Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
-- I.S.I.A –
ENDOCRINOLOGIA
Autores: Grupo nº 8
LUANDA, 2024
Autores: Grupo nº 8
ENDOCRINOLOGIA
LUANDA, 2024
Integrantes do Grupo
Objectivo geral
Objectivos específicos
Retenção de iodeto
Síntese de tireoglobulina
Ao mesmo tempo que retêm íons iodeto (I-), as células foliculares também
sintetizam tireoglobulina (TGB), uma grande glicoproteína produzida no retículo
endoplasmático rugoso, modificada no complexo de Golgi e armazenada em
vesículas secretoras. Estas vesículas sofrem exocitose, o que libera TGB para o
lúmen do folículo.
Oxidação de iodeto
Iodação da tirosina
1.4.1. O pâncrea
Tortora & Derrickson (2016) definem o pâncreas com uma glândula exócrina e
endócrina que encontra-se localizada atrás do estômago, entre o baço e o duodeno.
A sua porção endócrina, de acordo com estes autores, consiste de um agrupamento
de células chamadas de ilhotas pancreáticas (ilhotas Langerhans), que variam de
tamanho, estando circundadas por uma fina membrana basal e cercadas pelas
células acinosas do pâncreas.
Do ponto de vista funcional, como afirmam Tortora & Derricson (2016), são
encontradas quatro tipos de células nas ilhotas pancreáticas: as células alfa que
secretam o glucagon, as células beta que secretam a insulina, as células delta que
secretam a somatostanina, e as células D que secretam um polipeptídio que regula
a liberação de enzimas digestivas pelo pâncreas. Mais, de forma sintética, os
principais hormônio secretados pelo glândula pancreática são: a insulina e o
glucagon, produzidos pela parte endócrina do pâncreas e atuam no controle da
glicemia no sangue. Esses dois hormônios atuam de formas opostas, enquanto um
aumenta a concentração de glicose na corrente sanguínea, o outro a diminui.
são órgãos pares, retroperitoniais, localizadas no pólo superior dos rins, sendo a direita de
forma triangular situada posteriormente à veia cava inferior ao lobo direito do fígado,
ventralmente ao diafragma; enquanto a esquerda, de forma semilunar, fica localizada atrás
do estômago, separada pelo peritónio e bolsa omental.
É formada por dois tecidos embrionários diferentes, que originam duas partes
da glândula: o córtex suprarrenal e a medula suprarrenal, sendo que cada parte
dessa glândula produz hormônios diferentes, tal como iremos descrever mais
adiante.
1.5.2. A medula supra-renal: Regulação da secreção das hormonas medulares
A medula suprarrenal é a região interna da glândula suprarrenal, e consiste
em um gânglio simpático da divisão autônoma do sistema nervoso (SNA)
modificado. Essa área se desenvolve a partir do mesmo tecido embrionário de todos
os outros gânglios simpáticos, porém suas células, que não possuem axônios,
formam grupos em torno de grandes vasos sanguíneos. Em vez de liberar um
neurotransmissor, as células da medula da glândula suprarrenal secretam
hormônios. As células produtoras de hormônio, chamadas de células cromafins, são
inervadas por neurônios préganglionares simpáticos do SNA. Uma vez que o SNA
exerce controle direto sobre as células cromafins, a liberação de hormônio pode
ocorrer com muita rapidez.
1.5.3.1. Mineralocorticoides
A aldosterona é o principal mineralocorticoide; regula a homeostasia de dois
íons minerais – íons sódio (Na+) e potássio (K+), e ajuda a ajustar a pressão arterial e
o volume de sangue. A aldosterona também promove a excreção de H + na urina;
essa remoção de ácidos do corpo pode ajudar a evitar a acidose (pH abaixo de
7,35).
1.5.3.3. Androgênios
Tanto em homens quanto em mulheres, o córtex da glândula suprarrenal
secreta pequenas quantidades de androgênios fracos. O principal androgênio
secretado pela glândula suprarrenal é a desidroepiandrosterona (DHEA). Nos
homens, depois da puberdade, o androgênio testosterona também é liberado, e em
quantidade muito maior, pelos testículos. Dessa forma, a quantidade de androgênios
secretada pela glândula suprarrenal masculina é normalmente tão baixa que seus
efeitos são insignificantes. Nas mulheres, no entanto, os androgênios suprarrenais
desempenham funções importantes, promovem a libido (desejo sexual) e são
convertidos em estrogênios (esteroides sexuais feminilizantes) por outros tecidos
corporais. Após a menopausa, quando a secreção ovariana de estrogênios cessa,
todos os estrogênios femininos são provenientes da conversão dos androgênios
suprarrenais. Os androgênios suprarrenais também estimulam o crescimento de
pelos axilares e púbicos nos meninos e nas meninas e contribuem para o estirão de
crescimento prépuberal. Embora o controle da secreção suprarrenal de androgênio
não seja totalmente compreendido, o principal hormônio que estimula sua secreção
é o ACTH.
1.6.1. Os ovários
Os ovários são duas glândulas do Sistema Reprodutor Feminino responsáveis
pela síntese de hormônios sexuais femininos (progesterona e estrogênio), bem como
na produção e armazenamento das células reprodutivas, os óvulos.
Regulação ovárica
Bibliografia
Camporez, J. P. (s.d.). Sistema Reprodutor Feminino. Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto.
Corrêa, M. C. (2011). Anatomia e Fisiologia. Paraná: e-Tec/MEC.
Derricson, G. J. (s.d.). Princípios de Anatomia e Fisiologia. GUANABARA KOOGAN
LTDA.
Lopes, H. J. (2002). Função tiroidiana: Principais testes laboratoriais e aplicações
diagnósticas. Belo Horizonte.
Lunardelli, L. A. (Outubro de 2007). Efeitos dos modelos experimentais de
hipertireoidismo e hiprtireoidismo sobre aspectos bioquímicos e
comportamentais em ratos adultos. 21ª. Porto Alegre.
Moraes, J. M. (2009). Realimentação Oral em pacientes com pancreatite aguda: a
composição química e calórica da diéta influencia na recorrência da dor
abdominal? Juiz de Fora.
Neto, A. d. (2015). Anatomia e Fisiologia: A incrível máquina do corpo humano.
Fortaleza - Ceará: UECE.
Nunes, M. T. (6 de Dezembro de 2003). Hormônios Tiroideanos: Mecanismo de
Acção e Importância Biológica. pp. 639-643.
Pinhati, F. S. (2013). O Controle do Cálcio e a Hipocalcemia. Cadernos UniFOA, 77-
85.
Reis, A. A. (2016). DISTÚRBIOS DAS GLÂNDULAS SUPRARRENAIS. Porto:
Universidade Fernando Pessoa.
Silva, C. C. (2013). Alterações do Funcionamento da Glândula da Tiróide. Porto:
Universidade Fernando Pessoa: Faculdade de Ciência da Saúde.
Vera Sônia Grüdtner1, P. W. (Maio/Junho de 1997). Aspectos da absorção no
metabolismo do cálcio e vitamina D. Bras Reumatol, 37, 143-151.