Você está na página 1de 15

Brazilian Journal of Development 52060

ISSN: 2525-8761

Aplicação de plantas medicinais no tratamento da ansiedade: uma


revisão da literatura

Application of medicinal plants in the treatment of anxiety: a literature


review

DOI:10.34117/bjdv7n5-550

Recebimento dos originais: 07/04/2021


Aceitação para publicação: 25/05/2021

Raiana da Silva Santos


Graduanda em farmácia pelo Centro Universitário Unifavip Wyden, Caruaru-PE
E-mail: rahannasantos@outlook.com

Sueleide de Souza Silva


Graduanda em farmácia pelo Centro Universitário Unifavip Wyden, Caruaru-PE
E-mail: waveproducoes2@outlook.com

Tiberio Cesar Lima de Vasconcelos


Graduado em farmácia, Mestre em química pela Universidade Federal Rural de
Pernambuco, professor do curso de Farmácia da UNIFAVIP/Wyden.
E-mail: tiberio.vasconcelos@professores.unifavip.edu.br

RESUMO
O aumento do número de casos de ansiedade, principalmente no cenário do novo
coronavírus tratar o problema, tornou-se algo de extrema importância. Estudos lançados
pela The Lancet Psychiatry mostram os efeitos psíquicos relativamente altos causados
decorrente da nova metodologia vivenciada pela população mundial, a incerteza e o
consumo demasiado de informações negativas tem causado efeitos negativos na mente
humana. O aumento significativo traz a oportunidade de apresentar soluções fitoterápicas,
abrangendo caráter científico através de pesquisa bibliográfica baseado em evidências,
mostrando as alternativas aos medicamentos alopáticos como a última alternativa e que
as práticas integrativas trazem benefícios para a saúde, revisando quatro plantas, sendo
elas: hortelã (Mentha), Erva cidreira (Melissa Officinales), Maracujá (Passiflora
incarnata), Valeriana (Valeriana officinalis). Trazendo investigações sobre sua eficácia
clínica, propriedades químicas seus benefícios e suas características botânicas e
farmacológicas.

Palavras-chave: Ansiedade, fitoterapia, plantas medicinais.

ABSTRACT
The increasing number of anxiety cases, mainly in the scenario of the new coronavirus
related to them, has become an issue of high importance. Studies published by The Lancet
Psychiatry show relatively intense psychic effects caused by the current circumstances
experienced by the world population and that uncertainty and overconsumption of
negative information has had negative effects on the human mind. The significant
increase of anxiety cases brings the opportunity to present evidence-based phytotherapic
solutions, gathered here through bibliographic surveys, revealing alternatives that make

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52061
ISSN: 2525-8761

allopathic medicine the ultimate option and also that integrative practices bring health
benefits. Four plants were reviewed, namely: mint (Mentha), lemongrass (Melissa
officinalis), passion fruit (Passiflora incarnata) and valerian (Valeriana officinalis),
raising up investigations about their clinical efficacy, chemical properties, benefits and
botanical and pharmacological characteristics.

Keywords: Anxiety, Phytotherapy, medicinal plants.

1 INTRODUÇÃO
Existe cerca de 3% da população que sentem algum tipo de transtorno de ansiedade,
sendo que 4,6% prevalecem em mulheres, e 2,6 % em homens. No Brasil cerca de 9% da
população sofre com transtornos de ansiedade (SCHONHOFEN et. al., 2020). Ansiedade
é um estado emocional onde o indivíduo, passa a vivenciar um conjunto de sentimentos
e como consequência desenvolve preocupações, nervosismo, estresse e medo
(SHONCHOFEN et. al., 2020). Passa a ser considerado um transtorno quando o indivíduo
não consegue desenvolver competências, afetando assim sua vida como um todo
(NETTO, 2009).
A ansiedade tornou-se um problema de saúde pública e no Brasil existe uma taxa
significativamente alta envolvendo este transtorno que afeta inúmeras pessoas, sendo o
quinto país em casos de depressão. A ansiedade configura-se como um problema que
agrega inúmeros graus de desconforto tanto no âmbito psíquico como físico, sendo esses:
sudorese, pensamento acelerado dificuldade em concentração e insônia, essa falta de sono
acaba levando a outros problemas de saúde, como problemas cardíacos, doença do pânico,
é o efeito dominó de uma série de doenças (ZANUSSO, 2019).
Atualmente, é observado um grande avanço no tratamento dos transtornos da
ansiedade. Os indivíduos têm buscado alternativas para lidar com esses sintomas, como
recursos para diminuir os efeitos da ansiedade no dia a dia, é recomendado realizar
atividade física, fazer terapia, manter uma alimentação saudável, ouvir música, praticar o
voluntariado e desenvolver inteligência emocional, essas práticas ajudam as pessoas a
desfrutar de uma melhor qualidade de vida, consequentemente auxilia no controle da
ansiedade (HARAGUCHI et al., 2020).
As plantas medicinais são amplamente utilizadas e conhecidas por desempenhar um
papel importante na terapia e intervenção de algumas doenças. Em certas comunidades,
as plantas são a única forma de tratamento de enfermidades (VIANA; RAMOS, 2019).
Os princípios ativos encontrados nas plantas que permitem a cura ou tratamento de

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52062
ISSN: 2525-8761

doenças variam de espécie para espécie. Essas substâncias, quando possuem ação
farmacológica, dão à planta a classificação de medicinal (SANTOS; TRINDADE, 2017).
As plantas medicinais apresenta elevada importância para a saúde na saúde mental
e seus componentes ativos ajudam na cura e no tratamento de diversas patologias,
ajudando assim na diminuição dos possíveis efeitos provocados com a utilização de
drogas sintéticas. Sua utilização atravessa gerações, oriundas do conhecimento popular e
passadas adiante como forma de benefício no tratamento e cura. O estudo das plantas
ajuda na compreensão dos seus princípios ativos e formas de farmacêutica, dose e
posologia corretas, evitando dessa forma intoxicação indireta por meio dessa
aplicabilidade (CALIXTO, 2005; VEIGA; MELLO, 2008).
O objetivo deste trabalho é destacar o uso de plantas medicinais no tratamento da
ansiedade, como uma alternativa ou intervenção para substituir o medicamento alopático,
primeiramente por sua eficácia, custo benefício e forma mais acessível (SILVA et al.,
2017).

2 METODOLOGIA
Esse estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre a utilização de plantas
medicinais no combate a ansiedade, em pesquisas tanto na língua portuguesa como
inglesa, onde foi utilizado sites como: SCIELO, GOOGLE ACADEMICO, EBSCO e
PubMed, sendo realizada uma aprofundada avaliação de artigos e estudos com
comprovação científica, para melhor confiabilidade dos assuntos abordados como
também livros e documentos disponibilizados tanto nas plataformas digitais citadas
anteriormente como periódicos. O período utilizado para abordagem dessa revisão está
entre o ano de 2001 a 2021.
O estudo foi elaborado no Centro Universitário do Vale do Ipojuca –
UNIFAVIP/WYDEN, localizado na Av. Adjar da Silva Casé, nº 800 – Indianópolis
55.024-740 Caruaru – PE.
Os artigos foram sintetizados a partir dos descritores ‘‘plantas medicinais no
combate a ansiedade’’, ‘‘fitoterapia e plantas naturais’’, ‘‘ansiedade nos dias atuais’’,
‘‘uso de fitoterápicos nas doenças envolvendo o SNC’’.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os principais medicamentos advindas de plantas encontram-se cada vez mais
acessíveis e aceitas pela população, especificamente nos países em desenvolvimento onde

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52063
ISSN: 2525-8761

o acesso a modernidade nos serviços de saúde é limitada. As informações sobre a


medicina tradicional cumpre um papel na descoberta de novos estudos envolvendo
plantas com efeitos farmacológicos (AGRA; FREITAS; BARBOSA-FILHO, 2007).
As plantas medicinais são constantemente apresentadas com grande potencial para
a origem de novos medicamentos. Entretanto vários são os fármacos provenientes de
diversas classes terapêuticas, onde apresentam comprovada eficácia no manejo do
transtorno da ansiedade, porém com os avanços de pesquisas e estudos, detemos de uma
gama de medicamentos fitoterápicos como recurso terapêutico para ansiedade, na qual é
evidenciada eficácia sem causar dependência ao organismo, e também devida baixa
incidência de efeitos colaterais. No Brasil dispomos de muitas espécies de plantas
medicinais utilizadas no tratamento de diversas disfunções do SNC, segundo a ANVISA
agencia nacional de vigilância sanitária temos aproximadamente de 146 no tratamento de
transtornos de humor, aproximadamente 80 fitoterápicos simples e 66 compostos de ervas
(MONTEZOLLI; LOPES 2015).
Entre as plantas calmantes, a erva-cidreira e a flor do maracujá são plantas naturais
que podem ajudar a tratar a ansiedade. Nenhum efeito colateral foi encontrado nos estudos
que as envolveram. A Melissa officinalis possui reação cognitiva no efeito do humor
reduzindo assim consideráveis níveis de estresse. Mesmo com o grande número de
medicamentos alopáticos no mercado para tratamento da ansiedade podemos encontrar
inúmeros tratamentos na literatura a base de medicamentos fitoterápicos como alternativa
menos agressiva, sobretudo para aquelas pessoas que fazem uso contínuo de
medicamentos que trazem sérios efeitos colaterais para o organismo (ZANUSSO, 2019).

Tabela- 1. Resumo da aplicação e formas de uso da Hortelã (Mentha), Erva cidreira (Melissa Officinalis),
Valeriana (valeriana Officinalis) e Maracujá (passiflora incarnata)
Nome científico Nome popular Aplicação Modo de uso
Analgésico, relaxante e Em forma de chás,
Mentha piperita Hortelã antiespasmódico. folhas secas, óleo
essencial e tintura.
Ansiedade, enxaqueca, Em forma de chás por
Melissa Officinalis Erva Cidreira cefaleia e insônia. decocção ou infusão e
tintura.
Ansiedade, insônia e Em forma de chás por
Valeriana Officinalis Valeriana calmante. infusão.

Insônia, tensão nervosa Em forma de chás por


Passiflora Incarnata Maracujá e como ansiolítico. infusão e extrato seco.
Fonte: (SAAD et. al., 2016).

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52064
ISSN: 2525-8761

3.1 HORTELÃ (MENTHA)


Da família lamaceae antiga Labiatae possui na nomenclatura o nome de hortelã-
pimenta conhecida na botânica como mentha piperita. A mentha piperita é um homogênio
hibrido entre Mentha aquatica e Mentha spicata encontrada em diversos estados
brasileiros, porém, não endêmica do Brasil, muito encontrada comercialmente em países
como a África, Europa e Estados Unidos da América (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).
Entre as partes utilizadas está: folhas secas e sumidades floridas, utilizadas
principalmente em chás. Os seus constituintes químicos podem variar a depender da
maturidade da planta, condições de processamento, região e variedade. Destaca-se entre
seus componentes químicos o mentol onde se faz presente entre 30-55% da planta e
metona presente em 14-32% transformando-se em compostos majoritários da planta
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).
Possui em seu óleo essencial componentes como: carvona, mentol, mentona,
mentofurano, pulegona, 1,2 epoxipulegona, acetado de metila, felandreno, limoleno,
pipeno, piperitona, cineol, valerianato, isovalerianato, β-bourboneto, cis-di-
hidrocarveneol, taninos, flavonoides (apigenol, luteolina, isoroifolina, mentosídeo,
rutina) tripterpenoides, sesquiterpenoides, ácidos fenólicos, princípios amargos,
vitaminas (C e D) (SAAD et al., 2016, p. 297, 298).
A hortelã possui em seu óleo essencial uma substância chamada carnova, que
mostra atividade analgésica definida pela excitabilidade neuronal, como também
execuções antiespasmódicas e miorrelaxante apresentadas através de estudos com
animais. Possui efeito hipotensor sendo estabelecido por vasodilatação periférica com
atuações cardiodepressoras bloqueando os canais de cálcio através da produção do óxido
nítrico provocando uma redução dos batimentos cardíacos e na resistência vascular
periférica decorrente de uma estimulação não seletiva de receptores muscarínicos (SAAD
et al., 2016, p. 298).
A Hortelã pode ser utilizada no tratamento da ansiedade por seu efeito calmante
(ASMAR et al., 2011). Para planta seca a posologia indicada é de 1 a 4 g/dia, extrato
seco: 400 a 1,2 g/dia, tintura: 20%, 5 a 20 ml/dia, tintura mãe: 4 a 6 ml e o óleo essencial
para uso inalatório é indicado de 3 a 4 gotas em água fervente no caso do uso interno de
6 a 12 gotas ao dia (SAAD et al., 2016, p. 299).
Um estudo realizado na costa caribenha na Colômbia avaliou a ação farmacológica
da Mentha spicata L. no tratamento da ansiedade, entre as drogas e produtos químicos

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52065
ISSN: 2525-8761

foram utilizados o diazepam o pentobarbital sódico, solução salina (NaCl 0,9%) usada
como veículo para as drogas e extratos de Mentha e plantago magor outra planta utilizada
no estudo, as plantas foram secas ao ar, na extração foi realizado primeiro a higienização
e maceração para produção do extrato. Foi utilizado o EPM teste de labirinto em cruz
elevado para observar a atividade ansiolítica dos extratos, como cobaias foram utilizados
ratos para observação comportamental, eles foram divididos em quatro grupos que
receberam veículo (controle; solução salina 1 mL / Kg, po); Extrato de M. spicata (1000
mg / Kg, po); P. majorextrato (1000 mg / kg, po); ou DZP (1 mg / kg, ip). Outros testes
foram aplicados como hipnose induzida por pentobarbital sódico para avaliar o efeito
sedativo e hipnótico dos extratos. Os testes mostram que no EPM apresentou-se uma
notável ação ansiolítica da mentha e os ratos apresentaram baixo índice de estresse. Além
de a mentha apresentar efeito hipnótico e atividade depressora do SNC (CARO et al,
2018).

3.2 ERVA CIDREIRA (MELISSA OFFICINALES)


Pertencente à família Verbenaceae com nome farmacêutico Folium Lippiae Albae
e com propriedades organolépticas amornante, picante e cítrica a erva cidreira tem sua
origem na América do sul (SAAD et al., 2016, p. 244).
Possui em sua composição química óleo essencial 0,5 a 1,5%, iridoides
(geniposídeo, tevesideo), flavonoides, fenilpropanoide (verbascosídeo). Geranial, neral,
β-cariofileno, carnova, metil-heptenona, citronelal, geraniol, oxido de cariofileno,
borneol, cis-α-bisaboleno, 1-8-cineol, limoneno, mirceno (SAAD et al., 2016, p. 245).
A erva cidreira possui grandes quantidades de citral, limoneno e mirceno além da
carvona, possui comprovada ação contra dor, inflamação e atividade ansiolítica relatados
em estudos pré- clínicos. O citral possui ação calmante juntamente com o limoneno além
de ação espamolítica suaves, o citral também possui ação analgésica quando em atuação
com o mirceno (SAAD et al., 2016, p. 245).
É exatamente a substância do citral que trata e alivia os sintomas referentes à
ansiedade e o nervosismo. A melissa oficinalles é principalmente indicada na atuação
sedativa, analgésica, antiespasmódica e ansiolítica. Geralmente seu uso é contraindicado
para pacientes hipotensos como também crianças com idade de 0 a 5 anos (SAAD et al.,
2016, p. 246).

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52066
ISSN: 2525-8761

Embora o uso de extrato de metanol ainda seja inconclusivo alguns autores


realizaram análises de ligação em receptores GABA Verificando a afinidade de certos
ingredientes no óleo essencial obtido de erva-cidreira a receptores GABA, em grande
medida a parte responsável pelos efeitos sobre a ansiedade (BETT, 2013).
Entre as plantas que podem ser utilizadas no tratamento da ansiedade existe a
Melissa officinalis, popularmente conhecida como erva-cidreira. Em suas propriedades
encontram-se substâncias que possuem efeito calmante e, sobretudo auxilia como
medicamento para enxaqueca e cefaleia (ZANUSSO, 2019).
Segundo Costa (2007) Um dos fitoterápicos mais utilizados no tratamento da
ansiedade, é a melissa officinais, principalmente devido ao gosto agradável e alta
aceitação sensorial. Entretanto a utilização da mesma tem potencial de melhorar as crises
de dores de cabeças decorrentes da insônia, manifestação frequente em indivíduos que
sofrem de ansiedade.
A Melissa pode ser utilizada como tratamento contra dispepsia, gripe, bronquite
crônica, dores reumáticas, para normalizar as funções gastrointestinais e no tratamento de
doenças. Uma das partes que podem ser usadas é as suas folhas, na forma de chás, pois
serve como calmante na ocorrência de ansiedade e insônia (BORTOLUZZI; SCHMITT;
MAZUR, 2020).
Estudos da Awad et al. (2007) para verificar o efeito botânico de algumas plantas
mostrou que a melissa officinalis manifestou a maior inibição da atividade da
transaminase GABA, através de ensaios de homogenato de cérebro de rato in vitro
comparada a outras plantas. Já em testes humanos a dose aguda apresentou aumento
significativo no relaxamento autoanalisado. Sendo possível assim, observar sua eficácia
clínica aplicada ao estresse agudo, depressão e ansiedade (SARRIS et al., 2011).

3.3 VALERIANA (VALERIANA OFFICINALIS).


Conhecida popularmente como erva dos gatos e de origem advindas da Europa e
Oeste da Ásia a valeriana deriva do latim valeres, que quer dizer saudável. É uma
caprifoliaceae (valerianaceae) que auxilia no tratamento do nervosismo (SAAD et al.,
2016, p. 412).
São encontrados diversos bioativos que mostram que a valeriana possui atividade
sobre o SNC, presente principalmente em suas raízes. Atua no relaxamento muscular e
no sono, possuindo como componentes: óleo essencial, ácido valerênico, alcaloides,

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52067
ISSN: 2525-8761

irridoides e derivados. Um dos componentes da valeriana com excepcionalidade o


valepotriato possui efeito sedativo miorrelaxante central, estudos em animais revelam e
comprovam esse estimulo também como dilatador coronariano, antiarrítmico e
anticonvulsivante (SAAD et al., 2016, p. 413).
A valeriana é indicada no tratamento não só da ansiedade mais também da insônia
e hipertensão aonde vem acompanhada de quadros ansiosos. Ela não é indicada na
gravidez. A planta seca pode ser utilizada quatro vezes ao dia de duas a quatro gramas, e
em infusão também até quatro vezes ao dia de 1 a 3 gramas (SAAD et al., 2016, p. 414).
Possui aproximadamente 400 espécies distribuídas no mundo. Suas espécies são
conhecidas por possuírem atividades sedativas leves, antiespasmódicas e relaxantes, são
amplamente utilizadas no tratamento da ansiedade e insônia. O gênero valeriana é
empregado em distintos componentes, onde as propriedades farmacológicas, contém em
si o ácido valerênico monoterpênico, flavonóides e valepotriatos, que compreendem uma
família de terpenos que só é encontrada na espécie Valeriana. Os valepotriatos
frequentemente encontrados em espécies de Valeriana são valtrato, isovaltrato,
diavaltrato, acevaltrato, 1-β-acevaltrato e diidrovaltrato (ALMEIDA et al., 2019).
Identificada quimicamente por um óleo essencial volátil, com odor característico
possuem a maioria dos efeitos provenientes dos componentes contidos. No reino vegetal
seus elementos conseguem produzir uma resposta clínica (SOLDATELLI et al., 2010).
A valeriana possui ação no neurotransmissor GABA, e sua atividade diminui a
atuação do SNC, logo essa ação proporciona a atividade sedativa. Segundo pesquisas a
planta não possui contraindicação, e tem ação terapêutica eficaz contra ansiedade,
angustia e leves transtornos do sistema nervoso. (GÁRCIA; SOLÍS, 2007).
As propriedades sedativas da valeriana são intensificadas quando aplicadas com
benzodiazepínicos, barbitúricos, narcóticos, alguns antidepressivos, álcool e anestésicos,
proporcionando uma longa duração sedativa. De acordo com estudos a valeriana quando
administrada com metronidazol ou dissulfiram, associadas com soluções que contém
álcool, podem acarretar náuseas ou vômitos. A mesma possui interação com drogas
utilizadas em pacientes com doenças hepáticas, acometendo reação adversa como:
tontura, indisposição gastrintestinal, dor de cabeça, midríase e reações alérgicas.
(GÁRCIA; SOLÍS, 2007).
Segundo Pereira, (2014) no reino vegetal Valeriana officinalis (valeriana) apresenta
um dos maiores mecanismos de sinergismo, ou seja, possui substâncias com ação

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52068
ISSN: 2525-8761

farmacológica (ansiolítica e hipnótica). Por possuir ação sedativa, hipnótica e ansiolítica


é usada em tratamentos de quadros de insônias (SILVA, et al., 2020).
Para tratamentos são utilizados a droga em forma farmacêutica de cápsulas ou
comprimidos de 300 a 1000 mg da droga vegetal (BOORHEM; LAGE, 2009).
Um estudo clínico analisou 32 pacientes com Transtorno de ansiedade generalizada,
utilizando extrato de valeriana officinalis com composto ativo de valepotriato 81 mg,
placebo e diazepam 6,5mg, na proporção de 80,1% e 5% os tratatamentos foram aplicados
por quatro semanas. Mediante a analise foi possível observar que não houve diferença na
pontuação de EAH (escala de Ansiedade de Hamilton), porém ao término do tratamento
os pacientes apresentaram dinimuição considerável da ansiedade, entretanto entre o grupo
placebo e o diazepam apresentou-se uma diferença no fator psíquico.
O estudo conclui que os resultados encontrados em relação à comparação da V.
officinalis e os demais compostos não são elucidados, pois a ausência do grupo placebo
poderia levar à conclusão da eficácia do extrato testado sendo similar à droga padrão e,
portanto, ele ter efeito ansiolítico (FAUSTINO; ALMEIDA; ANDREATINI, 2010).

3.4 MARACUJÁ (PASSIFLORA INCARNATA)


Originaria da América do sul a flor da paixão como é popularmente conhecida tem
seus filamentos de cor púrpura, do gênero passiflora sua utilização vem desde os povos
nativos que a nomearam de Marurucuijá do Tupi ‘‘planta que faz vaso’’ (SAAD et al.,
2016, p. 325). Em estudos controlados com placebo mostram que o extrato da passiflora
possui efeito sobre a ansiedade (SAAD et al., 2016, p. 326).
A passiflora é uma trepadeira arbustiva de caule glabro e aretes fazendo com que a
mesma cresça sobre muros e cercas a partir de apêndices fixadores. Suas flores são
hermafroditas, de tamanho grande e isolado (ALONSO et. al., 2016, p. 750). Para
tratamento da ansiedade pode ser realizada a infusão de suas folhas combatendo a insônia
e tensão nervosa (ALONSO et. al., 2016, p. 751).
Vários artigos mostram que as plantas medicinais ou medicamentos fitoterápicos,
são confiáveis e benéficos para a saúde de forma geral, e traz bons resultados. Temos a
passiflora incarnata que faz parte da família do maracujá, que possui importantes efeitos
farmacológicos e estudos demonstram atividade terapêutica eficaz no manejo da
ansiedade, porém o tratamento com plantas medicinais é de longa duração para bons

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52069
ISSN: 2525-8761

resultados. Entretanto pouco são os estudos e relatos de caso, em relação à efetividade


dessa terapia em crianças e adolescentes.
Segundo estudos pacientes com transtornos de ansiedade, nem sempre se adaptam
aos ansiolíticos, devido aos efeitos colaterais causados pelos mesmos, ocasionando assim
renúncia do tratamento (LOPES; SANTOS, 2018).
Tratamento a base de comprimidos do extrato seco da passiflora, segundo estudo
clínico efetuado em pacientes com insônia e ansiedade leve comprovada, mostrou-se
eficazes nas manifestações da doença. (SECCHI; VIRTUOSO, 2012).
Medicamentos fitoterápicos a base de Passiflora conforme a ANSIVA não podem
ser correlacionados a outras drogas com efeito sedativo, hipnótico e anti-histamínico.
Também não é recomendado o uso junto a bebidas alcoólicas (BRASIL, 2016).
Medicamentos fitoterápicos produzidos a partir da P. incarnata apresentam efeitos
ansiolíticos semelhantes ao midazolam, porém sem causar comprometimento psicomotor.
O midazolam inibe a atividade da monoamino oxidase (MAO) e promove a melhora da
depressão, estresse, ansiedade, distúrbios do sono e inquietação (ALMEIDA, 2017).
Um experimento utilizando extrato metanóico na dose de 125 mg/kg, de passiflora
via oral, com modelos experimentais de ansiedade apresentou efeito ansiolítico. Já uma
pesquisa em camundongos com extrato hidroetanólico, administrado oralmente na dose
de 250 mg/kg, houve uma diminuição da hipermotilidade induzida por anfetamina e
prologou o tempo de sono induzido por barbitúricos (CAPASSO; SORRENTINO,
2005).
Estudos clínicos para mostrar a eficácia da passiflora e comprovar a redução dos
efeitos colaterais com relação ao uso de oxazepam baseado no tratatamento da ansiedade,
foi observado durante quatro semanas pacientes utilizando 45 gotas de maracujá vs. 30
mg de oxazepam ao total de 36 dias. Ao final do experimento foi possível observar que o
maracujá foi muito eficaz reduzindo os efeitos colaterais com relação ao oxazepam na
diminuição da ansiedade (SARRIS et al., 2011).
O fato de utilizar uma planta medicinal no tratamento de uma doença não diminui
os riscos de intoxicação as doses e posologias devem ser avaliadas de acordo com a
substância utilizada para cada caso. Além de grandes aliadas desde os primórdios as
plantas medicinais são efetivas tanto pelo seu baixo custo como pelo seu rico potencial
de ação derivadas do seu extrato.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52070
ISSN: 2525-8761

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi utilizado conteúdo exclusivamente de caráter científico, apenas para
abrangência do conteúdo, com o cuidado e a responsabilidade de respeitar as práticas
normativas da (ABNT) trabalhando sempre de forma única e ética citando devidamente
os autores e os referenciando em todas as circunstâncias, cientes dos processos a serem
seguidos.
Foi observado a dificuldade de encontrar estudos comprobatórios que evidenciem
e mostrem à eficácia de cada espécie não apenas com sabedoria popular, mas, sim com
estudos seja placebo ou pesquisas de seus componentes químicos na literatura mais
recente.
A hortelã a erva cidreira, valeriana e o maracujá foram às plantas escolhidas para a
realização desse trabalho devido a sua grande utilização nos casos do SNC, sendo de
grande relevância suas composições químicas.
Sendo assim, nesse trabalho evidenciou-se a pesquisa baseada em evidências e a
importância de buscar uma alternativa para o tratamento dessas doenças que configuram
boa parte da população mundial: a ansiedade.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52071
ISSN: 2525-8761

REFERÊNCIAS

A HOLMES, Emily; O'CONNOR, Rory C; PERRY, V Hugh; TRACEY, Irene;


WESSELY, Simon; ARSENEAULT, Louise; BALLARD, Clive; CHRISTENSEN,
Helen; SILVER, Roxane Cohen; EVERALL, Ian. Multidisciplinary research priorities
for the COVID-19 pandemic: a call for action for mental health science. The Lancet
Psychiatry, [S.L.], v. 7, n. 6, p. 547-560, jun. 2020.

AGRA, Maria de Fátima; FREITAS, Patrícia França de; BARBOSA-FILHO, José Maria.
Synopsis of the plants known as medicinal and poisonous in Northeast of Brazil. Revista
Brasileira de Farmacognosia, [S.L.], v. 17, n. 1, p. 114-140, mar. 2007.

AKHONDZADEH, S.; NAGHAVI, H. R.; VAZIRIAN, M.; SHAYEGANPOUR, A.;


RASHIDI, H.; KHANI, M.. Passionflower in the treatment of generalized anxiety: a pilot
double-blind randomized controlled trial with oxazepam. Journal Of Clinical
Pharmacy And Therapeutics, [S.L.], v. 26, n. 5, p. 363-367, out. 2001.

ALMEIDA, Marlana Gomes de. Análise do tratamento farmacológico em pacientes com


ansiedade e distúrbios do sono com medicamentos ansiolíticos: uma revisão da literatura.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) - Faculdade Maria Milza,
Governador Mangabeira, 2017.

ALMEIDA, Tielle M. de; DANIELLI, Letícia J.; APEL, Miriam A.; CASSEL, Eduardo;
VARGAS, Rubem M.F.; VON POSER, Gilsane L.; MÜLLER, Liz G.; RATES, Stela
M.K.. A valepotriate-enriched fraction from Valeriana glechomifolia Meyer inhibits
leukocytes migration and nociception in formalin test in rodents. Revista Brasileira de
Farmacognosia, [S.L.], v. 29, n. 4, p. 477-482, jul. 2019.

ALONSO, Jorge. Tratado de fitofármacos e nutracêuticos; 2016, Editora Gen.


ASMAR, S. A.; RESENDE, R. F.; ARARUNA, E. C.; MORAIS, T. P.; LUZ, J. M. Q..
Citocininas na multiplicação in vitro de hortelã-pimenta (Mentha x Piperita L.). Revista
Brasileira de Plantas Medicinais, [S.L.], v. 13, n. , p. 533-538, 2011.
BETT, M. O USO POPULAR DE PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS NO
TRATAMENTO DA ANSIEDADE NO MUNICÍPIO DE GALVÃO-SC. Florianópolis
(SC) 2013. Disponível em: < https://uab.ufsc.br/biologia/files/2014/05/Marisa-
Szczepanski-Bett.pdf> Acessado em 27 de Março de 2021.

BOORHEM RL; LAGE EB. Drogas e extratos vegetais utilizados em fitoterapia. Revista
Fitos. v.4, n.37, p.37-40. 2009. Disponível em:
<https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/85/84> Acessado
em 23 de Março de 2021.

BORTOLUZZI, Mariana Matos; SCHMITT, Vania; MAZUR, Caryna Eurich. Efeito


fitoterápico de plantas medicinais sobre a ansiedade: uma breve revisão. Research,
Society And Development, [S.L.], v. 9, n. 1, p. 02911504, 1 jan. 2020.
BRASIL, 2016. Memento Fitoterápico da Farmacopéia Brasileira, Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa).

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.


MONOGRAFIA DA ESPÉCIE Mentha x piperita L. (HORTELÃ PIMENTA). Ficha de

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52072
ISSN: 2525-8761

Catalogação. Brasília, 2015. Disponível em:


<https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/11/Monografia-
Mentha-piperita.pdf> Acessado em 01 de março de 2021.

CAPASSO, A.; SORRENTINO, L.. Pharmacological studies on the sedative and


hypnotic effect of Kava kava and Passiflora extracts combination. Phytomedicine,
[S.L.], v. 12, n. 1-2, p. 39-45, jan. 2005.

CARO, Daneiva C.; RIVERA, David E.; OCAMPO, Yanet; FRANCO, Luis A.; SALAS,
Rubén D.. Pharmacological Evaluation of Mentha spicata L. and Plantago major L.,
Medicinal Plants Used to Treat Anxiety and Insomnia in Colombian Caribbean
Coast. Evidence-Based Complementary And Alternative Medicine, [S.L.], v. 2018, p.
1-7, 7 ago. 2018.

CONCEIÇÃO, Ana Kaira Canté da; LIRA, Ádria Giselle dos Santos; MOREIRA,
Osvaldo Júnior Moraes; SOUSA, Luana Marise Rocha de; PEREIRA, Hugo Jordan
Martins; ABREU, Vanessa Holanda Righetti de; VIEIRA, Thiago Almeida. PLANTAS
MEDICINAIS: um saber tradicional como alternativa no processo de cura. Revista
Agroecossistemas, [S.L.], v. 10, n. 2, p. 238, 19 nov. 2018.

FAUSTINO, Thalita Thais; ALMEIDA, Rodrigo Batista de; ANDREATINI, Roberto.


Plantas medicinais no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada: uma revisão
dos estudos clínicos controlados. Revista Brasileira de Psiquiatria, [S.L.], v. 32, n. 4,
p. 429-436, 15 out. 2010.

GÁRCIA, Encarna Castillo; SOLÍS, Isabel Martínez. Manual de Fitoterapia. 2. ed.


Barcelona: Elsevier Masson, 2007. Pgs 169-177.

HARAGUCHI, Linete Maria Menzenga; SAÑUDO, Adriana; RODRIGUES, Eliana;


CERVIGNI, Herbert; CARLINI, Elisaldo Luiz de Araujo. Impact of the Training of
Professionals from São Paulo Public Health System in Phytotherapy Practice. Revista
Brasileira de Educação Médica, [S.L.], v. 44, n. 1, p. 1-11, 2020.

KUREBAYASHI, Leonice Fumiko Sato; TURRINI, Ruth Natalia Teresa; KUBA,


Gisele; SHIMIZU, Miki Hoshi Minamizawa; TAKIGUCH, Raymond Sehiji. Chinese
phytotherapy to reduce stress, anxiety and improve quality of life: randomized controlled
trial. Revista da Escola de Enfermagem da Usp, [S.L.], v. 50, n. 5, p. 853-860, out.
2016.

LOPES, Keyla Cristina da Silva Pereira; SANTOS, Walquiria Lene dos. Transtorno de
ansiedade. Revista de Iniciação Científica e Extensão, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 45–50, 2018.
Disponível em: https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-
cientifica/article/view/47. Acesso em: 6 de maio de 2021.

MONTEZOLLI, Ana Paula; LOPES, Gisely Cristiny Lopes. PHYTOTHERAPICS USE


IN MOOD DISORDERS: MYTH OR REALITY? Brazilian Journal of Surgery and
Clinical., Paraná, Vol.12,n.2,pp.38-44, 2015.

NETTO, Eduardo. Medo e ansiedade: aspectos comportamentais e neuroanatômicos. Arq


Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo. 2009; 54(2): 62-5. Disponível em:

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52073
ISSN: 2525-8761

<http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/371>
Acessado em: 15 de setembro de 2020.

SAAD, Glaucia de Azevedo; LÉDA, Paulo Henrique de Oliveira; SÁ, Ivone Manzali de;
SEIXLACK, Antonio Carlos de Carvalho. Fitoterapia contemporânea: tradição e
ciência na prática clínica.. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 468 p.
Português.

SANTOS, Valéria; TRINDADE, Luma. A enfermagem no uso das plantas medicinais e


da fitoterapia com ênfase na saúde pública. Revista cientifica, Goiás, 10 de março de
2017.

SARRIS, Jerome; PANOSSIAN, Alexander; SCHWEITZER, Isaac; STOUGH, Con;


SCHOLEY, Andrew. Herbal medicine for depression, anxiety and insomnia: a review of
psychopharmacology and clinical evidence. European Neuropsychopharmacology,
[S.L.], v. 21, n. 12, p. 841-860, dez. 2011.

SCHÖNHOFEN, Frederico de Lima; NEIVA-SILVA, Lucas; ALMEIDA, Raimundo


Bittencourt de; VIEIRA, Maria Eduarda Centena Duarte; DEMENECH, Lauro Miranda.
Transtorno de ansiedade generalizada entre estudantes de cursos de pré-
vestibular. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, [S.L.], v. 69, n. 3, p. 179-186, jul. 2020.
SECCHI P, VIRTUOSO S. O efeito da valeriana no tratamento da insônia. Visão
Acadêmica. v.13, n.1, p.85-107. 2012.

SILVA, Eliane Lopes Pereira; SOARES, Jéssica Carneiro Fernandes; MACHADO,


Marcelo Junqueira; REIS, Isabella Mary Alves; COVA, Sônia Carine. Avaliação do perfil
de produção de fitoterápicos para o tratamento de ansiedade e depressão pelas indústrias
farmacêuticas brasileiras. Brazilian Journal Of Development, [S.L.], v. 6, n. 1, p. 3119-
3135, 2020.

SILVA, João Everton Lima da; SOUZA, Kayanne Kilva de; LIMA, Maria Aglicia Lopes;
FERREIRA, Joyce Anny Queiroz; PESSOA, Cinara Vidal. PLANTAS MEDICINAIS
NO TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE. Mostra Científica da
Farmácia, [S.l.], v. 6, n. 1, jul. 2019. ISSN 2358-9124. Disponível em:
<http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/mostracientificafar
macia/article/view/3570>Acessado em 11 de setembro de 2020.

SOLDATELLI, Mariana Varaschin; RUSCHEL, Karoline; ISOLAN, Tânia Maria


Pereira. Valeriana officinalis: uma alternativa para o controle da ansiedade odontológica?.
Stomatos [online]. 2010, vol.16, n.30, pp. 89-97. ISSN 1519-4442.

TURKE, Karine Corcione; CANONACO, Juliana Seidler; ARTIOLI, Thiago; LIMA,


Marina Sabin de Souza; BATLLE, Amanda Ribeiro; OLIVEIRA, Fernanda Cordeiro
Pimentel de; CUBERO, Daniel de Iracema Gomes; SETTE, Claudia Vaz de Melo;
GIGLIO, Auro del. Depression, anxiety and spirituality in oncology patients. Revista da
Associação Médica Brasileira, [S.L.], v. 66, n. 7, p. 960-965, jul. 2020.

VIANA, Pedro de Oliveira; RAMOS, Ana Cristina Correa de Araújo. UTILIZAÇÃO DE


PLANTAS MEDICINAIS COMO FERRAMENTA DE ESTÍMULO PARA O

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021


Brazilian Journal of Development 52074
ISSN: 2525-8761

RESGATE DE CULTURA E QUALIDADE DE VIDA. Saber Científico, [S.L.], v. 8,


n. 1, p. 89, 5 jul. 2019.

ZANUSSO, Carmem. Fitoterapia e essências florais no controle da ansiedade entre


docentes do curso de graduação em enfermagem. Biblioteca Digital de Teses e
Dissertações, São José do Rio Preto, 11 de fevereiro de 2019. Disponível em:
<http://bdtd.famerp.br/bitstream/tede/565/2/CarmemSilviaZanusso_Dissert.pdf>Acessa
do em: 01 de setembro de 2020.

Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.5, p. 52060-52074 may. 2021

Você também pode gostar