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4. Conclusão .................................................................................................................................. 28
INOVAÇÃO NÃO É GASTO, MAS INVESTIMENTO
INOVAÇÃO NÃO É GASTO, MAS INVESTIMENTO
Inovação é um aspecto central no avanço dos cuidados médicos. As portas abertas pelas ferramentas de Prontuário Eletrônico
do Paciente (PEP) e pelo Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens (Picture Archiving and Communication System
- PACS), algumas das bases para o Hospital Digital, são apenas os primeiros passos de uma revolução na Saúde prometida
pela tecnologia.
Descobertas mais recentes, que envolvem a análise de dados e levam a medicina personalizada a um novo patamar, abrem
caminhos para terapias direcionadas e para uma gestão mais eficiente das instituições médicas. Tecnologias com base em Big
Data/Analytics têm um papel importante para ajudar os sistemas de Saúde a melhorar seu desempenho, sua qualidade e a
apontar riscos em populações e, assim, prevenir ou tratar doenças com mais assertividade. Esse novo cenário torna processos
e tratamentos mais eficazes, otimizando as despesas no médio e longo prazo.
Este material compilou as oito tendências da tecnologia em Saúde - algumas que já começam a despontar no mercado mundial
e outras que prometem revolucionar o setor nos próximos anos.
Boa leitura!
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TENDÊNCIAS DE INOVAÇÃO NA TECNOLOGIA EM SAÚDE
TENDÊNCIAS DE INOVAÇÃO NA TECNOLOGIA EM SAÚDE
A tecnologia em Saúde vive um momento chave em todo o mundo. Dispositivos e soluções são criados e aperfeiçoados para
permitir diagnósticos mais rápidos, aumentar a chance de um desfecho clínico positivo, reduzir erros de procedimento
e eventos adversos, diminuir gastos e desperdícios e acelerar a tomada de decisão. Além disso, promovem uma maior
interação entre médico e paciente e garantem o empoderamento do consumidor, que ganha autonomia sobre suas infor-
mações de saúde.
São oito tendências de tecnologia que vão revolucionar a Saúde nos próximos anos. Para chegar a esse diagnóstico, a MV
consultou o relatório “2016 Global Health Care Sector Outlook”, da Deloitte; estudos de Bertalan Mesko, médico especia-
lista em tecnologia da Saúde, selecionado pelo jornal norte-americano The Huffington Post como um dos 30 pensadores
biotecnológicos com maior impacto global e autor do blog “Medical Futurist”, com mais de 3 milhões de leitores; Márcia
Ito, coordenadora da Comissão Especial de Computação Aplicada à Saúde da Sociedade Brasileira de Computação; e Enri-
co de Vettori, sócio da área de Life Science e Healthcare da Deloitte. Conheça-as, na sequência:
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TENDÊNCIAS DE INOVAÇÃO NA TECNOLOGIA EM SAÚDE
Isso permite o desenvolvimento da telessaúde, ou telemedicina, que oferece uma maneira mais conveniente para pacien-
tes acessarem serviços, reduzindo as visitas ao consultório e o tempo de trânsito e podendo, inclusive, prevenir complica-
ções e visitas ao pronto-socorro. No caso de pacientes com doenças crônicas, como diabetes ou hipertensão, por exemplo,
a telemonitorização reduz as internações hospitalares e aumenta a capacidade de os doentes aderirem à prescrição e ter
uma vida mais independente, com menos necessidade de internação. No Brasil, a telemedicina ainda dá os primeiros pas-
sos, pois consultas remotas não são permitidas.
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TENDÊNCIAS DE INOVAÇÃO NA TECNOLOGIA EM SAÚDE
Presta cuidados
fora do contexto
clínico tradicional
Estima-se que até 2018, dos 3,4 bilhões de usuários de dispositivos móveis no mundo, 50% terão baixado aplicativos
mHealth, segundo relatório global da Deloitte. Podem variar desde aqueles que compilam diários de calorias e quan-
tidade de carboidratos ingeridos aos mais avançados, como dispositivos vestíveis, ou wearable devices, que medem
batimentos cardíacos, temperatura e pressão arterial e, atrelados a aplicativos mHealth, agregam inteligência e acom-
panhamento em tempo real.
Os wearable devices possuem biossensores - que podem estar no smartphone, em um relógio, com um chip implantado sob
a pele ou ingerido como uma pílula - que monitorar a pressão arterial e diversos outros biomarcadores. Além de coletar os
dados vitais mais simples, poderão rastrear até alterações hormonais ou no sangue, por exemplo, abrindo margem à pre-
venção de possíveis doenças e, em larga escala, à criação de indicadores sanitários. Porém, o acesso a informações tão in-
dividualizadas dos pacientes ainda incorre em questões éticas, que envolvem o sigilo médico e de segurança da informação.
No futuro, espera-se que os médicos possam usar biossensores para determinar o quão bem um fármaco é metabolizado
pelo organismo e ajustar a dose e a frequência em conformidade com o estado de saúde do paciente.
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TENDÊNCIAS DE INOVAÇÃO NA TECNOLOGIA EM SAÚDE
Mas esse, também, é só o primeiro passo. Com a interoperabilidade - quando diferentes tecnologias ‘se conversam’ gra-
ças a padrões globais de comunicação - o PEP evoluirá para o Registro Pessoal de Saúde (Personal Health Recorder - ou
PHR). No primeiro caso, as informações ficam nas mãos da entidade prestadora de atendimento - um hospital, uma opera-
dora ou um laboratório, por exemplo -; no segundo, vai para as mãos dos próprios pacientes, garantindo empoderamento
e mais autonomia sobre as decisões de atendimento.
Há ainda a perspectiva de se enviar informações em tempo real ao PHR ou ao PEP com ajuda dos wearable devices, o que
permitirá aos médicos identificar comportamentos que influenciam a saúde dos pacientes e com isso agir na prevenção
de quadros mais graves de doenças.
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TENDÊNCIAS DE INOVAÇÃO NA TECNOLOGIA EM SAÚDE
Uma das principais fontes de Big Data, as redes sociais podem oferecer a capacidade de rastrear a experiência do consumidor
e as tendências da saúde da população, em tempo real. “Com uma melhor cultura de tratamento dessas informações, o gestor
tem mais condições de ter uma melhor leitura dos hábitos de consumo do paciente que, consequentemente, o ajudam a ter uma
melhor precisão e acuracidade para a sua tomada de decisão. E isso inclui a rede de médicos, fornecedores e parceiros”, afirma
Enrico de Vettori, sócio da área de Life Science e Healthcare da Deloitte no Brasil.
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A ferramenta é importantíssima também para nortear políticas públicas. No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio
de Janeiro, coletou e analisou dados extraídos das mídias sociais para fazer um mapa de focos da dengue e zika e de pessoas
afetadas pelas doenças, explica Márcia Ito, coordenadora da Comissão Especial de Computação Aplicada à Saúde da Sociedade
Brasileira de Computação. “Ao analisar dados, os sistemas de epidemiologia podem avaliar sazonalidade da dengue e condições
mais favoráveis de combate.
Os temas segurança da informação e privacidade dos usuários são, ainda, obstáculos à adoção generalizada da análise de da-
dos em tempo real. Além disso, mostra-se cada vez mais necessário educar profissionais, os pagadores e o público sobre como
o método impactará na forma de pensar e gerir a Saúde.
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Apresenta feedback do
atendimento prestado
Fonte: Comissão Especial de Computação Aplicada à Saúde da Sociedade Brasileira de Computação (SBC); Deloitte
Compilação: MV
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Em primeiro lugar, esses produtos tendem a ter um custo menor do que os tradicionais, já que a complexidade do parque
industrial é extremamente reduzida. Além disso, a tecnologia permitirá a produção de itens personalizados, adaptados às
necessidades fisiológicas de pacientes, reduzindo desperdícios na compra e uso dos equipamentos; e pode ajudar médicos a
estudarem réplicas exatas de órgãos antes da cirurgia. Tudo isso tende a modificar as redes tradicionais de abastecimento de
produtos, pois requer menos capital e se reduz a uma escala mínima de necessidade.
Já há próteses, moldes, pele sintética para vítimas de queimaduras, órgãos e implantes (ortopédicos e dentários) feitos em im-
pressoras 3D. Um exemplo está na criação de um dispositivo implantado em bebês com traqueobroncomalacia (doença carac-
terizada por flacidez na cartilagem da traqueia, causando insuficiência respiratória grave) em um hospital de Michigan (Estados
Unidos). Uma espécie de minitala foi confeccionada em uma impressora 3D.
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TENDÊNCIAS DE INOVAÇÃO NA TECNOLOGIA EM SAÚDE
Fonte: Enrico de Vetorri (Deloitte) e 2016 Global Health Care Sector Outlook
Compilação: MV
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A inteIigência artificial tem o potencial de melhorar a precisão de diagnósticos dos pacientes, o que poderia aumentar
as taxas de sucesso e diminuir intervenções médicas desnecessárias, além de simplificar as funções administrativas e
melhorar a eficiência operacional, como apontam os exemplos abaixo:
• Mineração de dados médicos: a aplicação mais óbvia da inteligência artificial nos cuidados de saúde é na gestão de
dados, coletando-os, armazenando-os ou rastreando-os. Recentemente, o Google lançou o Google Deepmind Health,
com foco em extração de dados de registros médicos, para fornecer serviços de atendimento melhores e mais rápidos.
O projeto está em andamento e sendo feito em parceria com o Moorfields Eye Hospital Fundação NHS Foundation Trust,
no Reino Unido, para melhorar o tratamento ocular.
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• Consultas online e assistência médica: o aplicativo Sense.ly., desenvolvido pela startup médica britânica de mesmo
nome em conjunto com a empresa MindMeld, dos Estados Unidos, tem Molly, uma enfermeira virtual, que aparece na tela
do celular para aferir batimentos cardíacos, pressão arterial e se os movimentos do corpo estão em ordem. Se o usuário
sentir necessidade da consulta com um médico, é só apertar um botão que o profissional real surge do outro lado da tela.
A interface usa a inteligência cognitiva para ajudar pacientes com condições crônicas, diminuindo a necessidade de visitas
ao consultório. Tudo isso em conjunto com wearable devices que a própria empresa comercializa.
Para que a inteligência cognitiva seja aproveitada em seu máximo, ainda é preciso que as soluções disponíveis passem por
algumas evoluções: melhorar a precisão das tecnologias (processamento de linguagem natural e de dados e tecnologias cog-
nitivas); incrementar a precisão dos diagnósticos dos pacientes; e ter custos de acesso reduzidos.
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Diagnósticos
• Computadores trazem velocidade, maior precisão e utilização de menos recursos em: Prevenção
Desenvolvimento de medicamentos e dispositivos
• Racionalizam funções administrativas
• Evitam desperdícios
Fontes: Deloitte, Comissão Especial de Computação Aplicada à Saúde da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), e MedicalFuturist.com
Compilação: MV
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TENDÊNCIAS DE INOVAÇÃO NA TECNOLOGIA EM SAÚDE
É comum encontrar pessoas que aferem a pressão e a glicemia em casa com ajuda de pequenos aparelhos; no Brasil, o
Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o teste rápido para HIV. Esses dispositivos de Point-of-Care (POC) podem auxiliar no
diagnóstico precoce e na prevenção de doenças, especialmente as crônicas. A adoção do POC pode também aumentar a
eficiência dos cuidados e diminuir os custos. Um exemplo é um dispositivo portátil que acompanha os batimentos cardíacos
de pacientes com arritmia: mais do que dar o histórico, ele avisa o médico quando há algo fora da normalidade. O dispositivo
é conectado a tablet e smartphones.
Para os POCs se popularizarem, no entanto, especialistas acreditam que ainda é necessário torná-los menos invasivos, mais
fáceis de usar e com resultados mais precisos.
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TENDÊNCIAS DE INOVAÇÃO NA TECNOLOGIA EM SAÚDE
Raio-X: Point-of-Care
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Há relatos de que a tecnologia mostrou impactos positivos no controle de alcoolismo e outros vícios e, também, no acom-
panhamento de pessoas com estresse pós-traumático e depressão. Veteranos das guerras do Afeganistão e do Iraque, por
exemplo, são tratados nos Estados Unidos com simuladores que os fazem experimentar cenas da guerra. O que parece cruel,
na realidade os faz reviver eventos traumáticos em um ambiente seguro, no qual eles aprendem a lidar com a situação para,
enfim, superar os traumas.
Com a diminuição do preço e a melhora do desempenho de processadores, a realidade virtual passa a ser comercialmente
viável e vista com chance real de se disseminar no futuro.
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ALÉM DA TECNOLOGIA
ALÉM DA TECNOLOGIA
Extrair todo o potencial da tecnologia não depende somente da compra de soluções, mas, sim, de estratégias focadas em
usar da melhor forma o fluxo de informações. Quando bem utilizadas, as ferramentas auxiliam de forma certeira nas deci-
sões; quando o contrário é verdadeiro, os resultados são altos custos e sensação de investimento não aproveitado, segundo
Enrico de Vettori, sócio da área de Life Science e Healthcare da Deloitte. “A tecnologia bem escolhida, com o parceiro cor-
reto, é a única fonte de sobrevivência. Quando mal escolhida, com parceiro errado e não implementada culturalmente, é um
desastre. É melhor voltar para o papel”, afirma.
Em sua visão, o gestor de Saúde é privilegiado por estar em um segmento no qual há inúmeras fontes de informação - mas,
por outro lado, esse mesmo ponto positivo pode se tornar um problema caso ele não consiga identificar o que priorizar. “Não
é incomum uma empresa ter 500 indicadores. Isso não é gerenciável. Cabe à governança da informação e à governança cor-
porativa saberem priorizar. É preciso saber escolher, trocar, alterar e atualizar a informação que deve ser mais necessária
na evolução do tempo”, diz Vettori.
No Brasil, a mudança para um Hospital Digital encara ainda mais desafios, seja pela falta de recursos (especialmente nas
instituições públicas), seja pela falta de acesso ao mundo digital ainda ser uma realidade para boa parte da população do
País. “Se você for medir pela cultura e pelo esforço brasileiros, estamos muito longe ainda. Mas, como eu acredito na sim-
plicidade dos aplicativos, acho que estamos mais perto. Assim como o Uber, o Waze, o Whatsapp, aposto muito na criação de
uma tecnologia fácil, rápida e de baixo custo”, afirma Vettori.
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ALÉM DA TECNOLOGIA
Essa mudança deve envolver o paciente, que precisa ser engajado a cuidar mais da sua saúde e se sentir encorajado a for-
necer seus dados, afirma Márcia Ito, coordenadora da Comissão Especial de Computação Aplicada à Saúde da Sociedade
Brasileira de Computação. “Isso envolve uma mudança de comportamento”, diz.
Outro desafio é o uso compartilhado das informações da assistência com dados financeiros para uma administração mais
acurada. Começa a haver uma maior tendência de ida aos Sistemas de Informação Clínica ou Clinical Information Systems
(CIS) e aos prontuários eletrônicos, que juntam prontuário médico e dados financeiro administrativos. Mas muitas institui-
ções brasileiras ainda insistem em trabalhar essas informações de forma isolada, perdendo oportunidades.
Portanto, antes de se chegar ao estado da arte com a adoção das oito tecnologias que revolucionarão a Saúde, é preciso se
preparar para o presente.
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CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
O espectro de cuidados, estratégias digitais e a Saúde conectada podem ajudar a reduzir custos e melhorar os resultados de
atendimento, a satisfação do paciente e o envolvimento do consumidor a longo prazo.
Com mais contratos baseados no valor, juntamente com o alto custo da medicina personalizada, o uso de sistemas integra-
dos e analíticos para determinar, rastrear e fornecer evidências de resultados passam a fazer parte da ordem do dia das
instituições que querem modernizar sua administração.
Identificar parcerias, usar as redes sociais para conhecer melhor os anseios dos pacientes, experimentar novos modelos de
negócios e modernizar a gestão são os caminhos a serem trilhados rumo à medicina do futuro.
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SOBRE A MV
A MV é líder no mercado brasileiro em sistemas de gestão de saúde. Tendo como
principal atividade o desenvolvimento de softwares, complementado por serviços de
consultoria, a empresa fornece soluções para hospitais, operadoras de planos de
saúde, centros de medicina diagnóstica e toda a rede de saúde pública, incluindo a
gestão de unidades, atenção primária, complexo regulador, assistência farmacêuti-
ca e transporte sanitário. Mais de 1000 instituições e 375 mil usuários já integraram
diversas soluções MV aos seus cotidianos para responder com eficiência, agilidade,
precisão e segurança a todas as necessidades de gestão da informação na saúde.