, F, F, V, F
(D)
(E) V, V, V, F, F
Se tratando dos Princípios Fundamentais da República Federativa do Brasil, a Constituição prevê, expressamente,
como (1) fundamento e (2) objetivo da República:
(B) (1) Fundamento - a dignidade da pessoa humana; (2) Objetivo - a proteção da infância e da juventude.
(C) (1) Fundamento - a cidadania; (2) Objetivo - a promoção de formas alternativas de geração de energia.
soberania; cidadania; dignidade da pessoa humana; valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; pluralismo
(A)
político.
(B) soberania; cidadania; dignidade da pessoa humana; monopólio da economia estratégica; bicameralismo.
dignidade da pessoa humana; valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; monopólio da economia
(C)
estratégica; defesa social; defesa do meio ambiente.
dignidade da pessoa humana; valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; centralismo político e
(D)
democrático; defesa da família.
A República Federativa do Brasil rege-se, nas suas relações internacionais, pelos princípios da:
(A) solução pacífica dos conflitos, igualdade entre os gêneros e erradicação da pobreza.
(C) garantia do desenvolvimento nacional, autodeterminação dos povos e igualdade entre os gêneros.
São absolutamente incapazes os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário
(D) discernimento;
Para depois da morte, é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no
(A) todo ou em parte.
É defeso o ato de disposição do próprio corpo, sempre que importar diminuição permanente da integridade
(B) física, ou contrariar os bons costumes.
Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção
cirúrgica.
(C)
O ato de disposição do próprio corpo, para depois da morte, pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
(D)
Será admitido para fins de transplante, para ato de disposição do próprio corpo, na forma estabelecida em lei
(E)
especial.
Função Social da Imagem são as hipóteses de flexibilização da proteção em determinados casos, como
(C)
liberdade de imprensa, ordem pública, administração da justiça.
(E) Apesar de ser uno, cabe cumulação de indenizações por diferentes danos à imagem.
A desconsideração da personalidade jurídica depende de dois requisitos que são o desvio de finalidade ou a
(A)
confusão patrimonial.
A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica não exige prova de fraude ou abuso de direito
(C)
para que desconsidere a personalidade jurídica da sociedade.
(E) A existência de grupo econômico, por si só, não mais caracteriza a confusão patrimonial.
Negócio unilateral acontece quando há declaração de vontade de apenas uma das partes (ex: testamento).
(A) Ele pode ser receptício, que ocorre quando quem recebe o efeito sabe a intenção/vontade da outra parte
(exemplo: oferta de recompensa), ou não receptício, quando não se sabe da vontade da outra parte;
Negócio bilateral ocorre com a declaração de vontade de uma parte acerca de duas pessoas, tendo efeitos no
(B)
momento por ela determinada sobre questões que dizem respeito às duas.
(C) Negócio Plurilateral se forma mediante associação de interesses em regime de comunhão de direitos.
Quanto à titularidade, pode ser inter vivos, se for celebrado e tiver efeitos durante a vida de ambas as partes,
(D) ou mortis causa, formado pela declaração de uma das partes e com efeitos apenas após a sua morte, desde
que ocorra aceitação pela outra parte.
Quanto à onerosidade. O negócio pode ser oneroso (há contraprestação), gratuito (apenas uma das partes
tem vantagem patrimonial), neutro (sem alguma vantagem ou desvantagem para as partes)
(E)
ou bifronte (quando o negócio se inicia oneroso e por fim acaba sendo gratuito, ou vice versa) dependendo se
há disposição patrimonial de ambas as partes ou não.
O ato jurídico ilícito é aquele que viola o ordenamento jurídico, ou seja, todo aquele que viola direito e causa
(A)
danos a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
É correto afirmar que para uma parte da doutrina entende que o ato ilícito não é ato jurídico já que para alguns
(B)
a licitude seria um elemento do ato jurídico.
O ato jurídico em sentido estrito tem como consequência efeitos jurídicos desejados pelas partes, sendo um
(C)
ato negocial.
Ato ilícito é todo comportamento humano que viola o ordenamento jurídico (lei, moral, ordem pública e bons
costumes), podendo ser civil, administrativo ou penal. Sobre o tema, marque a alternativa incorreta.
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
(A)
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos
(B)
pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Não constitui atos ilícitos os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito, ainda que
(D)
não reconhecido.
Sobre os Defeitos dos Negócios Jurídicos, marque a alternativa correta sobre o ERRO:
São nulos os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que
(A)
poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio
O erro é substancial quando sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, constituir um dos
motivos do negócio jurídico.
(B)
(C) A transmissão da vontade por meios interpostos é nula nos mesmos casos em que o é a declaração direta.
O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, viciará o negócio
Jurídico.
(D)
O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se
(E)
dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante.
A obrigação de prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta por alguém sob
premente necessidade ou devido à inexperiência consiste em defeito denominado:
(A) Erro
(B) Lesão
Dolo
(D)
A responsabilidade civil é toda ação ou omissão que gera violação de uma norma jurídica legal ou contratual. Assim,
nasce uma obrigação de reparar o ato danoso. É um dever jurídico sucessivo que se originou da violação de dever
jurídico originário. Sobre o tema, analise as assertivas:
I. Em virtude da natureza jurídica do contrato não se aplica a teoria da perda de uma chance a prestação de serviços
advocatícios.
II. A perda de uma chance caracteriza-se como um dano imaterial que resulte de fato não hipotético.
III. A teoria da perda de uma chance de origem francesa se caracteriza pela frustração de uma expectativa, uma
oportunidade futura, dentro da lógica do razoável, que ocorreria se não houvesse ação ou omissão do agente
causador do dano.
Estão corretas
(A) todas
(B) I, II
(D) III
(E) nenhuma
Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: inexistência ou nulidade da citação; incompetência absoluta
e relativa; incorreção do valor da causa; inépcia da petição inicial; perempção; litispendência; coisa julgada;
(A) conexão; incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; convenção de arbitragem;
ausência de legitimidade ou de interesse processual; falta de caução ou de outra prestação que a lei exige
como preliminar; indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por
(D)
petição, apresentada com 5 dias de antecedência, contados da data da audiência.
Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o
(E) juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 dias, devendo ser
citado o réu com pelo menos 15 dias de antecedência.
O autor poderá até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir,
(A)
independentemente do consentimento do réu.
(B) A petição inicial pode ser deferida mesmo se contiver pedidos incompatíveis entre si.
Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.
(C)
(D) O juiz não poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar a ocorrência de decadência.
Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, depende da citação do réu para julgar liminarmente
(E)
improcedente o pedido que contrariar enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
É lícito formular pedido genérico nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados.
(C)
Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a
(D)
prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não tenha formulado pedido alternativo.
Na obrigação indivisível com pluralidade de credores, aquele que não participou do processo receberá sua
(E)
parte, deduzidas as despesas na proporção de seu crédito.
Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida, mesmo nos casos de
(A)
tutela provisória de urgência.
(B) As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, salvo a atividade satisfativa.
Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou
(C)
acórdão.
O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em
(D)
lei.
Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob
(E)
pena de inexistência.
I – Na forma da lei a arbitragem é permitida, devendo o Estado promover, sempre que possível, a solução
consensual dos conflitos.
II – Todos os sujeitos do processo devem comportar-se de acordo com a boa-fé e cooperar entre si para que se
obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
III – O processo sempre começará por iniciativa da parte e se desenvolverá por impulso oficial, tendo o NCPC
excluído as hipóteses de pronunciamento de ofício do ordenamento jurídico.
Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
Empregar conceitos jurídicos indeterminados, mesmo quando explique o motivo concreto de sua incidência no
caso.
(A)
Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo mesmo não capazes de infirmar a conclusão
(B) adotada pelo julgador.
É licito formular pedido genérico quando for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do
(B)
fato, desde que não seja em reconvenção.
Na obrigação indivisível com pluralidade de credores, aquele que não participou do processo receberá sua
(C)
parte, deduzidas as despesas integralmente.
Quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo
(D)
réu é lícito formular pedido genérico.
Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir ou o mesmo pedido.
(A)
(C) Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado.
I - O Estado deve promover, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
II - O princípio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional aplica-se ao processo civil e significa que a
lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário qualquer lesão ou ameaça a direito.
III - A lei 13.105/2015, novo CPC, consagra o princípio da promoção pelo Estado da solução por autocomposição, ou
seja, uma política pública de solução de litígios, entendimento que já era adotado pelo CNJ.
(A)
O direito ao contraditório no processo civil é o direito de ser informado, de reagir e de influenciar, tendo como
(A)
titulares as partes e como destinatário o juiz no processo;
Não pode o juiz, em grau algum de jurisdição, decidir com base em fundamento a respeito do qual não se
(B) tenha dado as partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir
de ofício;
O novo código de processo civil, trouxe o princípio previsto na constituição federal do grupo grau de jurisdição
(D) que consiste em promover o controle dos atos judiciais quando houver inconformismo das partes,
submetendo-se à apreciação de um órgão de superior instancia;
A boa-fé no processo tem a função de estabelecer comportamentos probos e éticos aos diversos personagens
(E)
do processo e restringir ou proibir a prática de atos atentatórios à dignidade da justiça;
No que diz respeito aos princípios do Direito Penal, marque a alternativa correta.
(A) É permitida a aplicação da lei penal aos fatos praticados durante seu período de vacatio.
O princípio da adequação social funciona como causa supralegal de exclusão da tipicidade, pela ausência de
(B)
tipicidade formal.
(D) O princípio da culpabilidade liga-se, basicamente, à teoria do crime, concentrando-se no elemento objetivo.
O costume contra legem não possui eficácia jurídica, mesmo que haja descompasso entre a lei penal e a
(A)
realidade histórico-cultural.
O “garantismo penal” é um modelo normativo de direito que obedece a estrita legalidade, típico do Estado
Democrático de Direito, voltado a minimizar a violência e maximizar a liberdade, impondo limites à função
(C)
punitiva do Estado. Busca representar o equilíbrio entre os modelos do abolicionismo e do direito penal
máximo.
(D) O iter criminis é composto por três fases, sendo elas: as fases de preparação, execução e consumação.
(E) A autoria mediata é considerada uma modalidade de autoria, caracterizando-se o quando o agente se vale de
(A) Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, desde que não
(B)
decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
João desferiu golpes de faca contra Guilherme em 05/02/2021 quando tinha 20 anos de idade, Guilherme foi
(C) internado e faleceu em decorrência das facadas, após dois meses (05/04/2021), quando João contava com 21
anos completos. Será considerado como tempo do crime o dia da ação (05/02/2021).
A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias
(E)
que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
A lei 13.284/2016, que criou diversos crimes que buscam proteger o patrimônio material e imaterial das
(A)
entidades organizadoras dos Jogos Olímpicos de 2016, é um exemplo de Lei Temporária.
(D) As leis temporária e excepcional se aplicam aos fatos que foram praticados durante sua vigência.
(A) O crime pode ser conceituado sob três aspectos: material, legal e formal ou analítico.
(B) O Brasil é adepto do sistema dualista, dividindo a infração penal em crime e contravenção.
No que tange ao Art. 28 da Lei 11.343/2006 – Lei de Drogas, o qual define o crime de posse de droga para
consumo pessoal, o entendimento da doutrina majoritária e do STF é de que não se trata de crime e nem de
(C) contravenção penal, mas que se trata de uma infração penal sui generis.
O critério analítico, também conhecido formal ou dogmático, se funda nos elementos que compõem a estrutura
do crime. Para a teoria bipartida, crime é formado por fato típico e ilicitude. Sendo a culpabilidade excluída da
(D) composição do crime por se tratar de pressuposto de aplicação da pena.
O critério material ou substancial leva em conta a relevância do mal produzido. Esse conceito de crime serve
(E)
como fator de legitimação do Direito Penal em um Estado Democrático de Direito.
Com relação a teoria do crime, o seu sujeito e a sua classificação, é correto afirmar:
É admissível a condenação de pessoa jurídica pela prática de crime ambiental, mesmo que absolvidas as
pessoas físicas que figuravam na ação penal.
(A)
Os crimes de colarinho azul são cometidos por aqueles que gozam e abusam da elevada condição econômica
(D)
e do poder daí decorrente.
Pela teoria da dupla imputação, é possível se aceitar a responsabilidade penal da pessoa jurídica, todavia,
(E)
esse reconhecimento exclui a responsabilidade da pessoa física coautora ou partícipe do delito.
: Quanto ao Título II, da Parte Geral do Código Penal, “Do Crime”, assinale a alternativa correta.
nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o
oferecimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de 1 (um) a 2/3
(A) (dois terços).
(B) ) Na exclusão de ilicitude, no excesso punível, o agente responderá somente pelo excesso doloso.
De acordo com o Código Penal, aquele que pratica o fato em estrita obediência a ordem não manifestamente
ilegal de superior hierárquico responde criminalmente como partícipe de menor importância.
(C)
Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Observados estes requisitos, considera-se também
(E)
em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida
refém durante a prática de crimes.
Acerca dos conceitos que circundam a Teoria do Fato típico, anaise e assinale a alternativa Incorreta:
Em um conceito analítico, fato típico é o primeiro substrato do crime, ou seja, o primeiro requisito ou elemento
(B) do crime. No conceito material, fato típico é um fato humano indesejado norteado pelo princípio da intervenção
mínima consistente numa conduta produtora de um resultado e que se ajusta formal e materialmente ao direito
O fato típico é composto por quatro elementos essenciais, quais sejam: Conduta, a ação do agente, que
poderá ser comissiva ou omissiva, dolosa ou culposa; Resultado, compreende a consequência da ação do
(C) agente, sendo requisito apenas para os crimes materiais;Tipicidade, trata-se da relação de causalidade
existente entre a ação do agente e o resultado obtido; Nexo causal, se refere à perfeita identificação entre a
ação do agente e a conduta descrita pelo direito penal como proibida.
Quando o fato concreto não apresenta um dos quatro elementos essenciais, diz-se, em regra, que esse não
(D) será considerado como um fato típico, e, portanto não será crime, ressalvada, todavia, a hipótese de punição
da ação a título de tentativa, que será estudada adiante.
Jurisprudência dos Tribunais Superiores determinou o trancamento de ação penal oferecida pelo Ministério
Público por fato não tipificado pelo Código Penal. Na espécie, os acusados foram denunciados pela prática
(E) de estelionato judiciário, por terem ajuizados diversas ações com pedidos idênticos, pretendendo a concessão
de benefícios judiciários. Para o STJ, como o Código Penal não prevê o crime de estelionato judiciário, a
conduta praticada pelos acusados deve ser considerada atípica.
O IP, por consistir em procedimento indispensável à formação da opinio delicti, deverá acompanhar a
(A) denúncia ou a queixa criminal.
Não poderá haver restrição de acesso, com base em sigilo, ao defensor do investigado, que deve ter amplo
(B) acesso aos elementos de prova ainda que não documentados no IP, no que diga respeito ao exercício do
direito de defesa.
A autoridade policial não poderá determinar o arquivamento dos autos de IP, ainda na hipótese de manifesta
(D) atipicidade da conduta investigada.
Incube à autoridade policial servir como testemunha em ações penais quando arrolada por qualquer das
(E)
partes.
Todo investigado em inquéritos policiais ou procedimentos investigatórios equivalentes, e toda pessoa acusada em
processo penal formalizado, por meio de denúncia ou queixa, é considerado inocente enquanto não definida sua
culpabilidade, por decisão condenatória com trânsito em julgado.
Princípio do contraditório
(A)
I - Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
II - O direito ao contraditório é constituído pela garantia de ciência dos atos processuais pelas partes e a
possibilidade de contraditar provas e argumentos elencados pela parte contrária no processo (audiatur et altera
pars), o que em linhas simples pode ser traduzido como direito de ser ouvido.
III - As evidências colhidas em uma investigação preliminar, em regra, não são consideradas provas. Provas são
IV – O contraditório direto ou imediato (contraditório para a prova) é aquele exercido depois da produção da prova.
V – O contraditório mediato ou diferido (contraditório sobre a prova) é aquele exercido durante o ato de produção da
prova contraditada, sempre na presença das partes e do juiz.
(A) I, II, IV e V
(C) III, IV e V
(D) II e V apenas
(E) II, IV e V
A criação da Competência Penal é uma das mais ricas conquistas do Estado Democrático de Direito, constituindo ao
Estado limitação da criação dos chamados “juízos” ou “tribunais de exceção”, como forma de perseguição por
determinada categoria de crimes ou contra determinada pessoa; e por outro lado, também consiste em conferir à
sociedade uma percepção clara de quem irá julgá-la no caso de eventual prática criminosa, de acordo com as regras
preestabelecidas, como normas “dispositivas”, isto é, que inadmitem qualquer tipo de negociação pelas partes.
Sobre a competência é INCORRETO afirmar:
(A) A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.
Compete à Justiça Federal julgar os crimes dos arts. 241, 241-A e 241-B do ECA, se a conduta de
disponibilizar ou adquirir material pornográfico envolvendo criança ou adolescente tiver sido praticada pela
(C) internet e for acessível transnacionalmente.
Na hipótese de crimes dolosos contra a vida, quando resultar em desclassificação pelo Conselho de Sentença,
em julgamento realizado perante o Tribunal do Júri, deverá ser o processo remetido ao juiz singular para a
(D) análise do crime desclassificado.
A competência será determinada pela continência nas hipóteses de concurso formal, erro na execução e
(E)
resultado diverso do pretendido.
Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a
infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela
(A)
prevenção. Do mesmo modo, a competência firmar-se-á pela prevenção quando tratar de infração continuada
ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições.
Na competência pela natureza da infração, se, iniciado o processo perante um juiz, houver desclassificação
para infração da competência de outro, a este será remetido o processo, mesmo se mais graduada for a
(C) jurisdição do primeiro.
STJ é competente para julgar crime praticado por Governador no exercício do mandato se o agente deixou o
cargo e atualmente voltou a ser Governador por força de uma nova eleição.
(D)
Quanto às provas, assinale a alternativa correta, segundo o previsto no Código de Processo Penal.
O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso
(A)
superior ou curso técnico profissionalizante.
Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de
(B) curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada
com a natureza do exame.
Quanto ao ônus da prova, no curso da instrução ou antes de proferir sentença, para dirimir dúvida sobre ponto
(D)
relevante, a pedido das partes, o juiz poderá determinar a realização de diligências, vedado fazê-lo de ofício.
O Código Penal, em seu título VII trata da Prova. Sendo correto afirmar:
Perícias e documentos produzidos na fase inquisitorial são revestidos de eficácia probatória mas possuem a
necessidade de serem repetidos no curso da ação penal.
(A)
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já
documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária,
(B) digam respeito ao exercício do direito de defesa.
(C) Para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu não requer prova por documento hábil.
(E) O juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível poderá proferir a sentença ou acórdão.
Aplica-se a taxa SELIC - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, a partir de 1º/1/1996, na atualização
(A)
monetária do indébito tributário, podendo ser cumulada com juros.
É vedada a cobrança de taxa exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento
(B)
ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis.
A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto mas pode ser
(C)
calculada em função do capital das empresas.
(D) De acordo com a jurisprudência do STF, é constitucional a cobrança de taxa de fiscalização em função da
É permitida a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de
(E)
determinado imposto, desde que haja integral identidade entre uma base e outra.
A doutrina aponta uma série de teorias que explicam a existência das espécies de tributos. Na literatura, você
encontrará as teorias bipartida, tripartida, tetrapartida e, finalmente, a pentapartida. Com relação a espécie tributária
é correto afirmar:
Taxas e preços de serviços públicos não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são
(B) compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as
instituiu.
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não
(C)
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa discricionária.
Os valores de ICMS não integram a base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta -
(E)
CPRB.
À luz das normas constitucionais e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o Estado e o seu poder de
tributar bem como as limitações desse poder, é correto afirmar que
Entidade de assistência social, sem fins lucrativos, que aluga imóvel a terceiros, não deixa de ser imune ao
(A) IPTU, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram
constituídas.
É vedado o protesto das certidões de dívida ativa, constituindo mecanismo inconstitucional e ilegítimo por
(B) restringir de forma desproporcional direitos fundamentais garantidos aos contribuintes e, assim, constituir
sanção política.
O imposto sobre grandes fortunas, caso instituído por lei complementar federal, poderá assumir efeito
(C) confiscatório, tendo em vista os princípios da função social da propriedade e da redução das desigualdades
regionais e sociais.
a prestação de serviços públicos pelos Municípios aos Estados e à União não poderá ser tributada por meio de
(D)
taxa, tendo em vista o princípio da imunidade recíproca, que decorre do princípio federativo.
(E) É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção
Os Tribunais superiores orientam e buscam sanar as controvérsias surgidas no meio jurídico. Com relação a matéria
tributária, estes são os entendimentos do Supremo Tribunal Federal, exceto:
A lei complementar é forma exigível para a definição do modo beneficente de atuação das entidades de
assistência social contempladas pelo art. 195, § 7º, da CF/88.
(A)
A alteração no programa fiscal REINTEGRA, por acarretar diretamente a majoração de tributos, deve respeitar
o princípio da anterioridade.
(B)
Estados-membros, mesmo gozando de imunidade tributária recíproca, devem cumprir as obrigações tributárias
acessórias.
(C)
Não há direito ao crédito de IPI em relação à aquisição de insumos isento, não tributados ou sujeitos à alíquota
(D)
zero.
(E) O livro eletrônico e os suportes exclusivamente utilizados para fixá-los gozam de imunidade tributária.
O tributo é prestação pecuniária, ou seja, a obrigação de prestar dinheiro ao Estado, porém o CTN admite seja
(A) o tributo in natura (em bens) ou o tributo in labore (em trabalho, em serviços), como também em cheque e vale
postal.
O Direito Tributário é ramo pertencente ao direito público, no qual há supremacia do interesse público em
(B) relação ao interesse particular, não havendo o que se falar em autonomia da vontade no pagamento de
tributos, sendo este uma obrigação compulsória.
Multa é a reação do direito ao comportamento devido que não tenha sido realizado, mostrando- se como uma
(C) penalidade cobrada pelo descumprimento de uma obrigação tributária principal, em nítido caráter punitivo ou
de sanção.
O tributo é cobrado mediante lançamento, procedimento de exigibilidade do tributo, sendo este entendido
(E)
como um ato autoexecutório.
O fato gerador da obrigação deve configurar urna situação que independa de uma atividade estatal específica
(A)
relativa ao contribuinte.
No que se refere às taxas cobradas pela utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e
(B) divisível prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, é correto afirmar que tais serviços consideram-se
efetivamente utilizados pelo contribuinte quando por ele usufruídos a qualquer título.
Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-se compreendidas no âmbito das atribuições da
União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, aquelas que, segundo a Constituição Federal, as
(C)
Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios e a legislação com elas
compatível, competem a cada uma dessas pessoas de direito público.
A tarifa, também chamada preço público ou taxa, deve ser cobrada dos cidadãos, pela mera disponibilidade do
(D)
serviço.
Em acordo com os entendimentos dos tribunais superiores (STJ e STF) sobre taxas, a taxa de
(A)
desarquivamento de processos judiciais findos, instituída por portaria do Tribunal de Justiça é Inconstitucional.
(C) A taxa de pedágio, cobrada pela efetiva utilização de rodovias tem natureza tributária.
Para a criação da taxa relativa ao poder de polícia é necessária uma atividade privada ou pública dirigida à
(D)
coletividade que será custeada pelo tributo.
Os serviços que se apresentem constitucionalmente como deveres do Estado e direito de todos dão ensejo à
(E)
instituição de taxas.
O Brasil é um dos países com o sistema tributário mais complexos do mundo. A estrutura de apuração complicada
somada à imensa quantidade de tributos desafia os profissionais das áreas fiscal e tributária compreender todos os
aspectos que constituem o sistema tributário brasileiro. Sobre o tema, assinale a alternativa INCORRETA:
A Constituição Federal de 1988 classifica os tributos em cinco espécies: Impostos; Taxas; Contribuições de
(A)
melhoria; Contribuições especiais; Empréstimos compulsórios;
Os tributos municipais, por sua vez, são de competência das prefeituras e os valores arrecadados são
utilizadas para sanar as despesas com a folha de pagamento e demais custos para a manutenção dos gastos
(B)
públicos. São tributos municipais: Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos (ITBI); Imposto sobre
Serviços (ISS); Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).
Os tributos estaduais são regulamentados pelos governos estaduais de modo que também fica a cargo dos
estados definir como e em quais áreas esses recursos serão aplicados. São impostos estaduais: Imposto
(C)
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação
(ITCMD); Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
O sistema tributário brasileiro consiste basicamente no recolhimento de tributos a fim de subsidiar as ações do
governo no que diz respeito aos serviços prestados à população, melhoria da infraestrutura dos entidades
(E) governamentais e pagamento do dos servidores públicos. Via de regra, esses tributos são cobrados do
cidadão direta ou indiretamente pelo governo, seja durante a aquisição/utilização de algum produto ou serviço
tanto de empresas públicas como privadas.
As fontes formais são os produtos da atividade típica do Poder Legislativo ou ainda do poder regulamentar do
(A)
Executivo.
(B) Qualquer alteração pretendida no texto do CTN poderá ser promovida por lei ordinária.
Cabe à lei ordinária dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o
(C)
Distrito Federal e os Municípios.
As leis complementares requerem para a sua aprovação a maioria simples e constituem a via comum para
(D)
tratar de matéria tributária.
(E) As leis delegadas podem versar sobre nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais.
Com base nas disposições contidas na Lei Complementar nº 123 de 2006, é INCORRETO afirmar sobre as
microempresas e empresas de pequeno porte:
Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou empresa
de pequeno porte que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria
(A)
creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de
ativos (asset management) ou compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de
O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições
abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita bruta por ele
auferida no mês. Não poderá optar por esta sistemática de recolhimento o MEI que possua mais de um
estabelecimento; que participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; o constituído na forma
(B)
de startup; ou o empresário individual que exerça atividade de comercialização e processamento de produtos
de natureza extrativista.
O instituto do MEI é uma política pública que tem por objetivo a formalização de pequenos empreendimentos e
(C)
a inclusão social e previdenciária.
A sociedade de propósito específico de que trata o art. 56 desta Lei Complementar (trata da Sociedade de
Propósito Específico formada por Microempresas e Empresas de pequeno porte optantes pelo Simples
Nacional) que houver adquirido mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno porte que seja sua
sócia, bem como a empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias ou serviços de empresa
optante pelo Simples Nacional, com o fim específico de exportação para o exterior, que, no prazo de 180
(E)
(cento e oitenta) dias, contado da data da emissão da nota fiscal pela vendedora, não comprovar o seu
embarque para o exterior ficará sujeita ao pagamento de todos os impostos e contribuições que deixaram de
ser pagos pela empresa vendedora, acrescidos de juros de mora e multa, de mora ou de ofício, calculados na
forma da legislação relativa à cobrança do tributo não pago, aplicável à sociedade de propósito específico ou à
própria comercial exportadora.
II - O empresário em sentido amplo abarca o empresário pessoa física - empresário individual- e o empresário
pessoa jurídica - sociedade empresária ou empresa individual de responsabilidade limitada - EIRELI-.
III – O empresário em sentido estrito é o empresário pessoa física que exerce empresa, ou seja, o empresário
individual.
V - Em se tratando do empresário individual, trata-se de pessoa natural que exerce empresa, tendo responsabilidade
direta e ilimitada.
I, III
(B)
(C) I, IV
Não há limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio
(C)
poderá tomar.
Direito de cada sócio a mais de um voto de acordo com o valor de sua participação
(E)
no capital social.
Segundo o CC/02 empresário é aquele que exerce, profissionalmente, atividade econômica organizada para a
produção ou a circulação de bens ou de serviços. Sobre o tema assinale a opção falsa.
(A) Em sentido estrito, empresário é a pessoa física que exerce empresa, ou seja, o empresário individual.
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) é pessoa jurídica unipessoal que exerce atividade
(B)
econômica organizada.
Sociedade Empresária, conforme o Código Civil de 2002, pessoa Jurídica, formada, em regra, por pluralidade
(C)
de membros (sócios), cujo objeto social se destina ao exercício de atividade empresária.
É certo afirmar que o empresário em sentido estrito ou empresário individual, por ser pessoa física não terá
(D)
CNPJ.
Na Constituição Federal temos o bem ambiental constitucionalmente protegido como um direito fundamental à
vida.
(A)
É obrigatório ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir do
proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado
aproveitamento, sob pena de desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de
(B) emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até cinco anos, em parcelas
anuais, iguais e sucessivas.
A Constituição Federal permite que os imóveis públicos sejam adquiridos por usucapião.
(C)
O Poder Público tem a permissão para criação e ampliação das unidades de conservação por qualquer ato,
sua extinção ou redução pode ocorrer através de Emendas Constitucionais.
(D)
(E) Aquele que explorar recursos minerais não é obrigado a recuperar o meio ambiente degradado.
Não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações
(A) culturais, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, por isso é
facultativo a necessidade de assegurar o bem-estar dos animais envolvidos.
compete privativamente à União definir os espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente
(B)
protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei.
é dever do Poder Público exigir, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
(C) significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, cabendo ao órgão ambiental
responsável pela análise a guarda dos documentos, de modo que seja preservado o sigilo das informações.
No que diz respeito as competências materiais e legislativas do Direito Ambiental, marque a alternativa correta.
A todas entidades políticas compete proteger o meio ambiente, sendo esta atribuição administrativa
(A)
concorrente.
Compete à União legislar, privativamente, sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza,
(B)
defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
É competência privativa da União legislar sobre a responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao
(C)
consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
É competência comum da União, dos Estados e do Distrito Federal instituir sistema nacional de gerenciamento
(D)
de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso.
Esse princípio estabelece que a administração na certeza de que determinada atividade implicará dano injusto, deve
intervir coibindo-a. Assinale a alternativa que refere-se a esse princípio.
Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas
(B)
relações de consumo
(D) Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
(E) despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
No direito brasileiro, todos os direitos e garantias dos consumidores estão exclusivamente previstos no
Código de Defesa do Consumidor Lei n. 8.078/90).
(A)
O art. 22 do Código de defesa do Consumidor, ao prescrever imposição aos órgãos públicos para que
forneçam serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, determina a incidência
(C) dessa norma a todos os serviços públicos, próprios ou impróprios.
(E) Consumidor é todo aquele que retira o produto ou serviço do ciclo de produção.
O Direito do Consumidor traz em seu conteúdo normas de ordem privada e de interesse social que possuem,
(A) como uma de suas principais repercussões, a impossibilidade de as partes derrogarem os direitos dos
vulneráveis.
O princípio da defesa do consumidor não se aplica a todo o capítulo constitucional da atividade econômica.
Todavia, pode-se dizer que a proteção dos direitos do consumidor é a contrapartida à livre concorrência.
(B)
Não se aplica o CDC aos casos que envolvem serviços públicos prestados por pessoas jurídicas de direito
público interno.
(C)
A Política Nacional das Relações de Consumo é regida, dentre outros, pelo princípio da harmonização dos
interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a
(D) necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se
funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas
relações entre consumidores e fornecedores.
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
(E)
Não se equipara a consumidor a coletividade de pessoas que haja intervindo nas relações de consumo.
No que diz respeito a evolução do direito do consumidor no Brasil, marque a alternativa correta.
(B) O Código Civil de 1916, em seu artigo 1.245, estabelecia critérios de responsabilidade do consumidor.
(D) Em 1990, por meio do Decreto nº 91.469, foi criado o Conselho Nacional de Defesa do Consumidor.
O artigo 173 da Constituição Federal de 1988 expõe que o direito do consumidor é um princípio da ordem
(E)
econômica, tendo em vista que busca harmonizar as relações entre consumidor e fornecedor.
Sobre a prescrição e decadência, é correto afirmar, com base no CDC e na jurisprudência dos Tribunais Superiores:
A reclamação obstativa da decadência feita verbalmente pelo consumidor para protestar vícios do produto não
tem validade.
(A)
O instituto da decadência está ligado ao fato do produto, enquanto a prescrição é vinculada ao vício do
produto.
(B)
A instauração de inquérito civil obsta a decadência, reiniciando a contagem do prazo decadencial no dia
seguinte à referida instauração.
(C)
O prazo para execução individual de sentença proferida contra planos de saúde em ação civil pública é de
(E)
cinco anos.
Sobre a Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948 está certo o afirmado a seguir,
EXCETO
São membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, com poder de veto:
(D) Estados Unidos da América, França, Reino Unido, Rússia e República Popular da China.
(E) Brasil, Rússia, Suíça, Estados Unidos da América e República Popular da China.
De acordo com a Constituição Federal, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que
(A) forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por dois quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Os tratados de direitos humanos possuem normas muito amplas, com baixíssima densidade normativa, que
geralmente adota uma forma de princípios. No geral, no processo de interpretação e aplicação, o critério que
(B) permitirá a solução de colisões será o da razoabilidade-proporcionalidade.
A Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica) tem status de Emenda
(D)
Constitucional.
Somente o Tratado de Marrakesh é o Tratado Internacional sobre direitos humanos aprovado seguindo o rito
(E)
do art.5º, §3º da CRFB, sendo equivalente a Emenda Constitucional.
Acerca da interpretação e aplicação dos tratados internacionais de proteção aos direitos humanos, assinale a
alternativa correta.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos não possui previsão no sentido da vedação à interpretação
(A)
deturpada.
Para solucionar os conflitos existentes no processo de incorporação dos tratados no ordenamento jurídico de
um estado que assinam tratado internacional, seja ele direitos humanos, seja ele de outra matéria criou-se
duas teorias: a teoria monista e a teoria dualista. Adota-se no Brasil, conforme entendimento majoritário, a
(B)
teoria monista.
Seja na aplicação desses tratados no internacional, seja no âmbito interno, nunca se poderá perder o
verdadeiro sentido por trás da norma, que é a proteção plena da dignidade da pessoa humana e a garantia da
(C) paz entre os povos.
(D) O princípio da vedação ao retrocesso ou efeito cliquet trata da situação de colisão de normas ou interpretação
O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos não possui previsão no sentido da vedação à interpretação
(E)
deturpada.
O jus cogens é um fator que limita a autonomia contratual dos Estados no campo internacional.
(A)
Na interpretação dos tratados internacionais será possível derrogar norma jus cogens.
(B)
As normas de hard law estão abaixo das normas de jus cogens e das normas de soft law.
(C)
O documentos de hard law não são juridicamente vinculantes ou trazem apenas obrigações pouco
constringentes, mas acabam empregados na prática como referências para pautar a vida social.
(D)
(E) Dentro de um documento de soft Law não pode ser reconhecida uma norma de jus cogens.
(B) confusa.
(C) aprovada.
(D) inusitada.
(E) grave.
Nos dias atuais, a população humana passa por diversos desafios cotidianos, como, conciliar casa, trabalho, família,
saúde etc. Sendo assim, temos alguns jargões comuns de serem escutados, nesse contexto, a expressão:
(A) porque
(B) porquê
(A) Separar orações coordenadas que já venham quebradas no seu interior por vírgulas.
(B) Marcar enunciados de diálogo e indicar um esclarecimento, um resumo ou uma consequência do que se afirmou.
Acerca da criação de fundo público, da LC 101/2000, da apuração de receita, do orçamento fiscal e da prestação de
contas, é correto afirmar:
É possível a criação de fundo público cujos objetivos possam ser alcançados mediante a execução direta por
programação orçamentária e financeira de órgão da administração pública.
(A)
Conforme disposto na lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, é válida a operação de crédito entre
uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do
(B) empréstimo.
Para a apuração da receita corrente líquida dos estados, devem-se deduzir as parcelas entregues aos
municípios por determinação constitucional.
(C)
É possível a utilização, sem autorização legislativa, de recursos do orçamento fiscal que sejam necessários
para cobrir o déficit de empresas estatais prestadoras de serviço público.
(D)
Conforme disposto na lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, acerca das prestações de contas,
(E) sabe-se que as contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo não incluirão, suas próprias, as dos
Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público.
A operação de crédito por antecipação de receita realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do
exercício.
(A)
A operação de crédito por antecipação de receita não será autorizada se forem cobrados outros encargos que
não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que
(B) vier a esta substituir.
A renúncia de receita compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em
caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada
(C) de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita
não necessita estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva
(D) iniciar sua vigência e nos cinco anos seguintes.
(E) Os restos a pagar se referem a despesas que já foram empenhadas até o dia 31 de dezembro.
Conforme disposto na lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, das prestações de contas, Será dada
(A)
ampla divulgação dos resultados da apreciação das contas, julgadas ou tomadas.
Conforme disposto na lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, é válida a realização de operação de
crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa
estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de
(B)
novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.
Conforme disposto na lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, é nulo de pleno direito o ato que
provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda ao limite legal de comprometimento aplicado às
(C) despesas com pessoal inativo.
Conforme disposto na lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, é vedada a realização de operação de
crédito entre um ente da Federação e outro. Todavia, excetuam-se dessa vedação as operações entre
(E)
instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta,
que não se destinem a refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.
Sobre os tipos de créditos adicionais, observe a afirmativa abaixo e em seguida assinale a alternativa que indica o
tipo de crédito tratado:
São os créditos que servem para custear programas ou categorias de programas novos, que não foram previstos na
LOA. Logo, trata-se de créditos inéditos, que irão alterar e inovar a LOA vigente de forma qualitativa, pois incluem
uma programação nova para o exercício financeiro em curso.
Assim que as receitas forem restabelecidas, mesmo que de forma parcial, autoriza a lei a recomposição das
(B) dotações cujos empenhos foram limitados, que serão realizadas de forma proporcional às reduções
efetivadas.
Poderão ser objeto de limitação de empenho as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais
(C)
do ente.
(D) Não serão objeto de limitação de empenho as despesas destinadas ao pagamento do serviço da dívida.
Não serão objeto de limitação de empenho as despesas ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias
(E)
(LDO).
Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos
(A)
dos orçamentos.
O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
(B)
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
(C)
capital social com direito a voto
(E) N.D.R.